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CHILE - O que devemos aprender com a recente eleição de um esquerdista radical como presidente do Chile? O Chile é país mais rico da América Latina; nos últimos 30 anos, seu índice de pobreza despencou de mais de 50% para menos de 10%. O país se tornou uma potência comercial internacional, mas, no dia 19 de dezembro, os eleitores chilenos elegeram presidente um esquerdista de 35 anos.

Orgulhoso de suas tatuagens, Gabriel Boric liderou uma coalizão que inclui comunistas abertamente. Ele promete acabar com o sistema de previdência privada do país, aumentar impostos, abrir uma empresa estatal de mineração de lítio, cancelar dívidas estudantis, tornar grátis o ensino superior e lutar vigorosamente contra a mudança climática. Os direitos de propriedade serão pisoteados. Existem duas lições importantes aqui.

Em primeiro lugar, a eleição dele levará mais turbulência para as Américas do Sul e Central. Infelizmente, as panaceias defendidas por Gabriel Boric vão sufocar a economia, inflamando ainda mais a insatisfação popular. A vitória dele, porém, incentivará forças semelhantes em outros países latinos.

As consequências políticas e econômicas disso abrirão uma grande oportunidade para a China e a Rússia. O México tem um presidente socialista, Andrés Manuel López Obrador, popularmente conhecido por suas iniciais: AMLO. Ele terá mais incentivo para estender o controle do governo sobre uma economia já problemática, sobretudo o setor de petróleo.

Além disso, está trabalhando para controlar o sistema judiciário do país, a fim de reduzir as restrições a seu poder. Os problemas econômicos decorrentes fortalecerão os cartéis de drogas, sem mencionar o aumento do número de pessoas que tentam entrar nos Estados Unidos.

A segunda lição é que os líderes não podem se acomodar por causa do sucesso do passado. O Chile foi um milagre econômico, mas, durante anos, os políticos, em especial os que se consideram de direita, não deram continuidade às reformas pró-crescimento. Os impostos, por exemplo, são elevados demais. A alíquota mais alta do imposto de renda dos chilenos supera a dos EUA. O mesmo vale para o imposto de pessoa jurídica. Os impostos da previdência social são 60% mais altos do que os norte-americanos, e há um tributo nacional de 19% sobre as vendas.

O Chile deveria ter seguido o exemplo de lugares como Singapura, baixando os impostos para estimular um crescimento econômico robusto. Também deveria ter adotado um sistema de saúde semelhante ao de Singapura, totalmente acessível e com cobertura universal. Infelizmente, com a eleição no Chile, os países ao sul dos Estados Unidos continuarão a seguir políticas que são bem melhores em promover a pobreza do que a prosperidade.

 

 

 

* Steve Forbes é editor-chefe da Forbes

* Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

*Coluna publicada na edição 93, de dezembro de 2021

SÃO CARLOS/SP - Nesta semana a vereadora Cidinha do Oncológico (PP), visitou a USF Dr. Romeu Tortorelli conferindo alguns itens recebidos através de emenda parlamentar.

Cidinha destinou através de emenda parlamentar o valor de R$ 15 mil para aquisição de equipamentos solicitados pela Unidade de Saúde. Com o valor da emenda a USF recebeu, uma autoclave, duas impressoras multifuncionais, um mocho para sala de Odonto, uma maca para exames Ginecológicos com armário, um rack para TV e um armário triplo.

Segundo a parlamentar, com esses equipamentos a equipe da unidade oferecerá melhores condições de trabalho e mais conforto aos munícipes durante os atendimentos.

“Continuarei lutando constantemente por uma saúde de qualidade e mais humana para a população,” ressaltou a vereadora.

IBATÉ/SP - O Centro Comunitário “João Baptista Lopes” de Ibaté está com 88 vagas abertas para diversos cursos gratuitos e profissionalizantes. 

Os interessados devem se dirigir até a rua Dr. Teixeira de Barros, ao lado do Estádio Municipal Dagnino Rossi, entre os dias 03 e 10 de março, das 8h às 11h e das 13h às 17h, e realizar a sua inscrição.  

Para se inscrever é necessário que o candidato tenha 18 anos completos [ou mais], apresente a Carteira de Vacinação com o esquema vacinal completo, ou seja, imunização até a terceira dose [dose extra], cópia [e originais] do comprovante de endereço e Cédula de Identidade [RG]. 

