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BRASÍLIA/DF - A atividade industrial segue em tendência de desaquecimento neste início de 2023 - o indicador caiu 2,7 pontos. Os dados da Sondagem Industrial, levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados na quinta-feira (16), mostram quedas nos índices de produção e emprego, respectivamente, de 47,9 pontos para 45,2 pontos e de 49,2 pontos para 48,5 pontos, de janeiro para fevereiro.

De acordo com a CNI, esses indicadores variam de zero a 100 e quanto mais distante da linha de corte, em direção ao zero, maior e mais disseminado é o recuo. Apesar de ser comum para o período, este ano a queda da produção e do emprego foi mais intensa do que nos anos anteriores.

“A produção costuma recuar mesmo na passagem de janeiro para fevereiro, porém, de 2017 para cá, este foi o menor índice. O número também é menor que a média histórica para o mês, com 46,5 pontos”, disse o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

Otimismo moderado

Na passagem de fevereiro para março de 2023, os índices de expectativa para os próximos seis meses mudaram pouco, segundo o levantamento. Apesar de seguirem acima dos 50 pontos, de uma forma geral, todos são inferiores às suas respectivas médias históricas, o que significa um otimismo moderado.

O índice de intenção de investimento ficou em 53,6 pontos em março de 2023, e apresenta um recuo de 0,4 ponto na comparação com fevereiro. Porém, segue acima da média histórica de 51,5 pontos e revela intenção de investir acima do usual.

A Sondagem Industrial é uma pesquisa mensal que ouve pequenas, médias e grandes indústrias para avaliar evolução da produção; número de empregados; utilização média da capacidade instalada; nível de estoques e estoque efetivo em relação ao planejado; expectativas e intenção de investimento. Foram consultadas 1.637 empresas entre 1º e 9 de março de 2023.

*Com informações da CNI.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - O mês de agosto registrou avanço na atividade industrial, com crescimento na produção e no emprego pelo quarto mês consecutivo e a terceira alta mensal na utilização da capacidade instalada. Os resultados da Sondagem Industrial, pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), também indicam aceleração no ritmo de crescimento do setor em relação a julho.

“Nesse cenário, as expectativas seguem otimistas em setembro de 2022, sendo esperada elevação da demanda, da quantidade exportada, do número de empregados e das comprar de matérias-primas para os próximos meses. A intenção de investir avançou pelo segundo mês consecutivo, alcançando o maior valor para um mês de setembro desde o início da série”, disse a entidade, em nota.

O índice de evolução da produção registrou 54,5 pontos em agosto, resultado acima da linha divisória dos 50 pontos, o que significa que a produção aumentou ante o mês de julho. De acordo com a CNI, o índice mostra alta da produção pelo quarto mês consecutivo, com aceleração no ritmo de crescimento em agosto.

“Destaca-se que o valor médio para os meses de agosto é de 52,7 pontos, ou seja, a produção industrial costuma aumentar na passagem de julho para agosto de 2022. Como o índice de agosto de 2022 está um pouco acima da média para o mês, o resultado indica aumento do ritmo de produção acima da média para o mês”, explica a CNI.

O emprego industrial apresentou aumento em agosto na comparação com julho. O índice de evolução do número de empregados foi 52,2 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos que separa queda de alta do emprego. De acordo com a entidade, o valor médio para os meses de agosto é de 49 pontos, inferior ao valor de 50 pontos, ou seja, habitualmente ocorre queda no emprego na passagem de julho para agosto.

Capacidade instalada e estoques

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentou 2 pontos percentuais entre julho e agosto de 2022, para 73%. Segundo a CNI, além de ser o maior valor observado em 2022, é o valor mais alto para um mês de agosto desde 2013, quando o UCI atingiu 74%.

Já o índice de utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual registrou 47,7 pontos em agosto, resultado que representa um aumento de 1,7 ponto em relação ao mês anterior.

