BAKU - O Brasil teve um dia dourado no Mundial de Judô Paralímpico disputado em Baku (Azerbaijão). Alana Maldonado e Wilians Araújo subiram ao lugar mais alto do pódio em uma quarta-feira (9) na qual os brasileiros também garantiram uma prata e cinco bronzes.
O destaque do dia foi Alana Maldonado. A paulista de 27 anos garantiu o bicampeonato (ela já havia garantido um ouro na edição de 2018 disputada em Portugal) na categoria até 70 kg para atletas J2 (baixa visão) após derrotar na final a turca Raziye Ulucam. “O bicampeonato é nosso! Só tenho a agradecer a todos que estão envolvidos comigo no dia a dia, ao meu clube Palmeiras, a todos da seleção. Sempre falo que subimos sozinhos no pódio, mas por trás há uma grande equipe”, afirmou.
Esqueça tudo, Alana Maldonado é bicampeã mundial! ??♀️
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) November 9, 2022
A nossa campeã paralímpica derrotou a turca Raziye Ulucam no Golden Score, na categoria até 70 kg J2 (baixa visão), e conquistou um ? no mundial de Baku! Parabéns, Alana! ??
?: @cbdvoficial pic.twitter.com/KrGRXAk2hM
Outro atleta do Brasil a levar uma medalha dourada para casa foi Wilians Araújo. O paraibano de 31 anos venceu na decisão, com um ippon inapelável, o azerbaijano Ilham Zakiyev, que é dono de quatro medalhas paralímpicas (dois ouros e dois bronzes). “Que sonho realizado! Depois de tudo que eu passei, isso é a coroação de um trabalho. Da minha equipe, o Instituto Benjamin Constant, que eu represento, do meu sensei Antônio, que está aqui presente, de toda a comissão técnica da CBDV, que me fez sonhar com esse título mundial. Esse título faltava lá em casa, é inédito para mim e para minha família! E para a minha filha, Carolina, que nascerá em fevereiro campeã mundial. Isso é demais”, celebrou o brasileiro.
Além dos dois ouros o Brasil garantiu nesta quarta uma prata, com Erika Zoaga, e cinco bronzes, com Arthur Silva, Antônio Tenório, Brenda Freitas, Meg Emmerich e Rebeca Silva. Considerando as medalhas que Thiego Marques e Rosi Andrade garantiram no primeiro dia de competições, já são dez medalhas, na melhor campanha brasileira na história do torneio.
BAKU - O Brasil teve um bom início no Campeonato Mundial de Judô Paralímpico, que está sendo realizado em Baku (Azerbaijão), pois conquistou uma prata, com Thiego Marques, e um bronze, com Rosi Andrade, nesta terça-feira (8).
Brasil conquista uma prata e um bronze no primeiro dia do Mundial de judô em Baku: https://t.co/AIvRCoDRG2#LoteriasCaixa pic.twitter.com/lcSiwn2sTD
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) November 8, 2022
Segundo o paraense de 23 anos, a medalha alcançada na categoria até 60 kg para atletas J2 (de baixa visão) tem um valor especial: “Essa medalha de prata tem gosto de ouro. Ela reflete diversos dias de treinamento árduos, longe dos amigos, abdicando de muita coisa. E mostra que estamos no caminho certo. Cheguei aqui como líder do ranking e, graças à pontuação obtida, sairei ainda como líder. É um salto muito importante para Paris [Jogos Paralímpicos]”.
A potiguar de 25 anos também expressou sua alegria pela conquista na categoria até 48 kg para atletas J1 (cegos totais): “Estou muito, muito feliz. Mostra que tudo valeu a pena. Viemos de longe, deixamos família, tudo, por um sonho. E, quando conseguimos atingir nossos objetivos, é muito gratificante. Meu primeiro Mundial e já sair com esse resultado está sendo mais que incrível”.
O Brasil continua a disputar medalhas nesta quarta-feira (9), com Alana Maldonado (categoria até 70 kg na J2), Antônio Tenório (até 90 kg na J1), Brenda Freitas (até 70 kg na J1), Rebeca Silva (acima de 70 kg na J2), Arthur Silva (até 90 kg na J1) e Wilians Araújo (acima de 90 kg na J1).
SÃO CARLOS/SP - Nos dias 08 e 09 de outubro aconteceram as disputas do Judô nos Jogos Abertos do Interior. No sábado dia 08 aconteceram as disputas por equipes, onde os atletas de São Carlos perderam nas quartas de final.
