SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta quarta-feira (11/11) os números da COVID-19 no município.
São Carlos contabiliza neste momento 3.786 casos positivos para COVID-19 (40 resultados positivos foram divulgados hoje), com 54 óbitos confirmados e 90 descartados.
Dos 3.786 casos positivos, 3.504 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 3 óbitos sem internação, 279 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 214 receberam alta hospitalar e 51 positivos internados foram a óbito. 3.612 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 15.002 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (186 resultados negativos foram liberados hoje).
Estão internadas neste momento 39 pessoas, sendo 17 adultos na enfermaria (5 positivos, 4 suspeitos e 8 negativos). Na UTI adulto estão internadas 14 pessoas (14 positivos). Na enfermaria 5 crianças estão internadas, 1 com suspeita da doença e 4 com resultado negativo para COVID-19. Na UTI pediátrica nenhuma criança está internada no momento. Cinco pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 39,3% (11 pessoas estão internadas em leitos de UTI/SUS).
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 19.708 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 18.271 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.437 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre - mesmo que referida -, calafrios ou dor de garganta ou dor de cabeça ou tosse ou coriza ou distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos), sendo que 11.689 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 9.225 tiveram resultado negativo para COVID-19, 2.358 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 106 aguardam resultado de exame.
Os resultados dos exames para COVID-19 podem ser acessados pelo link http://www.saocarlos.sp.gov.br/meuexame/. Para acessar o sistema o paciente deve preencher o cadastro com nome completo, número do RG e data de nascimento.
O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos alerta que a Campanha Nacional de Multivacinação 2020, com início no dia 5 de outubro, com destaque para a vacina contra Poliomielite, termina na próxima sexta-feira (13/11) em todo o país. O público alvo inclui crianças de 2 meses até menores de 15 anos.
De acordo com o último balanço da VIGEP, 4.933 crianças foram imunizadas contra a Poliomielite, uma cobertura de 44,23%. Já para a multivacinação compareceram 1.720 crianças menor de 1 ano, sendo que 1.251 precisaram receber algum tipo de vacina. Na faixa etária dos 5 aos 14 anos, 3.798 crianças e adolescentes compareceram nas unidades de saúde e dessas 2.296 tiveram as cadernetas de vacinação atualizadas.
As vacinas que fazem parte do calendário básico de vacinação da criança e do adolescente são: BCG, Hepatite A e B, Pentavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e Meningite e infecções por HiB), Vacina Oral do Rotavírus Humano, Pneumocócica 10 valente, Febre Amarela, Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola), Tríplice Bacteriana (DTP), dT (Difteria E Tétano), Tetraviral (Sarampo, Caxumba, Rubéola E Varicela), Meningocócica C e HPV. Contra a Poliomielite serão aplicadas a Vacina Oral Poliomielite (VOP), Vacina Inativada Poliomielite (VIP) e a Meningocócica ACWY para adolescentes de 11 e 12 anos. No total, são oferecidas 15 tipos de vacinas que protegem contra cerca de 20 doenças.
De acordo com Kátia Spiller, supervisora da Vigilância Epidemiológica, a campanha já foi prorrogada até 13 de novembro em virtude da baixa adesão. “Até o final da atual campanha, o Governo do Estado de São Paulo pretende vacinar 95% das 2,2 milhões de crianças do Estado contra a Poliomielite. Hoje, os municípios não conseguiram imunizaram nem 1 milhão de crianças do público-alvo da campanha. Mas ressaltamos que a multivacinação também é super importante, já que a finalidade é que as pessoas nessa faixa etária recebam doses de vacinas importantes e que podem estar pendentes, garantindo assim a devida proteção”, avalia a supervisora.
A Vigilância Epidemiológica também ressalta aos pais ou responsáveis para que não se esqueçam de levar a carteira de vacinação para que um profissional avalie quais doses precisarão ser aplicadas, tanto para eventual situação de atraso, falta ou necessidade de reforço. A medida contribui para melhorar as coberturas vacinais.
SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) repassou nesta última segunda-feira, 09 de novembro, mais R$ 65 mil para a Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, totalizando R$ 160 mil de recursos repassados neste ano.
O presidente da ACISC, José Fernando Domingues, explica que esse dinheiro é originário de uma campanha realizada pela entidade, junto aos seus associados, desde janeiro/2020. “Primeiramente, temos que agradecer a todos os nossos associados que ajudaram nessa campanha. A gente vê que ela é muito importante, principalmente, quando vemos as dificuldades que a saúde pública atravessa, especialmente, a nossa Santa Casa”, afirmou.