O nível de estoques de produtos finais na indústria também aumentou na passagem de julho para agosto. O índice de evolução do nível de estoques foi de 51,6 pontos, ou seja, acima da linha divisória de 50 pontos, que indica estabilidade do nível de estoques.

Considerando por porte, o nível de estoques aumentou entre pequenas, médias e grandes empresas, com índices de 50,8, 50,8 e 52,4 pontos, respectivamente. Para empresas de pequeno porte, esse é primeiro mês de agosto a indicar expansão dos estoques desde o início da série.

Já o índice de estoque efetivo em relação ao planejado atingiu 51,4 pontos. “Com isso, o mês de agosto registrou o maior excesso de estoques em relação ao planejado do ano”, destacou a entidade.

Expectativas e investimentos

De acordo com a Sondagem Industrial, todos os índices de expectativas para o mês de setembro seguem acima de 50 pontos, ou seja, revelam otimismo do empresário do setor.

O índice de expectativa de demanda ficou em 59,3 pontos, apresentando leve queda, de 0,4 ponto, na comparação com o mês anterior. O índice de expectativa de número de empregados ficou em 53,9 pontos, aumento de 0,2 ponto na passagem de agosto para setembro, o maior valor desde setembro de 2021.

O índice de expectativa de compras de matérias-primas registrou 56,9 pontos, recuo de 0,4 ponto ante agosto. Já o índice de expectativa de quantidade exportada ficou em 52,8 pontos, mantendo relativa estabilidade com relação ao resultado de agosto, quando o índice registrou 52,9 pontos.

O índice de intenção de investimento alcançou 59 pontos, maior valor entre meses de setembro desde o início da série da CNI. O resultado representa um aumento de 2,1 pontos na comparação com o mês anterior.

Foram ouvidas 1.781 empresas, entre os dias 1º e 12 setembro, sendo 696 de pequeno porte, 637 médias empresas e 448 de grande porte.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - A produção industrial brasileira subiu 0,6% em julho, após cair 0,3% em junho deste ano. Com isso, o setor ainda se encontra 0,8% abaixo do patamar pré-pandemia de covid-19, em fevereiro de 2020, e 17,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Na comparação anual, a queda foi de 0,5% e a perda acumulada no ano é de 2%. Em 12 meses, a indústria acumula retração de 3%.

Os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) foram divulgados na sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o gerente da Pesquisa, André Macedo, apesar da perda acumulada no ano, é possível observar melhora ao logo do período.

“O setor industrial ao longo do ano de 2022 vem mostrando uma maior frequência de resultados positivos. São cinco meses de crescimento em sete oportunidades. Nesses resultados, observa-se a influência das medidas governamentais de estímulo e que ajudam a explicar a melhora registrada no ritmo da produção. Mas vale destacar que ainda assim a produção industrial não recuperou as perdas do passado”.

Atividades

Em julho, 16 atividades pesquisadas tiveram queda e outras dez registraram alta. A maior influência positiva veio do setor de produtos alimentícios, com a alta de 4,3%. Macedo pontua que foi o terceiro mês seguido de avanço nessa atividade industrial, que acumula ganho de 7,3%.

“Esse crescimento foi bastante disseminado entre os principais itens dessa atividade. Desde o açúcar que tem uma alta importante para esse par de meses, até carnes bovinas, suínas e de aves, além dos laticínios e dos derivados da soja”.

Também tiveram crescimento as indústrias de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com alta de 2% em julho após recuar 1,3% no mês anterior; e indústrias extrativas, que subiu 2,1%, acumulando expansão de 5% em dois meses.

As principais quedas ocorreram em máquinas e equipamentos, que caiu 10,4% em julho e 3,8% em junho; outros produtos químicos tiveram redução de 9% e acumulam perda de 17,3% em três meses; e veículos automotores, reboques e carrocerias registraram -5,7%, resultado que elimina parte do crescimento de 10% acumulado em maio e junho de 2022.