A coordenadora do Centro Comunitário, Dirce Lopes Peruchi, conta que os cursos são em nível profissionalizante e todos possuem certificados de conclusão, válido em todo o território nacional. “Muitas pessoas que se formam em nossos cursos, conseguem montar seu próprio negócio e ajudam a complementar a renda familiar”, explicou.

Entre os cursos oferecidos no Centro Comunitário estão: 

  • Corte e Costura (14 vagas); 
  • Manicure (16 vagas); 
  • Cabeleireiro - noturno (masculino) e barbeiro (21 vagas); 
  • Cabeleireiro - diurno (feminino) (12 vagas); 
  • Crochê (25 vagas).

Dirce fala sobre a importância da profissionalização de mão de obra. “Diante do quadro econômico e pandêmico que estamos vivendo é importantíssimo que as pessoas busquem uma profissão e se preparem para o mercado de trabalho", afirmou.  “Façam-nos pelo menos uma visita e venham conhecer o trabalho que desenvolvemos aqui no nosso Centro Comunitário”, finalizou a coordenadora.
Os cursos serão ministrados seguindo todos os protocolos de higiene e segurança do Ministério da Saúde e autoridades locais, tais como, uso de máscara facial, distanciamento social, álcool em gel ou liquido 70%, entre outros.

BRASÍLIA/DF - Começa hoje (26) a veiculação da propaganda partidária gratuita em emissoras de rádio e televisão. A veiculação, em âmbito nacional, será das 19h30 às 22h30, às terças-feiras, às quintas-feiras e aos sábados, por iniciativa e sob a responsabilidade dos partidos.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSOL será o primeiro partido político a veicular propaganda. Nos dias 1º e 10 de março, serão difundidas as propagandas do PDT e do MDB, respectivamente. A íntegra do calendário está disponível no site do TSE.

A divisão do tempo de cada partido foi feita de acordo com o desempenho das siglas nas eleições de 2018. Ao todo, serão 305 minutos de propaganda divididos entre 23 partidos. Legendas como o PT, MDB, PL e PSDB terão acesso ao maior tempo de exposição: 20 minutos e 40 inserções para cada partido.

Os partidos que elegeram mais de 20 deputados federais terão direito a 20 minutos semestrais para inserções de 30 segundos nas redes nacionais e de igual tempo nas estaduais. Para essa veiculação, no entanto, é necessária a solicitação formal dos partidos.

Inserções

Já as siglas que têm entre dez e 20 deputados eleitos poderão utilizar dez minutos por semestre para inserções de 30 segundos, tanto nas emissoras nacionais quanto nas estaduais. Bancadas compostas por até nove parlamentares terão cinco minutos semestrais para a exibição federal e estadual do conteúdo partidário.

Nessas eleições, segundo norma estabelecida pelo tribunal, ao menos 30% do tempo devem ser destinados à participação feminina na política. As transmissões vão ocorrer em bloco, por meio de inserções de 30 segundos, no intervalo da programação das emissoras.

Será permitida a veiculação de, no máximo, três inserções nas duas primeiras horas e de até quatro na última hora de exibição. Além disso, poderão ser reproduzidas até dez inserções de 30 segundos por dia para cada rede.

É vedada, entretanto, a divulgação de inserções sequenciais, devendo ser observado o intervalo mínimo de dez minutos entre cada uma delas.

Propaganda partidária

A propaganda partidária é exibida no primeiro e no segundo semestre dos anos não eleitorais e apenas no primeiro semestre dos anos em que houver eleição. Esse tipo de propaganda tem por finalidade incentivar filiações partidárias, esclarecer o papel das agremiações e promover participação política e filiações.

Para tanto, difunde mensagens sobre a execução do programa da legenda, bem como divulga as atividades congressuais do partido e a posição em relação a temas políticos e ações da sociedade civil.

Já a propaganda eleitoral, que tem como objetivo a conquista de votos, começará a ser veiculada em agosto, também em âmbito nacional. No caso dela, não há necessidade de solicitação formal para a veiculação do horário eleitoral gratuito.

Após o pedido de registro das candidaturas, que termina em 15 de agosto, será possível definir o tempo a que cada partido, coligação majoritária e federação terá direito. A definição é feita pelo TSE até o dia 21 de agosto.

Com a utilização de recursos publicitários, as peças serão exibidas – em âmbito nacional - nas campanhas para presidente e vice-presidente da República, e estadual quando os cargos em disputa são para senador, governador, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital.

