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Visitação é gratuita e aberta a todas as pessoas

 

SOROCABA/SP - Até o dia 16 de junho, a Biblioteca Campus Sorocaba (B-So), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), apresenta a exposição "Compilações", do artista plástico sorocabano Tiago Teré. De acordo com ele, "a série, com características geométricas, é o caminho trilhado no espaço da tela por linhas conexas e cores que contrastam com a tonalidade anteposta. As faixas coloridas se convergem criando um ou mais ângulos singulares, harmonizando com demais elementos aplicáveis à linguagem das artes visuais tais como forma e movimento".
Natural de Sorocaba, Teré passou sua infância imerso no mundo do desenho, descobrindo os traçados de grafia indígena na cidade de Dourados (MS), junto ao povo Guarani-Kaiowá. O marrom do barro, o vermelho do urucum e o preto do carvão despertaram o gosto pela cor em suas mais variadas tonalidades.
Na adolescência, experimentos materiais e técnicos em pintura, gravura, colagem e graffiti aumentaram o repertório criativo do artista, através de oficinas culturais. Em 2004, Teré iniciou a graduação em Educação Artística e, em contato com a produção acadêmica, identifica-se com o Suprematismo Russo de Kazimir Malevich, a Hard-Edge de Frederick Hammersley e a produção artística brasileira nos trabalhos de Waldemar Cordeiro, Luiz Sacilotto e Maurício Nogueira Lima.
De mochila nas costas, viajou pela América do Sul, estudando empiricamente a produção artística Quéchua e Aymará nos países andinos (Bolívia, Peru, Equador e Colômbia), em 2007, impactando-se com as combinações cromáticas aplicadas ao tear Aguayo dos povos tradicionais dessas regiões. O estudo das cores e suas possibilidades se desdobram na pesquisa geométrica influenciada pelo grafismo da arte étnica ameríndia e a arte concreta brasileira da década de 1950.
Teré atua desde 2006 com arte-educação na rede estadual de ensino de São Paulo e expõe em feiras culturais e eventos de arte independente.
A mostra "Compilações", na Biblioteca Campus Sorocaba da UFSCar, tem entrada livre e gratuita para todas as pessoas, de segunda a quinta-feira, das 13 às 22 horas, e às sextas-feiras, das 9 às 18 horas.

BROTAS/SP - Milhares de discos e cds de todos os estilos Rock, POP, MPB, Metal, Punk e muito mais.

Será um dia muito agradável no Quiosque do Centro Cultural de Brotas, localizado na Avenida Mario Pinoti, 584, no Centro.

Sábado, 20 de maio, a partir das 10h.

ARARAS/SP - Cores, formas e aromas são essenciais no universo das orquídeas e, por trás da beleza que encanta, estão estudos e técnicas para criação de novas variedades. Considerando os principais grupos comerciais de orquídeas, há mais de 2.500 variedades disponíveis no Brasil. A oferta pode se restringir ao colecionismo ou atingir mercados mais abrangentes, como grandes atacarejos e centros de distribuição de plantas ornamentais, como o de Holambra, no interior de São Paulo.

No Campus Araras da UFSCar, o Laboratório de Fisiologia Vegetal e Cultura de Tecidos desenvolve melhoramento genético de plantas ornamentais desde 2017, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio de financiamento de projetos de pesquisa, e tem suas primeiras cultivares já no mercado.

"Nosso trabalho vai além da ornamentação; tem como objetivo a obtenção de cultivares de rápido desenvolvimento e mais precoces para floração, além do porte compacto, uma tendência de mercado atual", situa Jean Carlos Cardoso, docente no Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal (DBPVA-Ar). O trabalho no Laboratório é também inovador por utilizar espécies de orquídeas da flora brasileira em cruzamentos com cultivares importadas.

Segundo o pesquisador, embora o Brasil ainda seja considerado um importador de cultivares, os programas nacionais de melhoramento genético têm crescido nos últimos anos. "Essa dependência da genética vinda do exterior gera grandes impactos para a floricultura do País. As mudas e o pagamento de royalties têm sido o maior custo do sistema produtivo, ultrapassando, inclusive, valores pagos às pessoas que trabalham no cultivo e mão de obra em geral. Por isso, o avanço do setor nacional traz vários benefícios, como vantagens econômicas e desenvolvimento de variedades mais adaptadas às condições de cultivo daqui", analisa.