Categorias econômicas

Entre as quatro grandes categorias econômicas, duas avançaram na passagem de junho para julho. A maior elevação veio de bens intermediários (2,2%) que, com isso, eliminou a perda acumulada nos dois meses anteriores. Os bens de consumo semi e não duráveis subiram 1,6%, após queda de 0,9% em junho.

As quedas vieram dos produtores de bens de consumo duráveis (-7,8%), interrompendo dois meses seguidos em que acumulou alta de 10,2%; e de bens de capital (-3,7%), intensificando a queda de 1,9% registrada em junho.

De acordo com Macedo, o saldo negativo da indústria ocorreu pelas restrições de ofertas de insumos e componentes eletrônicos para a produção do bem final, além do cenário econômico que reprime a demanda doméstica e a piora nas condições dos empregos gerados no mercado de trabalho.

“São juros e inflação em patamares mais elevados. Isso aumenta os custos de crédito, diminui a renda disponível por parte das famílias e faz com que as taxas de inadimplência permaneçam em patamares mais elevados. Mesmo com a redução das taxas de desocupação nos últimos meses ainda se percebe um contingente elevado de trabalhadores fora desse mercado de trabalho e uma piora nas condições de emprego que são gerados”.

Comparação anual

Na comparação com julho de 2021, a principal influência negativa foi na atividade outros produtos químicos, que caiu 9,9% pressionada pela menor fabricação dos itens adubos ou fertilizantes, fungicidas para uso na agricultura, tintas e vernizes para construção, ureia e polietileno de alta e de baixa densidade.

De acordo com o IBGE, também impactaram o índice as atividades de máquinas e equipamentos (-9,3%), indústrias extrativas (-3,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-13%) e produtos de metal (-9,2%).

Entre os ramos da indústria, contribuíram negativamente para o índice os produtos de minerais não metálicos (-4,8%), produtos de madeira (-13,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-7,7%), metalurgia (-2,7%), móveis (-14,8%), produtos têxteis (-10%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,7%) e o ramo de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-10,1%).

Dez atividades registraram expansão, sendo as principais influências os segmentos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (8,6%), com o aumento na produção dos itens óleos combustíveis, óleo diesel, naftas para petroquímica, gasolina automotiva e querosenes de aviação; e produtos alimentícios (4,3%), com a maior produção de açúcar cristal, biscoitos e bolachas, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e carnes de suínos congeladas.

 

 

Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

Projeto inédito será realizado também na regional de Araraquara e poderá aumentar em até 50% a capacidade produtiva das indústrias

           

ARARAQUARA/SP - O Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) está lançando o projeto “Jornada da Transformação Digital”, que irá oferecer consultoria e suporte profissional para que cerca de 40 mil indústrias paulistas modernizem seus processos nos próximos quatro anos. Com essa iniciativa, estima-se que as indústrias de pequeno porte aperfeiçoem sua capacidade produtiva e se destaquem no mercado.

            O Digitalize é destinado às micros e pequenas empresas, que são aquelas com maior dificuldade de se modernizar e, também, as que estão em maior quantidade. Segundo o Ciesp, somente no estado de São Paulo, elas representam 82%.

            Para Bruno Franco Naddeo, diretor da regional do Ciesp – Araraquara, as indústrias que participarem da iniciativa alcançarão muitas vantagens: “Elas terão a oportunidade de se destacar em alguns quesitos como melhorar o nível de maturidade digital, diminuir o consumo de energia, ampliar sua competividade frente ao mercado e aumentar em até  50% a produtividade”.

            O projeto foi desenvolvido pelo Senai/Sebrae/Ciesp/Fiesp e terá custo zero para as indústrias associadas ao Ciesp na fase de diagnóstico, treinamentos e de revisão nos modelos de negócios.

