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SÃO CARLOS/SP - No fim de semana, a prefeitura de São Carlos congelou o processo licitatório para a construção de 400 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida em São Carlos para a faixa 1.

A paralisação momentânea se deu devido a um pedido de impugnação de um advogado de uma empresa de engenharia, onde foi questionada a exigência de capacidade técnica que estaria em desacordo com a nova lei de licitações.

Agora, a prefeitura analisará o pedido do advogado. Não há um prazo para a decisão sobre o caso e a retomada do processo licitatório.

O Programa Minha Casa, Minha Vida é um programa de habitação federal do Brasil, porém quem realiza o processo licitatório para a construção das moradias são os municípios, no caso aqui é a prefeitura de São Carlos.

As 400 moradias serão construídas na região do grande Santa Felícia.

SÃO CARLOS/SP - A Progresso e Habitação de São Carlos (PROHAB), reinaugurou na quarta-feira, dia 27 de março, a Fábrica de Artefatos de Cimento e a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil (FAC/URE) “Roberto Carlos Martinez”, localizada na Avenida Ayrton Salvador Leopoldino Júnior, n. º 1.586, no Conjunto Habitacional Waldomiro Lobbe Sobrinho. O Ministério Público de São Carlos através da promotoria de Justiça redirecionou R$ 1,5 milhão, recursos de multas, que ajudaram no custeio para as obras de retomada da usina de reciclagem.
A URE vai processar 250 toneladas por dia de resíduos sólidos provenientes da construção civil, e produzir bica corrida, pedras números 1 e 2 e areia, a maior parte da produção será utilizada pela Prefeitura como a bica corrida (brita, pedrisco e pó de pedra) utilizada na pavimentação de estradas vicinais, ruas e na base para pavimentos. Já o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) usa a areia, assim como as secretarias de Agricultura e Abastecimento e de Serviços Públicos, além de outras empresas da construção civil.
Rodson Magno, presidente da PROHAB, explicou que nos próximos dias será informado como os caçambeiros poderão vender o entulho para a usina.  “Será cobrada uma taxa com preço abaixo do mercado, hoje em torno de R$ 150,00, porém a legislação deverá ser aprovada pela Câmara Municipal. Os resíduos serão processados, transformados em bica corrida que será utilizada nas estradas rurais, fazer bancos, mesa, tampão de cemitério, pisos intertravados. Até o final do ano queremos produzir também tijolos e telhas ecologicamente corretos feitas com os resíduos de construção”, informou.
O secretário municipal de Governo, Netto Donato, lembrou que a reinauguração é mais uma vitória para a Prefeitura. “Esse equipamento público vai contribuir para a limpeza da cidade e também produzir materiais recicláveis entregue para a própria Prefeitura. Nós sabemos da importância do cuidado com o meio ambiente e a limpeza pública e isso se tornou realidade na gestão do prefeito Airton Garcia”, disse Netto.
A PROHAB também promoveu uma reforma completa em todos os prédios e máquinas da FAC/URE, com fechamento por alambrados em volta de toda a planta e readequação elétrica desde o transformador de entrada até os quadros de comandos das máquinas. A Usina estava fechada desde a pandemia.
Para a operacionalização também foi reafirmado o compromisso com a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel de Amparo ao Preso (FUNAP), ao utilizar mão de obra de pessoas do sistema prisional, promovendo a ressocialização e um aprendizado profissional digno e humano aos reeducandos da Penitenciária 1 de Itirapina. Atualmente 15 reeducandos já trabalham na FAC/URE.

