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SÃO CARLOS/SP - Na quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, a vereadora Raquel Auxiliadora (PT) realizou sua plenária anual de prestação de contas, reunindo cerca de 50 pessoas para apresentar o balanço das ações do mandato em 2025. A atividade, que já se tornou uma tradição desde o primeiro mandato, reafirma o compromisso da vereadora em prestar contas publicamente, com transparência e diálogo direto com a população de São Carlos.

Além da apresentação das principais lutas, leis e ações do ano, a plenária também foi espaço de escuta. Em uma dinâmica participativa, as pessoas presentes foram convidadas a responder a três perguntas: o que foi bom no mandato em 2025, o que pode melhorar e quais são seus sonhos para 2026. Entre os cartões preenchidos, apareceram diversos registros expressando o desejo de ver Raquel Auxiliadora ocupando novos espaços de representação, inclusive na Câmara dos Deputados.

Diante dessas manifestações, Raquel aproveitou o momento para anunciar sua pré-candidatura a deputada federal, destacando que a decisão nasce da própria base social que acompanha e constrói o mandato ao longo dos anos. Participaram da plenária, entre outras lideranças, o ex-prefeito de São Carlos Newton Lima, a presidenta municipal do PT, Rita Farjado, e Erick Silva, presidente da Federação dos Metalúrgicos.

Como em todos os anos, a vereadora também apresentou a revista de Prestação de Contas 2025, que reúne de forma didática as ações nas áreas de direitos das mulheres, igualdade racial, juventude, cultura, economia solidária, servidores públicos e oposição ao governo municipal. A publicação está disponível em formato digital e pode ser acessada pelo site: https://prestacaodecontas2025.my.canva.site/

SÃO CARLOS/SP - Na próxima quinta-feira, 11 de dezembro, às 19h, a vereadora Raquel Auxiliadora (PT) realiza sua atividade anual de Prestação de Contas do mandato, no Bar Chega de Saudade (Rua Sete de Setembro, em frente à Câmara Municipal). O encontro será um momento aberto ao público para apresentar as principais ações de 2025, ouvir a população e debater, de forma coletiva, os próximos passos do mandato.

Para Raquel, prestar contas é mais do que uma formalidade: é um princípio fundamental da atuação parlamentar. “Esse é o momento de olhar com carinho para tudo o que construímos juntos em 2025, reconhecer os desafios e, principalmente, sonhar em conjunto os caminhos que ainda vamos trilhar”, afirma a vereadora.

Após a plenária, o encontro segue com uma confraternização entre apoiadores, movimentos sociais e parceiras do mandato, encerrando o ano com afeto, escuta e força coletiva. A presença da comunidade é essencial para fortalecer esse processo democrático de construção compartilhada.

SÃO CARLOS/SP - Na sessão de terça-feira (25), mais uma vez o vereador Lineu Navarro votou favoravelmente ao Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município, que trata da possibilidade de reeleição dos membros da Mesa Diretora da Câmara para os mesmos cargos dentro da própria legislatura. Por se tratar de modificação da Lei Orgânica, são necessárias duas votações. Na primeira votação, ocorrida dia 11 de novembro, esta modificação foi aprovada por 19 votos favoráveis e uma abstenção. Nesta segunda votação, o placar foi de 19 votos favoráveis e 2 contrários.

A partir de agora, os vereadores que fazem parte da Mesa Diretora poderão ser reeleitos para os mesmos cargos dentro da mesma legislatura. Também foi aprovada a proibição de um terceiro mandato consecutivo.

Lineu fez questão de explicar sua posição, destacando que inúmeras outras Câmaras já aprovaram a reeleição, bem como Assembleias Legislativas Estaduais, como é o caso da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

“É uma modificação na auto-organização do Poder Legislativo Municipal, naquilo que é de competência exclusiva dos vereadores eleitos legitimamente pelo voto popular. Tal medida não tem nenhuma implicação na vida dos cidadãos e já existe jurisprudência consagrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) neste sentido”, analisa Lineu.