            “As etapas iniciais serão gratuitas e na reta final, as empresas que precisarem investir em softwares e equipamentos receberão, ainda, uma consultoria específica para definição de qual a melhor fonte de financiamento”, pontua Naddeo.

            Será disponibilizado suporte para a formulação dos projetos que necessitarem de recursos, mas as primeiras etapas envolvem melhoria na eficiência energética, que reduz o valor da conta de energia elétrica e já impacta positivamente no caixa das empresas. “Outra etapa importante nesta reta inicial é o de manufatura enxuta, que aumenta a produtividade, sem a necessidade de investimentos em novas máquinas, apenas utilizando a revisão de processos”.

            O presidente do Ciesp, Rafael Cervone, lembra que a Jornada da Transformação Digital prevê a automação industrial e integração de diferentes tecnologias, dentre as quais está a digitalização das atividades industriais, a computação em nuvem, a internet das coisas, a inteligência artificial e o uso da robótica. Tudo no sentido de melhorar processos e a produtividade.

            “A iniciativa será essencial para apoiar a transformação digital nas empresas, modernizando a tecnologia e os modelos de negócios. O impacto será muito significativo, trazendo competitividade e maturidade digital”, diz Cervone.

            Para saber mais sobre a jornada e se inscrever para participar, preencha o formulário no www.ciesp.com.br/araraquara

 

Serviço:

Ciesp – Regional Araraquara

Endereço: Rua Napoleão Selmi Dei, 803 – Vila Harmonia – Araraquara- S.P

Contato: (16) 3322-1339

LONDRES - O crescimento da produção industrial da zona do euro estagnou no mês passado, quando as fábricas lutaram para se abastecer de matérias-primas, enquanto a demanda sofreu um golpe com o aumento acentuado dos preços e os temores sobre as perspectivas econômicas, mostrou uma pesquisa.

A invasão russa da Ucrânia, juntamente com os novos bloqueios relacionados à Covid-19 na China, exacerbou os gargalos da cadeia de abastecimento e deixaram as fábricas em dificuldades, e os indicadores antecedentes na pesquisa não apontaram para uma reviravolta iminente.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da S&P Global caiu para a mínima de 15 meses de 55,5 em abril em relação aos 56,5 de março, pouco acima da preliminar de 55,3 e ainda confortavelmente acima da marca de 50 que separa o crescimento da contração.

Mas um subíndice que mede a produção afundou de 53,1 para 50,7, seu ponto mais baixo desde junho de 2020, quando o bloco estava enfrentando a primeira onda da pandemia do coronavírus.

"A produção industrial quase parou em toda a zona do euro em abril", disse Chris Williamson, economista-chefe da S&P Global.

"As empresas não apenas relataram que os problemas contínuos com a escassez de componentes foram agravados pela guerra da Ucrânia e novos lockdowns na China, mas que o aumento dos preços e a crescente incerteza sobre as perspectivas econômicas também estavam atingindo a demanda"

Os custos de insumos subiram a uma das taxas mais rápidas da história da pesquisa, e as fábricas repassaram isso aos clientes, elevando seus preços a um ritmo recorde. O índice de preços de produção subiu de 74,2 para 77,3, seu maior nível desde que a S&P Global começou a coletar os dados no final de 2002.

 

 

Reportagem de Jonathan Cable / REUTERS

Indústrias da região de Araraquara recebem com otimismo redução do Imposto sobre Produtos Industrializados e vislumbram um cenário positivo para os negócios

ARARAQUARA/SP - Recentemente, o governo federal anunciou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 25%. Na opinião de Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), essa redução é positiva, pois o setor industrial é tributado de maneira desproporcional se comparado a outros segmentos. “A tributação da indústria de transformação é muito elevada, o que faz com que o total de impostos pagos seja muito superior à sua participação no PIB e isso prejudica o desenvolvimento do país”, considerou.