No domingo dia 09 aconteceram as disputas das categorias de peso, onde o destaque foi a experiente atleta Flávia Rodrigues Cruz da categoria até 63kg. Flávia foi vice-campeã da competição após 6 lutas intensas, perdendo na final para a atleta de São José dos Campos nos detalhes.
A disputa do Judô nos Jogos Abertos é sempre de altíssimo nível, as equipes de Judô de São Carlos em parte são formadas por atletas experientes, mas também é completada com os jovens atletas da cidade que fazem parte da renovação, futuras promessas.
ITÁLIA - O domingo (11) foi dourado para a judoca brasileira Beatriz Souza, no Aberto de Riccione (Itália), último torneio antes do Mundial no Uzbequistão no próximo mês. Bia se sagrou campeã na categoria acima dos 78 quilos após vencer por ipppon a final contra a francesa Lea Fontaine.
É OUROOOOOOOOOO! ??
— Time Brasil (@timebrasil) September 11, 2022
É de Beatriz Souza (+78kg), no Aberto Europeu de Riccione??
A judoca derrotou na final Lea Fontaine ??, com direito a ipponzaço.
Vaaaaaaai, Biaaaaaaa! ???? pic.twitter.com/rwBtNmolS5
Para se credenciar à final, Bia Souza ganhou por ippon a polonesa Kinga Wolszczak, na estreia, e depois a cazaque Kamila Berlikash, na semifinal.
Atual número 3 do mundo, a paulista de Peruíbe já coleciona outras três medalhas nesta temporada: foi campeã Pan-Americana individual e por equipes e prata no Grand Slam de Tel Aviv.
Outro brasileiro que subiu ao pódio em Riccione foi Eric Takabatake que levou a medalha de bronze no sábado (10), na categoria até 66 kg.
O Mundial de Tashkent, no Uzbequistão, ocorrerá de 6 a 13 de outubro. Na edição do ano passado, em Budapeste (Hungria) o Brasil conquistou dois bronzes individuais com Beatriz Souza e Maria Suelen Altheman.
HUNGRIA - A gaúcha Mayra Aguiar conquistou, neste domingo (10), a medalha de bronze no Grand Slam de Budapeste (Hungria). Bicampeã mundial e três vezes medalhista olímpica (também de bronze), a brasileira assegurou um lugar no pódio da categoria até 78 quilos ao derrotar a britânica Emma Reid por ippon (golpe perfeito), projetando-a de costas no solo em pouco mais de 30 segundos de luta.
Mayra competiu três vezes em Budapeste. A gaúcha entrou direto nas quartas de final e estreou derrotando a venezuelana Karen Leon. Na semifinal, a brasileira foi superada pela italiana Alice Bellandi (que conquistou o ouro), por acumular três shidos (punições).
A campanha na Hungria renderá 500 pontos a Mayra no ranking mundial. Oitava colocada da categoria, ela deve subir para sexto na próxima atualização da lista da Federação Internacional de Judô (IJF, sigla em inglês), ultrapassando as alemãs Alina Boehm e Luise Malzahn.
Foi a terceira medalha do Brasil no Grand Slam húngaro, que marcou o início da contagem de pontos no ranking olímpico, que definirá a classificação para os Jogos de Paris (França), em 2024. Na sexta-feira (8), a carioca Rafaela Silva, campeã olímpica na Rio 2016, foi bronze na categoria até 57 quilos. No sábado (9), o brasiliense Guilherme Schmdit conquistou o ouro na categoria até 81 quilos.
O próximo compromisso do judô brasileiro será o Grand Prix de Zagreb (Croácia), entre sexta-feira (15) e domingo que vem (17). O Brasil competirá com 25 judocas, entre eles, os três medalhistas de Budapeste. O campeão de cada categoria receberá 700 pontos no ranking mundial.
RIO DE JANEIRO/RJ - Após 15 anos dedicados à seleção no tatame, Sarah Menezes iniciou na terça-feira (14) uma nova trajetória, como técnica da equipe brasileira feminina de judô. Campeã olímpica nos Jogos de Londres (Reino Unido), em 2012, a piauiense quer mesclar a experiência adquirida na carreira e o aprendizado com os treinadores que a marcaram: Expedito Falcão e Rosicléia Campos (a quem a própria Sarah substituirá).
“O Expedito foi meu treinador desde os nove anos e conheci a Rosicléia aos 15, na seleção brasileira. O aprendizado foi gigantesco. Pude observá-los e ter meu conhecimento próprio também. Só tenho a agradecer aos dois, que são técnicos com visões diferentes, o que foi muito importante para o meu crescimento”, disse Sarah em entrevista coletiva por videoconferência.