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Para o promotor de Justiça, Dr. Flavio Okamoto, a retomada da usina é importante para a cidade porque São Carlos tem um problema crônico com despejo de entulhos em vários pontos da cidade de maneira irregular. “Temos várias reclamações na Promotoria com relação a isso e a Prefeitura gasta mais de R$ 1 milhão/ano comprando o agregado, o entulho triturado para usar nas obras, estradas rurais e agora com o funcionamento da usina, além da Prefeitura receber esse entulho que é coletado pelas caçambas, vai poder processar, deixar de gastar e utilizar o entulho processado e pode fornecer esse material para pessoas mais necessitadas utilizarem em esquema de mutirão, vender os bloquetes e pisos grama, aumentando  dessa forma a permeabilidade das construções, portanto eu parabenizo a Prohab e Prefeitura”.
O promotor disse, ainda, que o MP redirecionou algumas multas que a Prefeitura devia, destinando R$ 1,5 milhão. “Esses recursos devem ser aplicados na Fábrica e na aquisição de uma pá carregadeira essencial para o funcionamento da URE”, salientou Okamoto.
Marquinho Amaral, presidente da Câmara Municipal de São Carlos, lembrou que a usina recebeu a denominação em homenagem ao empresário da construção civil, Roberto Martinez. “Ela é de suma importância porque vai receber resíduos da construção civil com preço acessível aos caçambeiros, ajudando a acabar com o descarte irregular em diversos pontos da cidade, parte deste resíduos vai ser utilizado pela Prefeitura para produzir bancos, bloquetes e também blocos  para  a construção, barateando o custo para o município, além de utilizar os agregados nas estradas rurais, diminuindo o custo para a Secretaria de Agricultura, enfim um benefício para a população e o meio ambiente”, disse.
O vice-prefeito Edson Ferraz enfatizou que essa iniciativa “é um passo importante em direção a sustentabilidade e ao desenvolvimento de São Carlos e lembrou que com a reinauguração da FAC/URE, a Prefeitura está promovendo economia aos cofres públicos e cuidado com o meio ambiente”, frisou.
A Usina de Reciclagem de Entulhos da Prohab já foi considerada modelo no tratamento de resíduos da construção na Rio + 20, a Conferência da Organização das Nações Unidas, maior evento mundial para discutir Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A cidade recebeu um certificado pela prática desenvolvida em gestão sustentável. O trabalho da Usina também foi uma das 30 experiências selecionadas em 2012 para receber o prêmio “Boas Práticas em Sustentabilidade Ambiental Urbana” do Ministério do Meio Ambiente.
Também participaram da solenidade, o ex-prefeito João Octávio Dagnone de Melo, o engenheiro Silvio Coelho, representando a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São Carlos (AEASC), Ivone Zanchim, presidente da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC), Paulo Mancine representando o Condema, os vereadores Laíde Simões, Professora Neusa, Dé Alvim, Bruno Zancheta, Ubirajara Teixeira e Malabim, entre outros secretários municipais e gestores públicos.

Cuidados nos canteiros de obras e a eliminação de água parada em locais com lonas, carrinhos de mão, betoneiras, lajes e fossos de elevadores são algumas das medidas adotadas
 

ARARAQUARA/SP - Araraquara vive em estado de alerta contra a dengue, considerada pelo Ministério da Saúde como a arbovirose urbana mais prevalente no país. De acordo com dados da Secretaria da Saúde Municipal, do início do ano até o momento, foram contabilizados 117 casos confirmados da doença. Para alcançar e contribuir com resultados efetivos na tarefa de combater a epidemia, o setor da construção civil tem se mobilizado para eliminar possíveis criadouros e prevenir que a doença se propague ainda mais. 
 
Na Perplan – empresa que atua nas áreas de urbanismo e incorporação – os cuidados têm sido intensificados. “Além de todo trabalho de prevenção que fazemos no dia a dia em nossas obras, temos realizado campanhas de conscientização junto aos nossos colaboradores, estabelecendo, a partir deles, uma rede de cuidado vigilante e pronta para agir. Cartazes informativos sobre prevenção e sintomas da doença foram espalhados em pontos estratégicos e o tema também tem sido reforçado em reuniões semanais com os profissionais. A ideia é que eles sejam multiplicadores da informação e que reproduzam os ensinamentos em outros locais”, comenta Jefferson Batista de Lima, coordenador da qualidade da Perplan.
 
Entre as medidas adotadas pela Perplan que ajudam a reduzir a reprodução do mosquito, estão: escoamento de água parada; armazenamento correto de equipamentos que possam acumular água; porções de cloro aplicadas em reservatórios de água não potável, cobertura em caixas d’água e outros recipientes usados para guardar líquido, descarte de lixos em sacos plásticos amarrados, além de vistorias semanais em busca de focos do mosquito e verificação se as ações preventivas estão corretas.
 