Cardoso explica que o melhoramento genético das orquídeas é feito em etapas, envolvendo os cruzamentos entre as plantas selecionadas, a obtenção das plantas filhas desse cruzamento, seu cultivo em laboratório e, depois, em estufas, para a seleção daquelas que apresentam características de interesse superiores. Esse processo de cruzamento e seleção pode levar de três a oito anos, dependendo da espécie.

No Laboratório do Campus Araras, a cada ano são realizados dezenas de cruzamentos. "Em 2019, semeamos cerca de 90 cruzamentos e, em 2020 e 2021, em plena pandemia, foram mais de 100. Destes, já tivemos algumas plantas floridas de ao menos 10 cruzamentos, sendo que a maior parte ainda não floresceu e continua em cultivo nas estufas até o momento da seleção", informa Cardoso.

"Após a seleção das melhores plantas, iniciamos o trabalho de clonagem em laboratório, para avaliar sua estabilidade e poder disponibilizar aos produtores a quantidade de mudas necessária para a escala comercial", explica. Depois do registro das novas variedades como cultivares, feito com o apoio da Agência de Inovação (AIn) e da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI-UFSCar), os próximos passos envolvem iniciar o processo de transferência de tecnologia, através de contrato de licenciamento, para, em seguida, chegar ao consumidor final.

SÃO CARLOS/SP - A mostra reúne 10 pinturas a óleo e um vídeo em que o artista, a partir de suas vivências como homem negro, toca em questões como o espaço para o protagonismo e as subjetividades das pessoas negras na arte. A escolha da pintura a óleo traz para discussão a forma como as pessoas pretas foram retratadas por uma técnica considerada clássica, elitista e inacessível aos corpos negros sujeitos à violência, ao sufocamento e à pressão social decorrentes do racismo estrutural.

O artista traz em suas pinturas o que observa ao seu redor, coisas que chamam sua atenção em situações que são diárias na vida da pessoa negra. Identifica ações e relações que são comuns entre essas pessoas, como a solidão, o afastamento e a pressão social.

Seu trabalho se refere a brutalidade dessa sociedade, que usa o corpo negro como ferramenta de violência e de violação. O próprio corpo negro é induzido a se violentar, quando nega seu nariz, quando nega sua boca, quando nega sua cor, acaba sendo a ferramenta dessa sociedade, que para exercer fomentar o racismo estrutural faz com que este corpo se auto violente.

Estas são as questões que Marcio Marianno procura revelar e dar ênfase, por meio da sua própria imagem, ao corpo negro em seu trabalho pictórico a óleo. Justamente porque foi negada durante muito tempo essa retratação, essa técnica que sempre foi considerada clássica e pertencente as elites na sociedade.

A partir de sua própria figura, fotografada, cria suas pinturas e representa como em uma performance, um personagem, que busca ao mesmo tempo seu lugar na contemporaneidade e em sua ancestralidade. Todos os trabalhos dizem respeito ao autorretrato, mesmo quando a imagem é um objeto, ou uma paisagem, todos são elementos de memórias e histórias do próprio artista. O autor coloca em sua obra questões da cor da pele, questões de classe e suas ligações com o racismo estrutural.

A cor da pele ao longo da história tem sido utilizada pelos brancos a fim de delimitar os entendimentos da vida e morte no mundo. Preserva histórias dos povos brancos, difunde suas culturas, religiões, comida como se fossem superiores e de uma verdade ímpar, sem igual. Invalida e desqualifica o que não concorda com seu padrão “tido” como universal.

“O conceito da “dupla consciência” se materializa nas obras que Marianno compartilha conosco em “Construção”. Muitas personagens de suas pinturas realistas, executadas a partir de fotografias produzidas pelo artista, surgem sem faces como que com identidades suprimidas pela colonialidade.”  Renata Felinto 


Marcio Marianno é artista visual e educador. Nascido em Santo André/SP em 1978, vive e trabalha em Guarulhos/SP. Trabalha com a técnica de pintura à óleo, retratando e as pessoas com as quais convive em seu cotidiano e a si mesmo a partir de fotografias de movimentos performáticos. Com origem no universo pop dos quadrinhos e das animações, já enveredou pela linguagem do grafite, agora se encontra imerso na pintura a óleo.

