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Roubos e furtos de veículos e furtos em geral também cresceram; já os roubos em geral e de carga caíram

 

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP - A região de São José do Rio Preto teve alta de 38.7% dos homicídios dolosos em 2022, passando de 75 para 104 crimes contra a vida. Em dezembro, os registros de mortes intencionais dobraram, passando de 7 para 14 ocorrências. Com este resultado, a taxa de homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes ficou em 6,73. 

Os estupros cresceram 17% no ano passado, de 595 para 696 ocorrências. O aumento também foi verificado no último mês do ano passado, quando passaram de 37 para 48 casos, alta de 29,7%. 

Em dezembro, os roubos seguidos de mortes ficaram zerados, porém, houve aumento de um caso em 2022, que se encerrou com 7 registros. 

 

Furtos e roubos

Os roubos em geral caíram 1,5% no ano passado, de 1.276 para 1.257 casos. Em dezembro, porém, houve crescimento de 22,4%. Em números absolutos, foram de 76 para 93 registros. 

Os furtos em geral, por sua vez, subiram de 14.906 para 16.886, alta de 13,3%. O crescimento também foi influenciado pelos dados pelo mês passado, que se encerrou com aumento 30,1% nos casos, passando de 1.021 para 1.328. 

Já os furtos de veículos cresceram 1,6% no ano. Foram 1.537 contra 1.562 registros. O indicador ainda cresceu de 126 para 157 boletins em dezembro, aumento de 24,6%. 

Houve aumento de cinco ocorrências nos roubos de veículos em dezembro, de  9 para 14 delitos. No ano, o indicador cresceu 66,7%, passando de 102 para 170 ocorrências.

A região não registrou nenhum caso de roubo a banco no último mês do ano, mas em 2022, este delito ficou estável, com apenas um registro. 

Tanto no mês quanto no ano, os roubos de carga contabilizaram uma ocorrência a menos: de duas para uma em dezembro; e de 17 para 16 em 2022. 

 

Produtividade

Em 2022, as polícias paulistas efetuaram 9.547 prisões de adultos e apreensões de adolescentes infratores e 2.005 flagrantes de tráfico de drogas. Foram retiradas das ruas 463 armas de fogo ilegais, apreendidas 6,8 toneladas de drogas e recuperados 1.160 veículos furtados ou roubados.

 

Operação Impacto

A atual gestão, assim que assumiu, reforçou o compromisso em combater à criminalidade e iniciou os trabalhos para reduzir os índices criminais que estão em alta. Por isso, no dia 11 de janeiro deste ano, foi lançada a Operação Impacto, que ampliou a ação ostensiva a fim de potencializar a percepção de segurança. As forças policiais utilizaram o reforço operacional de forma direcionada, com planejamento estratégico baseado no uso de inteligência policial e geoprocessamento de dados. Ao todo, são mais de 17 mil homens e mulheres reforçando o policiamento.

Até o sábado (21), já foram 2,2 mil detidos, 4,6 toneladas de drogas apreendidas e 558 veículos recuperados.

 

Dados estatísticos

A análise dos dados criminais usa como referência o mês de dezembro e os dozes meses de 2019, período pré-pandemia em que não houve restrição da circulação das pessoas. Nos últimos dois anos, São Paulo viveu um período de grande isolamento social, causado pela pandemia do coronavírus, que impactou diretamente a dinâmica criminal. Em 2020, a média de pessoas que permaneciam em suas casas, medida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), foi de 45%. Já em 2021, o número ficou em 42%. O índice de isolamento social, amplamente divulgado nos dois anos, foi calculado pelo IPT com base em informações sobre a movimentação de celulares, fornecidas pelas prestadoras. 

 

Confira os dados estatísticos do Estado por ano e mês clicando aqui.

Roubos de carga, estupros, latrocínios e furtos de veículos registraram queda. Roubo a banco permaneceu zerado

 

PIRACICABA/SP - A região de Piracicaba encerrou 2022 com alta nos homicídios de 23,3%, passando de 176 para 217, comparando com 2019, ano pré-pandemia. No mês de dezembro a situação se inverteu e os dados caíram 53,3%, com 16 casos a menos. A taxa móvel de homicídios dolosos, que leva em conta a população da região, foi de 6,97 por 100 mil habitantes.

Os estupros caíram em 2022. Houve 730 registros em 2019 contra 712 no ano passado. Em dezembro, a queda foi maior, de 9,4%, de 53 para 48 casos. 

