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SÃO CARLOS/SP - Uma ave conhecida como ‘mãe-da-lua’ foi vista nesta quarta-feira, 31,  no Condomínio Tibaia de São Fernando 2 em São Carlos. 

A aparição da ave chamou a atenção dos moradores que passava pelo local. O registro foi feito por Marina, seguidora do São Carlos no Toque e moradora do condomínio, ela conta que sempre ouviu o canto da ave que parece um assovio mas nunca viu de perto uma.

O nome da mãe-da-lua é urutau, que em tupi significa “ave fantasma”. As penas acinzentadas com tons de marrom se misturam às cores dos troncos das árvores, situação incomum no mundo das aves, que não costumam se camuflar.

A mãe-da-lua é comum em bordas de florestas, cerrados e campos com árvores, mas também pode ser vista em locais abertos, inclusive dentro das cidades. A ave ocorre em todo o Brasil e tem o hábito de cantar à noite.

Ao contrário de muitas aves, o urutau não constrói ninho. Sua reprodução se dá numa cavidade natural na ponta de um tronco ou galho quebrado de uma árvore a poucos metros do solo.  Coloca um único ovo esbranquiçado com pequenas manchas cinzento-violáceas e pardacentas, que mede aproximadamente 40 x 25 mm, sendo incubado pelo macho por aproximadamente 33 dias.  O filhote nasce com penugem branca e permanece no ninho por cerca de 51 dias.
Muitos mitos rondam o Urutau, um deles é que antigamente Quando ele cantava era certeza de morte de gente próxima. 

De acordo com a classificação da IUCN (International Union for Conservation of Nature), seu estado de conservação é considerado como uma ave rara e sua conservação preocupante(LC).

 

 

SÃO CARLOS NO TOQUE

FORTALEZA/CE - Desde o início do período colonial, as aves do grupo dos psitacídeos, entre elas os periquitos, estavam entre os exemplares mais cobiçados pela metrópole. Em um período mais moderno, o tráfico de animais silvestres aliado ao desmatamento passou a exercer ainda mais pressão sobre a fauna brasileira. Muitos grupos, como o periquito cara-suja, passaram a correr sérios riscos de desaparecer por completo.

Um projeto ambiental, porém, tem conseguido sucesso na missão de trazer o periquito cara-suja de volta à natureza. “Os resultados positivos do nosso projeto são consequências de um tripé, que há 14 anos está sendo montado”, afirma o biólogo Fábio Nunes, coordenador técnico do projeto Cara Suja mantido pela ONG cearense Aquasis, com recursos internacionais da Loro Parque Fundación, da Espanha, e da alemã ZGAP.

De acordo com o cientista formado pela Universidade Federal do Ceará, o engajamento da sociedade, o suporte financeiro contínuo e a capacidade técnica desenvolvida pela equipe explicam o retorno da espécie. “Estamos falando de um dos dois projetos que conseguiram recuperar a população de uma espécie de ave no Brasil. O outro é o da arara-azul de lear na Bahia”, afirma Nunes.

No caso do cara-suja, é preciso um "pacote ecológico" para que trazer a ave de volta. O crescimento da população das aves, principalmente na Serra do Baturité, no interior do Ceará, tem relação com a maior preservação da mata, dentro de uma unidade de conservação. E, se a mata está preservada, o ciclo se completa: há mais água potável de nascentes e mais ar limpo - processos fundamentais para o futuro do planeta em tempos de mudanças climáticas.

“Além do tráfico de animais, o grande problema em termos de reprodução é a falta de cavidades naturais para os animais se reproduzirem. Esse periquito usa, por exemplo, espaços ocos feitos por pica-paus e outros animais”, explica o biólogo da Aquasis. Para contornar essa dificuldade, resultado direto do desmatamento das matas do Nordeste do Brasil inseridas no bioma Mata Atlântica, os cientistas desenvolveram um método relativamente simples, considerado hoje um dos mais bem sucedidos do mundo em termos de reprodução de aves em ambiente natural.

