JAPÃO - Em uma corrida de recuperação, o velocista Vinícius Rodrigues conquistou na manhã desta segunda-feira (30) a medalha de prata na corrida dos 100 metros T63 (amputados de membros inferiores), com o tempo de 12s05. Por apenas um centésimo de diferença o brasileiro não conquistou o ouro, que ficou com Anton Prokhorov, do Comitê Paralímpico Russo (CPR), com a marca de 12s04. O terceiro lugar ficou com o alemão Leon Schafer (12s55).
?PRATA!?
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) August 30, 2021
Vinicius Rodrigues deixou tudo nos 100m classe T63! Ele fez 12.05, levou a prata e um novo recorde paralímpico! Gigante Vinicius! PARABÉNS! ??#ParalimpicoEmToquio #JogosParalimpicos pic.twitter.com/ihtabVv0EO
Se a largada de Vinícius Rodrigues tivesse sido um pouco melhor, ele certamente teria conseguido tirar a diferença de um centésimo que o separou da medalha de ouro. Mas o brasileiro conseguiu se recuperar ainda nos primeiros metros, arrancando de um quarto lugar para o segundo, em final eletrizante.
Recordista mundial dos 100m da classe T63, com o tempo de 11s95, Vinícius Rodrigues era considerado favorito para a prova, uma vez que lidera o ranking da categoria. Em 2019, ele foi bronze no Mundial de Dubai.
Natural de Maringá (PR), Vinícius Rodrigues teve uma perna amputada em decorrência de um acidente de moto que teve aos 19 anos. A motivação pelo atletismo veio após a visita que recebeu, quando ainda internado, da velocista Terezinha Guilhermina, também é medalhista paralímpica.
*Por Pedro Pedruzii - Repóter da Agência Brasil
TÓQUIO - O paraibano Petrúcio Ferreira é o bicampeão paralímpico na prova dos 100 metros raso da classe T47 (deficiência nos membros superiores). O primeiro ouro do brasileiro foi conquistado na Rio 2016. Além disso, Petrúcio, de 26 anos, bateu o recorde paralímpico na manhã desta sexta-feira (27), ao completar a prova em 10s53, no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.
O pódio teve ainda o carioca Washington Júnior, de 24 anos, que conquistou a medalha de bronze, com o tempo de 10s68. A prata ficou com o polonês Michal Darua (10s61). O paulista Lucas de Sousa Lima também competiu nos 100m raso da classe T47, terminando em sexto lugar, com o tempo de 11s14.
Seguimos no passinho, rumo ao topo do pódio. #ParalimpicoEmToquio #Atletismo @Petrucioferrei3 pic.twitter.com/lUvCws9xOg
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) August 27, 2021
Petrúcio coleciona quatro medalhas em paralimpíadas. Além dos dois ouros, o paraibano conquistou duas pratas na Rio 2016: nos 400 metros raso (T47) e no revezamento 4x100m (T42-47).
*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional
TÓQUIO - Em uma prova emocionante, o brasileiro Yeltsin Jacques conquistou a medalha de ouro na prova dos 5000 metros (m) da classe T11 (de pessoas com deficiência visual) na Paralimpíada de Tóquio (Japão), na noite de quinta-feira (26) no Estádio Olímpico.
É assim que chegou o primeiro ouro do #Atletismo!!
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) August 27, 2021
Yeltsin Jacques arrasou nos 5000m com um tempo de 15:13.62que vale?#ParalimpicoEmToquio #JogosParalimpicos pic.twitter.com/8ohO2DjZFe
O atleta que nasceu em Campo Grande (Mato Grosso do Sul) terminou a prova com o tempo de 15min13s62. O pódio foi completado por dois japoneses, Kenya Karasawa, que foi prata com o tempo de 15min18s12, e Shynia Wada, bronze com 15min21s03.
O primeiro ouro do Brasil no atletismo em Tóquio veio em uma prova repleta de emoção. Na entrada da última volta, Karasawa ultrapassou o brasileiro de forma surpreendente, dando a impressão de que não seria mais alcançado. Com passadas mais lentas que o japonês, Yeltsin parecia cansado para se recuperar a tempo.
Porém, o atleta de Campo Grande voltou a aumentar a velocidade no sprint final e deu o troco em Karasawa nos últimos metros. O brasileiro cruzou em primeiro com folga, em uma prova histórica para o atletismo paralímpico brasileiro.