Site: www.mmarianno.com.br

SÃO PAULO/SP - Há dois pontos-chave para se entender a exposição Tina Turner: Uma Viagem para o Futuro, inaugurada na quinta-feira, 4, no Museu da Imagem e do Som (MIS). Um deles aparece antes mesmo de o visitante acessar a mostra, no primeiro andar do prédio. Em um reduzido espaço expositivo, à esquerda da entrada do museu, uma pequena mostra conta a história da fotografia, a partir de itens do acervo do museu. Nela é destacada a importância do registro fotográfico desde o final do século 19 e como ele pode nos ensinar a enxergar além do trivial.

Essa observação inicial é necessária já que a exposição sobre Tina é essencialmente de fotos, embora conte com uma ambientação contemporânea, em um mundo em que cada vez mais as pessoas buscam experiências e cenários “instagramáveis”. É por intermédio das imagens registradas por quatro profissionais – Bob Gruen, Lynn Goldsmith, Ian Dickson e Ebet Roberts – que o visitante terá a oportunidade de chegar à essência de Tina Turner, artista e mulher.

A foto que dá as boas-vindas é em preto e branco e foi feita por Gruen na década de 1970. O olhar de Tina, fora do palco, com o corpo coberto por um casaco de frio e óculos de sol levantado à cabeça, flagra uma mulher que passava por uma transformação pessoal e artística que eclodiria na década seguinte.

Ainda casada e com a vida artística ligada ao músico e produtor Ike Turner, Tina, à época já um nome importante do R&B, começava a compor, se convertia ao budismo e lançava seu primeiro disco solo de carreira, Tina Turns the Country On, com versões de canções do country e folk, de 1974.

Quatro anos depois, Tina se separaria de Ike – e apenas décadas mais tarde revelaria que fora, por anos, vítima de violência doméstica. Em carreira solo, Tina voou mais alto ainda.

ÍCONE

Rainha do rock, com sua voz potente e grave, mas também um ícone pop – e tudo que esse título carrega –, faz grandes turnês pelo mundo, tem músicas no topo das paradas de sucesso e é símbolo na moda e presença no cinema. Como dissociá-la da canção We Don’t Need Another Hero, do filme Mad Max 3, Além da Cúpula do Trovão, por exemplo?

Aí está, portanto, o segundo ponto de compreensão da exposição. Tina foi e ainda é, mesmo depois de ter se despedido dos palcos há quase 15 anos, um referencial do universo musical pop até os dias de hoje. Não à toa, antes de se retirar de cena, fez uma espécie de passagem de bastão para Beyoncé, em uma apresentação que fizeram juntas na cerimônia do Grammy, em 2008.

Para a jornalista e apresentadora Adriana Couto, que divide a curadoria da exposição com o ecossistema criativo Mooc, a cantora não seria o sucesso que foi e não teria essa identificação com a geração atual se não tivesse rompido muitos padrões, inclusive o de ter feito sucesso após os 40 anos, com o álbum Private Dancer, lançado em 1984, quando Tina estava com 45 anos.

“As discussões que Tina trouxe são as de hoje. Estamos falando de violência contra a mulher, o machismo na indústria da música e o etarismo”, diz Adriana ao Estadão.

FOTOGRAFIAS

Tão estrela quanto Tina dentro do rock and roll, o fotógrafo Bob Gruen, autor de boa parte das mais de 100 fotos que compõem a exposição, muitas delas nunca exibidas no País, foi praticamente lançado por Tina. Foram ela e o então marido Ike que abriram as portas de sua casa e da carreira para Gruen.

Com isso, o fotógrafo conseguiu, assim como também o fez com o casal John Lennon e Yoko Ono, registrar momentos que nenhum outro conseguiu, por estar no lugar certo, com o acesso irrestrito.