 

Caixa-ninho

A caixa-ninho, idealizada e montada pela equipe do projeto, imita as cavidades naturais dos troncos vegetais usados normalmente para a gestação dos ovos que vão dar os filhotes. A reprodução do cara-suja ocorre apenas uma vez por ano, entre fevereiro e junho. A fêmea coloca em média 6 ovos. “É nessa etapa que entra a importância do engajamento da população local”, explica Nunes. Os ninhos artificiais são colocados em 55 sítios diferentes. E as caixas são monitoradas todo o tempo pelos moradores locais, para que a predação, pelo homem, não ocorra.

“Entre 2010 e 2022 voaram aproximadamente 2,3 mil filhotes", comemora Nunes. E a expectativa com a próxima etapa do trabalho, a realização de um censo mais recente sobre a população de cara-suja no Ceará, só cresce. “Em 2010, tínhamos mais de 100. Agora, quando os próximos números saírem, em breve, devemos ter um crescimento de 1.000%. Ou seja, temos mais de mil indivíduos da espécie na natureza”, explica o biólogo.

A contagem dos animais nas matas cearenses também é feita por um grupo de 160 voluntários, que seguem uma metodologia baseada em estudos sobre a biologia dos animais. “Eles ficam parados em um mesmo ponto e fazem uma contagem simultânea.”

O lado educacional do projeto – agora, segundo Nunes, muitos moradores e proprietários de terra entendem a importância da preservação tanto das matas quanto da espécie – é apenas um dos legados que estão se consolidando no Ceará.

A questão das políticas públicas também poderá ter desdobramentos em breve. O fato de o cara-suja aparecer na próxima lista estadual de espécies ameaçadas de extinção (status que já melhorou em relação ao passado) vai ser benéfico para a espécie, avalia Nunes. “Isso é importante porque o tema também deve virar prioridade em nível estadual. Todo esse trabalho é fruto de um monitoramento lento e constante. Todo tempo, quase, precisa ter alguém em campo.”

Os resultados da Serra do Baturité começam também a ser replicados em outras regiões do Ceará, como na Serra da Aratanha, onde o trabalho já começou. A ideia do grupo ainda é espalhar os filhotes, respeitando todo o conhecimento genético e ecológico que se tem da espécie, para outras 14 regiões cearenses.

 

 

Eduardo Geraque / ESTADÃO

BELO HORIZONTE/MG - Atualmente, a ave bacurau-de-rabo-branco, que vive no cerrado brasileiro, com registros nos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, consta nas listas oficiais das espécies ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente e também da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).   Diante do preocupante cenário, o ideal, segundo especialistas, seria que todos os estados recebessem projetos com o objetivo de encontrar novas populações da espécie, a fim de identificar as principais ameaças nas regiões que ela habita, com propostas de ações para a sua conservação e, assim, auxiliando na redução do seu status de ameaça de extinção.  

O projeto, denominado "Onde está o bacurau?" e que busca auxiliar na redução do status de ameaça de extinção encontrando novos grupos da ave no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, recebeu no final da semana passada mais de R$ 260 mil em recursos da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente das Bacias dos Rios Paranaíba e Baixo Rio Grande.   O termo de destinação de R$ 260.060,00 ao projeto, que tem duração de 24 meses, foi assinado pela Prefeitura de Uberaba e Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba (Funepu), responsável pelo estudo. 

“Apesar de os recursos voltados ao entendimento da natureza ainda serem poucos no Brasil, todo recurso destinado à conservação e pesquisa é muito importante; seja ele qual for a quantia. Espero que esse recurso possa favorecer um pouco a um melhor entendimento da espécie, ou seja, como ela está distribuída na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba”, considerou o biólogo/ornitólogo André Grassi Corrêa, que tem mestrado em Ecologia de Ecótonos.   Segundo o promotor Carlos Valera, o recurso para o projeto do Triângulo Mineiro veio de medidas compensatórias, impostas àquelas pessoas que transgrediram as normas ambientais.

“A penalização veio por meio de um ajustamento de conduta e os recursos passam a beneficiar a população que sofreu aquele crime ambiental”, complementou.