Por Agência Brasil
TÓQUIO - A equipe brasileira feminina do revezamento 4x100 metros (m) rasos, formada por Bruna Farias, Ana Cláudia Lemos, Vitoria Rosa e Rosângela Santos, não conseguiu garantir uma vaga na final da prova na Olimpíada de Tóquio (Japão), ao terminar a 2ª bateria das eliminatórias na 5ª posição, com o tempo de 43s15, na quarta-feira (4) no Estádio Olímpico.
Na classificação geral, o time do Brasil ficou no 11º lugar, entre 16 competidores. As equipes que avançaram para a grande decisão foram as de Suíça, China, Alemanha, Holanda, França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e Jamaica.
“Foi uma prova realmente muito forte, conseguimos fazer as passagens, não pisamos na linha, que era uma preocupação muito grande do time. Demos nosso melhor, foi o melhor da temporada. Talvez se a gente tivesse competido mais um pouquinho antes. Não deu por causa da pandemia [de covid-19], infelizmente não conseguimos o time que estaria junto fazer uma competição. Mas saímos satisfeitas, claro que queríamos estar na final, demos nosso melhor, mas não deu”, disse Rosângela Santos ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) após a prova.
A disputa pelas medalhas com as oito equipes mais rápidas está prevista para o próximo sábado (7), a partir das 10h30 (horário de Brasília).
Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
TÓQUIO - Um grupo de 10 brasileiros entrou no Estádio Olímpico para participar de quatro provas na abertura de mais um dia de atletismo na Olimpíada de Tóquio (Japão) na noite de segunda-feira (2).
Porém, nenhum deles conseguiu avançar às disputas por medalhas. Nos 1500 metros (m) rasos, o brasileiro Thiago André finalizou a sua bateria na 13ª colocação, com o tempo de 3min47s71, e foi eliminado. “A prova é muito dura, tem muito contato físico, ainda mais valendo classificação. Ocorreram muitos toques, tive um pisão no pé que está doendo bastante, mas não foi motivo para sair da prova. Mas na última queda, do atleta do Qatar, tive que sair da pista e tinha uma câmera, eu tive que parar para depois voltar. Não sei se foi uma prova ou um ringue de boxe. Como não fui bem nos 800 m, entrei hoje para relaxar, dar meu melhor e ganhar experiência para o próximo ciclo”, declarou o atleta ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Já na prova do salto triplo, o Brasil contou com a participação de três atletas. No grupo A, Alexsandro Melo, após saltar 15,65 m na primeira oportunidade, se lesionou e abandou a prova. Na mesma chave, Mateus de Sá conseguiu 16,49 m. No grupo B, Almir Júnior não passou de 16,27 m e também foi eliminado na fase inicial.
“Estou feliz, orgulhoso, comecei a prova bem, no primeiro salto fiz 16,49 m. Acho que faltou um pouco de tranquilidade quando vi que estava ali na briga. Tinha que saltar para melhorar minha marca. Agora a gente encerra o ciclo Tóquio, começa o ciclo Paris, e tenho certeza de que chegarei maduro, mais preparado”, declarou Mateus Sá.
Tiffani Marinho representou o Brasil nos 400 m rasos. Com o tempo de 52s11, ela saiu forte e chegou a estar entre as três primeiras, que avançam diretamente, mas perdeu fôlego e finalizou em quinto, e não foi adiante no torneio.
Jucilene Lima, no arremesso de dardo, ficou com a marca de 60,14 m, fechando na 6ª posição do Grupo A. Na chave B, a brasileira Laila Ferrer obteve a 10ª posição com 59,47 m. A dupla foi eliminada na primeira fase.
Nos 200 m rasos, Jorge Vides acabou a primeira bateria em quarto lugar com 20s94. “O resultado não foi o esperado. Venho treinando muito forte. Não saí da maneira como deveria ter saído, e meu forte é o final de prova. Por não ter acelerado bem, não consegui sair da curva para reta mais forte, mas agora é pensar no revezamento, pois temos chance de medalha”, comentou o velocista. Na terceira bateria, Aldemir Júnior fez apenas 20s84. Na quinta série, Lucas Vilar fez 21s31, fechando em sexto lugar. O trio verde e amarelo não conseguiu seguir adiante.
Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
JAPÃO - O brasileiro Alison dos Santos conquistou a medalha de bronze na prova dos 400 metros (m) com barreiras da Olimpíada de Tóquio (Japão), na noite de segunda-feira (2) no Estádio Olímpico.