“Temos um diálogo próximo com nossos colaboradores, onde pontuamos tópicos relacionados à segurança. Abordamos temas variados, de acordo com a necessidade do momento. Hoje, a questão da dengue está entre as prioridades. A ideia é que eles fiquem atentos, tanto nas obras, quanto em suas próprias residências e comunidades, eliminando qualquer foco de água parada e possíveis criadouros do mosquito, preservando a saúde de todos”, ressalta Jefferson.

As unidades habitacionais fazem parte do programa Minha Casa, Minha Vida

 

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos deve publicar nos próximos dias, no Diário Oficial do Município, o edital de chamada pública para seleção de empresas para executar a construção de 400 unidades habitacionais de interesse social, no bairro Santa Felícia. A empresa vencedora será indicada pelo município à Caixa Econômica Federal (CEF). A iniciativa faz parte do Programa Minha Casa, Minha Vida (faixa 1), do Governo Federal e as unidades habitacionais são voltadas à população com renda total de até R$ 2.640,00.
Pela parceria os recursos são do Governo Federal, mas a seleção da empresa vencedora é de responsabilidade dos municípios e feita através de chamada pública. O programa Minha Casa, Minha Vida oferece subsídios e taxas de juros reduzidas para tornar mais acessível a aquisição de moradias populares, tanto em áreas urbanas quanto rurais, com o objetivo de combater o déficit habitacional no país.
Vale lembrar que a Portaria MCID Nº 1482, do Governo Federal confirmando a primeira seleção de propostas do novo Minha Casa, Minha Vida - Faixa 1, para famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640,00 que contemplou São Carlos para receber as 400 moradias, já foi publicada o Diário Oficial da União, em 23 de novembro de 2023.
A Prefeitura de São Carlos, por meio da Prohab (Progresso e Habitação de São Carlos), havia cadastrado 4 propostas no Governo Federal, duas delas foram selecionadas e anunciadas pelo Ministério das Cidades. As áreas escolhidas pelo Governo Federal para construção das moradias foram as disponibilizadas pelo município no bairro Santa Felícia.
Rodson Magno do Carmo, presidente da Prohab, lembrou que nesta primeira seleção a cidade conquistou 400 unidades, mas o trabalho vai continuar com o objetivo de conquistar outras 400. “As áreas escolhidas no Santa Felícia também fazem parte da nova proposta do programa que agora quer construir as moradias em áreas urbanas mais centrais e já com infraestrutura como escolas e unidades de saúde”, explica o presidente da Prohab, agradecendo o apoio do deputado federal Fernando Marangoni.
Rodson disse, ainda, que a Prohab tem 6.367 pessoas cadastradas que ganham até um salário mínimo e 6.644 que ganham até 2 salários. “Essas pessoas estão aptas para o sorteio, porém isso somente ocorrerá depois que as moradias estiverem praticamente prontas, ou seja, daqui um ano ou mais. Quem tiver qualquer dúvida pode ligar diretamente na Prohab, no telefone 3373-7600 que passamos todas as informações”, finalizou o presidente da Prohab.
Netto Donato, secretário de Governo, ressalta a importância das parcerias com o Governo Federal e Governo Estadual que representam vitória das famílias que vão deixar de pagar aluguel para morar na sua própria casa. “Moradia popular, mais do que nunca, tem que fazer parte da agenda de qualquer prefeito, por isso, faz tempo que o prefeito Airton Garcia vem trabalhando nesse sentido, portanto, assim que o cadastro foi reaberto já solicitamos a inclusão das propostas de São Carlos, inclusive fomos a Brasília para acompanhar esse trâmite”, afirmou Netto.
O Ministério das Cidades é o gestor do programa e fica a cargo do órgão estabelecer as regras e condições para implantação dos empreendimentos, definir o padrão das moradias, a exigência de participação financeira dos beneficiários, sob a forma de prestações mensais, estabelecer os critérios de elegibilidade e seleção dos beneficiários, entre outras prerrogativas. Uma importante inovação foi ressaltada no novo Minha Casa, Minha Vida, especificamente nas modalidades subsidiadas (faixa 1 de renda), é que serão isentos de prestações os beneficiários que recebam BPC ou sejam participantes do Bolsa Família. Para essas famílias, o imóvel será 100% gratuito. A prioridade de atendimento volta a ser as famílias da Faixa 1. Os beneficiários dessa faixa poderão ser atendidos com unidades habitacionais subsidiadas e financiadas.
Os últimos dois investimentos do Minha Casa, Minha Vida (Faixa 1) em São Carlos foi a construção 887 moradias no Jardim Planalto Verde e 962 no Residencial Eduardo Abdelnur.