      Na região de Araraquara, os empresários esperam ser impactados positivamente com a medida, pois com taxação menor acredita-se que haverá crescimento no consumo e, portanto, nas vendas.

       Wilian Julianetti, proprietário da Julianetti Colchões, pontua que a redução de IPI deverá ajudar no cenário global, tendo em vista que possibilitará equalizar outras demandas que a indústria vem absorvendo devido ao cenário pós-pandêmico e de guerra. “Nesse momento, a redução ainda pode ser pouco notada pelo consumidor final, mas, na cadeia produtiva de maneira geral, o impacto é positivo e deverá ser sentido a curto e médio prazo com o aumento do consumo”, avalia.

     O setor de utilidades domésticas já começa a perceber os sinais positivos da redução de tributação. Na Aluminio Fort Lar, indústria de panelas e de acessórios de cozinha, a expectativa é boa e já reflete o aumento das vendas.  “Percebemos entusiasmo dos comerciantes ao comprarem mais produtos para oferecer diversidade aos clientes, além de ampliarem os estoques”, comenta Fabrício Ramos da Silva, diretor industrial. Trata-se de uma possibilidade de reduzir o valor de comercialização com o consequente aumento de vendas, o que pode ser interpretado como aquecimento da economia, pontua o industriário.

     Bruno Franco Naddeo, diretor do Ciesp - regional de Araraquara, considera positiva a iniciativa, mas acredita que será preciso um pouco mais de tempo para sentir na prática os impactos da medida. “As famílias estão vivendo um período de recessão e alta da inflação, o que tem impacto diretamente no consumo, mas encaramos a redução do IPI como um alívio para a indústria, mas poderia ser ainda mais positiva se viesse acompanhada de uma reforma tributária mais ampla”, considera.

EUA - A Amazon anunciou ontem (21) que criou um fundo de inovação industrial avaliado em US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,62 bilhões) para investir em cadeia de suprimentos, atendimento e logística. Líder no movimento para usar robótica e automação em seus armazéns desde a aquisição da Kiva, há uma década, o novo fundo da Amazon representa um movimento para ir ainda mais longe no uso da tecnologia para melhorar a logística, à medida que os consumidores exigem entregas cada vez mais rápidas.

“Vemos uma oportunidade de olhar além de nossa própria experiência e capacitar empresas que estão desenvolvendo tecnologias emergentes em operações de atendimento ao cliente, logística e cadeia de suprimentos”, escreveu Alex Ceballos Encarnacion, vice-presidente de desenvolvimento corporativo mundial da Amazon, em um post no blog”.

O fundo pretende se concentrar em empresas que aumentam a velocidade de entrega de forma incremental e melhoram a experiência dos trabalhadores de armazém e logística. Ceballos disse que a Amazon está comprometida em usar sua escala para investir em “empresas que irão estimular a inovação em tecnologias emergentes”.

A primeira rodada de investimentos do fundo está focada em tecnologias wearable e robótica. A primeira onda de empresas inclui a Modjoul, com sede em Greenville, Carolina do Sul, que fabrica tecnologia de segurança vestível; Vimaan, com sede em Santa Clara, Califórnia, que usa visão computacional e inteligência artificial para melhorar o gerenciamento de estoque; Agility Robotics, com sede em Corvallis, Oregon, que está desenvolvendo um robô ambulante bípede para lidar com as limitações de mobilidade dos robôs tradicionais; BionicHive, com sede em Israel, que está desenvolvendo uma solução robótica autônoma para se adaptar a estantes e caixas existentes em armazéns; e a Mantis Robotics, com sede em São Francisco, que está desenvolvendo um braço robótico tátil que usa tecnologia de sensores para trabalhar de forma coesa ao lado das pessoas.

