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SÃO PAULO/SP - Foi às margens do riacho Ipiranga, há 199 anos, em um 7 de setembro como hoje, que Dom Pedro I (1789-1834) declarou a independência do Brasil em relação a Portugal. O Brasil então se torna uma monarquia e Dom Pedro I passa a ser imperador.

Esse “grito” de independência, proclamado por Dom Pedro I na região do Ipiranga, onde hoje se encontra o Parque Independência, na capital paulista, foi retratado de forma idealizada na imensa pintura Independência ou Morte, de Pedro Américo, que faz parte do acervo do Museu Paulista, mais conhecido como o Museu do Ipiranga.

Ilustrada em diversos livros didáticos, a famosa pintura ajudou a criar o mito de que a Independência do país ocorreu de forma isolada, num único dia, com Dom Pedro I empunhando sua espada e gritando “Independência ou Morte” em cima de um cavalo, espada ao céu, cercado de soldados. Mas isso não ocorreu de forma tão rápida ou imediata como se imaginava.

“A independência é um processo que começa em São Paulo e termina na Bahia. Com o Rio de Janeiro negociando pelo meio do caminho. O Rio até então era a corte, a sede do país", explicou Paulo Garcez Marins, curador do Museu Paulista, em entrevista à Agência Brasil.

Dom Pedro I estava em Santos, a caminho de São Paulo. E passou pela região do Ipiranga, que era o meio da travessia para o centro da capital. E foi ali que a declaração de separação foi anunciada. “Ele estava vindo de Santos. Estava fazendo uma viagem por São Paulo para tentar conseguir apoio político. Ele estava fazendo uma viagem para apaziguar os ânimos”, disse Natália Godinho da Silva, historiadora que trabalha no Núcleo de Formação e Desenvolvimento de Públicos do Museu da Cidade, em São Paulo.

 O Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga, está fechado desde 2013 e aguarda verba para as obras de restauração e modernização.

O Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga, está fechado desde 2013 e para restauração e ampliação. - Rovena Rosa/Agência Brasil

Apaziguar os ânimos porque o Brasil, naquele momento, vivia uma crise, cheia de conflitos e revoltas. "É claro que, perto das independências latino-americanas, a brasileira fica bem discreta. Mas a gente tem uma ideia de que não houve guerra pela independência. E isso não é verdade. Bahia, Pará, Maranhão: tivemos diversas províncias que se rebelaram contra Portugal. Ainda que a gente não tenha tido uma guerra unificada, de modo geral, também não fomos tão pacíficos”, explicou.

A história da independência brasileira não é simples de ser explicada e não se encerra nos livros ou na pintura de Pedro Américo. Mas o entendimento sobre esse episódio pode ser ampliado quando se visitam alguns pontos turísticos das cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro ou de Salvador. Todas essas cidades guardam objetos e memórias relativos a esse acontecimento histórico.

“Cada período da história, cada período da vida da sociedade, interpreta o passado a partir de suas perguntas. A gente nunca vai conseguir saber como o passado foi exatamente. O que conseguimos é criar, interpretar uma versão sobre o passado a partir dos restos que chegaram dele, como objetos, documentos escritos, lugares, paisagens, prédios”, contou Marins.

Em São Paulo, onde a independência foi declarada, diversos museus e monumentos ajudam a contar essa história e a entender que esse acontecimento foi um processo e não se encerrou no momento do grito.

“A independência foi disputada por três cidades: São Paulo, onde foi declarada; Rio de Janeiro, onde ela foi construída, já que os acordos eram feitos na capital; e Salvador, que foi o lugar que terminou a guerra de independência do Brasil quando os portugueses foram expulsos e vencidos no dia 2 de julho de 1823, quase dez meses depois da declaração do grito do Ipiranga em 1822”, explicou Marins.

Nessa matéria, vamos explorar os lugares de São Paulo que nos ajudam a compreender um pouco mais sobre esse episódio da história brasileira.

Parque da Independência, no Ipiranga

"O melhor lugar para se pensar sobre esse evento é o Parque da Independência, ali no Ipiranga, que tem o edifício monumento, que é o famoso Museu Paulista [Museu do Ipiranga], que foi a primeira construção em celebração à independência. E ainda temos o Monumento à Independência, feito em 1922, para comemoração do centenário", disse a historiadora Natália Godinho.

O Museu Paulista foi o primeiro edifício-monumento à independência criado nessa região como marco histórico. Depois vieram o Jardim Francês, o Monumento à Independência 9uma escultura em bronze e granito instalada próxima ao córrego do Ipiranga0, a Cripta Imperial e o próprio parque.

A ideia era que essa região, onde o parque está instalado, se transformasse em uma grande celebração nacional, um “altar da Pátria”, como definiu Marins.

Para chegar ao parque foi criada a Avenida Independência, hoje chamada de Dom Pedro I, que conecta a Avenida do Estado ao Parque. “Com isso, o Ipiranga vai se tornar uma espécie de eixo monumental que se assemelha ao eixo principal da cidade de Paris", disse o curador do Museu Paulista.

