SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal aprovou por unanimidade o Projeto de Lei que institui o “Programa de Dignidade Menstrual” no município de São Carlos, que visa oferecer às mulheres pobres de São Carlos absorventes higiênicos e acesso a programas educacionais de cuidados à higiene e saúde menstrual.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB), e as vereadoras Cidinha do Oncológico (PP), Professora Neusa (Cidadania) e Raquel Auxiliadora (PT) são os proponentes do projeto, que foi amplamente debatido, inclusive pela Frente Parlamentar dos Direitos das Mulheres. O prefeito Airton Garcia (PSL) tem 15 dias para sancionar.
O Programa Municipal de Dignidade Menstrual tem por objetivo o combate à pobreza menstrual, por meio de políticas de atenção à saúde, educacionais e assistência social.
“Combater a pobreza, e, por conseguinte, promover a dignidade menstrual, essa foi a nossa intenção ao apresentarmos o projeto de lei que garante a gratuidade de absorventes higiênicos para mulheres em unidades escolares, unidades de saúde e também para mulheres em situação de privação de liberdade, enfim, mulheres em situação de extrema vulnerabilidade social,” destaca Cidinha.
A prioridade do programa é a ampliação e promoção do acesso às informações sobre saúde, higiene e produtos menstruais com o intuito de combater a pobreza menstrual, prevenindo e reduzindo os problemas de saúde decorrentes da falta de acesso às informações e produtos de higiene e saúde menstrual também são outras ações que a lei dispõe.
“Esse projeto é muito importante pelo seu próprio nascimento, que foi construído em muitas mãos, foi debatido entre os vereadores proponentes, também pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres. Além de fornecer os itens básicos de higiene menstrual, também visa fornecer educação em saúde, informações sobre o período menstrual. É um projeto muito importante para nossa cidade, principalmente porque o presidente da república vetou o projeto em âmbito nacional, então agora, conseguiremos garantir a dignidade menstrual em nossa cidade assim que essa lei for sancionada”, salienta Raquel.
“A pobreza menstrual não se refere apenas à privação de absorventes higiênicos, mas também decorre da privação do direito ao conhecimento e acesso à informação deste processo natural, inerente ao corpo, do isolamento social e das restrições impostas às mulheres devido à condição de estar menstruada,” afirma Roselei.
DIREITO E SAÚDE PÚBLICA - De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o acesso à higiene menstrual é considerado um direito e deve ser tratado como uma questão de saúde pública e de direitos humanos. No Brasil, uma em cada quatro adolescentes não possui um absorvente durante seu período menstrual.
“O absorvente hoje não é considerado como item prioritário por muitas famílias e, principalmente, pelas políticas públicas do país, o que favorece a conjuntura de falta de conscientização e ações sociais, educacionais e, principalmente, da esfera da saúde pública. Particularmente, estou muito feliz e emocionada em estar participando e lutando por esse tema tão importante na vida das mulheres”, complementa a vereadora Neusa.
A Prefeitura deverá incluir nos itens de higiene das escolas públicas municipais, unidades de saúde e de assistência social e nas cestas básicas distribuídas às famílias carentes o fornecimento e a distribuição dos absorventes higiênicos em quantidade adequada às necessidades do período menstrual.
Já a segunda dose da vacina da AstraZeneca não será antecipada
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos comunica que a partir desta quarta-feira (20/10) inicia a antecipação de 8 semanas para 21 dias da segunda dose da vacina Pfizer para pessoas com mais de 18 anos.
No último mês de setembro o Governo do Estado de São Paulo já tinha reduzido o intervalo da Pfizer de 12 para 8 semanas, independente da faixa etária. Esse intervalo permanece para pessoas de 12 a 17 anos (17 anos, 11 meses e 29 dias).
“A CIB-SP (Comissão Intergestores Bipartite do Estado de São Paulo), nos enviou a deliberação 133/2021, autorizando a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da Pfizer, de 56 dias (8 semanas) para 21 dias, porém somente para adultos, ou seja, pessoas com 18 anos ou mais. Portanto como recebemos oficialmente a determinação, a partir de amanhã vamos aplicar as doses antecipadamente. Lembramos que é preciso levar a carteira de vacinação com a marcação da primeira dose. Para os menores de 18 anos permanece valendo as 8 semanas de intervalo”, alerta Crislaine Mestre, diretora de Vigilância em Saúde.
Já de acordo com a 25ª atualização do Documento Técnico da Campanha de Vacinação contra a COVID-19 do Estado de São Paulo, a segunda dose da vacina AstraZeneca deve continuar sendo aplicada com intervalo de 12 semanas ou 84 dias de intervalo. A medida foi tomada porque o Estado não possui doses suficientes do imunobiológico.
SÃO CARLOS/SP - O mês de outubro é conhecido há bastante tempo como um período de conscientização sobre a prevenção ao câncer de mama em mulheres. No entanto, pouco se fala sobre a alta incidência dessa doença em cães e gatos. Um levantamento do Conselho Federal de Medicina Veterinária mostra que o câncer de mama atinge cerca de 45% das fêmeas caninas e 30% das fêmeas felinas.
Pensando nessa estimativa alarmante, a CEDIMVET se reuniu com os veterinários oncologistas do município (Anneliese Baetz Buzatto, Filliphe Santos Barros e Silvana Alvares de Oliveira) e, juntos, elaboraram um evento de conscientização inédito no município.
Denominada “Outubro Rosa Pet”, a ação será realizada no próximo dia 23 (sábado), das 9h às 12h, na FESC (Campo do Rui), com apoio da Prefeitura Municipal, UNICEP, vereador Marquinho Amaral e Agropecuária Espaço Animal.
