fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

RÚSSIA - Em seu discurso de celebração dos 76 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, neste domingo (9), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ressaltou que apoia o direito internacional, mas "sempre vai defender firmemente os interesses nacionais russos e garantir a segurança do povo” do país. O presidente denunciou a volta de discursos "racistas, de superioridade nacional, antissemitismo e russofobia", como ele definiu.

O discurso aconteceu diante de uma plateia de oficiais, veteranos e 12 mil militares, reunidos na Praça Vermelha, em Moscou, e em meio a 190 blindados e sistemas de armamento, que desfilaram pelas ruas de Moscou na sequência. Sem especificar o alvo das críticas, ele afirmou que as idades nazistas “estão de volta”.

Este é o principal feriado do país, marcado por imponentes paradas militares na capital e nas principais cidades do país, em comemoração à vitória soviética sobre os nazistas, crucial para o fim do conflito, em 1945. As celebrações de 9 de maio representam um momento de comunhão patriótica em lembrança aos cerca de 20 milhões de soviéticos mortos durante a guerra.

 “Para a minha família e eu, é uma festa para celebrar uma vitória do povo russo. Nós temos orgulho, nos lembramos e honramos nossos familiares e corajosos soldados”, disse o contador Vladivostok Ioulia Goulevskikh, que foi assistir ao desfile ao lado da filha.

 

Celebração reforça poder de Putin

Segundo uma pesquisa do instituto público Vtsiom, 69% consideram a data a mais importante da Rússia. O dia passou a ser festejado anualmente na Praça Vermelha apelas depois da queda da ex-União Soviética.

Nestes mais de 20 anos no poder, Putin transformou a celebração num momento simbólico de reforço do próprio poder, exaltando o sacrifício dos soviéticos e acusando regularmente os adversários ocidentais de promoverem “revisionismo” histórico, ao exaltarem o papel dos americanos e minimizarem a atuação dos soviéticos na queda de Adolf Hitler.

“O povo soviético respeitou o seu juramento sagrado, defendeu a pátria e a liberdade dos países da Europa da peste marrom”, declarou o presidente neste domingo, evocando o apelido dado aos nazistas, em referência à cor do uniforme dos alemães na época.

 

Tensão em alta nos últimos anos

Nos últimos anos, a tensão entre Moscou e os ocidentais cresceu – a Rússia foi alvo de múltiplas sanções devido à anexação da Crimeia, na Ucrânia, em 2014, e o seu papel no conflito no país vizinho, que dura até hoje. O país também foi repreendido por acusações de ataques cibernéticos contra alvos ocidentais e repressão da oposição anti-Putin.

Este ano, o 9 de maio ocorre em meio a uma recrudescência da tensão na Ucrânia, com o envio de dezenas de milhares de militares russos para a fronteira e o temor de uma nova ofensiva. Além disso, o envenenamento e a prisão do principal opositor ao presidente, Alexeï Navalny, continuam a abalar os ânimos entre Moscou e a União Europeia.

 

 

Com informações da AFP

*Por: RFI

RÚSSIA - O presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo americano Joe Biden podem se reunir em junho, informou a agência de notícias RIA no domingo, citando um assessor do Kremlin, em meio a tensões latentes entre Moscou e o Ocidente.

O assessor de política externa, Yuri Ushakov, disse que ainda não foi tomada uma decisão definitiva sobre a reunião.

"Tomaremos uma decisão dependendo de muitos fatores", disse Ushakov, que foi o embaixador russo nos Estados Unidos de 1998 a 2008.

Separadamente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, citado pela RIA, disse no domingo que a proposta de Biden para o encontro foi recebida "positivamente" e agora está sendo considerada.

O jornal russo Kommersant, citando fontes não identificadas, disse que Biden ofereceu a Putin um encontro entre 15 e 16 de junho em um país europeu.

O Kremlin não respondeu imediatamente a um pedido de comentários da Reuters.

Putin e o então presidente dos EUA, Donald Trump, realizaram um encontro em Helsinque em julho de 2018.

No início deste mês, Biden pediu a Putin que reduzisse as tensões provocadas por um aumento militar russo na fronteira com a Ucrânia e propôs uma cúpula para lidar com uma série de disputas.

O Kremlin disse na época que uma cúpula dependeria do comportamento dos EUA, supostamente dizendo a Washington para descartar um plano para impor novas sanções à Rússia.

Os laços Rússia-EUA tiveram um novo revés no pós-Guerra Fria no mês passado, depois que Biden concordou quando questionado em uma entrevista se ele pensava que Putin era um "assassino" e Moscou chamou de volta seu embaixador em Washington para consultas.

 

 

(Reportagem adicional de Tom Balmforth)

*Por Vladimir Soldatkin / REUTERS

MUNDO - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta 5ª feira (16.jul.2020) que o país conseguiu controlar as consequências da pandemia causadas pelo novo coronavírus. Ressaltou que a economia russa está em retoma progressiva.

Putin quer que o país restaure completamente o mercado de trabalho em 2021. Ao falar em uma reunião do orçamento federal, o presidente russo disse que cerca de 3 milhões de pessoas estão registradas como desempregadas. O governo anunciou que a taxa de desemprego aumentou em junho para 6,3%, número que Putin classificou como “muito alto“.