Museu Paulista

 O Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga, está fechado desde 2013 e aguarda verba para as obras de restauração e modernização.

O Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga, está fechado desde 2013 para restauração e ampliação - Rovena Rosa/Agência Brasil

Antes do parque e de todas essas construções, a primeira tentativa havia sido marcar o lugar onde o grito foi dado com uma pedra. Mas essa pedra se perdeu e o local exato dessa declaração de Dom Pedro I nunca foi conhecido. “Esse marco não existe mais, mas já mostra que nas décadas posteriores à declaração da Independência já havia uma preocupação em marcar aquele lugar como o berço simbólico da nação porque ali aconteceu a declaração de ruptura formal entre o Brasil e Portugal”, disse Marins.

Mas a ideia de marcar o lugar para criar um memorial em homenagem a essa história não foi abandonada. E foi assim que surgiu, no Ipiranga, um primeiro monumento, um memorial, que mais tarde viria a se transformar no Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga.

“Esse é o primeiro monumento à independência propriamente dito que vai ser terminado em 1890, ainda sem ter um uso determinado”, disse Garcez, acrescentando que esse monumento foi encomendado pela família real, assim como a pintura Independência ou Morte, de Pedro Américo. Apesar disso, ela nunca pisou no local.

Quando a pintura e o prédio foram então finalizados, ocorreu a proclamação da República no Brasil, em 1889. “E isso vai mudar um pouco o destino daquele prédio, que era feito para ser um memorial da independência e da própria família imperial brasileira e de São Paulo como lugar de berço da nação. As autoridades republicanas, sem tirar essas finalidades do prédio, vão transformá-lo sobretudo em um museu de história natural”, destacou Garcez.

Com isso, somente em 1917, quando se iniciam os preparativos para o primeiro centenário da Independência, é que a finalidade do museu volta a mudar. “Então, se antes era um museu majoritariamente de história natural, a partir de 1917 ele vai começar a ser um museu principalmente de história nacional, que naquele momento era compreendida como a história de São Paulo", explicou Garcez.

Em 2013, esse museu foi fechado para restauração e ampliação. E será novamente reaberto ao público no próximo ano, quando se completa o bicentenário da independência.

“Nos últimos 30 anos, o perfil das nossas correções foram mudando muito. Até então, o museu era sobretudo uma instituição que guardava ou recolhia objetos provenientes da elite de São Paulo. Desde a década de 90, temos ampliado o objeto da instituição para outros temas e segmentos sociais. As nossas correções foram também documentando populações afro-brasileiras, indígenas, imigrantes, mulheres e crianças”, disse Garcez.

Para a reabertura, o museu está preparando uma exposição que pretende trabalhar a memória da Independência do Brasil, apresentando como ela foi lembrada em diversas situações, como na celebração dos seus 50 anos (em 1872), no centenário (em 1922), nos seus 150 anos (em 1972) e com o bicentenário, que será celebrada no próximo ano.

Monumento à Independência

Monumento à Independência do Brasil no Parque da Independência, em Ipiranga

Monumento à Independência do Brasil no Parque da Independência, no Ipiranga - Rovena Rosa/Agência Brasil

Feito em granito e bronze, o Monumento à Independência foi inaugurado em 1923 e, até então, era considerado o maior conjunto escultórico do Brasil. A obra é do escultor italiano Ettore Ximenes, que venceu um concurso público para a criação de um monumento em homenagem a esse evento histórico.

O monumento recebe muitas críticas porque não parece retratar a história dessa ruptura entre Brasil e Portugal. Algumas reclamações se referem ao fato de que ele teria sido pré-fabricado e já estaria pronto antes de o escultor ter vencido o concurso.

“Talvez, em algum momento, ele tenha sido oferecido para alguma cidade europeia, que não aceitou e, quando o artista vê a oportunidade desse concurso, ele faz pequenas adaptações na obra. A única referência que tinha ao Brasil nesse monumento é o alto relevo do Pedro Américo”, disse Natália.

Com as críticas, Ximenes fez novas adaptações à obra. “Daí ele constrói dois conjuntos, um de cada lado, do monumento. De um lado, ele coloca a Inconfidência Mineira. E, do outro, ele coloca a Revolução Pernambucana de 1817, como movimentos precursores da Independência o que, hoje em dia, pela historiografia, é super questionável já que a Inconfidência Mineira não necessariamente estava buscando uma independência”, explicou.

As críticas ao monumento não param por aí. “O auge disso é que ele coloca a figura de um índio para representar o que seria o Brasil. Mas esse índio quase não tem destaque. E, além disso, esse índio é norte-americano. Não é um índio brasileiro. E, obviamente, não tem nenhuma figura negra e não tem nenhuma mulher. O que também é bem questionável. Ele poderia ter retratado alguma coisa da [Imperatriz] Leopoldina ou da Maria Quitéria, que foi uma mulher que lutou pela independência da Bahia”, contou Natália.

Cripta

Túmulo da imperatriz Maria Leopoldinada na Cripta Imperial, localizada no Parque da Independência, Ipiranga.