São Carlos reunirá grandes players, lideranças, acadêmicos e entidades do setor. 

 

SÃO CARLOS/SP - Entre os dias 23 e 27 de outubro, a cidade de São Carlos será palco da próxima edição da Inova Week ADN, que reunirá grandes players, lideranças, acadêmicos, entidades do setor e interessados em discutir sobre o futuro da construção civil no Brasil. O que torna a Inova Week ADN deste ano ainda mais especial é que ela está aberta ao público em geral. 

O evento integra a programação gratuita da SCX - São Carlos Experience 2023 que realizará diversas atividades simultâneas e todas criadas com o objetivo de democratizar a informação e o conhecimento, além de propagar o que a cidade produz nos âmbitos da inovação, ciência, tecnologia e empreendedorismo. 

A Inova Week será realizada no ONOVOLAB, maior centro de inovação de São Carlos e, durante a semana do evento, os participantes irão aproveitar a programação de palestras, mesas de discussão, workshops e visitas técnicas. 

A edição deste ano promete explorar o futuro da construção sob diversos ângulos, conforme explica Kamila Kotsubo, Head de Sustentabilidade e Inovação do Grupo ADN. “Serão abordados temas como pesquisa e desenvolvimento, planejamento, materiais e métodos construtivos, inteligência artificial aplicada, BIM (Building Information Modeling), jornada do cliente e ESG (Ambiental, Social e Governança). Tudo isso será discutido com base nas maiores tendências tecnológicas e na inovação aberta. Será uma imersão presencial com debates, troca de ideias e informações a respeito do futuro desse setor que é tão importante para a economia e sociedade, que gera empregos, investimentos e oportunidades, mas que ainda tem um caminho longo na digitalização e implementação de tecnologia em seus processos”, destaca. 

 

PROGRAMAÇÃO ABERTA AO PÚBLICO 

A Inova Week ADN não é apenas um evento para os grandes players da construção, mas uma grande oportunidade para todos os interessados no setor, desde estudantes e profissionais até empreendedores e entusiastas. A programação é abrangente e enriquecedora, projetada para inspirar e construir ideias inovadoras. 

“Atendemos aos pedidos e esta segunda edição será aberta ao público, e promete ser impactante para todo o setor, pois iremos reunir importantes players e stakeholders que contribuem constantemente para a evolução e crescimento do mercado da construção. Se preparem para uma jornada de descobertas e transformações na Inova Week ADN 2023 e na São Carlos Experience”, completa Kamila. 

Serão painéis e palestras inspiradores, mesas de discussão envolventes, workshops práticos e visitas técnicas que o levarão aos bastidores das inovações mais recentes na construção. Os participantes poderão se conectar com líderes e associações importantes do setor, como MRV, Mitre, ABRAINC, Grupo ADN e Âmbar Tech. Uma importante chance de aprender com os melhores e fazer networking com os que estão na vanguarda da construção e da inovação. 

A programação completa e as inscrições para a Inova Week ADN podem ser feitas no site: www.sympla.com.br/evento/inova-week-adn-futuro-da-construcao/2055405.  

 

A CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL 

A construção civil é um dos principais pilares da economia brasileira, pois emprega 7,4 milhões de trabalhadores, segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), e representa cerca de 6% do PIB do país, aproximadamente 34% do total da indústria brasileira. 

Além disso, o setor de tecnologia e inovação está em constante crescimento, com a previsão de movimentar US$4,6 trilhões até o final de 2023, sendo 5,1% a mais do que em 2022, de acordo com a consultoria especializada Gartner.  

O governo brasileiro também demonstrou seu compromisso com a inovação, anunciando um aporte de R$66 milhões para apoiar o setor no país. Ou seja, a construção é um setor essencial para a economia brasileira, e a inovação é a chave para impulsioná-lo ainda mais. 