É BRONZE!!!
— Time Brasil (@timebrasil) August 3, 2021
Alison dos Santos, o @PiuzeR ?, faz história nos @JogosOlimpicos de #Tokyo2020
? para o ?? nos 400m c/ barreiras ?!
É MUITA EMOÇÃO!!
????#TimeBrasil #Athletics
? Wander Roberto/COB pic.twitter.com/VYNOVXHva2
Essa foi a primeira medalha do atletismo do Brasil na atual edição dos Jogos Olímpicos. O paulista de 21 anos cravou o tempo incrível de 46s72, quebrando o recorde sul-americano e baixando pela primeira vez a marca de 47 segundos.
O ouro ficou com o norueguês Karsten Warholm, que quebrou o recorde mundial fechando a prova, pela primeira na história, em menos de 46 segundos (45s94). O norte-americano Rai Benjamin ficou com a prata com a marca de 46s17.
“Foi uma prova louca, uma prova muito forte, uma prova histórica onde fizeram o que achavam que era impossível, quebrar a barreira dos 46s. Três atletas correram abaixo de 47s, a prova mais rápida da história, e fico muito feliz por fazer parte disso”, declarou Alison dos Santos, após a prova, ao Comitê Olímpico do Brasil.
Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
TÓQUIO - No primeiro dia do atletismo na Olimpíada de Tóquio, o revezamento 4x400 metros misto brasileiro (Anderson Henriques, Tiffani Marinho, Tabata Vitorino e Pedro Burmann) bateu o recorde sul-americano, mas não se classificou para as finais da competição. As competições de atletismo estão sendo disputadas no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.
Com o tempo de 3min15s89, o Brasil encerrou a participação na 12ª posição, entretanto apenas os oito melhores colocados avançaram. O revezamento 4x400 misto de atletismo estreia em Jogos Olímpicos nesta atual edição do evento.
Geisa Arcanjo em 15ª no arremesso de peso
No arremesso de peso feminino, o Brasil foi representado por Geisa Arcanjo. A paulista, de 29 anos, ficou na 15ª colocação na classificatória. Esta posição não lhe deu a oportunidade de avançar à final. No seu primeiro arremesso, ela alcançou 16,46 m, entretanto queimou os dois outros. Esta é a terceira participação de Geisa em Jogos Olímpicos, ela competiu em Londres-2012 e Rio-2016.
No salto triplo, Núbia Soares fica na 17ª posição
No salto triplo feminino, a mineira Núbia Soares terminou na 17ª colocação na classificatória. Como somente as 12 melhores classificadas avançavam, ela não conseguiu ir adiante. Na primeira tentativa, ela queimou. Em seguida, Núbia obteve 14,04m no segundo salto e 14,07 na terceira e última oportunidade.
*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional
JAPÃO - No primeiro dia de disputas das provas do atletismo no Estádio Olímpico de Tóquio, Alison dos Santos garantiu vaga nas semifinais dos 400 metros (m) com barreiras, nesta quinta-feira (29), ao terminar a primeira bateria das eliminatórias na segunda posição com o tempo de 48s42 (o 2º melhor tempo no geral).
CHEGOU CHEGANDO ?
— Time Brasil (@timebrasil) July 30, 2021
Alison dos Santos @PiuzeR já mostrou ao que veio ? nos @JogosOlimpicos de #Tokyo2020
2o colocado com⏱️48s42 na eliminatória dos 400m c/ barreiras ?e classificação garantida ✔️para a semifinal
?Jonne Roriz/COB pic.twitter.com/5xfr65GRS3
O brasileiro ficou atrás apenas de Abderrahman Samba, do Catar, que venceu a sua bateria com 48s38. Agora Alison volta a entrar na pista apenas no próximo domingo (1), a partir das 9h05 (horário e Brasília).
“A nossa intenção era passar bem para a semifinal, não só em colocação, mas em tempo também. Era fazer uma corrida econômica, ser rápido, chegar bem e passar entre os dois primeiros da série para conseguir uma boa raia na semifinal, melhor posicionada para chegar na final”, declarou Alison, após a classificação, para o Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Nas eliminatórias da mesma prova, Marcio Teles foi desclassificado após terminar a terceira bateria na 7ª posição.