Túmulo da imperatriz Maria Leopoldina na Cripta Imperial, localizada no Parque da Independência, Ipiranga - Rovena Rosa/Agência Brasil

No interior desse novo Monumento à Independência foi criada a Cripta Imperial. O primeiro corpo a ser guardado nessa cripta é o da Imperatriz Leopoldina, a primeira esposa de Dom Pedro I, que estava enterrada no Rio de Janeiro. “É importante falar que ela teve um papel político na independência muito importante. Ela articulou muito bem todo esse cenário da independência: ela estava no Rio de Janeiro fazendo política e aconselhando o próprio Dom Pedro", explicou Natália.

Em 1972, chegam ao Brasil os restos mortais de Dom Pedro I, vindos de Portugal. Dez anos depois, chegam os restos mortais da Imperatriz Amélia, a segunda esposa de Dom Pedro I. “Eles trouxeram o corpo dela para ficar ao lado de Dom Pedro mais para atender a sua demanda, que queria ficar enterrada ao lado dele, mas não porque ela tenha participado do processo [de Independência]”, disse Natália.

Neste momento, por causa da pandemia de covid-19, a cripta está fechada ao público.

Quadro Independência ou Morte

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Independência do Brasil, de Pedro Américo  - Independência do Brasil

Encomendado pela família imperial, o quadro Independência ou Morte é parte do acervo do Museu Paulista. A pintura é de Pedro Américo e foi inaugurada em 1888, em Florença, momento em que foi apresentada a Dom Pedro II, filho de Dom Pedro I.

"O quadro Independência ou Morte é uma visão idealizada do momento do grito. O pintor Pedro Américo deixou um texto dizendo isso, que a realidade inspira, mas não escraviza o pintor. Ou seja, ele coletou informações sobre o lugar, sobre como era a cena, as pessoas que estavam naquele momento, mas ele criou uma cena idealizada, uma cena de como um momento fundamental para a história do Brasil deveria ser lembrado”, diz Garcez.

Na tela, Dom Pedro I é retratado montado em um cavalo, mas hoje se sabe que, na verdade, ele estava montado em uma mula, que era o transporte utilizado para subir a Serra do Mar. Isso, no entanto, destaca Garcez, não foi um erro cometido pelo pintor, mas uma tentativa de transformar o episódio em algo memorável, uma característica da pintura histórica praticada na época.

“O compromisso dos pintores de história não era com a visão realista de como aconteceu o episódio, mas sempre de como ele deve ser lembrado", disse.

Para a reabertura do museu, no ano que vem, o curador pretende fazer um evento para discutir, com o público, detalhes sobre a criação dessa tela, informações sobre a técnica e os modelos utilizados e a composição da cena.

Casa do Grito

Museu da Cidade de São Paulo - Casa Do Grito no Parque da Independência, Ipiranga.

Museu da Cidade de São Paulo - Casa Do Grito no Parque da Independência, Ipiranga - Rovena Rosa/Agência Brasil

A Casa do Grito recebeu esse nome porque teria sido retratada na tela de Pedro Américo. Mas não há qualquer documento que comprove que ela estava erguida quando Dom Pedro I teria declarado a independência do Brasil.

“Não temos nenhuma referência de que Dom Pedro tenha passado por ela ou de que ela existisse na época em que Dom Pedro passou por ali. A primeira documentação que temos da Casa do Grito é de 1844, ou seja, mais de 20 anos depois que Dom Pedro passou por ali. Inclusive Dom Pedro já tinha até morrido quando tivemos essa primeira documentação”, explicou Natália.

Até por volta de 1920, a Casa do Grito era uma residência. Mais tarde ela foi comprada pelo Poder Público e transformada no Museu do Tropeiro. 

“Esse nome, Casa do Grito, reforça a ideia de que ali teria sido a casa do grito, que aquela casa seria a mesma do quadro ou o que a gente escuta muito, que Dom Pedro teria dormido ali para seguir viagem. Mas nada disso é verdade. A gente não tem nenhuma documentação que possa comprovar tudo isso. O que a gente sabe é que, provavelmente, ele não passou por ali”, disse a historiadora.

A Casa do Grito tem grande relevância turística porque é um dos últimos exemplares da cidade de São Paulo de uma construção de pau a pique.

Solar da Marquesa

Museu da Cidade de São Paulo - Solar da Marquesa de Santos, no Centro Histórico de São Paulo.

Solar da Marquesa de Santos, no Centro Histórico de São Paulo - Rovena Rosa/Agência Brasil

O Solar da Marquesa, no centro da capital, não tem qualquer relação com o cenário da Independência. Mas foi ali que viveu uma das amantes mais conhecidas de Dom Pedro I: a Marquesa de Santos. E eles se conheceram nessa viagem que Dom Pedro I fazia entre Santos e São Paulo, quando ele declarou a independência. Após conhecê-lo, ela se muda para o Rio de Janeiro, onde ficava a Corte.

Quando a primeira esposa de Dom Pedro I morre, há uma grande comoção na corte e o imperador do Brasil, sem uma situação favorável, decide abandonar a Marquesa, após sete anos juntos.