O presidente russo disse que a economia do país contraiu até 12% em abril, mês que ele designou como feriado, dispensando os russos de trabalharem. O banco central estimou que o PIB da Rússia no 2º trimestre caiu de 9,5 a 10% em relação ao mesmo período de 2019.

A Rússia começou a afrouxar as restrições em maio. “Podemos dizer hoje que as medidas tiveram resultado e permitiram atenuar significativamente a severidade da crise“, disse Putin. “Agora, à medida que afrouxamos as restrições, a atividade econômica retoma progressivamente”, disse completou.

A Rússia ocupa atualmente o 4º lugar na lista dos países mais afetados pela covid-19. Segundo o Worldometers, o país tem 759.203 casos confirmados e 12.123 mortes.

 

 

*Por: PODER360

MUNDO - Bolos continuam a ser assados na Fábrica da Felicidade do centro de Moscou, uma das unidades da rede de lojas de doces na capital russa. Mas, agora, só alguns trabalhadores mantêm a linha de produção, e o que é feito ali só está disponível para viagem.

O confinamento para evitar o contágio pelo coronavírus forçou a empresa a fechar ao público sua cadeia de cafés, e o negócio está lutando para seguir em frente. Mas sua dona, Anastasia Tatulova, diz que o Estado não está fazendo nada para ajudar.

Por isso, quando ela ficou cara a cara com o presidente da Rússia, não se conteve. "Vou tentar pedir sua ajuda sem chorar, mas isso é realmente uma tragédia", disse ela a Vladimir Putin no mês passado, acrescentando que "meias medidas" de apoio não eram suficientes.

Quando as restrições da covid-19 começaram a entrar em vigor e as empresas demitiram funcionários, Tatulova estava na primeira fila de empresários em uma reunião com o presidente. Seu apaixonado discurso de 12 minutos foi exibido ao vivo na televisão estatal. "Naquele momento, eu só precisava ser ouvida", diz a empresária à BBC.

Ela diz que mal dorme hoje, pensando constantemente em maneiras de sobreviver. "Pensei que ele entenderia. Mas não surtiu resultado, e as medidas do governo não são suficientes. Temos que administrar isso sozinhos."

Crise à vista

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o mundo enfrentará sua pior recessão global desde a Grande Depressão dos anos 1930, e a economia da Rússia não estará imune.

Nem seus políticos, incluindo Putin, que está no poder há mais de 20 anos e a quem seus críticos acusam de ter enterrado a democracia e exercido o poder de maneira "faraônica".

O presidente criou durante seu longo governo a imagem de um líder que tirou a Rússia do caos pós-soviético e trouxe ordem e prosperidade.

Putin planejava usar essa marca de "estabilidade" ao fazer nesta semana um referendo nacional para alterar a Constituição e abrir caminho para permanecer no poder por mais dois períodos. Mas a votação foi adiada por causa dos riscos de discutí-la no auge de uma pandemia.

Agora, alguns problemas rondam o presidente. "O Estado paternalista russo não pode cumprir suas promessas. Não ajudou as pessoas, não ajudou os negócios", diz Andrei Kolesnikov, do grupo de especialistas do Centro Carnegie de Moscou.

E o fato é que a maior parte do auxílio estatal vai para as grandes empresas, que têm mais funcionários e são mais decisivas para a economia russa e menos críticas ao presidente.

Mas isso fez com que outros se sentissem abandonados. "Não posso prever uma catástrofe para este regime, (mas) é um sério desafio para Putin. A pandemia é mais eficiente do que a oposição política e os manifestantes", afirma Kolesnikov.

Frustração

Já há alguns sinais de que essa frustração está se espalhando para outras regiões da Rússia, assim como o vírus.

Na última segunda-feira, centenas de pessoas na cidade de Vladikavkaz, no sul do país, saíram às ruas para protestar contra o confinamento. O governo regional está oferecendo apenas 3 mil rublos (R$ 225) a quem perder o emprego.

Também houve um crescimento dos protestos virtuais, nos quais as pessoas compartilharam mensagens "exigindo" mais ajuda. "Parece um enorme fracasso do governo no momento", diz Nastya Mikhailova à BBC.

A jovem de 29 anos acabou de perder o emprego de gerente de eventos e só tem dinheiro para mais algumas semanas. "Estamos preocupados", afirma ela.

Mas seu caso está longe de ser o único: acredita-se que o coronavírus deixará cerca de 8 milhões de russos desempregados.

Desempenho

Putin ordenou um aumento auxílio para os desempregados, mas apenas para um nível de subsistência.

Quanto ao apoio salarial para as empresas, a Rússia oferece cobrir cerca de 12 mil rublos por mês (R$ 900), uma quantia muito menor do que muitos governos da Europa estão oferecendo. E isso só se aplica se uma empresa mantiver 90% dos funcionários, o que é impossível para muitos negócios menores.

Enquanto luta para pagar seus funcionários, o dono de uma rede de academias em Ecaterimburgo expressou seu aborrecimento em uma carta online dirigida à sua equipe.

Alexei Romanov acusou Vladimir Putin de ser "obcecado" por seu projeto de reforma constitucional em vez de prestar atenção à crise do coronavírus e descreveu a classe política da Rússia como "totalmente perdida".

"As medidas do governo não são suficientes, não nos salvarão", disse o empresário à BBC. "Acho que eles estão demonstrando incompetência. Só podemos confiar em nós mesmos."

 

*Por: BBCNEWS

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Maio 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.