O vereador aponta que a elaboração do regramento do funcionamento interno das Câmaras, no sentido de que as funções políticas, legislativas e administrativas destas Casas de Leis, previstas constitucionalmente, possam ser melhor executadas, é uma atribuição específica dos vereadores.

Neste sentido, por maioria simples ou absoluta ou qualificada, na Lei Orgânica do Município ou no Regimento Interno da Câmara, os parlamentares definem sobre as Mesas Diretoras, as Comissões Permanentes e Provisórias, as Sessões Ordinárias, Extraordinárias, Solenes, a forma de tramitação das proposições, as Audiências Públicas, dentre outras questões.

Para o vereador, o Poder Legislativo é pilar das democracias modernas e seus membros são os primeiros a serem calados e neutralizados numa ditadura. E todo seu funcionamento deve se pautar por princípios democráticos. Situação que ocorre na eleição de escolha da Mesa Diretora, onde prevalece o voto da maioria, com respeito às minorias – que podem apresentar chapa para disputar a Mesa, a cada dois anos.

Ao se estabelecer a vedação de um terceiro mandato seguido para os mesmos cargos, se garante a alternância da direção do órgão máximo da Câmara, outro princípio democrático. No poder Executivo, no caso de prefeitos, governadores e presidente, o instituto da reeleição já vem ocorrendo e não é antidemocrático.

Lineu ainda salientou que “o fato desta modificação entrar em vigência no atual mandato dos vereadores, não infringe nenhuma questão ética, pois se trata de um dos regramentos do funcionamento interno da Câmara Municipal. Da mesma forma, já aprovamos a criação de novas Comissões Permanentes que foram instaladas de imediato. E a criação de mais um órgão interno do Poder Legislativo local, a Procuradoria Especial da Mulher, proposta pelas atuais vereadoras e pelo presidente, e por todos nós votada, será implantada ainda nesta legislatura e composta pelas atuais vereadoras”.

“Situação diferente da fixação do subsídio dos parlamentares, que a Constituição determina que só podemos tratar desse assunto para valer para os próximos vereadores. Aí sim, estaríamos legislando em causa própria”, destacou Lineu.

“Esta nova forma de eleição da Mesa Diretora da Câmara não afeta em nada os interesses do povo de nossa cidade. O que vem acontecendo, é que todos os cidadãos vêm sofrendo os impactos negativos das ações ou omissões do atual governo municipal, ao qual continuo fazendo oposição”, concluiu Lineu.

BRASÍLIA/DF - O ex-prefeito de Araraquara e ex-ministro Edinho Silva, 60, foi eleito para presidir o PT até 2029. Ele obteve a maioria dos votos no primeiro turno da eleição interna realizada no domingo (6). O principal fiador de sua candidatura foi o presidente Lula.

Edinho derrotou o deputado federal Rui Falcão (SP) e os dirigentes partidários Romênio Pereira e Valter Pomar. Uma cerimônia de posse deverá ser organizada no início de agosto, quando o partido realiza seu encontro nacional, em Brasília.

Havia cerca de 3 milhões de petistas aptos a votar, de acordo com o partido. Edinho foi declarado vencedor mesmo sem a votação de Minas Gerais, onde as eleições foram adiadas depois que a Justiça determinou a inclusão da deputada federal Dandara Tonantzin na disputa pela presidência estadual.

O ex-prefeito de Araraquara será presidente do PT durante as eleições de 2026, quando Lula deverá tentar um novo mandato à frente do Palácio do Planalto. Se a tradição do partido for mantida, Edinho será o coordenador de campanha.

Ele deverá atuar para garantir uma aliança com as legendas que integram a base governista ou, ao menos, evitar que elas apoiem um adversário direto de Lula.

Antes do anúncio da vitória, Edinho disse à Folha que será preciso avaliar a situação de cada estado para garantir não só a reeleição, mas também a governabilidade em um eventual quarto mandato. Ele também prometeu trabalhar para unir o partido e minimizar contradições entre as correntes internas.

"O partido tem que se unificar para a gente enfrentar as dificuldades que estão colocadas e obter sucesso naquilo que é o centro da nossa tática, que é a reeleição do presidente Lula. E eu vou trabalhar incansavelmente pela unidade do PT."