A distribuição do tempo de propaganda entre as candidaturas registradas é de competência das legendas, federações e coligações. As siglas devem respeitar os percentuais destinados às candidaturas femininas (mínimo de 30%) e de pessoas negras (definidos a cada eleição).

Proibições

Está proibida a divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos e a defesa de interesses pessoais ou de outros partidos, bem como a utilização de imagens ou de cenas incorretas ou incompletas, de efeitos ou de quaisquer outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação.

O TSE também proibiu a utilização de matérias que possam ser comprovadas como falsas ou a prática de atos que resultem em qualquer tipo de preconceito racial, de gênero ou de local de origem, além de qualquer prática de atos que incitem a violência.

Além disso, é vedada a veiculação de propaganda com o objetivo de degradar ou ridicularizar candidatas e candidatos, assim como a divulgação ou compartilhamento de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinjam a integridade do processo eleitoral.

Segundo o TSE, eventuais mentiras espalhadas intencionalmente para prejudicar os processos de votação, de apuração e totalização de votos poderão ser punidas com base em responsabilidade penal, abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação.

 

 

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil 

EUA - A Rússia vetou a Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) contrária à invasão da Ucrânia. Tropas russas avançaram pelo país vizinho após uma ordem dada pelo presidente Vladmir Putin, na noite de quarta-feira (24), já madrugada na Rússia. Com o veto, a resolução foi rejeitada, em um resultado já esperado. Foram 11 votos favoráveis, um voto contrário e três abstenções.

Para ser aprovada, uma Resolução não pode ser vetada por nenhum dos cinco membros permanentes do conselho. A Rússia, pivô da crise, é um desses países, exercendo seu poder de veto, como já se esperava. A China, um dos poucos países a não se posicionar contra as ações de Putin, foi um dos três países que se abstiveram. Os outros foram Índia e Emirados Árabes Unidos.

Brasil vota contra a Rússia

Representantes de alguns países falaram antes da votação. O embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, fez uma fala firme contra a invasão da  Ucrânia, posicionando o país de maneira condenatória à agressão sofrida pelos ucranianos em seu próprio território. Na votação, foi a favor da Resolução.

“Uma linha foi ultrapassada e esse conselho não pode ficar silencioso. [Precisamos] buscar um espaço para o diálogo”, disse Costa Filho. “O estratégico equilíbrio na Europa não dá à Rússia o direito de ameaçar a soberania da Ucrânia ou de qualquer outro país”, acrescentou. O representante do Brasil no conselho afirmou que as ações da Rússia abalam a fé nas leis internacionais.

Linda Thomas-Greenfield, representante dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU, defendeu a aprovação do documento, e condenou a invasão de um país pelo outro “apenas porque pode”. “Um país está invadindo o outro. Não há uma situação intermediária. Países responsáveis não invadem seus vizinhos apenas porque podem fazer isso. Vote sim se acha que a Rússia deve pagar por suas ações”.

Após o resultado, Thomas-Greenfield pediu novamente a palavra e mandou um recado para a Rússia, e seu representante no conselho. “Rússia, você pode vetar essa resolução, mas não pode calar as nossas vozes, não pode vetar o povo ucraniano e não pode vetar sua culpa nisso”. 

A representante da Noruega, Mona Juul, opinou que a Rússia não deveria ter votado, e sim decidido pela abstenção, em razão do contexto do documento.

Ameaça à Finlândia

As tropas da Rússia avançam rapidamente no território ucraniano, rumo à capital, Kiev. A expectativa é que a capital seja tomada ainda na madrugada deste sábado (25). Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia usou o Twitter para ameaçar a Finlândia, com quem faz fronteira mais ao norte.

Pela rede social, lembrou o país vizinho de seu compromisso de não alinhamento militar e fez ameaças caso decida integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). “Consideramos o compromisso do governo finlandês com uma política de não alinhamento militar como um fator importante para garantir a segurança e a estabilidade no norte da Europa. A adesão da Finlândia à OTAN teria sérias repercussões militares e políticas”.

Otan

A Otan é uma aliança militar da qual 30 países são signatários e se comprometem a defender outro país-membro caso este seja atacado. Ou seja, um ataque da Rússia a um país-membro, como a Polônia, colocaria outros 29 países na guerra. Entre eles, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França. A Ucrânia não é um país-membro e, por isso, tem lutado sozinha contra um exército russo muito superior numericamente. Existem, no entanto, tropas da Otan posicionadas em países vizinhos à Ucrânia, como Lituânia, Polônia e Romênia.

