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ANTÁRTIDA - A Antártida, ou Antártica, é uma região geográfica localizada no extremo sul do planeta Terra. De modo geral, a Antártida é o continente mais frio, seco, alto, ventoso, remoto, desconhecido e preservado que existe.

O continente antártico e as ilhas que o cercam englobam uma área aproximada de 14 milhões de km2, 1,6 vezes a área do Brasil cerca de 10% da superfície da Terra. Centrada no Polo Sul Geográfico, a Antártida é inteiramente circundada pelo Oceano Antártico.

Tão seca quanto o deserto do Saara e com ventos intensos que chegam a 327 km/h, a Antártida é três vezes mais alta que qualquer outro continente, com uma altitude média de 2,3 mil metros. Embora coberta por gelo, é formada por rochas e tem uma margem continental constituída de sedimentos. Essas rochas e sedimentos são detentores de diversos recursos minerais e energéticos, incluindo petróleo e gás natural.

 

Diferença entre polo geográfico e magnético

Polos geográficos e polos magnéticos não são a mesma coisa. Os polos geográficos são áreas da superfície terrestre estabelecidas pelo eixo de rotação da Terra. Já os polos magnéticos são zonas do planeta em que o magnetismo é mais intenso, não coincidindo exatamente com a localização dos polos geográficos.

Dessa maneira, os efeitos do fenômeno magnético fazem com que todos os objetos imantados sejam atraídos para uma área próxima ao polo norte geográfico, o que possibilita o funcionamento das bússolas.

 

O Ártico é mais frio que a Antártida?

Apesar de possuir temperaturas congelantes, que no verão chegam a 0 °C e no inverno atingem -35 °C, o Ártico não pode ser considerado o lugar mais frio do mundo. Esse posto fica para a Antártida, onde as temperaturas podem chegar a -60 °C. Isso ocorre porque o gelo presente no Ártico está apoiado diretamente na água do mar, que absorve parte do calor gerado pelo oceano. Na Antártida, existe uma camada de terra entre o mar e o gelo, que impede essa troca de calor.

 

Antártida e mudanças climáticas

Um estudo da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) e da Universidade Irvine da Califórnia confirmou que a Antártida está derretendo mais rápido a cada ano.

Os cientistas utilizaram quatro diferentes técnicas para medir a quantidade e a taxa de aumento da perda de gelo na região oeste da Antártida, uma área que já era conhecida pelas altas taxas de perda. Um estudo utilizando o Cyrosat 2 (um satélite de observação da Agência Espacial da Europa) descobriu que a perda de gelo nessa região era, em média, de 83 bilhões de toneladas por ano, com base em dados de 1992 a 2013. Com a nova pesquisa utilizando o Cyrosat, que estudou 96% do território do continente, descobriu-se que a Antártida perde 159 bilhões de toneladas de gelo por ano, sendo que apenas na região oeste, cerca de 134 bilhões de toneladas de gelo derretem anualmente.

Para se ter uma ideia, imagine um bloco de gelo com um quilômetro de largura, um quilômetro de altura e um quilômetro de comprimento esse bloco teria menos de um bilhão de toneladas de gelo.

Ainda pior que essa perda gigante é o fato que a taxa de derretimento está aumentando. O que antes era um aumento de 6 bilhões de toneladas por ano, hoje é mais que o dobro, chegando a 16 bilhões de toneladas a cada ano, uma analogia quase de queda livre, acelerando cada vez mais até o colapso.

Apesar de muitas discussões e visões sobre a temática, estima-se que o aumento da temperatura ocorra principalmente por causa do lançamento de gases do efeito estufa e outros poluentes à atmosfera.

O derretimento registrado até agora representa uma parcela ínfima em relação ao total de gelo presente no continente. Se derretesse totalmente, o gelo armazenado ali poderia elevar o nível do mar em 58 metros.

EUA - Todos nós sabemos que os efeitos da mudança climática causada pelos seres humanos podem nos levar à extinção. Mas imagine se isso fosse dito por alguém que realmente conhece a extinção? Foi o que o Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) pensou através da campanha “Don’t Choose Extinction” (Não escolha a extinção, em tradução literal), estrelada por um dinossauro e dublada por Jack Black.

Em ‘Don’t Choose Extinction’, dinossauro ironiza humanidade e critica o uso de combustíveis fósseis, atentando para a possibilidade de extinção.

Em um vídeo que poderia até ter um tom engraçado, mas é triste. Um dinossauro entra no prédio da Assembleia Geral da ONU, em Nova York e assusta a todos. Mas a parte mais horripilante de seu discurso é quando o dinossauro revela que, ao contrário desses animais extintos, nós estamos financiando o fim de nossa existência.

“Escutem todos: eu sei uma coisa ou outra sobre extinção, e deixe-me dizer a vocês… e vocês meio que acham que isso é o óbvio: ser extinto é uma coisa ruim. E levar vocês próprios à extinção? Em 70 milhões de anos, essa é a coisa mais ridícula que eu já ouvi. Pelo menos nós tivemos um asteroide. Qual é a desculpa de vocês?”, pergunta o dinossauro com a voz de Jack Black.

“Imaginem se durante milhões de anos tivéssemos subsidiado meteoros gigantes? É o que vocês estão fazendo agora!”, ironiza o gigante.