EUA - Elas podem estar na água, no ar, nos alimentos, nas embalagens, nos xampus e na maquiagem… Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira (18) uma ofensiva contra as PFAS, substâncias químicas muito comuns, mas nocivas à saúde.
A Agência americana de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) publicou uma diretriz para os três próximos anos, que estabelece, entre outras medidas, limitar estas substâncias per ou polifluoroalquiladas (PFAS) na água potável.
Há milhares de PFAS: seu ponto em comum é que se desintegram muito lentamente, o que lhes rendeu às vezes o apelido de “produtos químicos eternos”. Uma vez ingeridas, acumulam-se no organismo.
Segundo alguns estudos, a exposição a elas pode provocar esterilidade, atrasos no desenvolvimento das crianças, riscos crescentes de obesidade ou da ocorrência de alguns tipos de câncer (próstata, rim, testículos…), aumento da taxa de colesterol ou redução da resposta imunológica frente a algumas injeções ou após uma vacina.
A agência americana prevê designar algumas PFAS como “substâncias perigosas” e reivindicar que a indústria que as produz ofereça informação sobre sua toxicidade.
“Há muito tempo, as famílias americanas – em particular nos bairros desfavorecidos – sofreram com as PFAS na água, no ar ou nos terrenos onde seus filhos brincam”, declarou em um comunicado o diretor da EPA, Michael Regan.
“Esta estratégia completa sobre as PFAS protegerá as pessoas que sofrem, tomando medidas concretas e corajosas ao se atacar o ciclo de vida completo destas substâncias químicas”.
A diretriz define três eixos: aumentar as pesquisas sobre as PFAS, agir para “limitar” sua disseminação no meio ambiente e acelerar a limpeza dos locais contaminados.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, divulgou nesta segunda-feira (18/10) um balanço da Campanha Nacional de Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes de 2 meses a 14 anos 11 meses e 29 dias. Esse ano, a campanha começou em 1º de outubro e ocorre até o próximo dia 29.
De acordo como Departamento de Vigilância, 566 crianças menores de 1 ano foram imunizadas contra Poliomielite. Outras 405 crianças, de 1 a 4 anos, também foram levadas até as unidades de saúde. De 5 a 14 anos somente 588 crianças e adolescentes compareceram. No total, 2.008 crianças e adolescentes, atualizaram as doses até o último sábado (16/10).
BRASÍLIA/DF - O Ministério da Saúde anunciou hoje (18) que investirá R$ 14 milhões na criação de 10 mil vagas para o Programa SOS de Ponta, visando à qualificação de profissionais da saúde para realizarem atendimentos de urgência e emergência em suas unidades de saúde.
“Vivemos hoje situação de emergência na saúde pública internacional. Nosso país teve mais de 600 mil óbitos decorrentes da covid-19. A grande lição dessa pandemia é o fortalecimento do sistema de saúde no Brasil”, disse o ministro Marcelo Queiroga durante a cerimônia de lançamento do Programa SOS de Ponta-Capacitação nas Urgências e Emergências do Brasil.
Segundo ele, o sistema de saúde tem, atualmente, “posição confortável” para atender aqueles que, com síndrome respiratória grave, necessitam de unidades de terapia intensiva (UTIs). “Hoje trazemos essa ação SOS de Ponta porque sabemos que, nas urgências e emergências, é que existe o risco maior de morte, e precisamos qualificar melhor aqueles que estão na ponta para atende a essas situações”, disse o ministro.
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), esteve em Mogi Guaçu no sábado (16) para conhecer e participar da inauguração da “Farmácia de Todos”, um banco de medicamentos do município, cujo objetivo é o de receber doações e repassar às pessoas que não podem comprar.
“Fui convidado pelo meu amigo vereador Natalino, autor da lei que criou o banco de medicamentos, e fiquei muito feliz com essa iniciativa e com a união de esforços que a cidade de Mogi Guaçu fez para viabilizar a farmácia”, comentou Roselei.
“Eu já conhecia no papel porque estou com o projeto de lei preparado para ser protocolado em São Carlos, mas fiz questão de conferir pessoalmente o funcionamento e fiquei bastante entusiasmado”, explicou o presidente da Câmara.
Uma lei municipal instituiu o banco de alimentos, que conta com a parceria da Prefeitura, que cede um farmacêutico, da Câmara e das Faculdades Municipal Professor Franco Montoro e Integradas Maria Imaculada (FIMI).
Para a coordenadora do curso de Farmácia da FIMI e diretora do Conselho Regional de Farmácia, a são-carlense, Danyelle Cristine Marini, “o projeto vai atender a população com um atendimento humanizado. A nossa preocupação é que a pessoa use da melhor forma o medicamento e, por isso, montamos um consultório farmacêutico para esse atendimento. Teremos uma farmacêutica no local e nossos estagiários do curso de Farmácia que estarão nesse projeto”.
BRASÍLIA/DF - O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), adiou em um dia a leitura do relatório final do colegiado. Prevista inicialmente para ocorrer na terça-feira (19), a leitura será feita na quarta-feira (20). Já a votação do relatório, elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), está marcada para a terça-feira da semana seguinte, dia 26. A decisão pelo adiamento foi do presidente da comissão.
Os integrantes da CPI ainda terão mais um dia de oitivas hoje18). Pela manhã, será ouvido o integrante do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Nelson Mussolini. À tarde, serão ouvidas pessoas que perderam amigos e parentes para a covid-19. Todas as regiões do país serão representadas entre os depoentes.
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