 

 

Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil 

SÃO CARLOS/SP - Na tarde da última quarta-feira (23), o vereador Bruno Zancheta visitou a antiga sede da Defesa Civil, localizada na Rua Totó Leite no Bairro Jardim Ricetti. Ele constatou in loco a real situação e classificou como caótica e muito preocupante.

O parlamentar destacou a “URGÊNCIA” da reutilização do prédio. "O que vi naquele local é algo assustador, principalmente porque se trata de um prédio público em total estado de abandono. É nosso dinheiro sendo jogado no lixo. Isso não pode acontecer”, afirmou o parlamentar.

Bruno Zancheta frisou que sugeriu à Prefeitura Municipal a instalação do SITS (Serviço Integrado de Transporte Sanitário) neste local. “O SITS, que realiza a remoção e transporte de pacientes em tratamento médico, através de dois mil atendimentos todos os meses, logo, existe a necessidade de uma sede própria e estruturada. Seguiremos cobrando”, completou o vereador. 

TAMBAÚ/SP - Na quarta-feira, dia 23/02, o Prefeito Dr. Leonardo Spiga Real esteve em São Paulo Paulo na Secretaria de Agricultura e Abastecimento para assinar o Convênio que tem por objetivo a implementação do Programa "Cidadania no Campo - Rotas Rurais". O Convênio assinado é de R$884.034,00 (oitocentos e oitenta e quatro mil e trinta e quatro reais), contempla obras de adequação e conservação da estrada rural TAM 126 (6,12Km) que dá acesso à São Pedro dos Morrinhos.

O Programa será dividido em 07 etapas para a execução do programa: 1) Limpeza de material orgânico; 2) Adequação da plataforma com Adequação de taludes; 3) Estrutura de drenagens de águas pluviais (Lombadas, abaulamento do leito, canaletas laterais); 4) Estrutura de armazenamento de águas pluviais (Terraços e bacias de captação); 5) Estruturas de drenagens correntes; (instalação de tubulação de fluxo transversal); 6) Estruturas de drenagens superficiais (instalação de drenos profundos); 7)Tratamento primário do leito (Revestimento primário). O prazo de conclusão é de 12 meses contados da assinatura do convênio, após a publicação em Diário Oficial.

“Compartilho com o Vereador Flavinho de São Pedro dos Morrinhos por essa grande conquista e agradeço ao Secretário Itamar Borges por ter esse olhar especial para a nossa querida cidade de Tambaú”, destacou o Prefeito Dr. Leonardo Spiga Real.

SÃO CARLOS/SP - O vereador Djalma Nery (PSOL) conclamou a população de São Carlos a participar da pesquisa online que está sendo realizada pelo Ministério Público e Universidade Federal de São  Carlos (UFSCar) para saber sobre o impacto da buzina e do barulho dos trens na saúde dos moradores. A pesquisa, cuja resposta é confidencial, pode ser acessada neste link:   https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=mYS9LY1QdkujHco5yz2PHdDd4PJOLOBOmFWwNr0u9MxUNFE2S0VROFNaN0hWMlRQSk1XRkNXM0U5Uy4u

Em pronunciamento na sessão plenária da Câmara na última terça-feira (22), Djalma Nery, que é presidente da Comissão de Meio Ambiente do Legislativo, manifestou apoio à pesquisa e destacou a importância de que o MP reúna informações e dados “para tentar de uma vez por todas adequar essa questão da buzina do trem na cidade de São Carlos”. Djalma frisou que o incômodo causado à população é o assunto que mais mobilizou as pessoas perante o Ministério Público no município, cerca de 5 mil reclamações.

“Eu moro na Vila Prado há 34 anos e escuto a buzina a 200 metros da minha casa; muita gente passa por isso, de fato um transtorno muito grande, em especial para os moradores do CDHU, onde o trem faz manobras. É uma coisa que realmente atrapalha o sono, o cotidiano, a vida das pessoas”, afirmou Djalma.

O parlamentar acrescentou que “parece que a empresa (Rumo Malha Paulista) não se preocupa em resolver e regularizar; o licenciamento ambiental da empresa pelo IBAMA está vencido desde 2017 e ela não consegue regularizar por conta da ausência de adequações acústicas”.

O som emitido pela buzina das locomotivas ultrapassa os 100 decibéis, equivalente ao ruído de uma moto serra. Mais de 20 composições circulam diariamente pelos trilhos que cortam São Carlos, conforme o MP, que por meio da pesquisa pretende mensurar o problema e buscar alternativas para sua solução ou mitigação.