A empresa Rumo também vai realizar a recuperação da estrutura do viaduto 

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) informa que em razão do início da construção de uma nova alça de saída e da recuperação da estrutura do Viaduto 4 de Novembro (Viaduto Prefeito Antonio Massei), obras que serão realizadas pela empresa RUMO, a partir desta segunda-feira (11/09), a rua General Osório, no trecho entre a rua Visconde de Inhaúma e Rua Roberto Simonsen, ficará interditada. O trânsito de veículos também ficará interditado na rua Roberto Simonsen no cruzamento com a rua General Osório.
Os veículos que acessam o Viaduto 4 de Novembro somente poderão chegar na avenida Dr. José Pereira Lopes, em continuidade ao trajeto que faziam, pela rua General Osório ou rua Roberto Simonsen, acessando o desvio pelas ruas Cândido Padim, avenida Dr. Teixeira de Barros (rua Larga) e rua Dr. Duarte Nunes.
A rua Roberto Simonsen, sentido Poupatempo e Correios, ficará somente como acesso local, e passará a operar, de forma provisória, como mão única de direção, devido a interdição no cruzamento com a rua General Osório.
De acordo com o secretário adjunto de Transporte e Trânsito, Sebastião Batista, o trecho da rua General Osório entre as ruas Floriano Peixoto e Roberto Simonsen, ficará aberto somente para acesso local. “Durante a obra esse trecho operará em mão dupla de circulação. Pedimos aos motoristas a máxima atenção e o respeito a sinalização de trânsito nesta região, além de cautela na passagem pelos locais da obra”, reforça o secretário adjunto.
João Muller, secretário de Obras Públicas, disse que essas são intervenções importantes para a cidade. “A construção dessa alça viária é uma exigência prevista no contrato de concessão da malha paulista, porém o reforço estrutural de todo o viaduto foi um pedido do prefeito Airton Garcia a empresa. O investimento deve ultrapassar R$ 15 milhões e prazo para finalização das obras é de 240 dias”, explica Muller.
“Condicionamos o reforço estrutural de todo o viaduto, tendo em vista que com o fechamento da passagem em nível pela linha do trem na rua General Osório, deverá aumentar o fluxo de veículos entre 20% a 25%”, finaliza o prefeito Airton Garcia.
O projeto de duplicação do Viaduto 4 de Novembro, elaborado pela Rumo, respeita a questão ambiental e também evita grandes intervenções na rua Visconde de Inhaúma e também foram preservados acesso ao Poupa Tempo, aos Correios e ao comércio no entorno.

BRASÍLIA/DF - O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou inflação de 0,40% em maio deste ano. A taxa é superior à observada no mês anterior (0,23%), mas inferior à apurada em maio de 2022 (1,49%). O dado foi divulgado nesta sexta-feira (26) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O INCC-M acumula taxa de inflação de 1,34% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada chega a 6,32%, abaixo dos 11,20% acumulados em maio do ano passado.

Em maio deste ano, os materiais, equipamentos e serviços apresentaram uma inflação de 0,06%, ante uma variação de 0,14% em abril. Já a mão de obra teve uma alta de preços de 0,75% em maio, ante uma taxa de 0,23% no mês anterior.

 

 

 Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté liberou na manhã do último sábado, 31 de dezembro, o trânsito de pedestres e veículos no trevo que interliga a rodovia Washington Luiz (SP-310) ao Pontilhão da Rua Totó Pessente, pela alça de acesso no km 247 Sul. A recuperação foi realizada em tempo recorde.

A via de acesso havia sido interditada pelo setor de Engenharia da Prefeitura Municipal devido uma erosão que se formou com a grande quantidade de chuvas que caíram na cidade e região, na última semana de 2022. 

Mesmo sendo um trecho de responsabilidade do DER (Departamento de Estradas e Rodagem do Estado de São Paulo), devido ao risco e à possibilidade de novos desmoronamentos, os serviços foram executados pela própria Municipalidade para garantir a segurança de pessoas e de veículos que precisam utilizar a via de acesso.

Em menos de uma semana, após um intenso e incansável trabalho, o trânsito pode ser liberado pela Prefeitura.