 

Crimes contra o patrimônio 

Os roubos em geral recuaram 19,1% no ano passado, passando de 7.193 para 5.819 ocorrências, na comparação de 2022 com 2019. No mês, o indicador teve queda de 86 casos, ficando em 459 registros. 

Os roubos de cargas recuaram 44,2%, de 285 para 159 ocorrências. Em dezembro, foram registrados 20 casos, mesmo índice que 2019.

Os roubos de veículos subiram 27,5%, de 1.857 para 2.367 no acumulado do ano. No mês de dezembro, o aumento foi de 101,4%, de 148 para 298 casos.

Os furtos de veículos tiveram queda de 12,6% em 2022, oscilando de 6.074 para 5.309, ou seja, 765 casos a menos. 

Ainda nos crimes contra o patrimônio, os furtos em geral aumentaram 4,9%, com mais 1.315 ocorrências no ano. Foram 26.921, ante 28.236 em 2019. Não houve registros de roubo a banco em 2022.

Terminando a análise dos índices, o latrocínio registrou queda de dois casos. Passando de 10 para oito casos em 2022.

 

Produtividade

O trabalho das polícias paulistas na região de Presidente Prudente, no ano de 2022, resultou em 12.712 prisões e apreensões, além da retirada de 688 armas de fogo ilegais das ruas. Também foram registrados 4.161 flagrantes por tráfico de entorpecentes, com 12,08 toneladas apreendidas.  No ano, também foram recuperados 3.334 veículos.

 

Operação Impacto 

A atual gestão, assim que assumiu, reforçou o compromisso de combater à criminalidade e reduzir os índices criminais que estão em alta. Em 11 de janeiro, lançou a Operação Impacto, que ampliou a ação ostensiva das polícias para impedir novos crimes e potencializar a percepção de segurança. As forças policiais utilizaram o reforço operacional de forma direcionada, com planejamento estratégico baseado no uso de inteligência policial e geoprocessamento de dados. Ao todo, são mais de 17 mil homens e mulheres reforçando o policiamento.

Até o último sábado (21), já foram detidos 2,2 mil suspeitos, apreendidas 4,6 toneladas de drogas e recuperados 558 veículos furtados ou roubados,

 

Dados estatísticos

A análise dos dados criminais usa como referência o mês de dezembro e os dozes meses de 2019, período pré-pandemia em que não houve restrição da circulação das pessoas. Nos últimos dois anos, São Paulo viveu um período de grande isolamento social, causado pela pandemia do coronavírus, que impactou diretamente a dinâmica criminal. Em 2020, a média de pessoas que permaneciam em suas casas, medida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), foi de 45%. Já em 2021, o número ficou em 42%. O índice de isolamento social, amplamente divulgado nos dois anos, foi calculado pelo IPT com base em informações sobre a movimentação de celulares, fornecidas pelas prestadoras. 

Confira os dados estatísticos do Estado por ano e mês clicando aqui.

Os cigarros estavam escondidos no baú de uma carreta. Dois homens foram presos em flagrante

 

PENÁPOLIS/SP - A Polícia Militar Rodoviária apreendeu na quarta-feira (25), uma carreta com 400 mil maços de cigarros contrabandeados do Paraguai, na rodovia Raul Forchero Casasco, na região de Penápolis.

Os policiais haviam abordado um veículo, VW/Voyage e logo após, uma carreta foi vista realizando uma manobra de retorno. Isso chamou a atenção da equipe que interceptou e abordou o veículo. Na vistoria da carreta, os agentes encontraram diversas caixas de cigarros armazenados no baú, vindos do Paraguai sem nota fiscal.

Após conversar com os dois motoristas abordados, os policiais descobriram que o veículo de passeio servia de batedor para a carreta que transportava cigarros contrabandeados. Eles também confessaram que o motorista do Voyage receberia R$ 3 mil pelo serviço e o motorista da carreta R$ 5 mil.

Os dois homens foram presos e levados para a Polícia Federal (PF), de onde foram encaminhados para a cadeia de Penápolis, onde permanecem presos e à disposição da Justiça.

SÃO CARLOS/SP - Equipe Canil da Guarda Municipal conseguiu apreender drogas na manhã de hoje, 27, na Rua Antônio Rogano, no Jacobucci, em São Carlos.