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro editou na quinta-feira (24) uma medida provisória que abre um crédito extraordinário de R$ 479,9 milhões para o Ministério do Desenvolvimento Regional. A medida, que foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, pretende atender ações da Defesa Civil relacionadas à reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada por desastres naturais que geraram o reconhecimento federal da situação de emergência ou estado de calamidade pública.

Se enquadram nessas características os estados de Alagoas, da Bahia, do Espírito Santo, de Goiás, do Maranhão, de Minas Gerais, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, do Pará, do Paraná e do Rio de Janeiro.

Segundo o governo federal, os recursos poderão ser utilizados para recuperação de infraestrutura pública, de unidades habitacionais e estradas vicinais, além de reconstrução de pontes e estabilização de encostas.

A União também esclareceu que a abertura do crédito extraordinário não afeta o cumprimento do teto de gastos e nem da meta de resultado primário.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

 

 

EUA - Durante coletiva realizada agora há pouco na Casa Branca, em Washington, o presidente norte-americano Joe Biden anunciou sanções à Rússia após a invasão da Ucrânia, iniciada na madrugada desta quinta-feira (24). Segundo Biden, essa é “A maior sanção econômica já vista na história.”

O presidente disse que as medidas terão início nos próximos dias. “A Rússia não poderá negociar nem em dólares, nem em euros nem em ienes”. Segundo Biden, os títulos do governo russo já caíram mais de 30%. A moeda do país, o rublo, também segue em desvalorização perante o mercado internacional.

Biden anunciou que todos os ativos dos bancos russos nos Estados Unidos (EUA) serão congelados. “Temos US$ 1 trilhão em ativos congelados; um terço dos bancos russos serão cortados do sistema financeiro SWIFT”, revelou. O sistema SWIFT é uma cooperação internacional que conecta instituições financeiras em mais de 200 países, e que é controlado pelos bancos centrais dos países que integram o G-10 - grupo das 10 maiores economias do mundo.

Biden disse que os EUA reduzirão o acesso da Rússia à tecnologia e a financiamentos em setores estratégicos, como o aeroespacial. “Nossas ações afetarão mais da metade das exportações de alta tecnologia”, complementou.

O presidente norte-americano destacou ainda que “Os EUA não estão fazendo isso sozinhos, Há meses estamos construindo uma coalizão de parceiros”, disse, citando França, Austrália, Reino Unido, e Nova Zelândia. Momentos antes da entrevista, Biden já havia alinhado as sanções anunciadas com os outros líderes do G7 - grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. “Estão todos aliados”, informou.

Sobre os fornecimentos de combustíveis e gás natural, o político pediu para que as petrolíferas norte-americanas não se aproveitem da situação para aumentar preços. Ele garantiu que os EUA estão se coordenando com produtores de petróleo para garantir o fornecimento de energia global, e que há reservas de petróleo disponíveis.

Defesa de aliados

“Este foi um ataque premeditado”, disse Biden. Ele lembrou que, durante muitas semanas vinha alertando o mundo do que ocorreria. E, segundo ele, quando o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), estava prestes a se reunir, Putin atacou a Ucrânia.

Infográfico mostra o primeiro dia da invasão russa à Ucrânia.

Infográfico mostra o primeiro dia da invasão russa à Ucrânia. - Reuters/Agência Brasil


De acordo com Joe Biden, o presidente russo, Vladimir Putin, usou diversas desculpas para invadir o país vizinho, mas nenhuma se mostrou verossímil. “A escolha de Putin não se justifica. Nunca foi uma questão de se defender mas de proteger o império”, disse. 

Biden disse ainda que a verdadeira intenção de Putin seria a recriação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). “É disso de que se trata essa guerra”, disse.

Joe Biden disse que, em conversa com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, realizada ontem (23), garantiu que ajudaria na condução do país oferecendo “alívio militar”, mas não explicou o que significaria isso.

Um encontro de 30 aliados da Organização do Atlântico Norte (Otan) deve acontecer amanhã (25) para definir os próximos passos em relação às ações de guerra da Rússia. Na hipótese de futuras agressões a nações já integradas no tratado, Biden afirmou que “os Estados Unidos vão defender os aliados com toda sua força. A Otan está mais unida do que nunca.”, disse.

O presidente disse que ainda não está pronto para revelar qual posicionamento foi negociado com a China sobre o conflito.

 

 

Por Cláudia Felczak - Repórter da Agência Brasil 

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