São de Gruen as poucas fotos de Tina sem peruca – a cantora sabia que esse seria um acessório interessante em sua imagem. Ou de Tina preparando uma refeição na cozinha de sua casa. Para ele, a cantora ainda ofereceu um sorriso enquanto dava um autógrafo.

Há ainda, entre os cliques de Gruen e dos demais profissionais, imagens da cantora em shows ao redor do mundo, em gravações de estúdio ou rodeada por seus filhos.

Para destacar a imagem e a voz de Tina, um telão de 6 metros de altura por 3,5 de largura exibe seus números musicais em um ambiente repleto de refletores. É nesse espaço em que estão disponíveis algumas perucas do modelo que Tina usava para que os visitantes mais empolgados possam colocá-las e fazer fotos – ou fazer performances junto à diva.

Em seu retiro da Suíça, atualmente com 83 anos, com 12 prêmios Grammys e 200 milhões de discos vendidos ao longo da carreira, Tina, nascida no conservador Estado do Tennessee, nos Estados Unidos, com o nome de Anna Mae Bullock, ainda representa, como indica o título da exposição, uma grande e empolgante viagem ao futuro.

 

 

por Danilo Casaletti / ESTADÃO

SÃO CARLOS/SP - Com o apoio da Prefeitura de São Carlos, o Círculo Sãocarlense de Orquidófilos realiza a partir das 19h30 desta sexta-feira (21/04), na Praça XV de Novembro, a abertura oficial da 58ª Exposição Nacional de Orquídeas. 
A exposição acontece até domingo (23/04). No sábado (22) estará aberta ao público das 9h às 22h, e no domingo (23) das 8h às 17h.
Neste ano, a Exposição de Orquídeas deve reunir cerca de 30 expositores convidados de Associações Orquidófilas de várias partes do país. Os visitantes poderão apreciar mais de 1.500 orquídeas floridas nacionais e estrangeiras e adquirir plantas e também produtos como vasos, adubos e outros produtos relacionados ao cultivo da espécie. Haverá também sorteio de orquídeas para os visitantes.
Para o presidente do Círculo Sãocarlense de Orquidófilos, Gilmar Juliak, essa é uma das melhores exposições do país. “É uma satisfação também ter o reconhecimento da população pela tradição de que a Exposição Nacional de Orquídeas simboliza também a abertura oficial da Festa do Clima de São Carlos”.
Juliak informou também que para aprimorar o conhecimento sobre cultivo e manutenção da saúde das plantas será oferecido gratuitamente no sábado (22/04), a partir das 15h, Associação dos Funcionários da Escola de Engenharia de São Carlos (AFEESC) o curso de cultivo de orquídeas.
O Círculo Sãocarlense de Orquidófilos foi fundado em 25 de janeiro de 1963 e tem como objetivo a divulgação da orquidofilia em nível nacional, oferecendo a população e associados o conhecimento sobre o cultivo das orquidáceas.
O Círculo realiza reuniões semanais, bem como palestras sobre orquídeas e com o apoio da Prefeitura realiza as tradicionais exposições anuais, atuando como anfitriã na recepção de outras associações do Brasil.

Mês da consciência afro-americana será celebrado na cidade com exposição de fotos, experiência imersiva de realidade virtual e exibição de filme no CICBEU. Projeto tem apoio da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e do Projeto Contribuinte da Cultura

 

Três atividades gratuitas realizadas em São Carlos comemoram o Black History Month, o mês da consciência afro-americana celebrado em fevereiro nos Estados Unidos. A programação é uma realização do Centro Binacional CICBEU e do Projeto Soul Jazz, com apoio da Embaixada e dos Consulados dos Estados Unidos no Brasil e do Instituto Mário de Andrade (IMA) / Projeto Contribuinte da Cultura de São Carlos.

Yúri Marmorato, diretor do CICBEU, explicou que as atividades em comemoração ao Black History Month em São Carlos acontecem pela parceria com a Embaixada dos Estados Unidos, por meio do programa American Space, que tem como uma de suas missões o fomento de atividades culturais como meio de promoção do diálogo e respeito intercultural. “O CICBEU é um Centro Binacional certificado pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e desenvolve diversas ações voltadas à população de São Carlos, sempre em consonância com os objetivos da Missão Diplomática dos EUA. A redução das desigualdades, a inclusão social, o empoderamento feminino, as questões ambientais e a discussão de temas relativos ao combate ao racismo são alguns dos assuntos trabalhados pelo programa e, por isso, a importância de trazer para a cidade essa temática do Black History Month”.