A Amazon não divulgou quanto investiu em cada uma dessas empresas, mas observou que os tamanhos de investimento variam e se baseiam na oportunidade e no estágio de crescimento de cada empresa. Também não divulgou o número de empresas em que espera investir ao longo do tempo. A mudança ocorre no momento em que a inovação industrial, antes um atraso para investimentos, tornou-se uma área cada vez mais quente, com dezenas de novas empresas surgindo para melhorar o armazenamento e a logística, além de introduzir tecnologias no chão de fábrica.

 

 

Amy Feldman / FORBES

São Paulo foi o estado com mais contratações; região de Araraquara criou 457 novas oportunidades; porém, cenário do setor é de retração

 

ARARAQUARA/SP - O estado de São Paulo foi o que mais cresceu em criação de vagas formais em março, onde o saldo acumulado no primeiro trimestre representou 142,5 mil oportunidades, sendo 98 mil apenas em março.

A indústria de transformação foi responsável por 9.895 vagas, com destaque para os setores de alimentos, couro e calçados. É importante considerar que estes setores têm uma sazonalidade importante entre os meses de fevereiro e maio, sendo normal o movimento para o mês. No caso do setor alimentício do estado, há a geração de oportunidades relacionadas à safra do açúcar. Já no setor de couro e calçados, a geração de empregos no mês ocorreu principalmente na fabricação de calçados.

Em todo o país, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, mostraram que houve uma geração de 328.507 vagas formais, acumulando nos três primeiros meses do ano 479 mil oportunidades de trabalho, sendo a indústria geral do Estado responsável por 10.451 mil vagas.

No entanto, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) mostram-se preocupados com o setor e acreditam que haverá retração da produção industrial ao longo do ano.

Bruno Franco Naddeo, diretor da regional de Araraquara do Ciesp, pontua que deverá haver uma diminuição da produção industrial e consequentemente da criação de vagas. “A projeção indica uma retração da atividade industrial de aproximadamente 1,22%, o que consequentemente deverá impactar o saldo de oportunidades formais do setor industrial”. 

Essa diminuição da atividade industrial foi observada por meio da pesquisa realizada pela Fiesp/Ciesp com as industrias paulistas no mês de março, onde 26% dos entrevistados relataram dificuldades para obter insumos. Para abril, a expectativa é pior  33,6% acreditam que terão dificuldades para conseguirem matérias-primas.  “Existem dois fatores importantes que justificam esse cenário, o aperto monetário implementado pelo Banco Central e a guerra na Ucrânia, que gera incerteza sobre os custos de produção e retarda a normalização das cadeias globais de insumos”, comenta o diretor do Ciesp.

CHINA - A atividade industrial da China registrou contração em março, de acordo com os dados oficiais divulgados nesta quinta-feira (31), no momento em que o país enfrenta o surto mas grave de covid-19 em dois anos, o que obrigou o governo a impor confinamentos esporádicos e a fechar fábricas.

O índice dos gestores de compra (IGC), indicador chave da atividade industrial, caiu a 49,5, pouco abaixo da marca de 50 pontos que separa o crescimento da contração, informou o Escritório Nacional de Estatísticas.

Esta é a primeira contração em cinco meses e está abaixo das expectativas dos economistas consultados pela agência Bloomberg.

A queda coincide com a luta das autoridades para erradicar vários focos do coronavírus com restrições e confinamentos em centros industriais como Shenzhen, ao sul, e Changchun, na região nordeste do país.

"Recentemente foram registrados focos de contágio em vários pontos da China", afirmou Zhao Qinghe, diretor do Escritório Nacional de Estatísticas, em um comunicado.

"Junto com um significativo aumento na instabilidade geopolítica internacional, as atividades produtivas e operacionais das empresas chinesas foram afetadas", completou.

Nas últimas semanas, a China registrou milhares de casos diários de coronavírus, após dois anos praticamente sem contágios.

Algumas empresas reduziram ou suspenderam temporariamente a produção.