Uma das missões do novo presidente do PT será a definição de um sucessor para Lula, para futuras eleições. Durante os debates petistas, Edinho pregou a preparação para disputas sem o presidente e lembrou que a eleição de 2026 será a última com o nome dele nas urnas.

"Quero reproduzir aqui uma frase do presidente Lula, que para mim ela é histórica e emblemática: 'o sucessor do presidente Lula não será um nome. O sucessor do presidente Lula será o PT'", declarou o agora dirigente eleito em sua campanha.

Outro desafio está na necessidade de rejuvenescimento do partido, no diálogo com evangélicos e na formulação de uma agenda de segurança pública.

"É impossível o PT não ter uma proposta de segurança pública que unifique nosso discurso nacionalmente. Nós precisamos urgentemente formular uma proposta de segurança pública. O partido tem que ser muito mais protagonista no debate da transição energética, da urgência climática", disse.

"Nós temos que melhorar nosso funcionamento, nossa organização, para que a gente dialogue com a nova classe trabalhadora, para que a gente dialogue com as comunidades evangélicas. É nítida nossa dificuldade de diálogo com as comunidades evangélicas", acrescentou.

A vitória de Edinho também deve dar mais tranquilidade para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Sob a presidência da hoje ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o partido chegou a divulgar um documento em que criticava o que classificava como austericídio fiscal do governo.

A eleição de Edinho não encerra as negociações sobre a divisão de poder dentro do PT. As tendências do partido têm até 26 de julho para escolher os nomes que assumirão os demais cargos na direção da sigla.

O ex-prefeito tem perfil conciliador e é um dos líderes petistas mais moderados. Apesar disso, ele assumirá o comando no momento em que o partido guina seu discurso à esquerda depois de uma série de derrotas no Congresso, que escancaram as dificuldades de governabilidade.

Ele também terá de lidar com divisões internas até dentro do grupo político do qual faz parte, a corrente CNB (Construindo um Novo Brasil).

Edinho não conseguiu, por exemplo, impor um nome de sua confiança para a secretaria de Finanças do partido. O mais provável é que a atual ocupante do cargo, Gleide Andrade, da CNB, permaneça no posto ou indique quem a sucederá.

Lula manifestava desde o ano passado a aliados seu apoio a Edinho. Ele usou seu peso político para que figuras importantes do partido, como Gleisi, também endossassem o ex-prefeito de Araraquara.

 

 

por Folhapress

SÃO PAULO/SP - A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou em rede social que o artigo sobre democracia assinado por Jair Bolsonaro (PL) neste domingo, 10, é como o de "um assassino defendendo o direito à vida".

"É como apagar da memória do País que o inelegível chefiou uma tentativa de golpe armado contra o presidente eleito, com gente que planejava o sequestro dos presidentes da República e do STF; que tentou sabotar o processo eleitoral e fraudar o resultado", escreveu Gleisi nesta segunda-feira, 11, sobre o texto publicado pelo jornal Folha de S.Paulo.

A deputada também disse que a tentativa de reabilitar Bolsonaro no debate público é uma estratégia perigosa que pode normalizar comportamentos extremistas. "Ele é o chefe de uma extrema direita que prega o ódio e pratica a violência contra qualquer opositor, até mesmo em seu campo", afirmou.

No artigo, intitulado "Aceitem a democracia", Bolsonaro argumentou que a direita está em ascensão global, citando as vitórias eleitorais recentes nos Estados Unidos e na Argentina como exemplos de uma "onda conservadora". Ele defendeu que esses movimentos são impulsionados pelo desejo popular por ordem, progresso, liberdade econômica e respeito aos valores familiares e religiosos. Sob as acusações de envolvimento em atos antidemocráticos, o ex-presidente tenta se reposicionar como defensor da democracia.