EXPOSIÇÃO

A exposição fotográfica do artista de São Carlos, Casimiro “Lumbandanga” da Silva, abriu a programação. Intitulada “Faces”, a exposição pode ser visitada até 11 de março, de segunda a sexta-feira, das 14h às 19h30 e aos sábados, das 8h às 12h, no CICBEU Idiomas (Rua Padre Teixeira, 1582, São Carlos).

Há anos militante na luta pela igualdade racial, Casimiro é responsável pelo projeto de cultura afro Soul Jazz.  As fotos da exposição “Faces” são frutos de sua viagem para Angola, em abril de 2013, na qual busca relatar a íntima relação entre suas raízes africanas e o imaginário de uma população marcada pela história de guerrilhas e sofrimentos.  Em busca de sua ancestralidade, na Aldeia de Mana Kulele, o artista foi batizado com o nome “Lumbandanga”, que representa uma serra que perfaz as curvas do rio Kulele e Kucaim no município do Bailundo, província de Huambo, situada na zona centro sul de Angola.

REALIDADE VIRTUAL

Duas outras atividades acontecem na última semana de fevereiro e começo de março, também no CICBEU. De 27 de fevereiro a 3 de março, das 19h às 20h, mediante inscrições pelo site bhm2023.cicbeu.com.br, serão oferecidas sessões de experiência imersiva de realidade virtual em celebração a Martin Luther King. 

“MLK: Now Is The Time” é um novo projeto da TIME Studios, lançado em janeiro de 2023, que permite aos usuários explorar, sessenta anos depois, a relevância e o poder do discurso “I Have Dream” de Martin Luther King, por meio da realidade virtual. A experiência detalha alguns dos temas de King, como a causa de habitação, violência policial e direito ao voto, mostrando como as mesmas injustiças ainda oprimem o povo preto da América. Usando óculos de realidade virtual, a experiência tem 20 minutos de duração e é apresentada em inglês (sem legenda). 

Já no dia 28 de fevereiro, às 19h, acontece a exibição gratuita do filme Harriet - O Caminho para a Liberdade, mediante inscrições pelo site bhm2023.cicbeu.com.br. Harriet é um drama biográfico estadunidense, dirigido por Kasi Lemmons, que escreveu o roteiro com Gregory Allen Howard. O filme conta a história de Harriet Tubman, uma escrava que se tornou abolicionista. O filme é estrelado por Cynthia Erivo como Tubman, com Leslie Odom Jr., Joe Alwyn, Jennifer Nettles e Janelle Monáe em papéis coadjuvantes.

 

SERVIÇO

Black History Month em São Carlos

Programação gratuita no CICBEU Idiomas (Rua Padre Teixeira, 1582, São Carlos)

- Exposição fotográfica “Faces” por Casimiro “Lumbandanga” da Silva

Até 11 de março

Visitação de segunda a sexta-feira, das 14h às 19h30 e aos sábados, das 8h às 12h

 

- “MLK: Now Is The Time”: Experiência imersiva de realidade virtual em celebração a Martin Luther King

De 27 de fevereiro a 3 de março, das 19h às 20h

Atividade com 20 minutos de duração em inglês (sem legenda)

Inscrições pelo site bhm2023.cicbeu.com.br

 

- Exibição do filme Harriet - O Caminho para a Liberdade

Dia 28 de fevereiro, às 19h

Inscrições pelo site bhm2023.cicbeu.com.br

 

Realização: Centro Binacional CICBEU e Projeto Soul Jazz

Apoio: Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil, por meio do programa American Spaces e

Instituto Mário de Andrade (IMA) / Projeto Contribuinte da Cultura de São Carlos

Ela também pode ser conferida online

 