Depois disso, já em 1834, ela volta a morar em São Paulo, no local hoje chamado de Solar da Marquesa. Nesse ano, Dom Pedro já havia falecido. Ele nunca pisou nesse local.

 

 

*Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - A suspensão da partida entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, é destaque no mundo inteiro. O jogo foi interrompido após agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) entrarem no gramado da Neo Química Arena, em São Paulo, para impedir que quatro atletas argentinos que vieram da Inglaterra disputassem o confronto.

O argentino Olé descreveu o episódio como o um dos "maiores papelões do futebol mundial". Segundo o diário, a interrupção da partida foi "absurda".

"Qual é o argumento que a organização de saúde tem contra os quatro jogadores argentinos que atuam na Premier League? Por que a ação ocorreu apenas quando o jogo foi iniciado? Impossível encontrar respostas lógicas", escreveu o Olé. A chamada para a reportagem trazia a frase "papelão mundial brasileiro".

Segundo a Anvisa, os atletas argentinos deram informações falsas e ocultaram que estiveram no Reino Unido nos últimos 14 dias. Viajantes que passaram recentemente por este país não podem entrar no Brasil, conforme regra adotada pelo governo Jair Bolsonaro para evitar a disseminação de variantes da Covid-19.

A reportagem do Olé não mencionava que os jogadores ocultaram informações.

O Clarín, também da Argentina, se refere ao caso como um "escândalo". De acordo com o jornal, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) está analisando a retirada dos pontos do Brasil.

O site do veículo destaca uma publicação da Conmebol afirmando que "as eliminatórias da Copa do Mundo são uma competição da Fifa, e todas as decisões relativas à sua organização e desenvolvimento são da competência exclusiva daquela instituição".

O Guardian, da Inglaterra, também destaca a suspensão do jogo e diz que autoridades tentam deportar quatro jogadores.

"As últimas notícias são de que a Argentina está prestes a deixar o estádio em um ônibus e o Brasil fará um treino dentro de campo. Isso foi terrível", publicou o jornal logo após a suspensão do jogo.

 

 

*FOLHA

BRASÍLIA/DF - Após perder a medalha de bronze para os argentinos na Olimpíada de Tóquio 2020, a seleção brasileira de vôlei masculino sentiu um gostinho de revanche na final do Campeonato Sul-Americano 2021. Na partida final realizada em Brasília no domingo (5), o Brasil venceu a Argentina por 3 sets a 1, com parciais de 25/17, 24/26, 25/18 e 25/18, e conquistou o 33º título da competição.

Em votação realizada no site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), o líbero Maique foi escolhido pelo público como o melhor jogador da final e ficou com o Troféu VivaVôlei.

“Sou muito elétrico até no dia a dia e tento colocar essa minha alegria dentro de quadra para contagiar o time. A renovação é sempre importante e estou muito feliz com esse título. A sensação de estar na seleção e representar o nosso país é indescritível. Quero agradecer a toda comissão técnica, aos jogadores e aos torcedores por todo o apoio”, comemorou Maique em entrevista ao site da CBV.

O levantador Bruninho foi eleito o melhor jogador do Sul-Americano. Ele falou sobre a conquista, já pensando no bom início do ciclo olímpico para Paris 2024.

“Sabemos da responsabilidade que é vestir a camisa da seleção brasileira e nos dedicamos muito para isso buscando vencer sempre que é possível. Foi uma conquista muito importante para dar moral aos mais jovens como o Vaccari e o Adriano que foram muito bem. Começamos um novo ciclo com o pé direito. O Brasil entra sempre para vencer e quando conquistamos esse objetivo é muito bom”, disse Bruninho.

O Campeonato Sul-Americano contou com as seleções do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Peru. Ao chegar à final, brasileiros e argentinos garantiram vagas no Mundial de 2022, na Rússia.

 

 

*Por Agência Brasil

RIO DE JANEIRO/RJ - A técnica da seleção brasileira de futebol feminino, Pia Sundhage, convocou na terça-feira (31) as jogadoras para os amistosos contra a Argentina. Os jogos serão disputados em período de data Fifa, nos dias 18 e 21 de setembro, respectivamente nas cidades paraibanas de João Pessoa e Campina Grande.

Na avaliação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os Jogos Olímpicos encerraram um ciclo na seleção feminina. Na competição, o Brasil foi eliminado nas quartas de final da Olimpíada de Tóquio, em uma derrota nos pênaltis para o Canadá.

Para esse novo ciclo Pia convocou seis jogadoras pela primeira vez: a goleira Lorena (Grêmio), as defensoras Katrine (Palmeiras), Yasmin (Corinthians), Lauren (São Paulo), Bruninha (Santos), além da meia Thaís (Palmeiras). Destas, apenas Yasmin já havia vestido a camisa da seleção, antes de a sueca assumir o comando. Por outro lado, a goleira Bárbara, titular da seleção por vários anos, ficou de fora da lista. Já a meio-campista Marta, outro nome há anos na seleção, foi convocada.