Zelão ressaltou que pretende consultar todos os associados da ACISC para saber se os mesmos desejam que essa campanha aconteça no ano que vem. “Vamos conversar com todos os comerciantes da nossa cidade e com nossos associados, para que a gente não pare com essa ação, pois ela é de suma importância para a saúde do município”, contou.
O repasse dos recursos foi recebido pelo provedor da Santa Casa de São Carlos, Antonio Valério Morillas Júnior. “A ACISC, tradicionalmente, é uma parceira da Santa Casa e, eu diria da sociedade, por investir para aqueles que precisam da nossa instituição”, declarou.
Morillas ressaltou que os recursos foram extremamente importantes nesse ano, principalmente, por causa da pandemia do novo Coronavírus que atingiu todos os segmentos da sociedade. “Esses recursos nos ajudaram a reformular todos os leitos de atendimento do sistema público. Foram R$ 160 mil que complementaram para que parte desses leitos, que ainda não tinham sido reformados, pudesse ser feito nessa fase”, explicou. “São leitos de internação que acaba tendo um reflexo na UTI [Unidade de Terapia Intensiva], Centro Cirúrgico, enfim, em tudo”, finaliza.
Sobre a ACISC
Fundada oficialmente em 22 de fevereiro de 1931, a Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC) é uma instituição sem fins lucrativos, que visa defender, assistir, amparar, orientar, instruir e coligar as classes que representa.
Além dos relevantes serviços e assessoria que presta aos associados, a ACISC desempenha um papel decisivo na defesa dos interesses da iniciativa privada. A atuação firme e decidida da Diretoria Executiva, juntamente com a Comissão Fiscal e Conselho Consultivo, resulta em uma participação cada vez maior dos empreendedores nas decisões de interesse coletivo, influenciando o desenvolvimento econômico de São Carlos e região.
Atualmente, a entidade congrega mais de 2,2 mil empresas dos mais variados setores econômicos, sendo estas responsáveis pela manutenção de quase 8 mil postos de trabalho. Gente que, unida, gera emprego, impostos e renda para nosso país.
SÃO PAULO/SP - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta segunda-feira que interrompeu os testes no país da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 da chinesa Sinovac, após a ocorrência de um evento adverso grave com um voluntário, e o presidente do Instituto Butantan, responsável pelo estudo, disse se tratar de uma morte não relacionada à vacina.
“O evento ocorrido no dia 29/10 foi comunicado à Anvisa, que decidiu interromper o estudo para avaliar os dados observados até o momento e julgar sobre o risco/benefício da continuidade do estudo”, disse a Anvisa em nota, sem especificar a natureza do evento.
Segundo a agência reguladora, a interrupção é prevista pelas normativas da Anvisa e faz parte dos procedimentos de boas práticas clínicas esperadas para estudos clínicos conduzidos no Brasil.
“Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado”, disse a Anvisa.
O Instituto Butantan, responsável por coordenar o programa de testagem no Brasil e pela futura produção local da vacina, disse em nota ter sido “surpreendido” com a decisão da Anvisa e indicou não ter conhecimento de qualquer evento adverso entre os participantes do estudo.
“O Butantan informa ainda que está à disposição da agência reguladora brasileira para prestar todos os esclarecimentos necessários referentes a qualquer evento adverso que os estudos clínicos podem ter apresentado até momento”, acrescentou.
Em seu comunicado sobre a interrupção dos testes, a Anvisa não informou se o evento adverso ocorreu no Brasil ou em algum outro país onde a CoronaVac também está sendo testada.
A agência afirmou que entre os efeitos adversos graves estão morte, risco imediato de morte, incapacidade/invalidez ou doença que exija internação hospitalar, entre outros.
Em entrevista à TV Cultura, emissora pública ligada ao governo do Estado de São Paulo, ao qual o Butantan também é vinculado, o presidente do instituto disse se tratar da morte de um voluntário que não teve relação com a vacina e, portanto, na visão dele, não há justificativa para a paralisação dos testes.
“Primeiro, a Anvisa foi notificada de um óbito, não de um efeito adverso. Isso é um pouco diferente. Nós até estranhamos essa decisão da Anvisa, porque é um óbito não relacionado à vacina. Como são mais de 10 mil voluntários neste momento, podem acontecer óbitos. O sujeito pode ter um acidente de trânsito e morrer”, disse Covas.