 

 

AFP

Patrocinada pela Tigre e Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH), edição do projeto cultural leva 26 artistas a Rio Claro (SP) para pintar muro de 1,4 km de extensão e outras áreas da multinacional brasileira, de 7 a 22 de março, celebrando o Dia Mundial da Água

 

RIO CLARO/SP - A Fábrica de Graffiti (fabricadegraffiti.com.br) vai transformar mais uma cidade. Desta vez, o projeto que humaniza distritos industriais por meio da arte de rua chega a Rio Claro, no interior de São Paulo, para pintar um muro de 1,4 Km de extensão, uma empena de 35m x 10m e outras áreas, totalizando 3.200 m². A edição começou no dia 7 de março e termina no Dia Mundial da Água, 22 de março, que é o tema do trabalho dos 26 artistas convidados, e conta com formação e programação paralela gratuitas para a comunidade. A edição é patrocinada pela Tigre, multinacional brasileira líder de mercado no segmento de tubos, conexões e materiais hidráulicos, por meio do ICRH (Instituto Carlos Roberto Hansen), o braço social do Grupo. A pintura será realizada na fábrica da Tigre em Rio Claro, que completou 80 anos de história na cidade.

A Fábrica de Graffiti é o primeiro projeto brasileiro de arte de rua com foco nos distritos industriais, descentralizando e democratizando o acesso à arte ao atuar longe dos centros urbanos, que recebem a maioria dos projetos culturais do país. Desde 2019, a Fábrica de Graffiti já passou por Contagem (MG), Feira de Santana (BA), Barra Mansa (RJ), Joaquim Murtinho (MG), João Monlevade (MG) e Sabará (MG), por meio de Leis de Incentivo à Cultura a níveis federal e estadual, sempre com o investimento de grandes indústrias e multinacionais que têm compromisso com o desenvolvimento sociocultural das cidades onde estão presentes, como a Fundação ArcelorMittal, a Belgo Bekaert Arames e a Tigre.

Os artistas convidados para a nova edição da Fábrica de Graffiti são Kelly Reis, Mari Mats, Kari, Carol Murayama, Wira Tini, Soberana Ziza, Auá, Aline Seelig, Ana Kia, Laís da Lama, Afolego, Kueio, Galo, Tinho, Gelin, XGuix, Diógenes, Vespa, Magoo, Ise, Robinho Santana, Tikka Meszaros, Tito Ferrara, JCrepaldi, Does e DNinja.

O tema, Dia Mundial da Água, chama a atenção para as crises socioambientais mundiais causadas pelo mau uso dos recursos hídricos, poluição das águas e aquecimento global. “A água é o recurso mais precioso que temos e a maior commodity daqui pra frente. Estamos levantando uma bandeira e um alerta de que esse recurso pode acabar. Embora haja um tema (e essa é a primeira edição que estabelece um tema), damos liberdade criativa para que os grafiteiros o interpretem e expressem como preferirem e trabalhamos exclusivamente com artes autorais. Garantir a liberdade artística é nossa forma de apoiar os artistas e estimular o setor cultural”, comenta Paula Mesquita Lage, fundadora e produtora executiva da Fábrica de Graffiti.

Com o propósito de cuidar da água para oferecer mais qualidade de vida às pessoas, a Tigre integra o projeto mostrando sua responsabilidade com a comunidade. “Para a Tigre, ser sustentável significa contribuir com a construção de um mundo melhor. A sustentabilidade corre nas veias da Tigre, que nasceu para cuidar da água, mas também na condução dos negócios de forma transparente, ética e responsável, na valorização dos nossos colaboradores, no envolvimento com nossas comunidades e na inovação para o desenvolvimento de soluções. Na condição de promotores da agenda global da Organização das Nações Unidas para 2030, nos identificamos com o projeto proposto pela Fábrica de Graffiti”, afirma Otto von Sothen, presidente do Grupo Tigre.