Jogadores convocadas para a seleção:

Goleiras:

Aline Reis - UD Granadilla Tenerife (Espanha)

Letícia - Benfica (Portugal)

Lorena - Grêmio

 

Defensoras:

Tamires - Corinthians

Yasmin - Corinthians

Katrine - Palmeiras

Antonia - Madrid C.F.F

Daiane - Madrid C.F.F

Erika - Corinthians

Bruninha - Santos

Lauren - São Paulo

 

Meio-campistas:

Duda - São Paulo

Thaís - Palmeiras

Ary Borges - Palmeiras

Angelina - O.L Reign (Estados Unidos)

Marta - Orlando Pride (Estados Unidos)

Andressinha - Corinthians

Ivana Fuso - Manchester United (Inglaterra)

 

Atacantes:

Kerolin - Madrid C.F.F

Debinha - North Carolina Courage (Estados Unidos)

Geyse - Madrid CFF (Espanha)

Ludmila - Atlético de Madrid (Espanha)

Nycole Raysla - Benfica (Portugal)

 

 

*Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

SUIÇA - A Federação Internacional de Basquete (Fiba) confirmou na terça-feira (10) a realização da Americup (Copa América de Basquete Masculino) no Brasil em setembro de 2022.

A Copa América será realizada em quatro cidades brasileiras e, neste momento, a organização está na etapa de validação e vistoria das candidatas.

"É uma honra e um privilégio voltar ao Brasil para a AmeriCup 2022. Fiba e CBB [Confederação Brasileira de Basquete] trabalharam juntos por um longo período e agora temos um projeto estruturado e inspirador para levar o evento ao Brasil em setembro do ano que vem", disse Carlos Alves, diretor-executivo da Fiba Américas.

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O torneio terá a participação de Brasil, Argentina, Estados Unidos, Canadá, México, República Dominicana, Porto Rico, Venezuela, Uruguai, Panamá, Ilhas Virgens e Colômbia. As seleções se classificaram através de eliminatórias encerradas em fevereiro deste ano.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

PORTUGAL - Portugal e Brasil discutem a possibilidade de aliviar as restrições à entrada de passageiros provenientes do país sul-americano devido à pandemia de covid-19, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros português.

"Iniciamos um trabalho conjunto com as autoridades brasileiras para ver em que condições e quando poderemos reduzir algumas restrições que hoje vigoram sobre passageiros que chegam a Portugal provenientes do Brasil", disse Augusto Santos Silva.

O chefe da diplomacia portuguesa falou em entrevista coletiva, juntamente com o chanceler espanhol, José Manuel Albares, que se deslocou a Lisboa para uma reunião de trabalho.

Atualmente, os passageiros provenientes do Brasil só podem viajar para Portugal por razões familiares, profissionais, de estudo ou humanitárias, têm de apresentar teste negativo à covid-19 e cumprir um período de quarentena.

Augusto Santos Silva disse que Portugal pode "avaliar as restrições que estão hoje em curso" à medida que a situação da pandemia evoluir positivamente em cada um dos países.

"Foi esse trabalho que começou no dia 30 de julho, entre Portugal e o Brasil, e que continuará depois de férias", afirmou o ministro, ao ser questionado sobre a diferença de critérios entre Portugal e Espanha quanto ao reconhecimento da certificação de vacinas contra a covid-19.

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Portugal só reconhece a vacinação feita com imunizantes aprovados pela Agência Europeia do Medicamento, enquanto a Espanha segue o critério da Organização Mundial da Saúde, que inclui vacinas chinesas e indianas.

 

 

*Por: RTP

JAPÃO - Brasil e França fizeram um jogo de altíssimo nível técnico no vôlei masculino neste domingo, o melhor dos Jogos Olímpicos de Tóquio até o momento. A seleção brasileira oscilou, mas superou seus problemas e foi mais consistente que o forte rival europeu para vencer por 3 sets a 2, com parciais de 25/22, 37/39, 25/17, 21/25 e 20/18 após 2h50 de partida na Arena Ariake. Foi um duelo épico, espetacular. São vários os adjetivos desse confronto extremamente equilibrado, técnico, com pontos longos e impressionantes, definido nos detalhes a favor dos atuais campeões olímpicos, acostumados a decisões.

Os atuais campeões olímpicos fecharam a primeira fase no Grupo B, o mais difícil da Olimpíada, com vitórias sobre Tunísia, Argentina e França e uma derrota para os russos. Dessa maneira, a seleção chega com moral para o mata-mata. O adversário das quartas ainda será conhecido. Caso se confirme na vice-liderança, o que é provável, o Brasil vai enfrentar o terceiro colocado do outro lado, que será Japão ou Irã. Os times se enfrentam ainda neste domingo. Mas é certo que a equipe brasileira conseguiu escapar de um confronto duro com a Polônia.

"Seja quem vier tenho certeza que vai ser o jogo mais importante do nosso quadriênio", definiu o técnico Renan Dal Zotto, orgulhoso da lucidez da equipe em quadra. "Poucas vezes vi um equilíbrio tão grande como hoje. A França tem uma qualidade incrível, mas o Brasil demonstrou maturidade e o sentimento de querer muito".