“Essas questões foram colocadas agora à noite pela Anvisa. Não foi solicitado ainda o esclarecimento. Nós estamos solicitando já, e eu de público solícito aqui, para que amanhã, na primeira hora, sejam fornecidos esses dados, porque na realidade esse óbito não tem relação com a vacina.”
Segundo a Anvisa, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.
Em nota, o governo do Estado de São Paulo, comandado por João Doria (PSDB), afirmou que tomou conhecimento da decisão da Anvisa pela imprensa e disse lamentar que isso tenha ocorrido.
“O governo de São Paulo, através do Instituto Butantan, lamenta ter sido informado pela imprensa e não diretamente pela Anvisa, como normalmente ocorre em procedimentos clínicos desta natureza, sobre a interrupção dos testes da vacina CoronaVac”, afirma a nota.
“O Butantan aguarda informações mais detalhadas do corpo clínico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre os reais motivos que determinaram a paralisação.”
A vacina da Sinovac virou motivo de disputa acirrada entre o presidente Jair Bolsonaro e Doria, que são desafetos políticos e frequentemente trocam farpas publicamente.
Bolsonaro vetou um acordo costurado por seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que previa a compra de 46 milhões de doses da vacina com o objetivo de integrar o Programa Nacional de Imunização.
O presidente chegou a dizer que a vacina não transmite segurança “pela sua origem” e não tem credibilidade, e se recusou a liberar recursos para o governo de São Paulo investir na produção do imunizante.
No fim do mês passado, o Butantan reclamou de um suposto atraso da Anvisa para aprovar a importação de doses prontas da vacina e de insumos para a fabricação local, o que foi negado pela Anvisa, que posteriormente liberou as importações.
SEGURANÇA
A interrupção dos testes ocorre no mesmo dia em que o governo de São Paulo anunciou o início das obras da fábrica que produzirá a vacina, ao custo de 142 milhões de reais, com expectativa de produzir 100 milhões de doses anuais.
Na ocasião, autoridades estaduais de saúde de São Paulo exaltaram o fato de os ensaios clínicos da CoronaVac não terem registrado qualquer evento adverso até então, e disseram que dados já disponíveis sobre a vacina apontaram sua segurança e que produziu anticorpos contra o coronavírus em quase 98% dos voluntários que a receberam até o momento.
Além da CoronaVac outras três candidatas a vacina estão atualmente em testes no Brasil, incluindo as vacinas em desenvolvimento pelo laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford e pela Janssen-Cilag, subsidiária da Johnson & Johnson, que também tiveram os testes temporariamente interrompidos no país após a ocorrência de eventos adversos -- em ambos os casos em voluntários no exterior.
No mês passado, um voluntário da vacina de Oxford no Rio de Janeiro morreu, mas o ensaio clínico não foi interrompido uma vez que, segundo fontes, ele havia recebido o placebo e não a vacina.
A Sinovac não respondeu de imediato a um pedido de comentário. A CoronaVac está entre três vacinas experimentais contra Covid-19 que a China tem utilizado para inocular centenas de milhares de pessoas sob um programa emergencial, e as autoridades sanitárias do país dizem que não foi observado nenhum efeito adverso grave até o momento.
*Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro, e Eduardo Simões, em São Paulo; reportagem adicional de Miyoung Kim / REUTERS
MUNDO - O presidente-eleito dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, apelou ao patriotismo dos norte-americanos nessa segunda-feira (9), implorando que usem máscaras para combater a pandemia do novo coronavírus e convocou uma força-tarefa para delinear um plano para enfrentar a crise de saúde pública.
"Poderíamos salvar dezenas de milhares de vidas se todos simplesmente usassem máscaras nos próximos meses. Não vidas democratas ou republicanas, vidas americanas", disse Biden aos repórteres em Wilmington, Delaware. "Imploro a vocês. Usem máscara. Façam isso por si mesmos. Façam isso por seu vizinho. Uma máscara não é uma declaração política."
A pandemia já matou mais de 237 mil norte-americanos e tirou o emprego de milhões. Biden falou dois dias depois de ser declarado vencedor na eleição contra Donald Trump, embora o presidente republicano não tenha reconhecido a derrota e esteja acionando contestações legais dos resultados, ao mesmo tempo em que faz alegações infundadas de fraude.
Trump atacou a integridade do processo eleitoral dos EUA diversas vezes sem provas, e alguns de seus aliados o incentivaram a esgotar todos os recursos para se manter no poder.