3.000 m com obstáculos
Quem também deu adeus aos Jogos de Tóquio foi Altobeli Silva, que terminou a sua eliminatória nos 3.000 m com obstáculos na 9ª posição com o tempo de 8min29s17. Com isso, o atleta, que disputou medalha na Olimpíada de 2016 (Rio de Janeiro), ficou fora da final em Tóquio.
ATLETISMO NA ÁREA ?♂️
— Time Brasil (@timebrasil) July 30, 2021
A modalidade mais clássica do programa olímpico começou em #Tokyo2020
E o Brasil já entrou na pista com Altobeli da Silva, nos
3000m c/ obstáculos ?
9a colocação para o ??
⏱️8:29:17
?Wander Roberto/ COB pic.twitter.com/1dq0SSqVJT
Salto em altura
Outra prova na qual o Brasil viu seus representantes se despedirem dos Jogos de Tóquio foi o salto em altura. Thiago Moura e Fernando Ferreira pararam quando o sarrafo alcançou os 2,25 m.
SALTO EM ALTURA
— Time Brasil (@timebrasil) July 30, 2021
Fernando Ferreira e Thiago Moura não avançaram para a final.
Os dois não ultrapassaram a marca de 2.25m
?Wander Roberto/COB pic.twitter.com/tEY2f19NmG
100 m feminino
Quem também não conseguiu avançar foi Rosângela Santos, que, com o tempo de 11s33, ficou na quinta posição na sua bateria das eliminatórias dos 100 m feminino. Quem venceu a disputa foi a jamaicana Elaine Thompson, com a marca de 10s82. Vitória Rosa também correria nas eliminatórias da prova, mas acabou desistindo.
*Por Agência Brasil
RIO DE JANIERO/RJ - A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou na quinta-feira (1º), em entrevista coletiva, os atletas que representarão o país nas disputas da modalidade na Olimpíada de Tóquio (Japão). A delegação reúne 51 integrantes e será a segunda maior do Brasil na história do evento, menor somente que a dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, quando foram 67 convocados.
A equipe reúne 31 homens e 20 mulheres. A delegação masculina é formada, na maioria (58,1%), por atletas estreantes em Olimpíada. O grupo feminino, por sua vez, é mais experiente: 61,9% das convocadas já estiveram em alguma edição dos Jogos.
A lista foi anunciada após a World Athletics (federação internacional de atletismo) fechar o ranking mundial por pontos. A meta da CBAt, segundo o diretor executivo Cláudio Castilho, é que o Brasil alcance, pelo menos, 13 finais na Olimpíada.
Destaques
O atletismo brasileiro chega a Tóquio com três atletas entre os dez primeiros do ranking mundial nas respectivas provas. Entre os homens, o principal nome é Alison dos Santos, dono da terceira melhor marca do mundo nos 400m com barreiras (47s38), atingida justamente nesta quinta, na etapa de Oslo (Noruega) da Liga Diamante, mais importante circuito internacional da modalidade. "Piu", como ele é chamado, quebrou o recorde sul-americano e ficou atrás somente do norueguês Karsten Warholm - que, inclusive, estabeleceu o novo recorde mundial (46s70).
O outro top dez masculino é Thiago Braz, campeão olímpico do salto com vara na Rio 2016, que ocupa o sétimo lugar no ranking da prova. Na última quarta-feira (30), ele saltou 5,82m em uma competição em Bydgoszcz (Polônia), obtendo o melhor resultado em 2021, dois centímetros acima da marca anterior. Há cinco anos, Braz conquistou o ouro olímpico superando os 6,03m.
No feminino, o destaque é Núbia Soares, sexta do mundo no salto triplo com marca de 14,68 metros. O resultado foi alcançado na última terça-feira (29), em um torneio realizado em Castellón (Espanha), no último dia do prazo estipulado pela World Athletics para obtenção de índices.
Além deles, o Brasil tem a equipe de revezamento 4x100m com a quarta melhor marca da prova em 2021. No Mundial de Revezamentos de maio, em Chorzow (Polônia), o quarteto formado por Rodrigo Nascimento, Felipe Bardi, Derick de Souza e Paulo André de Oliveira cravou 38s45 na semifinal. Além dos quatro, a equipe do 4x100m será composta por Jorge Henrique Vides em Tóquio.