Wallace fez sua melhor partida nos Jogos Olímpicos, Lucarelli teve uma atuação muito consistente e Lucão sobrou no bloqueio, fundamento em que é um dos melhores do mundo. O libero Thales, muito criticado pelas atuações anteriores, se redimiu e fez muito bem sua função na defesa e no passe. Leal também fez o que se espera dele, definindo os ataques à sua maneira, com muita explosão. E esse forte jogo coletivo brasileiro foi superior ao da França, muito dependente do genial Ngapeth, maior pontuador do confronto, com 29 pontos.

"Jogos assim que são decididos no detalhe, que exigem sangue frio, deixam uma sensação muito boa. Conseguimos liderar com a pressão. Passar por esses momentos leva a equipe para outro nível", avaliou o levantador Bruninho, que busca em Tóquio a sua quarta medalha olímpica. "Estou otimista e orgulhoso do time, que lutou o tempo inteiro".

Em Tóquio, o Brasil busca a sua quinta final olímpica consecutiva. Em Atenas-2004, conquistou o ouro; em Pequim-2008 e Londres-2012, ficou com a medalha de prata; e no Rio-2016, o grupo brasileiro subiu ao degrau mais alto do pódio novamente.

Liderada por Lucão, Wallace e Lucarelli, a seleção brasileira fez um bom primeiro set. Esteve sempre à frente no placar diante da França, uma seleção técnica e inteligente. Oscilou em alguns momentos, mas não a ponto de levar a virada e ampliou o domínio no fim para vencer por 25/22.

No segundo set, semelhante ao da fase inicial da Liga das Nações, a França cresceu, mas o rendimento do Brasil não caiu. Por isso, a parcial foi a mais equilibrada e disputada. Nenhuma das seleções conseguiu abrir mais que dois pontos. Os franceses defenderam muito, conseguiram bons contra-ataques e recorreram quase sempre, nas bolas difíceis ou nem tanto, ao seu astro, Ngapeth. Ele estava inspirado e fez a diferença a favor do time europeu, com ataques de muito talento, na força, ou no jeito, explorando o bloqueio.

No fim, depois de 51 minutos - foi a parcial mais longa dos Jogos Olímpicos até o momento - e 76 pontos, a França venceu o set por 39 a 37 e empatou a partida. Por pouco não foi o set mais demorado da história do vôlei masculino na Olimpíada. Em Sidney-2000, a Itália ganhou fez 40 a 38 na primeira parcial diante da Argentina.

O equilíbrio visto no segundo set não se repetiu na terceira parcial. O Brasil manteve o bom nível técnico e atropelou os franceses. Encaixou o jogo que lhe credencia a ganhar mais uma medalha em olimpíadas e não deu brecha para o rival europeu, que, embora seja uma equipe técnica e com recursos, não tem o potencial dos brasileiros. Wallace e Lucão continuaram inspiradíssimos e Leal se recuperou do segundo set ruim para ajudar a seleção a ganhar a parcial por 25/17 após 25 minutos.

O time de Renan Dal Zotto iniciou o quarto set de maneira dominante e abriu quatro pontos de vantagem. No entanto, por desatenção e algumas escolhas erradas, além de mérito dos franceses, que reorganizaram seu jogo, o Brasil se perdeu no set. Viu o rival, comandados por Ngapeth, empatar, virar o jogo e abrir uma diferença difícil de ser tirada no fim do set, vencido pela França por 25/21.

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Houve a impressão de que o roteiro do quarto set se repetiria no tie-break, uma vez que os brasileiros abriram a mesma vantagem de quatro pontos e a França, mais uma vez, não se entregou, empatou e virou a partida no fim. No entanto, nem mesmo a atuação de gala de Ngapeth foi suficiente para os franceses vencerem o jogo. Lucarelli e Leal cresceram na reta final e garantiram o importante triunfo que eleva o moral da seleção para o mata-mata.

 

 

*Por: Ricaro Magatti / ESTADÃO

TÓQUIO - O Brasil derrotou os Estados Unidos por 3 sets a 1 (parciais de 30/32, 25/23, 25/21 e 25/20), na madrugada desta sexta-feira (30) na Arena Ariake, em jogo da quarta rodada do Grupo B do torneio de vôlei masculino da Olimpíada de Tóquio (Japão).

Na partida, o principal pontuador verde e amarelo foi o ponteiro Lucarelli, com 19 acertos. Leal veio logo atrás, com 18 pontos.

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Com o resultado, o time nacional chegou aos oito pontos após quatro jogos, com três vitórias e uma derrota. Atualmente, o Brasil ocupa a vice-liderança da chave, atrás apenas do Comitê Olímpico Russo. A seleção brasileira pode se garantir nas quartas de final antes mesmo da última rodada da fase de grupos, quando enfrenta a França no sábado (31). Para isso, depende de uma derrota de Argentina ou França ainda nesta quarta rodada.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

JAPÃO - A dupla brasileira de tênis feminino formada por Laura Pigossi e Luisa Stefani se classificou nesta quarta-feira para as semifinais dos Jogos de Tóquio ao derrotar de virada as norte-americanas Jessica Pegula e Bethanie Mattek-Sands por 2 sets a 1, em 1h26min de partida.