Segundo consta, a equipe da GM estava em patrulhamento preventivo pela CEMEI Pedro Pucci, quando ao adentrar a rua citada, fora avistado um indivíduo que aparentou nervosismo ao notar a presença da viatura. Devido a suspeita, a abordagem foi realizada, porém nada de ilícito foi localizado com o cidadão, sendo assim liberado.

Ainda pelo local, a suspeita de tráfico foi levantada pela equipe, que optou pela realização do trabalho de faro com a cachorra K9 Índia, que logrou êxito em localizar em meio a bags de reciclagem, uma sacola contendo 41 eppendorfs com cocaína, 44 invólucros de maconha e 7 pedras de crack.

Não sendo possível afirmar de quem era a posse do material localizado, o mesmo foi apresentado na CPJ.

SÃO CARLOS/SP - O casal A.P.F.F., de 26 anos, e I.C.A, 23 anos, foram presos na tarde de 5ª feira, 26, com mais de 4 mil comprimidos de ecstasy, 1,923kg de maconha; 521gramas de haxixe; 490 gramas de MD; 18 gramas de LSD; 6 gramas de cogumelo e 49g gramas de “gota”.

A DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes), em posse de um mandado de busca e apreensão, fora até uma residência no Jardim Paulistano e conseguiram prender a dupla em flagrante por tráfico de drogas.

O sujeito de 26 anos, ainda estava sendo procurado pela Justiça de Minas Gerais pelo mesmo crime.

As investigações não param por aqui, pois pode ter mais pessoas envolvidas.

SÃO CARLOS/SP - Policiais de Força Tática conseguiram deter um menor com mais de 800 microtubos de cocaína na noite de 5ª feira, 26, no Santa Felícia, em São Carlos.

De acordo com informações, dois indivíduos foram vistos pela Rua Professor José Geraldo Keppe, e em atitude suspeita. Quando os indivíduos viram a viatura saíram correndo como se fosse o gato atrás do rato, porém um deles foi detido e o outro conseguiu se evadir.

O detido de 17 anos, estava segurando uma sacola com 828 microtubos com cocaína e um aparelho celular.

Diante dos fatos os Militares conduziram o menor à Central de Polícia Judiciária onde foi ouvido pelo delegado e depois liberado.

BRASÍLIA/DF - A Polícia Federal anunciou a abertura de um inquérito para investigar se houve crime de genocídio e omissão de socorro ao povo yanomami pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

A investigação vai começar após um pedido feito por Flávio Dino, ministro da Justiça e da Segurança Pública, um dos integrantes da comitiva que visitou o território indígena no dia 21 de janeiro.

Outras duas denúncias estão em avaliação preliminar no Tribunal Penal Internacional, localizado em Haia, nos Países Baixos. Nelas, a Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Comissão Arns defendem que o ex-presidente cometeu crimes de genocídio durante a pandemia de covid-19 e na forma como ele lidou com a proteção dos indígenas nos últimos quatro anos.

Procurado pela reportagem, Bolsonaro não comentou o tema. Antes, Bolsonaro escreveu em aplicativo de mensagens que a denúncia sobre a crise yanomami era "farsa da esquerda" e argumentou que seu governo levou atenção especializada para territórios indígenas.

Quais são os argumentos que fundamentam acusações tão graves? E o que mais disse Bolsonaro?

Os juristas ouvidos pela BBC News Brasil apontam que há elementos suficientes para iniciar uma investigação, mas que é preciso encontrar evidências e provas para seguir com eventuais julgamentos no futuro. A seguir, entenda como, segundo eles, questões como estímulo ao garimpo, apuração sobre desvio de medicamentos e alertas ignorados pelo governo podem ser levados em consideração.

 

O que é genocídio?

O Tribunal Penal Internacional diz que o genocídio é caracterizado pela "intenção específica de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, matando seus membros por outros meios, causar lesões corporais ou mentais graves, impor deliberadamente ao grupo condições de vida calculadas para provocar a destruição física total ou parcial, impor medidas destinadas a prevenir nascimentos ou transferir forçadamente crianças de um grupo para outro".

A jurista Sylvia Steiner, única brasileira que foi juíza da corte de Haia entre 2003 e 2012, explica que "genocídio não é qualquer matança".

"Tem que existir a intenção de destruir um grupo por causa da nacionalidade, da etnia, da raça ou da religião dele", resume.

A especialista também aponta que há uma diferença entre genocídio e crimes contra a humanidade.

"Crimes contra a humanidade são aqueles praticados por parte de uma política de um Estado ou de uma organização que atacam a população civil. Eles incluem assassinato, violência sexual, deportação forçada, perseguição, extermínio, escravidão…", lista.