SÃO CARLOS/SP - Entre os meses de novembro e dezembro, está disponível para visitação na Biblioteca Comunitária (BCo), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a exposição "Arte e Cultura Indígena". Trata-se de uma exposição organizada pela Unidade Multidisciplinar de Memória e Arquivo Histórico (UMMA) com o PET Conexões de Saberes Indígenas e em parceria com a Biblioteca do Campus Lagoa do Sino.
A exposição é uma atividade que integra o VIII Seminário de Política de Informação e Memória, a III Semana da Consciência da Diversidade Indígena e a III Semana Indígena do Campus Lagoa do Sino.
A mostra de objetos tridimensionais contempla as etnias Omágua/Kambeba, Pataxó, Baré, Guarani, Xavante, Wauja, Krikati, Marubo, Pankararu e alguns povos do norte brasileiro. Grande parte dos objetos foram cedidos pelos próprios indígenas para a exposição e algumas peças pertencem ao acervo de Florestan Fernandes, que dedicou parte de sua pesquisa às questões indígenas e reuniu diversos objetos como arco e flecha, pente indígena, maracás, colar de contas de sementes, entre outros. 
A mostra "Arte e Cultura Indígena" é gratuita, aberta ao público e pode ser vista na entrada da BCo, localizada na área Norte do Campus São Carlos da Universidade, de segunda a sexta-feira, das 8 às 21 horas. A exposição, além de física, será virtual e também poderá ser apreciada por meio do canal da UMMA no YouTube (https://www.youtube.com/@ummaufscar2757) e no Instagram da UMMA (@umma.ufscar) e da Biblioteca de Lagoa do Sino (@bls_ufscar_buri/).

As fotografias de Terra Terreno Território são impressas em folhas de plantas e em papel com pigmento de jenipapo.

 

PRESIDENTE PRUDENTE/SP - O Centro Cultural Matarazzo, complexo cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Presidente Prudente, SP, recebe a exposição Terra Terreno Território, com obras de temática indígena, da fotógrafa e artista visual Dani Sandrini. A temporada acontece do dia 8 de dezembro de 2022 ao dia 12 de março de 2023, com visitação gratuita.

 As imagens que compõem a mostra foram captadas, durante o ano de 2019, em aldeias indígenas da Grande São Paulo, onde predomina a etnia Guarani, e também no contexto urbano, que abriga aproximadamente 53 etnias.

 Terra Terreno Território reúne 70 obras em dois agrupamentos fotográficos. No primeiro a impressão é feita em papéis sensibilizados com o pigmento extraído do fruto jenipapo (o mesmo que indígenas usam nas pinturas corporais). E no segundo, diretamente em folhas de plantas. Os processos - chamados de antotipia e fitotipia, respectivamente - se dão artesanalmente, através da ação da luz solar, em tempos que vão de três dias a cinco semanas de exposição.

 As imagens fotográficas - de tamanhos que variam entre 10x15 a 50x75cm - trazem uma temporalidade inversa à prática fotográfica vigente, da rapidez do click e da imagem virtual. “O tempo de exposição longo convida à desaceleração para observar o entorno com outro tempo e sob outra perspectiva. Como a natureza, onde tudo se transforma, esses processos produzem imagens que também se transformam com o tempo; uma referência à permanente transformação da cultura indígena, que não ficou congelada 520 anos atrás”, reflete a artista.

 A delicadeza do processo orgânico traz também uma consequente fragilidade para as fotografias com a passagem do tempo. A artista explica que “dependendo da incidência de luz natural diretamente na imagem, por exemplo, pode levá-la ao apagamento”. Sandrini considera esta possibilidade como um paralelo ao apagamento histórico que a cultura indígena vem sofrendo em nosso país. Ela diz que “a proposta favorece também a discussão acerca da fotografia com seu caráter de memória e documento como algo imutável, ampliando seus contornos e podendo se vincular ao documental de forma bem mais subjetiva. A certeza é a transformação. A foto não congela o tempo. Os suportes que aqui abrigam as fotografias geram outros significados”, reflete.  