“A palavra-chave é persistência, acreditar nos atletas, colocar na cabeça deles que é possível serem campeões, como fomos em muitos ciclos. Trabalho duro, inteligência, tática e desenvolver os atletas em cada competição que eles participem”, completou a ex-judoca de 31 anos, que também esteve nos Jogos de Pequim (China), em 2008, e Rio de Janeiro, em 2016.
O novo posto impõe um outro desafio à Sarah: conciliar a preparação da seleção com a maternidade. Em maio, a campeã olímpica teve Nina, primeira filha com o judoca francês Loic Pietri.
“É uma situação delicada, mas estou aprendendo dia a dia, conhecendo a Nina e passando detalhes para a minha mãe, que estará sempre com ela. Vamos aprender a ser independentes desde cedo e nos comunicarmos como o mundo se comunica. A vida nos ensinará juntas”, comentou a piauiense.
Sarah não é a única novidade. A seleção feminina ainda terá como coordenadora Andréa Berti, que comandava a equipe nacional júnior e defendeu o Brasil nos Jogos de Barcelona (Espanha), em 1992, e Atlanta (Estados Unidos), em 1996. Já a masculina será treinada por Antônio Carlos de Oliveira Pereira, o Kiko, que revelou o bicampeão do mundo João Derly e os medalhistas olímpicos Mayra Aguiar (também bi mundial) e Daniel Cargnin. Ele assume o posto que era da japonesa Yuko Fujii, agora coordenadora.
BEM VINDOS, PROFESSORES!?
— Time Brasil (@timebrasil) December 13, 2021
A @JudoCBJ anunciou que a campeã olímpica @sarahjudoca e @kikorsjudo, mentor dos medalhistas olímpicos @mayraaguiarjudo e @dadscargnin, serão os novos treinadores da seleção de judô!
Bom trabalho, senseis! Oss!??????
?Alaor Filho e Alex Ferro pic.twitter.com/Ux77bjcx3m
“É um momento ímpar, que talvez não estivesse mais nos meus planos de vida. Eu tenho uma caminhada de 35 anos no judô, como treinador de um clube de Porto Alegre [Sogipa], com atletas importantes. O ciclo dos Jogos de Paris [França] é mais curto, mas acredito muito no atleta brasileiro e nas pessoas ao meu lado, nos meus comandantes. Tenho certeza de que esse planejamento será construído em muitas mãos para que, em 2024, continuemos em nossa trilha de vitórias”, declarou Kiko na mesma videoconferência.
Além de Rosicléia, que estava à frente da equipe feminina desde 2005, também deixam a seleção os técnicos Luiz Shinohara e Mario Tsutsui. O experiente trio comandou a geração responsável por 14 medalhas olímpicas e 48 em Mundiais.
Seletiva
Os novos integrantes da comissão técnica estão em Pindamonhangaba (SP) para acompanhar a seletiva que define as seleções nacionais para 2022, primeiro ano do ciclo de Paris. As disputas ocorrem de quarta (15) a sexta-feira (17) e distribuem duas vagas por categoria (sete por gênero). Os 28 atletas (14 no masculino e 14 no feminino) se juntam aos medalhistas olímpicos na Rio 2016 e judocas que ficaram, ao menos, na sétima posição nos Jogos de Tóquio (Japão), que já estão garantidos na equipe: Rafaela Silva, Mayra Aguiar, Rafael Silva, Daniel Cargnin, Maria Suelen Altheman e Ketleyn Quadros.
ABU DHABI - A judoca Beatriz Souza, na categoria peso pesado feminino (+78kg), faturou o título do Grand Slam de Abu Dhabi. Começando a caminhada diretamente nas semifinais, contra Adiyasuren Amarsaikhan, da Mongólia, Beatriz aplicou um ippon com apenas 14 segundos de luta.
Aquisição foi possível após o vereador Lucão Fernandes (MDB) destinar emenda parlamentar para a Secretaria Municipal de Esportes e Cultura
SÃO CARLOS/SP - Atletas da equipe de Judô Tigre de São Carlos receberam na noite de segunda-feira (8), 22 kimonos que foram adquiridos pela Secretaria Municipal de Esportes e Cultura a partir de uma emenda parlamentar do vereador Lucão Fernandes (MDB).
A atleta Paula Rossi que compõe a equipe disse que esses kimonos são próprios para competições e chegam em um momento importante com a retomada das competições oficiais. “Cada kimono desse custa em média R$ 500, um valor considerado alto e muitos aqui talvez nem teriam condições de estar comprando, este kimono de competição é diferente dos que usamos nos treinos, nas competições precisamos desses kimonos mais reforçados”, explicou.