"Nesse caso, não existe um dolo especial, ou seja, a intenção clara de eliminar um grupo por questões como nacionalidade, etnia, raça, religião", complementa.

O advogado Belisário dos Santos Junior, da Comissão Internacional de Juristas, lembra que o Brasil possui uma lei sobre o genocídio desde 1956.

"Ela foi aprovada ainda no governo de Juscelino Kubistchek, que reconhece não apenas a ação direta, mas também a incitação ao genocídio", diz.

A lei brasileira, portanto, também pune aqueles que estimulam "direta e publicamente alguém a cometer qualquer dos crimes" relacionados ao genocídio.

Mas o que pode pesar contra o governo Bolsonaro durante as investigações?

 

Estímulo ao garimpo

O relatório Yanomami Sob Ataque, publicado em abril de 2022 pela Hutukara Associação Yanomami e pela Associação Wanasseduume Ye'kwana, com assessoria técnica do Instituto Socioambiental, faz um balanço da extração ilegal de ouro e outros minérios nessa região, que compreende a maior reserva indígena do país.

"Sabe-se que o problema do garimpo ilegal não é uma novidade na TIY [Terra Indígena Yanomami]. Entretanto, sua escala e intensidade cresceram de maneira impressionante nos últimos cinco anos. Dados do MapBiomas indicam que a partir de 2016 a curva de destruição do garimpo assumiu uma trajetória ascendente e, desde então, tem acumulado taxas cada vez maiores. Nos cálculos da plataforma, de 2016 a 2020 o garimpo na TIY cresceu nada menos que 3.350%", aponta o texto.

O levantamento das associações mostra que, em outubro de 2018, a área total destruída pelo garimpo somava pouco mais de 1.200 hectares. "Desde então, a área impactada mais do que dobrou, atingindo em dezembro de 2021 o total de 3.272 hectares", continua a publicação.

Durante os quatro anos de presidência, Bolsonaro falou diversas vezes sobre a mineração em terras indígenas — o governo propôs inclusive um projeto de lei que viabilizaria a prática dentro da lei.

Em março de 2022, por exemplo, ele afirmou que "índio quer internet, quer explorar de forma legal a sua terra, não só para agricultura, mas também para garimpo".

"A Amazônia é uma área riquíssima. Em Roraima, há uma tabela periódica debaixo da terra", acrescentou.

Santos Junior, que integra a Comissão Arns, entende que são vários os exemplos do estímulo de Bolsonaro ao garimpo.

"Os garimpeiros vão se apropriando das áreas, desmatam a floresta, invadem unidades básicas de saúde… Quem dá suporte a isso é justamente quem incentiva o garimpo e o desmatamento, quem não dá as condições para que povos e etnias sobrevivam", defende.

 

Falta de remédios e alimentos

O Ministério Público Federal também fez operações para apurar desvios de medicamentos em território yanomami.

Segundo o órgão, só 30% de mais de 90 tipos de medicamentos que deveriam ser fornecidos foram entregues em 2022.

Os procuradores dizem que o desvio de vermífugos (que tratam de infestações de vermes) impediu o tratamento adequado para 10 mil das 13 mil crianças que vivem nesta região.

Há ainda denúncias sobre a interrupção no fornecimento de alimentos.

Alisson Marugal, procurador da República em Roraima, afirmou que o Ministério da Saúde cortou o fornecimento de alimentação aos indígenas nos postos de saúde do Estado em 2020, sem dar explicações.

Todo o cenário de casos e mortes por desnutrição e malária fez com que o Ministério da Saúde decretasse uma emergência sanitária no território yanomami em 21 de janeiro.

Entre as ações emergenciais, o governo anunciou o envio de profissionais de saúde e a criação de hospitais de campanha para atender os pacientes.

Segundo o secretário de Saúde Indígena do ministério, Ricardo Weibe Tapeba, mais de mil indivíduos já foram resgatados em situação de extrema vulnerabilidade do local.

 

Alertas ignorados

Por fim, diversas instituições nacionais e internacionais chamaram a atenção para o que vinha acontecendo com os yanomami nos últimos meses e anos.

Em nota, a Apib disse que a invasão do garimpo ilegal na terra indígena yanomami foi denunciada pelo menos 21 vezes à justiça e aos órgãos do governo durante a gestão de Bolsonaro.

