Evento online é aberto ao público; app já está disponível para download gratuito
SÃO CARLOS/SP - Em 5 de junho (sábado) é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e, para celebrar a data, será lançado o aplicativo "BoRa Trilha da Natureza", que apresenta a área de Cerrado presente no campus sede da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) por meio de uma experiência lúdica e educativa. Com o app, as pessoas vão navegar pelo mapa do Cerrado da UFSCar e coletar figurinhas com conteúdos de Educação Ambiental sobre a área conhecida como Trilha da Natureza. Também poderão conhecer muitas espécies de plantas e animais que vivem na Trilha, como o tamanduá, o lobo-guará, o pequizeiro, entre muitas outras. Ou seja, com o "BoRa Trilha da Natureza", mesmo durante a pandemia, será possível que as pessoas se conectem à natureza sem sair de casa, já que a visitação à área não está permitida neste período.
O aplicativo é baseado em desenho universal e acessível a pessoas com deficiências. Com linguagem simples, contraste de cores, fontes de fácil leitura e imagens intuitivas, a ferramenta possui recursos de audiodescrição e vídeos com tradução em Libras.
O "BoRa Trilha da Natureza" foi desenvolvido por meio de uma pesquisa de inovação financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), realizada pela startup Fubá Educação Ambiental, fundada por ex-estudantes da UFSCar, em parceria com a equipe do projeto de extensão "Visitas Orientadas à Trilha da Natureza", da Universidade. A elaboração do conteúdo e sua avaliação estão associadas a uma pesquisa de mestrado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm), também da Instituição.
O lançamento do aplicativo será feito em uma live, no dia 5 de junho, às 11 horas, pelo Instagram da Fubá Educação Ambiental (@fuba.ea) e da Trilha da Natureza (@trilhadanaturezaufscar). O evento é aberto a todo público. O aplicativo já está disponível gratuitamente para Android, na Google Play. Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
ISLÂNDIA - Enquanto a temperatura da Terra aumenta a cada ano, o Ártico esquenta ainda mais, alcançando médias mais altas que a do planeta. A informação foi revelada pelo Conselho do Ártico, que acontece na Islândia, em relatório do Programa de Avaliação e Vigilância do Ártico (Amap), e mostra que a região gelada esquentou três vezes mais rápido que o restante do planeta: 3,1ºC por ano, em comparação ao já alarmantes 1ºC anual da Terra em geral. O relatório de 2019 mostrava tal diferença então em o dobro.
Segundo o relatório, a região é um ponto fundamental para o aquecimento global, e os episódios de invernos mais quentes são cada vez mais frequentes e duradouros, especialmente no período entre outubro e maio, quando se dá a formação dos gelos. E se tal cenário já pode apresentar consequências catastróficas a longo prazo, a tendência é que a situação se agrave: o relatório calcula que a temperatura no Ártico irá subir entre 3ºC e 10ºC até o fim do século, em comparação com o período entre 1985 e 2014, pondo em risco diversos ecossistemas, habitats, fontes de alimento e migração para diversos animais.
Não é por acaso, ainda segundo a reunião ministerial do Conselho, que os incêndios florestais na região ártica e arredores se tornaram mais frequentes e intensos – ameaçando pessoas e animais e contribuindo, os próprios incêndios, para o aquecimento global que os provoca. Os relatos dentro do evento afirmam que os caçadores trabalham atualmente com um período consideravelmente menor de neve, animais mais magros, e uma fauna menos saudável.
O cálculo da elevação de temperatura no continente foi medido no período entre 1971 e 2019, quando, no Ártico, o triplo do aquecimento com relação ao restante do planeta se deu. Pesquisadores confirmaram que em 2004, por motivos que ainda não foram determinados, o quadro se agravou consideravelmente – com o aumento em ritmo 30% mais intenso do que até então. As milhões de toneladas de gelo derretidas elevam o nível do mar e ameaçam populações costeiras e equilíbrios ecológicos em todo o planeta. Os documentos e vídeos da reunião do ministério do Conselho podem ser acessados aqui.
*Por: Vitor Paiva / HYPENESS
EQUADOR - O Equador confirmou nesta terça-feira (25), após realizar estudos genéticos, que a tartaruga encontrada em 2019 na ilha Fernandina, no arquipélago de Galápagos, corresponde a uma variedade que se acreditava extinta há um século.
"Acreditava-se extinta há mais de 100 anos! Reconfirmamos sua existência. A tartaruga da espécie Chelonoidis phantasticus foi encontrada em #Galápagos", escreveu o ministro equatoriano do Ambiente, Gustavo Marique.