Biden, que toma posse no dia 20 de janeiro, fez uma videoconferência com sua força-tarefa de 13 membros, comandada pelo ex-cirurgião-geral Vivek Murthy, por David Kessler, ex-comissário da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA, e por Marcella Nunez-Smith, especialista em igualdade de recursos de saúde da Universidade Yale.
O presidente eleito classificou como "ótima notícia" o anúncio da Pfizer Inc nessa segunda-feira, de que sua vacina experimental contra covid-19 é mais de 90% eficiente. Disse, no entanto, que se passarão "muitos meses antes de haver uma vacinação generalizada" nos EUA e destacou a importância de se usar máscaras e manter o distanciamento social.
Os EUA registraram números recordes de infecções nos últimos dias. O uso de máscaras se tornou uma questão política no país - Trump zombou de Biden por usar máscara durante a campanha e muitos conservadores argumentaram que elas afrontam sua liberdade individual.
"O objetivo é voltar ao normal o mais rápido possível", disse Biden. "E máscaras são essenciais para fazê-lo. Não será para sempre. Mas é assim que faremos nossa nação recuperar velocidade economicamente, para que possamos voltar a comemorar aniversários e feriados juntos, para que possamos assistir a eventos esportivos juntos, para que possamos voltar à vida e às ligações que compartilhávamos antes da pandemia."
Durante a campanha, Biden acusou Trump de entrar em pânico e se render à pandemia. Trump defendeu remédios sem aprovação, repreendeu autoridades de saúde pública, não expressou empatia ou compaixão à medida que o número de mortos crescia e desdenhou dos alertas sobre o uso de máscaras e o distanciamento social.
*Por Simon Lewis - Repórter da Reuters
Resolução mantém suspensas aulas presenciais na rede municipal de ensino e Prefeitura faz levantamento entre servidores e alunos
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal de Educação, publicou neste domingo (8) a Resolução nº 004, prorrogando a suspensão das aulas presenciais em toda a rede municipal de ensino.
Dentro do Plano São Paulo do Governo do Estado, a Resolução também determina que as escolas públicas estaduais e particulares da cidade podem retornar, gradualmente, as aulas e as atividades presenciais, desde que sejam cumpridas todas as restrições de capacidade, horário reduzido, protocolos sanitários e normativas pertinentes à educação regulada.
A Secretária Municipal Adjunta de Educação e Cultura de Ibaté, Andréa Samora Soares Falvo, explicou que agora a Secretaria fará um levantamento dos servidores e dos alunos da rede municipal, que se enquadram no grupo de risco. "Por meio de questionários queremos saber como será a adesão na retomada e adequar a rede em virtude de afastamento de servidores do grupo de risco e do contingente de alunos que serão atendidos. Com esse levantamento, as unidades escolares deverão fazer seu planejamento de estratégias para o futuro e possível retorno das aulas presenciais".
Sem data definida, o retorno das aulas presenciais na rede municipal de Ibaté deverá atender às normas estabelecidas pelos órgãos de saúde e competentes, de forma a garantir a segurança dos alunos e dos profissionais.
Os questionários para servidores e alunos estão disponíveis, de 9 a 13 de novembro, impressos para serem retirados nas escolas ou on-line nas redes sociais das unidades escolares da Prefeitura de Ibaté.
Dados
Segundo relatório semanal da situação da Covid-19 em Ibaté, divulgado pela Vigilância Epidemiológica e pelo Gabinete de Prevenção e Monitoramento do Coronavírus de Ibaté, até o sábado (7.11), dos 411 casos positivos no município, 406 já estavam recuperados, o que representa 98,78%, sem nenhum caso ativo (0,00%).
O município teve cinco mortes por Covid-19, sendo que a última aconteceu em 5 de outubro. Com isso, a Taxa de Letalidade (relação entre o número de óbitos e o número de casos diagnosticados) é de 1,22% em Ibaté.
Em vários boletins diários dos últimos dias, Ibaté chegou a zerar o número de doentes ativos. O primeiro registro foi em 28.10 e, desde então, os casos confirmados diários não passaram de quatro. Nos dias 5, 6 e 7 de novembro, Ibaté também não tinha nenhum caso ativo de Covid-19.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta segunda-feira (9/11) os números da COVID-19 no município.
São Carlos contabiliza neste momento 3.709 casos positivos para COVID-19 (63 resultados positivos foram divulgados hoje), com 54 óbitos confirmados e 88 descartados.