Impacto social

Além de promover bem-estar aos moradores dos distritos industriais ao colocá-los em contato com a arte em seu trajeto pela cidade, a Fábrica de Graffiti realiza ações gratuitas para estimular a cena local da arte de rua. De 7 a 19 de março, os grafiteiros e arte-educadores do projeto, Gabriel Skap e Tina Soul, estarão na Escola Estadual Professora Zita Godoy Camargo para ministrar uma programação cultural de de graffiti para 180 alunos, entre adolescentes e jovens adultos. Ao final do curso, os estudantes serão convidados a grafitar um espaço da própria escola. Também estão previstas palestras e rodas de conversa abertas a toda a comunidade, nas quais serão abordadas a história da arte urbana, as técnicas do graffiti, a desmistificação da relação entre picho e graffiti e o processo criativo dos artistas - estima-se impactar pelo menos 330 pessoas no total.

A fundadora da Fábrica de Graffiti explica que "as cidades industriais são, muitas vezes, completamente carentes nesse aspecto: não possuem museus, nem têm muito investimento na área cultural. Por isso a experiência da Fábrica de Graffiti é sempre avassaladora para a comunidade e para nós, que sentimos o impacto social do nosso trabalho. Nossa programação na cidade costuma significar a primeira conexão de um adolescente com a arte, a primeira oportunidade de ter uma profissão voltada para o segmento artístico e encontra o desejo por aprendizado desses jovens. Plantamos sementes por onde passamos". O programa educativo do projeto formou 500 novos artistas nas edições anteriores.

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Sobre a Fábrica de Graffiti - Democratizar a arte através dos maiores murais de graffiti do Brasil e humanizar distritos industriais por meio da arte de rua são o propósito que move a POMME, produtora cultural da Fábrica de Graffiti. Realizando projetos de graffiti através de Leis de Incentivo à Cultura e para clientes particulares, é responsável pela pintura dos maiores murais de graffiti de Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro. Todos os projetos desenvolvidos levam em consideração os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), praticando igualdade de gênero, sustentabilidade e promovendo geração de renda para artistas locais. Saiba mais em fabricadegraffiti.com.br.

Sobre o ICRH - O Instituto Carlos Roberto Hansen completou 18 anos em 30 de outubro de 2021. Braço social do Grupo Tigre, chega à maioridade com uma bagagem gigante de aprendizados, parcerias e ações realizadas. Tem por objetivo a formação do cidadão do futuro, focando o desenvolvimento de Crianças e Adolescentes.  Mais do que a realização do sonho do ex-presidente, é a continuidade de sua linha de pensamento e trabalho. O ICRH resume e reúne a postura de um grupo empresarial que coloca em primeiro lugar as pessoas e que sempre valorizou sua comunidade. Somar para o futuro do país, contribuindo com a educação, esporte e cultura de jovens e adolescentes, sem descuidar da Saúde e do Saneamento Básico, são diretrizes do ICRH. Em 17 anos, investiu R$ 60 milhões em cerca de 7 mil projetos, que beneficiaram 5,5 milhões de pessoas.

 

Sobre a Tigre - Com uma história de 80 anos, a Tigre é uma multinacional brasileira com forte presença internacional, líder em soluções para construção civil e cuidado com a água. A empresa oferece um amplo portfólio de produtos que atende os mercados predial, de infraestrutura, de irrigação e industrial. Presente em cerca de 30 países, conta com mais de 5 mil funcionários, 10 plantas no Brasil e 14 no exterior: Argentina (2), Bolívia (2), Chile (2), Colômbia, Equador, Estados Unidos (3), Paraguai, Peru e Uruguai. Além de tubos e conexões, fazem parte do Grupo: Azzo Torneiras ABS, Tigre Ferramentas para Pintura, Tigre-ADS (tubulações de PEAD para saneamento e drenagem), Fabrimar, Tigre Metais (no segmento de metais sanitários) e TAE – Tigre Água e Efluentes (tratamento e reutilização da água).

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