Para determinar a variedade, uma equipe de geneticistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, comparou o DNA da tartaruga fêmea encontrada em 2019 com outro exemplar macho extraído em 1906. Esse espécime, que é uma peça de museu, tinha sido coletado durante uma expedição da Academia de Ciências da Califórnia.
A Chelonoidis phantasticus, própria da ilha Fernandina, é uma das 15 espécies de tartarugas gigantes de Galápagos, das quais desapareceram exemplares da Chelonoidis spp (ilha de Santa Fe) e da abigdoni (Pinta).
"Esta descoberta, sem dúvida, renova nossa esperança de recuperação desta espécie, a fim de evitar um destino similar ao de George, o Solitário", disse Danny Rueda, diretor do Parque Nacional Galápagos (PNG), segundo declarações divulgadas pelo ministério do Ambiente.
George, da espécie Chelonoidis abingdoni, morreu em 2012 sem deixar descendentes após se negar a se acasalar em cativeiro com fêmeas de subespécies relacionadas. Este animal se tornou um símbolo de Galápagos, arquipélago situado a 1.000 km da costa do Equador e que herdou o nome das gigantescas tartarugas.
A pasta anunciou que guardas florestais e cientistas preparam para o segundo semestre deste ano uma expedição à ilha Fernandina para buscar outros exemplares de Chelonoidis phantasticus. Fernandina, com 638 km de superfície, está desabitada.
As tartarugas gigantes chegaram há três ou quatro milhões de anos à região vulcânica de Galápagos. Acredita-se que as correntes marinhas tenham dispersado seus exemplares pelas ilhas e que desta forma foram criadas as variedades.
Com flora e fauna únicas no mundo, o arquipélago, que é considerado Patrimônio Natural da Humanidade e reserva da biosfera, serviu ao naturalista inglês Charles Darwin para desenvolver a teoria da evolução das espécies.
*Por: AFP
SÃO PAULO/SP - Uma ossada de quatro metros de comprimento foi encontrado na praia da Barra do Una, em Peruíbe, no litoral sul do estado de São Paulo, neste fim de semana. A apuração é do G1.
O pescador Marcelo Rodrigues, 46, é um dos moradores da região que divulgaram imagens do esqueleto nas redes sociais. “Passo por ali quase todos os dias, mas naquele dia me deparei com aquilo tudo. Corri para casa, que fica perto, para buscar o celular e tirar fotos”, disse ao G1.
Segundo o biólogo marinho Thiago Augusto do Nascimento, responsável pelo Aquário Municipal e presidente do Instituto Ambiecco, a ossada é de uma baleia. Ele acredita que seja uma baleia-de-bryde de 14 metros que encalhou, já morta, na região em 2009.
*Por: ISTOÉ
ANTÁRTIDA - Batizado de A-76, o maior iceberg do mundo se desprendeu de uma plataforma de gelo na Antártida na quarta-feira (19/5). A descoberta foi feita pela ESA, a agência espacial europeia.
Segundo informações passadas à revista New Scientist, o bloco de gelo, que flutua atualmente no Mar de Weddell, tem uma extensão de 4.320 km² e deve demorar cerca de um ano para derreter.
Embora o aquecimento global normalmente seja apontado como o culpado pelo derretimento de geleiras, parece que não é ele o vilão da vez.
“Não é uma área que esteja passando por qualquer mudança significativa por causa do aquecimento global. A mensagem principal é que faz parte de um ciclo natural”, disse o glaciologista Alex Brisbourne, da organização British Antarctic Survey, para a New Scientist.
*Por: TECHBREAK
BRASÍLIA/DF - Crimes contra a administração pública, como corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e, especialmente, facilitação de contrabando, praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro, são o alvo da Operação Akuanduba, da Polícia Federal, nesta quarta-feira (19).
Na ação, cerca de 160 policiais federais cumprem 35 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e nos estados de São Paulo e Pará. As medidas foram determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Além das buscas, o STF determinou o afastamento preventivo de 10 agentes públicos ocupantes de cargos e funções de confiança no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e no Ministério do Meio Ambiente.
As investigações foram iniciadas em janeiro deste ano a partir de informações obtidas junto a autoridades estrangeiras noticiando possível desvio de conduta de servidores públicos brasileiros no processo de exportação de madeira.
Akuanduba, que dá nome à operação, é uma divindade da mitologia dos índios Araras, que habitam o estado do Pará. Segundo a lenda, se alguém cometesse algum excesso, contrariando as normas, a divindade fazia soar uma pequena flauta, restabelecendo a ordem.