A publicação do artigo ocorre em um momento delicado para Bolsonaro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) está prestes a apresentar uma nova denúncia contra o ex-presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF), imputando a ele participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

 

 

ESTADAO CONTEUDO

BRASÍLIA/DF - Os principais partidos da Câmara anunciaram nesta quarta-feira, 30, apoio à candidatura de Hugo Motta (PB), líder do Republicanos, para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Casa. O PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o MDB e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, confirmaram adesão ao nome de Motta, que tem o aval do próprio Lira. A federação liderada pelo PT tem 80 deputados; o PL, 92; e o MDB 45 deputados.

A eleição para a presidência da Câmara está marcada para 1.º de fevereiro do ano que vem. Os deputados Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antonio Brito (PSD-BA) também disputam o posto ocupado por Lira. Os anúncios de ontem consolidam o favoritismo de Motta no pleito parlamentar.

O apoio do PL foi anunciado pelo líder do partido, deputado Altineu Cortes (RJ), em frente à sala da liderança do PT. A previsão era de que os petistas também declarassem na noite de ontem o apoio a Motta. A candidatura já recebeu o apoio do Podemos e do PP. "Eu quero formalizar o apoio do PL à candidatura do deputado Hugo Motta", declarou Altineu. "Vai ser formada uma comissão do partido com alguns deputados para levar algumas pautas importantes para o partido", emendou. "Essa comissão vai tratar disso com o deputado no próximo mês, mas o apoio do PL está formalizado", declarou.

Uma ala bolsonarista defendia uma postura mais intransigente na disputa, com uma lista de reivindicações para condicionar o apoio a determinado candidato ou até mesmo uma candidatura própria. Por outro lado, um grupo majoritário queria apoiar Motta.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, defendeu o apoio ao candidato de Lira. "Hugo Motta é muito equilibrado e tende a ser um bom presidente", afirmou Valdemar. Na lista dos pedidos feitos pelo PL está a exigência de que o novo presidente da Camara ponha em votação o projeto da anistia para os condenados do 8 de Janeiro. O PL também quer a vice-presidência e ampliar espaços em comissões importantes. "Tivemos uma reunião muito boa com a bancada. Agora, o pessoal só está acertando os espaços e a nossa pauta", afirmou o líder da sigla.

 

Anistia

´A costura feita por Lira para conseguir amplo apoio ao seu nome na disputa pela sucessão desagradou a parte dos bolsonaristas. Nesta semana, Lira tirou da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o projeto de lei que prevê anistiar os bolsonaristas condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos ataques de 8 de janeiro e o transferiu a uma comissão especial - o que deve atrasar a sua tramitação. O projeto é peça-chave para a tentativa de reverter a inelegibilidade de Jair Bolsonaro.

A medida teve apoio de Valdemar Costa Neto, chefe do PL, e do próprio ex-presidente, mas desagradou a deputados federais, como Caroline de Toni (SC), presidente da CCJ, que colheria os louros por ter aprovado uma pauta de apelo para a militância bolsonarista. Os parlamentares têm relatado pressão cada vez maior do eleitorado para dar um jeito de atenuar a punição aos condenados. Algumas penas chegam a 17 anos de prisão. Deputados dizem que Lira garantiu ao PL que a comissão especial daria seu parecer ainda neste ano, mensagem reverberada pelo próprio Bolsonaro. Mas há uma descrença na bancada de que isso possa acontecer.

Conforme apurou o Estadão/Broadcast, Lula deu aval para o PT apoiar a candidatura de Motta, em um almoço no Palácio da Alvorada com a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, e o líder da legenda na Câmara, Odair Cunha (MG).

A corrente Construindo Um Novo Brasil (CNB), majoritária do partido, havia decidido anteontem dar o endosso ao candidato do Republicanos.

 

1ª secretaria

Motta ofereceu ao PT o comando da 1.ª Secretaria da Câmara na futura composição da Mesa Diretora. Hoje, os petistas ocupam a 2.ª Secretaria. Além disso, o partido negocia a indicação para uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU), e os cotados são Gleisi e Odair.

A bancada ainda deve realizar uma votação, mas já há maioria pró-Motta entre os deputados do partido. Com o apoio do PT, o candidato do Republicanos consolida sua candidatura contra os dois adversários, Elmar Nascimento e Antonio Brito. Motta também tem o apoio do PP, que conta com 50 parlamentares, do Podemos (14) e do próprio Republicanos (44).

