SÃO CARLOS/SP - O Espaço Galeria do SESI Campinas Amoreiras recebe, a partir do dia 4 de agosto (quinta-feira, às 19h30), a exposição Terra Terreno Território, da fotógrafa e artista visual Dani Sandrini. Com visitação gratuita e acessibilidade, a exposição traz obras com audiodescrição e peças táteis.
No evento de abertura o público participa de bate-papo com participação da artista, do indígena Netuno Borum Krekmun (artesão e liderança indígena) e de Wagner Souza e Silva (curador da exposição).
Com o objetivo de provocar reflexões sobre como é ser indígena nas grandes cidades, no século XXI, Dani Sandrini utiliza duas técnicas de impressão fotográfica do século XIX. As imagens foram captadas na Grande São Paulo, em aldeias indígenas (onde predomina a etnia Guarani) e no contexto urbano (que abriga aproximadamente 53 etnias), durante o ano de 2019.
Terra Terreno Território é composta por dois agrupamentos fotográficos. No primeiro a impressão é feita artesanalmente em papéis sensibilizados com o pigmento extraído do fruto jenipapo (o mesmo que indígenas usam nas pinturas corporais). E no segundo, diretamente em folhas de plantas (taioba, singônio, malvavisco, amora e batata doce). Os processos - chamados de antotipia e fitotipia, respectivamente - se dão artesanalmente, através da ação da luz solar, em tempos que vão de três dias a cinco semanas de exposição.
As imagens fotográficas - de tamanhos que variam entre 10x15 a 50x75cm - trazem uma temporalidade inversa à prática fotográfica vigente, da rapidez do click e da imagem virtual. “O tempo de exposição longo convida à desaceleração para observar o entorno com outro tempo e sob outra perspectiva. Como a natureza, onde tudo se transforma, esses processos produzem imagens vivas, uma referência a permanente transformação da cultura indígena, que não ficou congelada 520 anos atrás”, reflete a artista.
A delicadeza do processo orgânico traz também uma consequente fragilidade para as fotografias com a passagem do tempo. A artista explica que “dependendo da incidência de luz natural diretamente na imagem, por exemplo, pode levá-la ao apagamento”. Sandrini considera esta possibilidade como um paralelo ao apagamento histórico que a cultura indígena vem sofrendo em nosso país. Ela diz que “a proposta favorece também a discussão acerca da fotografia com seu caráter de memória e documento como algo imutável, ampliando seus contornos e podendo se vincular ao documental de forma bem mais subjetiva. A certeza é a transformação. A foto não congela o tempo. Os suportes que aqui abrigam as fotografias geram outros significados”, reflete.
Com Terra Terreno Território a fotógrafa alerta para a necessidade de compreender a cultura indígena para além dos clichês que achatam a diversidade do termo. “Aqui, a intenção é exatamente oposta: é desachatar, lembrar que muitos indígenas vivem do nosso lado e nem nos damos conta. Já se perguntaram o porquê de essa história ter sido apagada?”, comenta Dani que, no projeto, fotografou pessoas de diversas etnias, oriundas de várias regiões do país, ora posando para um retrato ora em suas rotinas, suas atividades, seus eventos, rituais ou celebrações.
Terra Terreno Território nasceu do projeto Darueira, em 2018, contemplado no 1° Edital de Apoio à Criação e Exposição Fotográfica, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo por meio da Supervisão de Fomento às Artes. Realizado, em 2019, ganhou exposição na Biblioteca Mario de Andrade, de outubro a dezembro. Em 2020 (no formato online, devido à pandemia), a exposição passou pela Galeria Municipal de Arte, do Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes (Chapecó/SC), Cali Foto Fest (Colômbia) e Pequeno Encontro de Fotografia (Olinda/PE). Em 2021, integrou o Festival Photothings (exposição online no metrô de São Paulo; ensaio escolhido para integrar a Coleção Photothings). Em 2022, além da circulação por unidades do SESI São Paulo, foi selecionada para a Exposição Latinas en París (Fotografas Latam, Fundación Fotógrafas Latinoamericanas).
Dani Sandrini - Fotógrafa e artista visual, a paulistana Dani Sandrini desenvolve projetos documentais e artísticos, desde 2014, apesar de ser fotógrafa comercial, desde 1998. A depender do projeto e suas singularidades, sua fotografia é colocada nas telas ou papéis, mas também pode conter outros elementos que adicionam significados à imagem final, bem como camadas extras de subjetividade. Pesquisa o entrelaçamento de materiais e suportes com a imagem fotográfica e a ação do tempo sobre a mesma. Dani tem experiência em processos fotográficos alternativos e desenvolve projetos utilizando impressão por transferência, fotografia estenopeica, cianotipia, antotipia e fitotipia.