 

Com o resultado, a dupla já iguala o melhor resultado do tênis brasileiro na história dos Jogos Olímpicos, que foi a semifinal de Fernando Meligeni em Atlanta 1996.

"Jogamos com alma e coração. Desde o começo estamos falando que queremos trazer a medalha para o Brasil. E não é qualquer medalha, queremos a de ouro. Viemos com uma missão, não importa com quem a gente jogue", afirmou Laura, de acordo com nota do Time Brasil. "Antes de vir para cá, falamos que tínhamos que entrar com autoridade, e não tinha nenhuma adversária que falássemos que não dava para ganhar. O principal é continuar com essa energia e acreditando que vamos conseguir levar essa medalha para casa."

A dupla brasileira não começou bem o jogo e perdeu o primeiro set em 24 minutos. Mas depois veio a reação e, desde o início da segunda parcial, sempre se manteve na dianteira do placar e fechou o jogo no tiebreak.

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"O tênis é assim, temos momentos altos e baixos durante o jogo. Elas estavam jogando muito firme, devolvendo bem, colocando pressão, e nós não estávamos nos encontrando. Isso acontece. Sabia que uma hora teríamos condições de entrar no jogo, e foi o que aconteceu no segundo set", declarou Luisa.

 

 

*Por Staff / REUTERS

SÃO PAULO/SP - O Brasil possui uma das mais ricas faunas de todo o planeta. Entretanto, há animais em extinção em todos os biomas: dos oceanos aos rios, dos pampas à Amazônia, a interferência humana fez com que diversas espécies tivessem sua existência ameaçada. Hoje, vamos falar de vários animais em extinção no Brasil e quais são as causas dessa perda para a nossa fauna.

© Yuri Ferreira

Biodiversidade no Brasil está em risco com desmatamento em aceleração e destruição do Ibama

Segundo dados do IBGE, pelo menos 3.299 espécies estavam em risco de extinção no Brasil em 2014. Apenas uma parcela da fauna foi analisada e, conforme apontam os dados, 10% da nossa diversidade natural está ameaçada à inexistência. Conheça algumas dessas espécies de animais em extinção no Brasil através dessa Seleção:

Lista de animais em extinção no Brasil

Não podemos listar aqui as mais de 3200 espécies ameaçadas de extinção em nosso país. Mas procuramos selecionar alguns animais em extinção no Brasil para mostrar que a necessidade de conservação e de políticas públicas nesse sentido é ampla: em todos os cantos e águas de nossa pátria de dimensões continentais há necessidade de proteção.

1. Ararinha-azul

animais em extinção no brasil - animal em extinção - tartaruga

© Kauê Vieira animais em extinção no Brasil - animal em extinção - tartaruga

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Ararinha-azul não é vista na natureza há anos; existem cerca de 200 pássaros desse tipo ao redor do mundo

A ararinha-azul é uma espécie de arara que costumava ser bastante comum nas regiões da Caatinga e no Cerrado. Considerada extinta na natureza, a espécie só existe em cativeiros e zoológicos atualmente. Um dos principais motivos para sua extinção é a caça e o tráfico de animais, além da destruição de seu habitat pela mão humana. É um dos animais em extinção do Brasil que mais recebe atenção internacional.

2. Lobo-guará

animais em extinção no brasil - lobo guará

© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - lobo guará

Muito além da nota de R$ 200, o lobo-guará é considerado símbolo nacional, mas está ameaçado de extinção

O lobo-guará é um animal que habita o bioma do Cerrado. Principal canídeo da América do Sul, o nosso lobinho está considerado em risco de entrar em extinção devido à recente redução de sua população. Seu habitat comum era a Mata Atlântica e os Pampas, mas acabou sendo afastado de lá e foi para o Alto Pantanal, para o Cerrado e, em casos raros, para a Caatinga.

3. Tartaruga-cabeçuda

animais em extinção no brasil - tartaruga

© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - tartaruga

Tartaruga-cabeçuda está ameaçada de extinção: animal também é chamado de tartaruga-comum

A tartaruga-cabeçuda (ou tartaruga-comum) não habita somente o nosso país. Entretanto, é comum que esse animal bote seus ovos na costa brasileira, especialmente nos estados do Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro. A espécie é considerada ameaçada de extinção e boa parte desse processo está relacionado com a destruição de seus ovos na praia.

4. Jacaré-do-papo-amarelo

animais em extinção no brasil - jacaré do papo amarelo

© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - jacaré do papo amarelo

Jacaré do Papo Amarelo é outro símbolo nacional que pode deixar de existir

O Jacaré do Papo Amarelo é um dos animais em extinção no Brasil. Segundo o Ibama, a destruição de seu meio ambiente – como as queimadas no Pantanal – e a poluição nas águas têm causado uma redução considerável de sua população nos últimos anos.

5. Macaco-prego dourado

animais em extinção no brasil - macaco prego

© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - macaco prego

Apesar de parecido e também estar em extinção, não confunda o macaco-prego com o mico-leão dourado!