"Esperamos de Hugo Motta equilíbrio e busca de consenso", disse na noite de ontem o presidente do MDB, Baleia Rossi. O partido tem 44 deputados na Câmara. O líder da legenda na Casa, Isnaldo Bulhões (AL), é próximo do colega do Republicanos e trabalhou para convencer a bancada a apoiá-lo.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

BRASÍLIA/DF - O presidente Lula (PT) cumpriu a sua promessa e intensificou no primeiro semestre deste ano as viagens pelo Brasil, incluindo em seu roteiro cidades consideradas estratégicas no mapa eleitoral do PT e do próprio governo.

O foco está em capitais em que o partido e seus aliados consideram ter chance de vitória e cidades de médio porte que já governa. O mandatário também vem adotando a estratégia de aumentar a quantidade de entrevistas, conversando com veículos de mídia locais em cada parada.

Lula terá uma semana intensa de viagens, numa corrida para comparecer ao máximo de municípios antes do período de restrições da Justiça Eleitoral -candidatos só podem participar de cerimônias de entrega de obras do governo federal até o próximo sábado (6).

O Palácio do Planalto nega caráter eleitoral nas viagens e argumenta que as agendas ocorrem em todo o Brasil.

"Os critérios para definição dos compromissos presidenciais nacionais têm como parâmetro o cronograma de entregas e anúncios de novas medidas, além da disponibilidade de agenda do chefe do Executivo", disse, em nota.

O governo Lula ainda acrescenta que o primeiro ano de mandato foi dedicado à reconstrução de políticas públicas e sociais. Neste ano, prossegue, será a vez de "colher o resultado desses investimentos e acompanhar o andamento das medidas em execução".

Lula visitou 36 cidades brasileiras nos primeiros seis meses deste ano. Em ao menos 20 delas, o PT lançou candidatos ou participa de alianças com chances de vitória nas eleições municipais de outubro.

O presidente esteve desde quinta-feira (27) fora de Brasília. Voltou neste domingo (30) para uma leve pausa e já parte novamente, com previsão de volta apenas na próxima quarta-feira (3), para participar do lançamento do Plano Safra.

Nos últimos dias, passou por três cidades de Minas Gerais, foi a eventos pela quarta vez na cidade de São Paulo, pela sétima vez ao Rio de Janeiro e ainda passa por Salvador, Feira de Santana (BA), Recife e Goiânia.

O GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral) do PT se reuniu na semana passada para acertar novas candidaturas e definir prioridades para as eleições.

Em Minas Gerais, o partido tem como meta manter o controle sobre duas cidades médias, Contagem e Juiz de Fora -as atuais prefeitas, Marília Campos e Margarida Salomão, lideram as pesquisas.

Lula visitou os dois municípios na semana que passou. Em Contagem, usou parte de sua fala para exaltar a prefeita.

"Querida Marília, foi um prazer muito grande vir a Contagem outra vez e te achar mais bonitona, mais charmosa e muito mais preparada para conversar com esse povo. Porque o que você fez com esse povo hoje foi uma lição de vida. E eu tenho certeza que o povo sabe a importância de a Marília ser prefeita de Contagem", disse o presidente.

Mesmo tratamento recebeu Margarida em Juiz de Fora, onde o próprio Lula reconheceu que decidiu visitar a cidade antes das vedações eleitorais.

"Eu vim aqui também porque, [até] no dia 5 de julho, essa mulher pode subir comigo no palanque. Mas depois do dia 5 de julho essa mulher não pode mais subir no palanque comigo. Como eu quero vir muitas vezes aqui e vou ter que fazer atos sem a presença dela, eu vim aproveitar essa viagem para ver a minha extraordinária companheira Margarida e aproveitar para inaugurar as obras", afirmou o presidente.

Ainda em sua passagem por Minas, Lula deu declarações a rádios exaltando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e defendendo sua candidatura a governador em 2026.