Dos 3.709 casos positivos, 3.428 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 3 óbitos sem internação, 278 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 210 receberam alta hospitalar e 51 positivos internados foram a óbito. 3.526 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 14.691 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (139 resultados negativos foram liberados hoje).
Estão internadas neste momento 33 pessoas, sendo 11 adultos na enfermaria (3 positivos, 3 suspeitos e 5 negativos). Na UTI adulto estão internadas 21 pessoas (18 positivos e 3 suspeitos). Na enfermaria 1 criança está internada com resultado negativo para COVID-19. Na UTI pediátrica nenhuma criança está internada no momento. Cinco pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 60,8% (17 pessoas estão internadas em leitos de UTI/SUS).
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 19.221 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 18.049 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.172 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre - mesmo que referida -, calafrios ou dor de garganta ou dor de cabeça ou tosse ou coriza ou distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos), sendo que 11.430 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 8.916 tiveram resultado negativo para COVID-19, 2.319 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 195 aguardam resultado de exame.
Os resultados dos exames para COVID-19 podem ser acessados pelo link http://www.saocarlos.sp.gov.br/meuexame/. Para acessar o sistema o paciente deve preencher o cadastro com nome completo, número do RG e data de nascimento.
O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
SÃO CARLOS/SP - Quem já teve uma bolha no pé sabe o quanto é incômodo, o problema traz dor e desconforto para os que praticam exercícios e até para quem usa um calçado novo ou inapropriado para realizar as tarefas do dia a dia. As lesões são provocadas por conta ao atrito entre a pele e algum objeto, geralmente a meia ou o próprio sapato. A fricção faz com que a camada superior da pele (epiderme), se descole e a bolha se forma entre duas camadas de pele (derme e epiderme).
Segundo a podóloga Malú Pìnheiro, coordenadora técnica da Doctor Feet, o formato dos pés, algumas deformidades ortopédicas, joanetes e outros podem fazer com que algumas pessoas e determinadas áreas do pé tenham mais atrito com os calçados ou com o solo, facilitando o aparecimento da lesão. “Queimaduras por frio ou calor também podem propiciar a formação de bolhas”, pontua.
E atenção, a bolha nunca deve ser estourada porque isso aumenta o risco de infecção da pele. “Normalmente, a bolha é produzida pelo corpo para proteger os tecidos da pele que estão inflamados. Assim, ela evita pancadas no local e protege contra a entrada de vírus e bactérias”, alerta a especialista.
Para prevenir o aparecimento delas, o ideal é usar de protetores especiais para bolhas, existem modelos de tecido, silicone e gel, adaptados para diversas áreas dos pés como dedos, tendão e plantas. “Mas, se já houver a bolha, é importante protegê-la com um curativo que não grude. Pode ser gaze coberta por vaselina líquida para manter a área longe de eventuais atritos e contaminação”, recomenda Malú, acrescentando que, se a bolha for muito grande, dolorosa, ou estiver com alguma secreção, é fundamental procurar um dermatologista pois o tratamento pode envolver medicamentos, como antibióticos. “Geralmente, a pele começa cicatrizar com o tempo e o líquido é reabsorvido pelo nosso organismo, a lesão se transforma em uma casquinha e uma pele nova aparece no local”, finaliza.
Sobre a Doctor Feet
Pioneira no segmento, a Doctor Feet é a mais ampla rede de serviços de podologia e venda de produtos médicos/ortopédicos. Comemorando 22 anos de mercado, a marca conta com mais de 80 unidades, em 14 estados brasileiros. Informações: www.doctorfeet.com.br / Instagram: @doctor_feet / Facebook: /doctorfeet.podologia
IBATÉ/SP - Segundo relatório diário da situação da Covid-19 em Ibaté, divulgado pela Vigilância Epidemiológica e pelo Gabinete de Prevenção e Monitoramento do Coronavírus de Ibaté, até às 13h da última quinta-feira (5), o município não registrava nenhum caso ativo da doença, com 29 pessoas aguardando resultado de exame, sendo que apenas uma internada.
Na quarta-feira (28.10), o município já havia zerado o número de doentes ativos e, desde então, os casos confirmados diários não passaram de quatro. Na terça-feira (3.11), Ibaté registrava apenas um caso ativo de Covid-19.
Dos 410 casos positivos, 405 já estão recuperados e foram registradas cinco mortes pela doença no município. Ao todo Ibaté teve 2697 notificações até o momento, sendo que 2257 foram negativas para Covid-19.