Paula fez questão de agradecer o apoio do vereador Lucão e do secretário de Esportes e Cultura, Luiz Henrique Lopez (Luizinho). “Em momentos tão difíceis pelos quais atravessamos, nos deparamos com pessoas boas e incentivadoras que nos fazem esquecer a palavra “desistir”. Os nossos sinceros agradecimentos ao vereador Lucão e ao secretário de esportes Luizinho pela doação de kimonos que nos fizeram. A equipe competidora da Associação Tigre agradece”, finalizou Paula.
Para o vereador Lucão, ajudar o esporte de São Carlos é sempre gratificante. “Sempre gostei de esportes e para mim é sempre uma satisfação ajudar os atletas de nossa cidade. Que esses judocas da equipe Tigre possam obter muitas vitórias nas futuras competições que irão disputar”, finalizou.
JAPÃO - Os dois judocas que representavam o Brasil na categoria pesado na Olimpíada de Tóquio (Japão) perderam nas quartas de final. No início da madrugada desta sexta-feira (30), no Budokan, Maria Suelen Altheman foi superada pela francesa Romane Dicko por ippon. No momento em que sofreu o golpe, a judoca verde e amarela acabou machucando o joelho esquerdo e precisou sair do tatame sendo levada na maca sentindo muitas dores. Na competição masculina, Rafael Silva sofreu três shidos e acabou caindo para o georgiano Guram Tushishvili.
VAMOS PARA A REPESCAGEM!@rafaelsilvababy perde para Guram Tushishvili?? e vai pro bloco final buscar sua terceira medalha em @JogosOlimpicos#TimeBrasil no #Judo dos #JogosOlímpicos #Tokyo2020 pic.twitter.com/blSg3uGIqk
— Time Brasil (@timebrasil) July 30, 2021
Na briga pela medalha de bronze, o cronograma previa a participação da brasileira Maria Suelen logo na primeira luta da repescagem contra a chinesa Shiyan Xu, a partir das 5h (horário de Brasília) desta sexta-feira. Porém, após passar por avaliação da equipe médica, foi constatado que a judoca não terá condições físicas e terá que abandonar a competição. Entre os homens, Rafael Silva enfrentará o astro francês Teddy Riner na quinta luta do programa da repescagem.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
TÓQUIO - A gaúcha Mayra Aguiar conquistou feito inédito na manhã desta quinta-feira (29) após conquistar medalha de bronze na categoria meio-pesado (até 78kg) do judô na Olimpíada Tóquio. A sexta medalha do Brasil veio com a vitória de Mayra contra a sul-coreana Hyunji Yoon, que foi imobilizada por 20 segundos no Nippon Budokan, templo das artes marciais na capital japonesa. A judoca se tornou a primeira mulher a conquistar três medalhas olímpicas em um esporte individual. Ela já havia levado o bronze nos Jogos de Londres (2012) e na Rio 2016.
PRA FICAR MARCADO NA HISTÓRIA!
— Time Brasil (@timebrasil) July 29, 2021
A caminhada de Mayra até o ?:
✅I. Lamir??
❌A. Wagner??
✅A. Babintseva??
✅H. Yoon??#TimeBrasil no #Judo dos #JogosOlímpicos #Tokyo2020
? Júlio César Guimarães/COB pic.twitter.com/XAdOFRwNLq
Mayra também se tornou hoje (29) a única judoca brasileira, no feminino e masculino, a subir no pódio em três edições dos Jogos Olímpicos. Esta foi a 24ª medalha conquistada pelo judô na história das Olimpíadas.
Quem levou a medalha de ouro na categoria até 78 kg foi a japonesa Shori Hamada, que derrotou a francesa Madeleine Malonga, que ficou com a prata. A outra medalha de bronze foi para a alemã Ana-Maria Wagner.
Rumo ao bronze
Na estreia, Mayra Aguiar venceu a israelense Inbar Lanir por ippon aos 40 segundos de combate. Em seguida, nas quartas de final, ela perdeu para a alemã Anna-Maria Wagner após sofrer um wazari. Na repescagem, a judoca de 29 anos (faz 30 em 3 de agosto) derrotou Aleksandra Babintseva, do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) em luta que foi definida com a adversária tomando três penalidades (Shido), enquanto Mayra levou apenas uma.
O primeiro judoca brasileiro a subir ao pódio em Tóquio foi Daniel Cargnin, de 23 anos, na categoria meio-leve (até 66kg). No último domingo (25) ele também faturou o bronze ao derrotar o israelense Baruch Shmailov.
*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional
*Por: AGÊNCIA BRASIL
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