*Por Agência Brasil
EUA - Quando falamos de vida selvagem, para os animais vale quase tudo para sobreviver e se alimentar. Se você está curioso, um vídeo compartilhado recentemente pelo perfil do Instagram The Real Nature Page mostra como um embate entre um tigre e um javali é interrompido por um crocodilo.
Na gravação, que em pouco tempo de publicada já superou as 130 mil visualizações, pode-se perceber que o felino está tentando garantir seu almoço, quando é surpreendido pelo réptil que também tenta ganhar um pedaço da presa.
Ao se ver diante da situação com mais um predador, o tigre sai arrastando o javali, que tenta de todas as formas escapar do ataque.
Vídeo rendeu diversos comentários
É isso aí! Os internautas aproveitaram a oportunidade para compartilhar suas impressões sobre as imagens, deixando mensagens como:
Preparado para ver como tudo aconteceu? Confira a seguir o vídeo divulgado no Instagram.
*Por: Leandro Luz / METRO
EUA - Emissões de gases de efeito estufa estão encolhendo a estratosfera, de acordo com um estudo publicado pela revista cientifica online Environmental Reasearch Letters. Os pesquisadores chegaram á conclusão usando dados de observação de satélites datando desde 1980 e variados modelos climáticos.
A estratosfera, segunda maior camada da atmosfera, localizada há 50 quilômetros da superfície terrestre, entre a troposfera e a mesosfera, já está cerca de meio quilômetro mais fina. Se nada for feito para controlar a emissão de gases de efeito estufa, dizem os cientistas responsáveis pela pesquisa, a camada deverá encolher mais 1,3 quilômetros até 2080. As mudanças podem afetar operações de satélite, sistemas de navegação por GPS e as comunicações de rádio.
A troposfera é a camada mais baixa, na qual vivemos. O dióxido de carbono lançado no ar todos os dias tem um efeito duplamente nocivo. Entre nós, as moléculas esquentam e expandem, empurrando o limite mais baixo da estratosfera. Quando o gás sobe, a molécula esfria e encolhe, fazendo com que a camada acima diminua ainda mais.
O estudo, que reúne especialistas e instituições da Europa e Estados Unidos, apenas comprova uma hipótese que vem sendo aventada desde 1980, com as primeiras medições de satélites. Emissão de gases e poluição estão aumentando a troposfera e diminuindo a estratosfera, com consequências que podem ser avassaladoras para a humanidade.
*Por: VEJA.com
ALASKA - Segundo um estudo publicado no Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences, eles chegam também mais cedo e reproduzem-se de forma mais rápida.
De acordo com o estudo, esta nova realidade é uma má notícia para a população de renas da região uma vez que podem mudar o seu comportamento para evitar serem mordidos. O que torna mais difícil o ato de encontrarem comida, sugerem os autores do estudo.
As temperaturas ambiente influenciam a forma como os mosquitos crescem e sobrevivem. Quando as temperaturas estão baixas, os insetos tornam-se inativos e entram num estado de hibernação chamado diapausa. Mas eles sobrevivem em climas mais amenos – sobretudo a partir dos 26ºC, uma vez que o quente os leva a crescer mais rápido e torna-os maiores.
Assim, à medida que o clima fica mais quente, o Ártico torna-se perfeito para os mosquitos prosperarem. As temperaturas de regiões como o Oceano Ártico, Alaska, Groelândia e partes da Rússia estão aumentando o dobro que o resto do globo, e isso só é bom para os mosquitos.
Segundo o estudo, esta mudança climática pode pôr em causa população de renas do Ártico. Os animais dão à luz na primavera, o que coincide com a nova data de chegada dos mosquitos à região. Isto significa que os insetos procurarão sangue fresco à medida que as novas renas nascem. E os bebés são um alvo fácil, uma vez que são lentos e vulneráveis.
ZIMBÁBUE - Em breve, o Zimbábue começará a vender os direitos para caçar até 500 elefantes no País. O anúncio acontece poucas semanas depois que o elefante da floresta africana e da savana foram declarados em perigo crítico de extinção.
O porta-voz da Autoridade de Gestão de Parques e Vida Selvagem do Zimbábue, Tinashe Farawo, disse à CNN que a queda na receita do turismo devido à pandemia do coronavírus estava entre as principais razões para a mudança da legislação.
Para os defensores do meio ambiente e dos direitos humanos do Zimbábue a decisão de permitir a caça de elefantes é “assustadora”. Eles explicam que a caça com troféus agita os animais e aumenta os conflitos entre humanos e vida selvagem.
O Zimbábue não é o único na região a permitir a caça de elefantes por uma taxa. Em dezembro, a Namíbia colocou à venda 170 elefantes selvagens de “alto valor” devido à seca e um aumento no número de elefantes.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
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