 Com Terra Terreno Território a fotógrafa alerta para a necessidade de compreender a cultura indígena para além dos clichês que achatam a diversidade do termo. “Aqui, a intenção é exatamente oposta: é desachatar, lembrar que muitos indígenas vivem do nosso lado e nem nos damos conta. Já se perguntaram o porquê de essa história ter sido apagada?”, comenta Dani que, no projeto, fotografou pessoas de diversas etnias, oriundas de várias regiões do país, ora posando para um retrato ora em suas rotinas, suas atividades, seus eventos, rituais ou celebrações.

 

Terra Terreno Território nasceu do projeto Darueira, em 2018, contemplado no 1° Edital de Apoio à Criação e Exposição Fotográfica, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo por meio da Supervisão de Fomento às Artes. Realizado, em 2019, ganhou exposição na Biblioteca Mario de Andrade, de outubro a dezembro. Em 2020 (no formato online, devido à pandemia), a exposição passou pela Galeria Municipal de Arte, do Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes (Chapecó/SC), Cali Foto Fest (Colômbia) e Pequeno Encontro de Fotografia (Olinda/PE). Em 2021, integrou o Festival Photothings (exposição online no metrô de São Paulo; ensaio escolhido para integrar a Coleção Photothings). Em 2022, Terra Terreno Território foi selecionada para a Exposição Latinas en Paris (Fotografas Latam, Fundación Fotógrafas Latinoamericanas) e circulou por unidades do SESI São Paulo – Itapetininga, Campinas e São José do Rio Preto.

 

Dani Sandrini - Fotógrafa e artista visual, a paulistana Dani Sandrini desenvolve projetos documentais e artísticos, desde 2014, apesar de ser fotógrafa comercial, desde 1998. A depender do projeto e suas singularidades, sua fotografia é colocada nas telas ou papéis, mas também pode conter outros elementos que adicionam significados à imagem final, bem como camadas extras de subjetividade. Pesquisa o entrelaçamento de materiais e suportes com a imagem fotográfica e a ação do tempo sobre a mesma. Dani tem experiência em processos fotográficos alternativos e desenvolve projetos utilizando impressão por transferência, fotografia estenopeica, cianotipia, antotipia e fitotipia.

 

Serviço

 

Exposição: Terra Terreno Território

Artista: Dani Sandrini

Temporada: 8 de dezembro de 2022 a 12 de março de 2023

Horário: segunda a sábado (das 8h30 às 22h), domingos e feriados (das 16h às 22h)

Visitação gratuita. Classificação: Livre.

 

Centro Cultural Matarazzo

Área de Convivência

Rua Quintino Bocaiúva, 749 - Vila Marcondes. Presidente Prudente/SP.

http://www.culturapp.com.br/ | Nas redes: @culturaprudente 

 

Instagram - @terraterrenoterritorio | Facebook @terra-terreno-território-408261089792472

IBATÉ/SP - Monitoras e alunas do Centro Comunitário "João Baptista Lopes", de Ibaté, intensificaram seus trabalhos nos últimos dias para a realização da Exposição "Artesanato, Amor e Amizade", que já se tornou tradicional e é realizada anualmente em Ibaté.

A exposição terá início no dia 6, às 10h, seguindo até o dia 09 de dezembro, onde reunirá peças produzidas ao longo do ano em todos os cursos oferecidos no local.

A coordenadora, Dirce Lopes Peruchi, comenta a alegria e satisfação de estar mais um ano realizando os preparativos para mais uma bonita exposição. "Estamos preparando tudo com muito carinho e dedicação, para que todos possam desfrutar de mais uma edição de nossa exposição, que atrai inúmeras pessoas de Ibaté e região. Aproveito e já estendo meu convite a todos que desejarem prestigiar nosso evento, a partir desta terça-feira, dia 06, das 10h às 16h", destacou.

Dirce ainda ressalta que todas as peças que serão colocadas a venda no dia da exposição são produzidas pelas alunas, ex-alunas e monitoras do Centro Comunitário. "Sem essa colaboração nada estaria acontecendo. Esperamos, em Deus, que no próximo ano tudo volte ao normal e nossos cursos retornem", finaliza.

Centro Comunitário

O Centro Comunitário "João Baptista Lopes", em sua diversidade de cursos, atende centenas de alunos, nas modalidades artesanais e profissionalizantes, oferecidos gratuitamente a toda população. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (16) 3343.4414

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