Serviço
Exposição: Terra Terreno Território
Artista: Dani Sandrini
Abertura: 4 de agosto – quinta, às 19h30
Bate-papo: Dani Sandrini, Netuno Borum Krekmun e Wagner Souza e Silva.
Local: Espaço Galeria
Temporada: 5 de agosto a 1º de outubro de 2022
Horário: terça a sábado - das 9h às 11h e das 14h às 20h, exceto feriados.
Visitação gratuita. Classificação: Livre.
Acessibilidade: piso tátil, audioguia, 5 obras táteis e 10 obras com audiodescrição.
Agendamento escolar e de grupos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
ITIRAPINA/SP - Neste último domingo (dia 12), Itirapina amanheceu com a região central colorida e cheia de novidades. O 1º Encontro de Carros Rebaixados recebeu mais de 150 veículos personalizados de Campinas, Corumbataí, São Carlos, Araraquara, Matão, Analândia, Ipeúna, Analândia, Rio Claro, Brotas, Trabiju, entre outras cidades.
Segundo os organizadores da "equipe Itirapina Baixos #019 Club", o encontro contou com o patrocínio da fábrica de rodas Volcano de Campinas, que enviou um representante para prestigiar o evento.
Os organizadores relataram que este encontro era desejado há muitos anos pelos integrantes da "equipe Itirapina Baixos #019 Club" porém, infelizmente, nunca encontravam apoio para a execução deste sonho.
Por este motivo, o sucesso atingido por este 1º Encontro de Carros Rebaixados emocionou à todos. "Quero agradecer a Prefeitura de Itirapina, através da prefeita Graça, do vice-prefeito Lemão, do secretário de Turismo Beto pelo apoio total ao nosso evento. Agradecemos a Defesa Civil, Fundo Social e servidores públicos que estão trabalhando hoje para que tudo corra bem. Queremos agradecer também a Polícia Militar que compreendeu a importância do nosso evento e aos vereadores Luciano Juruna, Bete do Broa e Gabriel Gobbi pela apoio e participação. A nossa equipe Itirapina Baixos #019 Club agradece à todos os participantes que vieram de várias cidades e deseja que este evento possa se repetir nos próximos anos".
IBATÉ/SP - O Centro Comunitário “João Baptista Lopes” inicia na terça-feira (7), das 9h às 16h, a Exposição “Artesanato, Amor e Amizade”.
Segundo a coordenadora do Centro Comunitário, Dirce Lopes Peruchi, a exposição é uma tradição e sucesso em toda região. “Esse ano a confecção dos trabalhos foi um pouco diferente. Devido a pandemia, as aulas foram suspensas, então, fornecemos todo material às monitoras e ex-alunas, para que, em casa, confeccionassem os artigos artesanais que estarão nesta exposição”, comentou.
Dirce explica que a exposição será realizada ao ar livre, na área externa do Centro Comunitário. “Entramos em contato com a equipe da Vigilância Sanitária e Epidemiológica, que nos orientou a continuar seguindo os protocolos sanitários de prevenção ao novo coronavírus”, contou.
Ela fala da sua alegria e satisfação de oferecer a todos aqueles que prestigiam sempre os trabalhos do Centro Comunitário, uma bonita exposição. “Tudo feito com muito capricho para receber nossos visitantes, pois é pensando em cada um deles, que as ex-alunas e monitoras colocaram seu amor e talento em cada peça confeccionada”, contou.
A coordenadora agradeceu a equipe por toda dedicação e comprometimento que tiveram com a exposição. “Sem essa colaboração nada estaria acontecendo. Esperamos, em Deus, que no próximo ano tudo volte ao normal e nossos cursos retornem”, finaliza.
Centro Comunitário
Parceria do site Festanejo com a Associação dos Cartunistas do Brasil enaltece a trajetória da rainha da sofrência
SÃO PAULO/SP - Para celebrar a carreira e o legado de Marília Mendonça, o portal Festanejo apresenta a exposição on-line “Marília Maravilha”. A exposição, disponível desde segunda-feira, 8 de novembro, conta com artes de cartunistas de todo o Brasil.O projeto é uma parceria do site com a Associação dos Cartunistas do Brasil.
Um dos principais nomes do sertanejo atual, Marília ficou conhecida nacionalmente como a “rainha da sofrência”. Nascida em Cristianópolis e criada em Goiânia, a artista começou a cantar na igreja, ainda na infância.
Com 12 anos de idade, ela começou a compor suas próprias músicas e, mais tarde, passou a vender suas composições para artistas de notoriedade nacional. É a autora de hits como “Cuida Bem Dela” (Henrique & Juliano), “Muito Gelo, Pouco Whisky” (Wesley Safadão) e “Calma” (Jorge & Mateus).