Mudança
A relação apresentada inicialmente contava com 52 convocados. Em divulgação posterior, já não constava o nome de Fernanda Borges, do lançamento de disco. Nesta quinta-feira, a Athletics Integrity Unit, ligada à World Athletics, informou que a brasileira estava suspensa provisoriamente por doping. Ela testou positivo para a substância proibida Ostarine (modulador metabólico) em exame realizado em 21 de maio.
Em nota, a CBAt disse ter sabido da suspensão "de modo informal, após a coletiva de anúncio da seleção olímpica, por meio de publicação no Twitter e no site da Athletics Integrity Unit". Afirmou, também, que a punição ainda não havia sido formalizada à entidade até 17h40 desta quinta.
Logística
As duas maiores partes da delegação embarcam para a cidade japonesa de Saitama nos próximos dias 16 e 17, saindo de Brasil e Portugal, respectivamente, para começar a aclimatação no país-sede dos Jogos a partir do dia 18. Os demais convocados viajam ao Japão direto de locais de treinamento onde estarão, em Espanha, Itália, Alemanha, Suíça e Equador.
Os atletas só terão acesso à vila olímpica 48 horas antes e 48 depois das provas. As disputas do atletismo ocorrem entre 29 de julho e 8 de agosto no estádio Olímpico de Tóquio e no Sapporo Odori Park, na cidade de Sapporo, a 800 quilômetros da capital japonesa.
Os convocados
Masculino
Paulo André de Oliveira (Pinheiros-SP) – 100m, 200m, 4x100m
Felipe Bardi (SESI-SP) – 100m, 4x100m
Rodrigo Nascimento (CT Maranhão-MA) – 100m, 4x100m
Derick de Souza (Pinheiros-SP) – 4x100m
Jorge Henrique Vides (Pinheiros-SP) – 200m, 4x100m
Aldemir Gomes da Silva Junior (Pinheiros-SP) – 200m
Lucas da Silva Carvalho (FECAM-PR) – 400m, 4x400m misto
Anderson Henriques (AABLU-SC) – 4x400m misto
Pedro Luiz Burmann (AABLU-SC) – 4x400m misto
Thiago do Rosário André (CT Maranhão-MA) – 800m, 1.500m
Gabriel Constantino (Pinheiros-SP) – 110m com barreiras
Eduardo de Deus (CT Maranhão-MA) – 110m com barreiras
Raphael Henrique Pereira (Clã Delfos-MG) - 110m com barreiras
Alison dos Santos (Pinheiros-SP) – 400m com barreiras
Marcio Teles (Orcampi-SP) – 400m com barreiras
Altobeli da Silva (Pinheiros-SP) – 3 mil metros com obstáculos
Thiago Braz - salto com vara
Augusto Dutra (Pinheiros-SP) – salto com vara
Samory Uiki (Sogipa-RS) – santo em distância
Almir Cunha (Sogipa-RS) - salto triplo
Alexsandro Melo (CT Maranhão-MA) – saltos em distância e triplo
Fernando Ferreira (Orcampi-SP) - salto em altura
Thiago Júlio Moura (Associação Unindo Famílias-SP) - salto em altura
Darlan Romani (Pinheiros-SP) – arremesso do peso
Daniel Ferreira do Nascimento (ABDA-SP) – maratona
Paulo Roberto Paula (São Paulo/Kiatleta-SP) - maratona
Daniel Chaves (Pinheiros-SP) – maratona
Caio Bonfim (CASO-DF) – 20 km e 50 km marcha
Matheus Gabriel Correa (AABLU-SC) – 20 km marcha
Lucas Gomes Mazzo (CASO-DF) – 20 km marcha
Felipe Vinícius dos Santos (AABLU-SP) – decatlo
Feminino
Vitoria Rosa (Pinheiros-SP) – 100m, 200m, 4x100m
Rosangela Santos (Pinheiros-SP) – 100m, 4x100m
Ana Carolina Azevedo (CT Maranhão-MA) – 200m, 4x100m
Ana Claudia Lemos (SR Mampituba-SC) – 4x100m
Bruna Jéssica Farias (CT Maranhão-MA) – 4x100m
Tiffani Marinho (Orcampi-SP) – 400m, 4x400m misto
Tabata Vitorino de Carvalho (AA Maringá-PR) – 4x400m misto
Geisa Muniz Coutinho (CT Maranhão-MA) – 4x400m misto
Ketiley Batista (ASPMP-SP) – 100m com barreiras
Chayenne Pereira da Silva (EMFCA-RJ) – 400m com barreiras
Tatiane Raquel da Silva (IPEC-PR) – 3.000 m com obstáculos
Simone Ponte Ferraz (Jaraguá do Sul-SC) – 3 mil metros com obstáculos
Eliane Martins (Pinheiros-SP) – salto em distância
Nubia Aparecida Soares (Clã Delfos-MG) - salto triplo
Geisa Arcanjo (Pinheiros-SP) – arremesso do peso
Andressa Oliveira de Morais (Pinheiros-SP) - lançamento do disco
Izabela Rodrigues da Silva (IEMA-SP) – lançamento do disco
Laila Ferrer (Pinheiros-SP) – lançamento do dardo
Jucilene Sales de Lima (IEMA-SP) - lançamento do dardo
Erica Rocha de Sena (Pinheiros-SP) – 20 km marcha
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
EQUADOR - Encerrou-se na segunda (31) o Sul-Americano de Atletismo. A seleção brasileira conquistou 49 medalhas (26 de ouro, 11 de prata e 12 de bronze) nos três dias de provas da 52º edição do torneio, disputado no Estádio Modelo Alberto Spencer, na cidade de Guayaquil, no Equador.