MSF implementa clínicas móveis e fornece água potável em Pemba, que já recebeu mais de 100 mil deslocados
MUNDO - Até agora, mais de 400 mil pessoas da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, foram deslocadas de acordo com as estimativas governamentais anunciadas na semana passada. Após terem fugido da violência dos contínuos ataques de grupos armados e das ações militares das forças moçambicanas, estas pessoas deslocadas enfrentam agora sérios riscos de saúde e condições de vida inadequadas.
"Cerca de 10 mil pessoas deslocadas chegaram de barco à capital provincial de Pemba só na semana passada", disse Joaquim Guinart, coordenador do projeto de MSF em Cabo Delgado. "Eles estavam desidratados. As mulheres deram à luz no mar. Tem havido casos de diarreia grave e potencialmente fatal. Há muita pressão sobre o pessoal médico local, uma vez que 20 mil pessoas chegaram ao longo do último mês e mais continuarão a chegar.”
Aproximadamente 100 mil pessoas deslocadas internamente (IDPs) procuraram refúgio em Pemba e arredores em locais de abrigo temporário, tais como edifícios escolares, ou com famílias de acolhimento, aumentando a população da cidade em um terço. MSF avalia que muitos deslocados internos carecem de água potável e estão expostos à malária com quase nenhuma proteção enquanto permanecem em condições insalubres e de superlotação, aumentando o risco de um surto de sarampo, diarreia ou COVID-19.
Sem um fim à vista, os combates que começaram em outubro de 2017 continuaram a aumentar de intensidade, forçando quase um quinto da população da província a abandonar as suas casas e reduzindo a quase nada o acesso aos cuidados e outros serviços na área. MSF teve de suspender as suas próprias atividades médicas humanitárias em Mocimboa da Praia em março, seguido de Macomia em maio, após um ataque, durante o qual o centro de saúde em Macomia, onde o pessoal de MSF trabalhava, foi saqueado e incendiado. Estima-se que mais de 20 centros de saúde locais foram destruídos durante o conflito.
MSF deslocou a sua base para a cidade de Pemba, onde tem prestado assistência médica aos deslocados internos e à comunidade de acolhimento. Mesmo assim, MSF diz que luta para permanecer operacional em Cabo Delgado devido a restrições administrativas e de viagem por causa da COVID-19, que obrigam a organização a trabalhar com capacidade mínima enquanto as necessidades continuam a crescer exponencialmente.
MSF iniciou uma clínica móvel no distrito de Metuge em setembro e, devido à constante chegada de novos deslocados, foi lançada uma segunda clínica móvel em 28 de outubro, que MSF espera utilizar para chegar a mais pessoas em distritos mais remotos nas próximas semanas. MSF também presta assistência em termos de água e saneamento em locais de deslocados internos e instalações sanitárias e gere o centro de tratamento de diarreia em Pemba. Com o apoio de parceiros, MSF está construindo 150 latrinas e restaurando 27 bombas de água manuais e cinco sistemas de água no distrito de Metuge, assegurando o acesso a água segura antes da próxima estação chuvosa. No entanto, MSF avalia que estas atividades apenas respondem a uma fração das necessidades crescentes da área.
"MSF está profundamente preocupada com a violência contínua e a deterioração das condições em Cabo Delgado e com o rápido crescimento do número de deslocados, especialmente com o início da estação chuvosa. As necessidades básicas das pessoas deslocadas continuam, apesar dos esforços existentes para prestar assistência humanitária", afirma o chefe de projeto de MSF para Moçambique, Alain Kassa. "Se não forem tomadas medidas imediatas, a situação vai piorar rapidamente, e MSF apela às autoridades moçambicanas para que apoiem a mobilização de pessoal e fornecimentos humanitários adicionais sem demora".
MSF está presente em Moçambique desde 1984. Na cidade de Pemba, MSF está apoiando as autoridades de saúde na melhoria do acesso à água e saneamento, bem como na resposta a possíveis surtos de diarreia e cólera. MSF também está presente em Maputo e Beira, oferecendo atendimento a pessoas com HIV, tuberculose e hepatite e populações vulneráveis. Em todos os projetos, MSF está apoiando o Ministério da Saúde de Moçambique em sua resposta à COVID-19 por meio da implementação de medidas preventivas, incluindo controle de infecções, triagem e vigilância.
Sobre Médicos Sem Fronteiras
Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais acesse o site de MSF-Brasil.
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