Existe também uma petição feita ao Supremo Tribunal Federal em maio do ano passado sobre esse assunto. Nela, a Apib e outras entidades pedem ações do governo para conter a invasão de garimpeiros nas terras onde vivem os yanomami e outros povos, como os munduruku.

No dia 1º de julho de 2022, a Corte Interamericana de Direitos Humanos emitiu uma decisão cobrando uma resposta do Brasil para "proteger a vida, a integridade pessoal e a saúde dos membros dos povos indígenas yanomami, ye'kwana e munduruku".

A comissão que avaliou o caso disse que a situação dos indivíduos dessas três populações era de "extrema gravidade e urgência".

Entre as medidas que o país precisaria tomar, a corte apontou a necessidade de "proteger efetivamente a vida, a integridade pessoal, a saúde e o acesso à alimentação e água potável" desses povos.

A corte pediu ao Estado brasileiro um relatório com um resumo das ações que foram tomadas para reverter a situação até o dia 20 de setembro de 2022. Depois disso, novas atualizações sobre o caso deveriam ser enviadas a cada três meses.

A BBC News Brasil entrou em contato com a Corte Interamericana de Direitos Humanos para saber se o país estava cumprindo as medidas.

Por meio da assessoria de comunicação, o órgão afirmou que, "até o dia de hoje, a corte está esperando uma resposta por parte do Estado brasileiro".

O que pode acontecer?

Para Santos Junior, "o ex-presidente, por causa de suas obsessões [com o garimpo], aparenta preencher os requisitos de quem assume os riscos". "Não é normal você deixar um povo sem assistência médica, sem as condições mínimas de sobrevivência", diz.

"Os indígenas foram sufocados de uma tal forma que as mortes e a redução do grupo se encaixam, a meu ver, na descrição do genocídio pelas ações ou inações do então Presidente da República", acrescenta o advogado.

A jurista Sylvia Steiner pondera que a abertura de um inquérito serve justamente para fazer investigações e reunir provas de possíveis crimes que foram eventualmente cometidos.

"Por ora, não há fatos provados. Existem alguns indícios em relação ao genocídio. E isso é sempre complicado, porque você precisa comprovar que havia uma intenção de eliminar os yanomami da face da Terra", explica.

Na visão da jurista, outra possibilidade é investigar possíveis crimes contra a humanidade — e não o genocídio.

"Pode ser observada a existência de um plano, de uma política de Estado contra os yanomami, mas em função da terra que eles ocupam e do interesse em se apropriar das riquezas que existem ali. Ou seja, nesse caso não falamos de uma perseguição dos yanomami por causa da etnia deles", pontua.

"Acontece que essa política de Estado leva à exterminação do grupo. Então, nós podemos estar diante de um crime contra a humanidade de extermínio ou perseguição", completa.

Steiner chama a atenção para o fato de a legislação brasileira não prever crimes contra a humanidade. Nesse caso, a eventual investigação e um julgamento posterior dependem da ação do Tribunal Penal Internacional.

A especialista aponta que esses julgamentos em Haia, de possíveis responsáveis pelos atos criminosos, podem render penas de até 30 anos ou prisão perpétua em casos extremos.

Controvérsias e discordâncias

Steiner aponta que o conceito de genocídio e crimes contra a humanidade é alvo de muitas discussões entre os juristas.

"Uma parcela acredita que, decorrido tanto tempo desde que o conceito foi definido nos anos 1940, é preciso ter um entendimento um pouco mais alargado do que é um genocídio. Eles argumentam que o mundo mudou e a interpretação desse crime deveria ser mais flexível", diz

"Eu me situo entre aqueles que seguem a letra da lei. Então, para mim, tem que ficar demonstrado que realmente houve a intenção genocida, a intenção de destruir no todo ou em parte aquela comunidade, seja em razão da religião, da etnia, da raça ou na nacionalidade."

"Fora disso, pode ser que estejamos diante de um crime contra a humanidade, que é tão grave quanto", complementa.

De acordo com a especialista, o conceito de crimes contra a humanidade é relativamente novo — foi ratificado internacionalmente a partir do Estatuto de Roma em 2002 — e, por isso, ainda gera confusão.

"Esse conjunto de normas está acima das regras dos países e proíbe uma série de condutas que põe em risco a paz e a humanidade de comunidades inteiras", conta Steiner.

"Quando temos escândalos lamentáveis e catástrofes humanitárias, devemos usar esse momento para progredir do ponto de vista moral e ético. Que a atual situação desperte as pessoas e os países para as necessidades especiais das populações indígenas. Já não era sem tempo", conclui.