O PT lançou o nome do deputado federal Rogério Correia para a disputa na capital, Belo Horizonte, onde Lula também esteve, mas a situação do partido por lá é bem mais difícil.

Também de olho em 2026, Lula dedicou boa parte de suas viagens para visitar a região Nordeste, bastião eleitoral do PT.

A ida a Teixeira de Freitas (BA), cidade que o grupo político do governador Jerônimo Rodrigues (PT) busca reconquistar, resultou numa saia justa com o prefeito opositor local.

Lula criticou a ausência de Marcelo Belitardo (União Brasil) na inauguração de um hospital. O chefe do Executivo local depois respondeu que o evento era um "ato político" com o qual ele não concordava.

Outro embaraço ocorreu durante inauguração de obra na Via Dutra, em Guarulhos (SP), com o pré-candidato Alencar Santana (PT), quando o presidente cometeu um ato falho e chamou o evento de "comício do Lula".

Mesmo com as viagens do presidente pelo país, a prioridade máxima no governo segue sendo a eleição de Guilherme Boulos (PSOL) na cidade de São Paulo.

No sábado (29), ele dividiu palanque com o deputado do PSOL em dois eventos do governo federal na capital paulista e reforçou a estratégia eleitoral do seu aliado de se colocar como defensor dos mais pobres. Condenado por campanha eleitoral antecipada por ato no 1º de Maio, o petista evitou pedido de voto explícito.

Outra prioridade do petista é reeleger Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro e assim ter aliados comandando as duas maiores cidades do Brasil. Neste domingo (30), Lula participou de entrega de casas com o prefeito, a quem chamou de o "possível melhor gerente de prefeitura que este país já teve".

O PT trabalha com a hipótese de ter candidatos em 11 capitais, mas o GTE do partido considera que há chances reais em três: Teresina (PI), Fortaleza (CE) e Porto Alegre (RS).

Também aposta em crescimento em Vitória (ES) e Goiânia (GO). As três primeiras foram visitadas por Lula e tiveram os pré-candidatos nos eventos. A capital goiana entrará no roteiro na quinta-feira (4).

A partir do dia 6, as autoridades públicas não podem participar de inaugurações públicas nem nomear, exonerar ou contratar agentes.

A União fica proibida, por exemplo, de fazer transferências voluntárias aos estados e municípios. São ressalvadas apenas as transferências que cumprem obrigação formal anterior para executar obra ou serviço com cronograma fixado. O governo federal pode atender os poderes locais em caso de emergência ou calamidade pública.

O Executivo Federal também precisa retirar de seus sites e outros meios de comunicação oficial qualquer slogan ou símbolo que possa identificar "autoridades, governos ou administrações" que estejam em disputa.

 

 

POR FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - Na segunda-feira, 17 de junho, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou a divisão oficial entre os partidos dos R$ 5 bilhões do fundo eleitoral, a maior fonte de recursos para eleição municipal de outubro deste ano.

Como já era esperado, o PT do presidente Lula e PL do Valdemar Costa Neto ficarão com as maiores fatias.

A divisão desse montante entre os 29 partidos com registro no TSE é proporcional ao desempenho dessas legendas nas eleições de 2022.

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O PT, R$ 620 milhões. O partido, porém, forma uma federação com PC do B e PV. A soma da fatia do grupo é de R$ 721 milhões. Já o PL terá R$ 886 milhões para dividir para seus candidatos.

Somando PT, PL e União Brasil, que é o terceiro partido com mais recursos (R$ 537 milhões), essas três legendas ficarão com mais de 40% das verbas.

Até 2015, as grandes empresas, como bancos e empreiteiras, eram as principais responsáveis pelo financiamento dos candidatos. Naquele ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu a doação empresarial sob o argumento de que o poder econômico desequilibrava o jogo democrático.

A partir das eleições de 2018, foi então criado o fundo eleitoral, que usa dinheiro público para bancar as atividades de campanha dos candidatos.

O fundão nas eleições de 2020, ficou estabelecido em R$ 2 bilhões. O valor de 2024, que significa o dobro de quatro anos atrás, já com correção pela inflação, foi aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Lula.