Entre os serviços, estão a recuperação da galeria de águas pluviais e a recomposição do solo. Nos próximos dias, assim que o solo estiver bastante compactado, estão previstos os serviços de aplicação de massa asfáltica no trecho danificado e a sinalização horizontal, bem como, a implantação de guia, sarjeta e calçada, no trecho que foi danificado.

SÃO CARLOS/SP - Diversos clientes e compradores do empreendimento Monte dos Andes da MRV, localizado na Avenida João Stela, nº 480, no bairro Romeu Tortorelli, na cidade de São Carlos, vem demonstrando sua insatisfação e frustração com o sonho da aquisição da casa própria que, aos poucos, foi se tornando pesadelo.

A frustração começa com diversas promessas de entrega do empreendimento pelos corretores (vendedores) da construtora aos cliente que, por diversas vezes, afirmaram que a entrega do empreendimento ocorreria em dezembro de 2021, sendo mensalmente prorrogada ao próximo mês, até que se chegou a data de entrega de contrato, em 31 de maio de 2022, sem nenhuma entrega ou previsão para que esta entrega das chaves ocorresse.

Precisou, a construtora, de utilizar dos 180 dias de prorrogação contratual, que terminará em novembro de 2022, para conclusão da obra do empreendimento, porém, mesmo com a obra concluída 100%, os clientes e compradores, após diversos contatos, obtiveram como data não oficial, a entrega no dia 14 de julho, porém sem qualquer certeza deste recebimento, continuando a receber diversas e diferentes desculpas e informações dos funcionários da construtora, porém, permanecendo sem uma data confirmada pela própria empresa.

Vale ressaltar que esses compradores e clientes, são, em sua, maioria, pessoas simples, que além de pagar a entrada e a taxa de obra, pela não entrega do empreendimento, ainda lutam diariamente para conseguir pagar seus alugueis, e demais contas do cotidiano.

Nossa reportagem entrou em contato com a MRV, que enviou a seguinte nota: 

A Construtora informa que a entrega do empreendimento aos clientes será realizada a partir da próxima semana, dentro dos prazos de carência previstos em contrato e divulgados pelos canais oficiais de relacionamento ao cliente. A empresa ressalta que preza pela qualidade e segurança de suas entregas para garantir a melhor experiência do cliente ao receber as chaves do seu imóvel. A MRV está à disposição para detalhamento e esclarecimentos necessários em seu canal exclusivo para clientes via Portal de Relacionamento - através do site https://meuape.mrv.com.br/ ou pelo telefone 4005-1313.

SÃO PAULO/SP - Depois de dois anos com lançamentos e vendas de imóveis em alta, a construção civil é uma das atividades econômicas que mais têm gerado oportunidades de trabalho no País desde a queda acentuada no número de vagas em 2020 no início da pandemia de covid-19. O número de pessoas que trabalham na construção subiu 29,8% nos últimos dois anos e foi um dos responsáveis por reduzir a taxa de desemprego no País, que chegou a 9,8% em maio.

A construção é o setor que mais cresceu em número de pessoas ocupadas entre maio de 2020 e maio de 2022. Em seguida, vêm o setor de alojamento e alimentação, com alta de 21,9% no número de pessoas ocupadas, e o de serviço doméstico (19,5%). Os grupamentos que menos ampliaram as contratações foram administração pública (1,5%), transporte (10,4%) e agricultura (10,2%). Os dados são da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad), do IBGE, divulgados na semana passada.

No total, segundo o IBGE, o Brasil tinha 7,4 milhões de pessoas trabalhando no setor de construção no trimestre encerrado em maio – bem acima dos 5,5 milhões há dois anos, quando a economia era afetada por uma onda de demissões em consequência da pandemia.

O número vem se mantendo ao redor desse patamar desde o fim do ano passado. Antes disso, a última vez que o Brasil teve essa quantidade de pessoas trabalhando na construção foi em julho de 2016. No pico da série histórica do IBGE, o Brasil chegou a ter 8,3 milhões de trabalhadores no setor no trimestre encerrado em dezembro de 2013.