 

Queimadas e conversão do cerrado em pastagem e plantios

De acordo com o biólogo André Grassi, que atua como guia de observação de aves na Brazil Birding Experts, as principais ameaças para o bacurau são as queimadas e a conversão do cerrado em plantios de eucaliptos, pastagens, soja, cana-de-açúcar, entre outras culturas. 

“Essa espécie de ave com hábitos noturnos depende de um ambiente muito específico, num subsistema de campo limpo abundante e com cupinzeiros”, complementou.   Além disso, Grassi explica que é importante também destacar que a espécie leva esse critério de ameaça porque tem uma população pequena, localmente distribuída e porque tem perdido seus hábitos naturais.   “A espécie só existe em três estados do Brasil e bem localmente, ou seja, na região do Triângulo Mineiro e na região do Parque Nacional das Emas (que abrange os estados de Goiás e Mato Grosso do Sul)”, finalizou o biólogo.

 

 

Renato Manfrim - Especial para o EM

PORTO FERREIRA/SP - Na data de ontem 22/01, Policiais Ambientais da cidade de Santa Rita do Passa Quatro, em atendimento a denúncia que tratava sobre aves nativas em cativeiro e comércio irregular de peixes, em dois locais distintos, sendo uma residência e um estabelecimento comercial, ambos no município de Porto Ferreira.

Pela residência após a conclusão da vistoria foi constatado a presença de 73,1 Kg de pescado nativo, congelados e acondicionados em um freezer no interior da residência, onde não foi apresentada a devida Declaração de Estoque, haja visto a sua necessidade de apresentação em virtude do Período da Piracema, tão pouco a nota fiscal comprovando a sua origem, onde foi aplicada a respectiva multa no valor de R$ 2.160,00 (dois mil cento e sessenta reais), a apreensão do pescado e a devida destinação para Instituição Filantrópica.

Pelo estabelecimento comercial foi constatado a presença de uma ave Silvestre nativa mantida em cativeiro (canário da terra verdadeiro) sem a devida anilha de identificação e autorização do Órgão Ambiental, sendo aplicado devida advertência, apreensão da ave e destinação em local adequado para reabilitação.

Referente ao comércio irregular de peixes, foi constatado a presença de 38,968Kg acondicionados em freezer no interior do estabelecimento, também sem a devida documentação regular de comprovação de origem e a declaração de estoque, sendo aplicado a respectiva multa no valor de R$1.478,36 (mil quatrocentos e setenta e oito reais e trinta e seis centavos), a devida apreensão e posterior destinação para Instituição Filantrópica do Município.

A Polícia Ambiental informou que os peixes apreendidos foram destinados para as instituições filantrópicas Solar Jovens de Ontem e Casa Reamar.

SÃO CARLOS/SP - Uma linda arara azul apareceu ontem (13), na residência de uma moradora no Parque Novo Mundo, em São Carlos.

Raquel França, avistou a ave no seu quintal e ficou maravilhada com tamanha beleza da ave. A arara era mansa, pois Raquel se aproximou fez carinho, deu água e tratou da ave.

Segundo Raquel, ela ligou na Polícia Ambiental e Corpo de Bombeiros e nada aconteceu. A mulher ligou ainda para Polícia Militar e teriam orientado a deixar solta a ave. Não contente, Raquel, ligou para a Guarda Municipal, onde foi bem atendida e orientaram a falar no departamento de proteção animal. Ela ligou e funcionários do Parque Ecológico foram e buscaram a ave.

“Quero salientar que somente o pessoal da Guarda Municipal, através da GM Marcia Alves Marinovic, me orientou corretamente e fez que a ave fosse resgatada e levada ao Parque Ecológico. A ave continha uma anilha, ou seja, o pessoal do Zoológico vai investigar para saber de quem é ave, de onde veio. Quero agradecer o Roger Paschoal, do Canil e a Samanta do Parque Ecológico que foram muito atenciosos e prestativos” relatou moradora do Pq. Novo Mundo.

 

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