Além do fundo eleitoral, os partidos ainda têm à disposição R$ 1,24 bilhão do fundo partidário.

 

 

POR FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - As derrotas sofridas pelo presidente Lula (PT) na sessão do Congresso Nacional nesta semana ampliaram o diagnóstico do petista e de sua equipe de que o governo não tem base para conseguir vitórias na chamada pauta de costumes defendida pelo bolsonarismo.

A avaliação foi feita pelo próprio chefe do Executivo em reunião nesta quarta-feira (29) com os auxiliares que cuidam da articulação política, segundo relatos.

No encontro, houve a leitura de que o governo tem conseguido vitórias importantes em pautas ligadas à economia, mas que deve evitar se envolver em projetos ligados a valores.

Lula se reuniu nesta quarta com o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) e os três líderes do governo: do Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP); da Câmara, José Guimarães (PT-CE); e do Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Segundo aliados, o presidente descarta por ora fazer trocas na equipe.

Durante o encontro, o presidente decidiu que vai se reunir com o grupo toda segunda-feira. Hoje, Padilha e os líderes costumam conversar no início da semana entre si e também com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Apesar do freio de arrumação, tanto Randolfe como Wagner tentaram minimizar em público o saldo da sessão e ressaltaram que a derrota já estava "precificada" diante do perfil conservador do Congresso Nacional.

"Nós estamos num período onde a política não é mais a política que a gente conhecia há oito, dez anos atrás. A política está totalmente bipolarizada, fanatizada. E alguns já estão em campanha eleitoral para 2026", disse Wagner a jornalistas.

Há uma avaliação no Planalto de que o orçamento impositivo das bilionárias emendas parlamentares enfraqueceu o poder de negociação do governo e, consequentemente, de formar uma base mais fiel.

Além disso, reservadamente, parlamentares da base governista dizem que o centrão tenta se colar ao bolsonarismo nas chamadas pautas de costumes para conseguir algum ganho político nas eleições municipais, em outubro.

Três pautas de cunho ideológico marcaram a sessão: o fim das saidinhas de presos, um pacote de costumes incluído por bolsonaristas na prévia do orçamento e o veto de Jair Bolsonaro (PL) ao dispositivo que criminalizava "comunicação enganosa em massa".

Nos dois primeiros casos, os parlamentares derrubaram vetos de Lula em projetos aprovados antes pelo Legislativo. Já o veto de Bolsonaro foi mantido. Na avaliação de congressistas, o movimento demonstrou a ascendência de Bolsonaro sobre a pauta do Legislativo.

Todas as derrotas se deram por larga margem de votos e com apoio dos partidos de centro e de direita que têm assento na Esplanada de Lula.

Até pelo reconhecimento de ser minoria, o governo não tem feito tanto esforço pela pauta de costumes no Congresso.

Liberou, por exemplo, a base para votar como queria no caso da criminalização do porte de drogas no Senado.

Durante a reunião interna desta quarta, Lula disse aos presentes não ter sido uma surpresa a derrubada do veto no caso da saidinha dos presos por já ter sido alertado sobre a dificuldade de reverter a posição dos parlamentares.

O chefe do Executivo reconheceu que não havia clima no Congresso para aprovar seu ato, mas ponderou que precisava marcar posição.

Antes da votação, o petista chegou a dizer a ministros e líderes do governo que a manutenção do veto das saidinhas era prioridade e pediu empenho na articulação política junto às bancadas partidárias.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) -que patrocinou o projeto de lei que acabou com as saidinhas-, disse que o resultado da sessão "naturalmente demonstra uma força considerável da oposição".

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"Não se pode medir, de fato, a força de um governo, ou a não força de um governo, a fraqueza de um governo, em votações pontuais. É o todo que tem que ser analisado. Eu não vejo nada de anormal nessa sessão do Congresso Nacional", disse nesta quarta.

"Mas é muito importante, tanto quanto a oposição puder se organizar, isso é muito importante para a democracia, que o governo também se organize da melhor forma possível com a sua base de apoio na Câmara dos Deputados e no Senado Federal."