A BBC News Brasil tentou o contato com Bolsonaro por meio de assessores, ex-ministros, pessoas próximas, a comunicação do Partido Liberal e pelas próprias redes sociais para que ele pudesse dar um posicionamento a respeito de todos os pontos e alegações. Não foram enviadas respostas até a publicação desta reportagem.

Assim que a emergência de saúde veio à tona nos últimos dias, o ex-presidente fez postagens no aplicativo de mensagens Telegram.

Ele classificou a denúncia sobre a crise yanomami como "farsa da esquerda" e disse que seu governo realizou 20 ações de saúde entre 2020 e 2022 que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígenas, especialmente em locais remotos e com acesso limitado.

Segundo o ex-presidente, foram beneficiados mais de 449 mil indígenas, com 60 mil atendimentos. Ainda na mensagem, ele afirmou que o governo federal encaminhou 971,2 mil unidades de medicamentos e 586,2 mil unidades de equipamentos de proteção individual, totalizando 1,5 milhão de insumos enviados para essas operações.

 

 

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-64417930

SÃO CARLOS/SP - Um acidente de trânsito deixou um motociclista inconsciente na tarde de hoje, 26, na Avenida São Carlos com a Rua Adolfo Cattani, no Jardim Macarengo.

Nossa reportagem esteve pelo local e segundo informações, o motociclista seguia pela Avenida São Carlos, quando no cruzamento ocorreu a colisão contra um T-Cross.

O SAMU foi acionado e a USA (Unidade de Suporte Avançado) intubou o motociclista e o encaminhou à Santa Casa de Misericórdia.

A Polícia Militar e a Guarda Municipal estiveram no local, onde auxiliaram e registraram a ocorrência. As causas do acidente serão apuradas.

SÃO CARLOS/SP - A Polícia Militar deteve um menor suspeito de ter participado de um roubo ontem, 25, no Jardim Hikare, em São Carlos.

Segundo consta, por volta das 21h, uma quadrilha invadiu uma casa na Rua Nestor de Campos, onde teriam rendido a família e roubado diversos objetos, entre eles dois carros.

Após o assalto o 190 foi acionado e a PM foi até o local e também com apoio de outras viaturas realizaram uma varredura pela região, foi quando o menor com as características passadas pelas vitimas foi avistado e detido. Ao ser questionado o menor teria confessado a participação no assalto, e disse ainda que teria saído com um dos veículos e o abandonado na Rua Antônio Carlos Ferraz de Salles, próximo à Avenida Bruno Ruggiero.

Como a detenção do menor foi na frente de sua casa, a mãe saiu para ver o que estava acontecendo, e envergonhada com atitude do filho, permitiu a entrada dos PMs e no quarto do rapaz foi localizado 28 porções de maconha, 24 pedras de crack e R$478,00 em dinheiro.

A genitora ao ver tudo aquilo ficou inconformada com a atitude do acusado e deu um safanão no sujeito e chorou.

A PM ainda realizou diligências, mas os carros e os outros bandidos não foram localizados.

A ocorrência foi encaminhada à Central de Polícia Judiciária, onde o menor foi qualificado e liberado para a mãe.

SÃO CARLOS/SP - Uma mulher compareceu à Central de Polícia Judiciária para registrar um boletim de ocorrência (B.O), por ser estuprada nas imediações do Jardim Botafogo, em São Carlos.

De acordo com B.O, por volta das 23h30 a mulher estava indo embora para sua residência, quando na Avenida José Pereira Lopes, viu um sujeito sentado próximo a um estabelecimento comercial e o mesmo começou a lhe encarar e seguir. Quando a vítima seguiu pela Rua Herbert de Souza, o vagabundo em posse de uma faca e sob fortes ameaças obrigou a mulher a adentrar em um terreno repleto de mato e árvores e começou a pegar os pertences e a colocar do lado, após amarrou a vítima e obrigou o ato sexual e depois do estupro, pegou os pertences e fugiu.

Depois de relatar o ocorrido a autoridade policial, a mesma foi levada ao IML para realizar um exame sexológico e depois conduzida à Santa Casa de Misericórdia para atendimento médico.

A Polícia foi ao local do crime para tentar encontrar algo que levasse ao estuprador, mas nada foi localizado. A Polícia Civil está atrás também de imagens de câmeras de segurança para tentar encontrar esse marginal.

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