No último dia de disputa, os brasileiros somaram 14 medalhas (8 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze). O paulista Felipe Bardi dos Santos, campeão dos 100 metros (m), venceu os 200 m, com 20.49 (1.9), fazendo dobradinha com o também paulista Lucas Conceição Vilar, bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018, que ficou com a prata, com 20.62. Os dois ainda integraram a equipe campeã do revezamento 4x100 m, ao lado de Derick Souza e Bruno Lins. Eles completaram a prova em 39.10.
O mesmo ocorreu na prova feminina. A carioca Vitória Rosa, ouro nos 100 m, venceu os 200 m, com 23.10 (0.8). Qualificada para os Jogos de Tóquio, ela comprovou ser a melhor velocista do país na atualidade. A paulista Ana Carolina Azevedo terminou em terceiro lugar, com 23.87, atrás da equatoriana Marizol Landazuri, com 23.35. As duas também ganharam o ouro no 4x100 m. Também estiveram no time, que cravou 44.91, Vida Aurora Caetano, Ana Claudia Lemos e Micaela Rosa. “O objetivo aqui era conquistar mais uma medalha, e estou na minha preparação para os Jogos de Tóquio, com muito trabalho no dia a dia. Para Tóquio, temos de pensar em cada fase até chegar à final”, disse Vitória à assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
Nos 5.000 m, o paulista Altobeli Santos da Silva também ganhou a sua segunda medalha de ouro na competição. A primeira foi nos 3.000 m com obstáculos, no domingo (30), com 8:34.17. Nesta segunda-feira, completou os 5.000 m em 13:51.81.
Nos 400 m com barreiras, o goiano Mahau Suguimati garantiu ouro, com 51.25. No feminino, a carioca Chayenne Pereira conquistou a medalha de bronze, com 57.58.
Nos 800 m, o fluminense Thiago do Rosário André foi o campeão, com o bom tempo de 1:45.62, bem perto do índice olímpico exigido de 1:45.20. “Corri e ganhei os 1.500 m no sábado e as semifinais dos 800 m no domingo. Senti um pouco, mas o objetivo era a medalha”, comemorou Thiago. “Somei bons pontos para o ranking, tenho agora o Troféu Brasil e gostaria de agradecer a todos os meus apoiadores nesta fase difícil de pandemia.”
No feminino, a paranaense Flavia Maria de Lima, bronze no Pan-Americano de Toronto-2015, conquistou a medalha de prata, com 2:05.00.
No revezamento 4x400 m, o time masculino, formado por Bruno Lins, Lucas Carvalho, Lucas Conceição Vilar e Pedro Burmann, garantiu o ouro, com 3:04.25. Já o grupo feminino, com Tabata Carvalho, Flavia Maria de Lima, Maria Victoria de Sena e Chayenne Pereira, ficou com o bronze, com 3:36.40.
No decatlo, o paulistano Felipe Vinicius dos Santos, qualificado para Tóquio, ficou com a medalha de prata, com 7.960 pontos. O paranaense Alexsandro Melo, no salto triplo, com 16,97 m (1.7), e com o maranhense Welington Silva Morais, no arremesso do peso, com 19,87 m, também foram campeões.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - Rio de Janeiro
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