 

Renda baixa

O crescimento no número de pessoas ocupadas na construção, porém, não acompanha uma alta nos rendimentos. A maior parte dos trabalhadores do setor é informal e tem renda menor do que aqueles contratados com carteira assinada.

O economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Leandro Horie, compara o momento atual com 2016, outro período de grande oferta de vagas no setor. “A composição era diferente. Em 2016, havia um volume maior de pessoas com carteira assinada no setor. Agora, tem uma expansão muito grande do emprego por conta própria”, diz Horie.

O rendimento médio dos trabalhadores da construção civil é de R$ 2.069, de acordo com os dados do IBGE. O valor médio para todos os segmentos é de R$ 2.613. A renda baixa observada em todos os setores econômicos faz com que o aumento de pessoas ocupadas seja insuficiente para acelerar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o economista da empresa de consultoria LCA, Bruno Imaizumi. “O crescimento das ocupações não vêm sendo acompanhado de uma renda maior, que seja suficiente para o trabalhador pagar todas as contas. O rendimento médio se encontra em um patamar mínimo”, afirma.

De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o número de trabalhadores formais da construção civil tem crescido em ritmo menor. Na comparação entre os meses de março de 2020, quando iniciaram as restrições econômicas geradas pela pandemia, e março de 2022, o número de carteiras de trabalho assinadas no setor subiu 19,5%, e passou de 2 milhões para 2,4 milhões.

 

Nova perspectiva

Para os trabalhadores que conseguem emprego com carteira assinada, a maior oferta de trabalho na construção civil vem em boa hora. O haitiano Hods Rain foi contratado, em dezembro do ano passado, por uma construtora em São Paulo após trabalhar com pecuária no município de Barretos, no interior do Estado. “O dinheiro não era suficiente para ajudar a minha família. Eu tenho minha esposa em São Paulo e gastava quase 500 reais para visitá-la uma vez por mês”, diz Rain.

Além da cônjuge, o refugiado ajuda o pai e o irmão que moram na República Dominicana, de onde saiu para o Equador. O imigrante entrou no Brasil pelo Acre. Em outubro de 2014, chegou na capital paulista, onde um primo o esperava.

A empresa em que Rain trabalha tem 250 funcionários em obras. Na semana passada, seis trabalhadores que vieram de Estados do Nordeste foram contratados. Eles já tinham trabalhado na empreiteira em outras oportunidades e voltaram a São Paulo, quando a demanda por serviço aumentou.

Entre março de 2021 e março de 2022, foram lançadas 86 mil unidades imobiliárias na cidade de São Paulo, conforme os dados do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). O número representa um aumento de 181% no número de imóveis ofertados em um ano com relação aos 12 meses anteriores.

No entanto, as construções em andamento hoje foram lançadas quando os juros baixos tornaram o financiamento mais atraente aos consumidores, o que é bem diferente da realidade atual. “Como o nosso ciclo é de cinco anos, não podemos parar de um dia para o outro porque a taxa de juros subiu. Temos muita obra para entregar, então o último que vai sair é o emprego”, afirma o CEO da REM Construtora, Renato Mauro Filho.

A alta na taxa Selic, que está em 13,25% ao ano, tende a esfriar as vendas de imóveis e os lançamentos, o que pode reduzir o crescimento de empreendimentos imobiliários e a oferta de vagas. O setor depende de juros menores para melhores condições de financiamento.

A queda no crescimento já é esperada pelos líderes empresariais. O vice-presidente institucional do Sinduscon-SP, Yorki Estefen, prevê que os lançamentos, em 2022, caiam em 4% em relação ao ano anterior. “Teremos uma desaceleração por conta da alta taxa de juros, mas os estoques vão ser consumidos neste período”, diz.

Ele destaca a força do segmento ao enfrentar os preços desregulados pela Guerra da Ucrânia e a pandemia. “O mercado está se mostrando resiliente, diante do cenário que temos.”

Para os próximos meses, o mercado torce por uma inflação dos materiais menor e para que a taxa Selic diminua. “Temos condições de superar. Se essa taxa de juros está chegando no limite, dali é só para baixo. A hora que esses juros baixarem, vai ter um movimento natural de volta do consumidor.”

 

 

Ramiro Brites e Hugo Barbosa, especial para o ‘Estadão’

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