Desde o lançamento de seu primeiro álbum, intitulado “Marília Mendonça Ao Vivo”, suas músicas não saíram das paradas sertanejas. Recentemente, a artista uniu forças com as gêmeas Maiara & Maraisa no trio Patroas.
“Marília Mendonça já havia virado caricatura em nossa exposição do ano passado sobre a música sertaneja. Mas logo que os cartunistas souberam da triste notícia começaram a publicar em suas redes sociais caricaturas e cartuns sobre a maior cantora da sofrência e do empoderamento das mulheres. Então, aqui fica essa singela homenagem nos traços dos cartunistas brasileiros”, declarou o presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil, JAL Lovetro.
A exposição “Marília Maravilha” está disponível em www.festanejo.com.br
Sobre o Festanejo
Lançado em outubro de 2019, o portal Festanejo veio para ir além da representatividade na música e no modo de vida do sertanejo. O portal não só divulga as notícias da área, mas cria novas formas de fortalecer o mundo sertanejo.
O Instituto Mário de Andrade (IMA) e o Projeto Contribuinte da Cultura convidam artistas plásticos, profissionais e amadores, para desenhar, pintar, bordar, colar, fotografar e criar quaisquer imagens ou peças inspiradas no escritor modernista
SÃO CARLOS/SP - No dia 9 de outubro, data comemorativa dos 128 anos do nascimento de Mário de Andrade, o Instituto Mário de Andrade (IMA), entidade sem fins lucrativos criada para fazer a gestão administrativa e operacional do Projeto Contribuinte da Cultura em São Carlos, quer estimular a inventividade de todos os que se sentirem inspirados pela obra e pelo legado desse importante articulador cultural.
Referência no mundo artístico, intelectual, acadêmico, musical e, muito especialmente, na gestão cultural, Mário de Andrade é um dos mais importantes nomes no cenário cultural brasileiro e da Semana de Arte Moderna de 1922, que terá as comemorações de seu centenário no início do próximo ano com uma programação especial que já começou a ser preparada pelo Projeto Contribuinte da Cultura.
Fátima Camargo, presidente do IMA, destacou que além de divulgar o trabalho de artistas locais, o objetivo da exposição “Mário por Você” é homenagear esse importante personagem de nossa cultura e trazer à tona a importância de seu legado como entusiasta e articulador em prol da arte brasileira. “Além de ser uma figura central do modernismo brasileiro, Mário de Andrade era um amigo querido e respeitado no meio artístico, o que lhe rendeu várias homenagens. Ele é um dos modernistas que mais inspirou outros artistas. Há obras de Portinari, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral, entre outros, mostrando o escritor”.
Mostra virtual pode ser vista até o dia 30 de abril
SOROCABA/SP - Até o dia 30 de abril, está em cartaz a exposição virtual "Ciras - Mulheres Latino-Americanas que Inspiram", que reúne pratos decorativos pintados à mão, por Alessandra Moreira, nos quais estão representadas 20 mulheres latino-americanas que inspiram a trajetória pessoal, profissional e acadêmica da artista.
Alessandra Moreira é artista visual, estudante de Geografia na UFSCar-Sorocaba e idealizadora do projeto Cira Arte, no qual, desde 2015, desenvolve trabalhos de pintura e ilustração com temáticas relacionadas à cultura e à religiosidade afro-brasileira, popular e latino-americana.
Na mostra "Ciras - Mulheres Latino-Americanas que Inspiram", os pratos foram escolhidos como suporte para as representações com o objetivo de provocar um debate sobre o lugar das mulheres na sociedade: da cozinha para o mundo. Um objeto do cotidiano se torna uma peça de arte, simbolizando toda vez que uma mulher rompe com seu lugar pré-determinado socialmente e ocupa outros espaços do conhecimento, da arte, da ciência, do trabalho etc.
"Esse objeto do cotidiano [o prato] pode ser percebido de diversas formas, refletido e reelaborado tanto no campo simbólico quanto de sua função. Nesse sentido, buscamos questionar o lugar do prato e a possibilidade de transformá-lo em peça de arte, e ainda, objetivamos fazer uma discussão sobre o lugar da mulher na sociedade", afirma a autora na apresentação da mostra.
Utilizando a técnica da "cerâmica fria", com tintas acrílicas e PVA (látex), Moreira trabalha cores vibrantes e traços orgânicos, para retratar "mulheres que de alguma forma ultrapassaram barreiras impostas pela sociedade, ocupando outros lugares em seus respectivos momentos históricos".
A exposição é resultado de projeto executado a partir da ação emergencial - Lei n° 14.017/2020 - Aldir Blanc, e está disponível para apreciação do público neste site (http://encurtador.com.br/
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