O macaco-prego dourado é um animal natural da Mata Atlântica nordestina. Também conhecido como macaco-prego galego, ele está em grande risco de extinção, segundo os especialistas. Hoje, ele habita unidades de conservação na Paraíba e no Rio Grande do Norte.

6. Boto-cor-de-rosa

animais em extinção no brasil - boto cor de rosa

© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - boto cor de rosa

Boto-cor-de-rosa é lenda das águas e pode ser extinto; animal é vítima da pesca de outros animais

O boto-cor-de-rosa é um daqueles animais míticos do Brasil: o amazônico é o maior golfinho de água-doce, mas a pesca na Amazônia com redes acaba predando os botos e, por isso, ele é considerado ameaçado de extinção.

7. Ariranha

animal em extinção no brasil - ariranha

© Yuri Ferreira animal em extinção no Brasil - ariranha

A ariranha é um dos animais ícones da Amazônia; seu som icônico e seu rosto ora engraçado, ora assustador, é símbolo das águas

A ariranha é um mustelídeo – como as doninhas e as lontras – nem tão comum assim nas águas amazônicas. Nem tão comum porque o animal é vítima da caça e da pesca e, por isso, está ameaçado de extinção. Atualmente, há menos de cinco mil ararinhas no Brasil.

8. Curimatã

animal em extinção no brasil - curimatã

© Yuri Ferreira animal em extinção no Brasil - curimatã

O curimatã ou curimbatá é vítima da pesca; peixe de água doce é comestível, mas pode desaparecer em breve

O curimatã é um dos peixes mais comuns da mesa brasileira: o animal de água doce está sempre no prato do brasileiro. Mas a pesca de rede e a expansão da tilápia (em breve, explicamos) fez com que essa espécie entrasse em risco de extinção recentemente no Brasil.

9. Toninha

animais em extinção no brasil - toninha

© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - toninha

A toninha é um dos animais em extinção no Brasil e no mundo todo

Toninha é um nome relativamente genérico para diversos tipos de baleias e golfinhos. Entretanto, por conta da pesca e até do som que os navios fazem no mar, as toninhas que habitam a costa brasileira estão desaparecendo e a maior parte das espécies estão em risco de extinção.

10. Pica-pau-cara-de-canela

animais em extinção no brasil - pica-pau

© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - pica-pau

Pica-pau de capacete ou Pica-pau-de-cara-canela é um animal em extinção no Brasil

Em extinção no Brasil, o pica-pau-de-cara-canela é uma ave comum no Paraguai, no Paraná e em São Paulo. Um dos poucos pica-paus do nosso país, esse animal é alvo do tráfico de pássaros e da destruição de seu habitat, a Mata Atlântica.

11. Pacu

animais em extinção no brasil - pacu

© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - pacu

O pacu é um dos principais peixes das águas doces do nosso país

O pacu, assim como o curimatã, é outro peixe comum na mesa dos brasileiros. Comumente consumido como assado, o animal é vítima de pescas em épocas inapropriadas e pode deixar de existir nas águas do nosso país com o baixo nível de regulação sobre a pesca que há no país.

12. Gato-do-mato-pequeno

animais em extinção no brasil - gato-do-mato-pequeno

© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - gato-do-mato-pequeno

Sim, a exploração desmedida do meio ambiente fez com que essa bichano aí ficasse em risco de extinção

O gato do mato pequeno não tem esse nome à toa: ele é menor que os gatos domésticos, pesa em média só 2 quilos e raramente passa dos 50 centímetros de comprimento. Natural de toda região norte e nordeste do Brasil, ele foi perdendo espaço para as aglomerações humanas.

13. Ararajuba

© Yuri Ferreira

A ararajuba é um dos mais belos animais da nossa fauna e é mais um pássaro vitimado pelo tráfico

A ararajuba ou guaruba é um animal endêmico do norte do Brasil.  Devido ao tráfico de animais, há pouco menos de 3 mil guarubas vivas no país atualmente e a caça preocupa especialistas. Atualmente, ela só existe na Floresta Nacional do Tapajós e na Reserva Biológica do Gurupi.

Animais em extinção no Brasil – causas

Existem diversas causas para o risco dos animais em extinção no Brasil: mas basicamente elas podem ser divididas em três categorias:

  • Caça e tráfico: especialmente quando falamos de aves – vítimas do tráfico – e peixes – vítimas da pesca em momentos particulares ou a famosa pesca de arrasto -, esses animais são mortos diretamente pela mão humana para lucro.
  • Desmatamento e poluição: quando falamos de pássaros e mamíferos, o desmatamento e a poluição de habitats acaba se tornando um motivo preponderante para a extinção rápida de diversas espécies.

A preservação da diversidade da fauna passa não só pelo trabalho de conservação dos biólogos, mas também é responsabilidade de políticas públicas com o fim de desacelerar a mudança climática, que também intensifica o processo de extinção de diversas espécies ao redor de todo o planeta.

“As mudanças climáticas ameaçam áreas transbordantes de espécies que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do mundo. O risco de que tais espécies se percam para sempre aumenta mais de dez vezes se falharmos os objetivos do Acordo de Paris”, alerta Stella Manes cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 

 

*Por: Yuri Ferreira / HYPENESS 

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