No caso das saidinhas, Lula havia vetado do projeto aprovado pelos parlamentares o trecho que proibia a saída de presos do regime semiaberto para visitas às famílias, o que costuma ocorrer em datas comemorativas como Natal e Páscoa.

Quando o projeto chegou ao Planalto, ministros como Padilha, chegaram a se opor ao veto por entender que isso seria derrubado no Congresso e soaria como derrota ao governo.

Ao ser questionado pela imprensa sobre eventuais mudanças na articulação com o Congresso, Randolfe disse que, no momento atual, existe "um núcleo político que tem a confiança do presidente da República".

"Teve um tempo que tinha um governo que não tinha articulação política. Porque ele delegava o governo [em referência a Bolsonaro]. A articulação política deve pertencer ao governo e à confiança do presidente da República", disse.

Na noite de terça (28), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que Lula se esforçou, mas que é difícil os parlamentares mudarem de posição sobre um tema após votações expressivas no Congresso.

 

 

POR FOLHAPRESS

O ato contará com participação da deputada Thainara e do secretário geral do PT, Henrique Fontana

 

SÃO CARLOS/SP - A Frente Democrática pela Reconstrução de São Carlos será lançada nesta segunda-feira (19). O ato marca união de seis partidos políticos, oficializa a Federação Brasil da Esperança em São Carlos, formada por PT, PV e PC do B, e instala o Conselho Político, que também será composto pelo PSB, PSD e Cidadania.

A deputada estadual Thainara Faria (PT) e o secretário geral do PT, ex-deputado federal pelo Rio Grande do Sul, o médico Henrique Fontana, estarão presentes. Além de Newton Lima, duas vezes prefeito, deputado federal e reitor da UFSCar, e do ex-prefeito e ex-reitor Oswaldo Barba, participam do ato os presidentes e representantes dos cinco partidos, pré-candidatos e pré-candidatas a vereador, militantes e simpatizantes.

“Nosso projeto de discutir São Carlos para apresentar uma candidatura nas eleições de outubro ganhou forte apoio dentro do PT, entre os partidos da Federação Brasil da Esperança e agora começamos a ampliar o leque de apoiadores”, observou Erick Silva, presidente do PT São Carlos. Segundo ele, as conversas com outros partidos estão bem adiantadas. “Nossa expectativa é anunciar novos apoios em breve”, frisou.

“O nome Frente Democrática não é por acaso, trabalhamos para ter ao nosso lado todos os partidos que formam a base do governo do presidente Lula porque esse é o caminho para colocarmos São Carlos de volta no ritmo do crescimento econômico com justiça social”, detalhou o ex-prefeito Newton Lima e coordenador do Participa São Carlos.

De acordo com Newton Lima, a avaliação dos integrantes da Frente Democrática é que São Carlos ficou abandonada nos últimos 11 anos porque as gestões deixaram de fazer políticas públicas, abriram mão da participação popular e não foram capazes de fazer bons projetos para buscar recursos externos.

Para o coordenador da Frente Democrática pela Reconstrução de São Carlos, Carlos Martins, o ato de lançamento abre uma etapa importante no calendário eleitoral. “A partir de 7 de março a janela partidária estará aberta até 5 de abril e, ao lado da construção de um plano de governo que está a todo vapor pelo Participa São Carlos, queremos atrair todas as pessoas que desejam uma cidade melhor”, frisou.

Lançado em agosto de 2023, o Participa São Carlos (www.participasaocarlos.com.br) reúne cerca de 200 pessoas em 24 Núcleos Temáticos que estão diagnosticando os principais problemas da cidade e propondo as melhores soluções. “O Participa São Carlos também está aberto à participação popular, basta acessar o site e encaminhar as contribuições”, explicou Carlos Martins.

Convite – O ato de lançamento será às 19 horas do dia 19.02 (segunda) na Maison Flamboyant, espaço de eventos localizado na avenida Caroline Garcia Batista, Santa Felícia (rotatória do avião). Todas as pessoas interessadas estão convidadas e podem confirmar presença pelo whatsapp 16 99771 3413.

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