Veja o vídeo com legendas em português:

 

O vídeo, lançado dias antes da reunião do G20, reunião dos líderes mundiais que, nesse ano, teve como foco a questão climática, acabou viralizando nas redes sociais e mostrando que estamos, definitivamente, seguindo pelo caminho errado como humanidade.

 

 

Redação Hypeness

ESCÓCIA - A conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU) na Escócia terminou com um acordo global que busca pelo menos manter viva a esperança de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius e, portanto, uma chance realista de salvar o mundo das catastróficas mudanças climáticas.

Alok Sharma, presidente da conferência, bateu o martelo para sinalizar que não houve objeções decisivas das quase 200 delegações nacionais presentes em Glasgow. As delegações incluem desde superpotência alimentadas a carvão e gás a produtores de petróleo e ilhas do Pacífico, que estão sendo engolidas pela elevação do nível do mar.

Após revisão, o acordo foi aprovado, depois de uma mudança de última hora no texto em relação ao carvão, o que provocou reclamações de países vulneráveis quer queriam um comunicado mais definitivo sobre subsídios a combustíveis fósseis.

Depois de uma mudança de última hora na linguagem em torno do carvão, com a Índia sugerindo substituir a palavra "eliminar" por "reduzir", Sharma sinalizou que o texto foi aprovado.

O acordo é o resultado de duas semanas de negociações duras em Glasgow, que foram estendidas por um dia para equilibrar as demandas de nações vulneráveis ao clima, grandes potências industriais e países em que o consumo ou exportação de combustíveis fósseis é vital para o desenvolvimento econômico.

“Por favor, não se pergunte o que mais você pode querer, mas se pergunte o que é o suficiente”, disse Sharma aos delegados nas horas finais.

“E ainda mais importante - por favor, perguntem-se se, no fim das contas, esses textos funcionam para todas as pessoas e para nosso planeta”.

O objetivo geral da conferência, sediada pelo Reino Unido, era modesto demais, na opinião de ativistas do clima e países vulneráveis - manter a meta do Acordo de Paris de 2015 de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais.

Um rascunho de acordo, que circulou no começo deste sábado, na prática reconheceu que os compromissos feitos até agora, para cortar as emissões de gases de efeito estufa que aquecem o planeta, não estão nem perto do suficiente. Também pediu que as nações façam promessas mais duras em relação ao clima no ano que vem, em vez de a cada cinco anos, como atualmente são obrigadas a fazer.

Cientistas dizem que um aquecimento acima de 1,5 grau Celsius geraria um crescimento extremo do nível do mar e catástrofes como secas, tempestades e incêndios muito piores do que as que o mundo está sofrendo neste momento.

Mas, até agora, as promessas dos países para cortar emissões de gases de efeito estufa - principalmente dióxido de carbono da queima de carvão, óleo e gás - limitariam o crescimento da temperatura global média em 2,4 graus Celsius.

No entanto, o rascunho deste sábado, publicado pela ONU, cobrou esforços para reduzir o uso de carvão e os enormes subsídios que governos ao redor do mundo dão ao petróleo, carvão e gás que alimentam fábricas e aquecem casas - o que nunca foi acordado em nenhuma outra conferência do clima.

A Índia, cujas demandas de energia são muito dependentes do carvão, fez objeções de última hora a essa parte do acordo.

Países em desenvolvimento argumentam que as nações ricas, cujo histórico de emissões é amplamente responsável por aquecer o planeta, precisam pagar mais para ajudá-los a se adaptar às consequências e também para reduzir suas pegadas de carbono.

 

 

 

*Reportagem adicional de William James, Simon Jessop, Richard Valdmanis e Kate Abnett

Por Elizabeth Piper, Valerie Volcovici e Jake Spring - Repórteres da Reuters

SÃO PAULO/SP - As praias, dunas e areais do Brasil vêm sendo modificados nos últimos 36 anos. É o que mostra a mais nova análise do MapBiomas a partir de imagens de satélite entre 1985 e 2020. A redução foi de 15%, ou cerca de 70 mil hectares. Há 36 anos, eram 451 mil hectares; em 2020, apenas 382 mil hectares. Além de dunas, praias e areais, o estudo que o MapBiomas apresentou no dia 27 de outubro, pelo YouTube, também avalia a dinâmica das áreas de manguezais, apicuns (áreas salinizadas desprovidas de vegetação) e da aquicultura/salicultura.

A preservação das praias e dunas é essencial para o controle da erosão costeira e preservação da faixa litorânea e sua biodiversidade. A praia e a duna normalmente protegem os manguezais das ações das ondas. Criam um ambiente calmo, onde a lama pode ser depositada e colonizada pela vegetação de mangue.

Os motivos para diminuição das superfícies de dunas, praias e areais continentais são variados: desde a revegetação do topo das dunas, ocupação por empreendimentos aquícolas e salineiros, até a expansão de espécies invasoras. A diminuição das faixas de praias e dunas também pode ser explicada em parte pela forte pressão imobiliária. Há, ainda, a baixa proteção: apenas 40% desse tipo de depósito está protegido em alguma unidade de conservação. Entre os casos de ocupação por usos da terra, chama a atenção o avanço dos pinheiros sobre campos dunares no Rio Grande do Sul em áreas que fazem limite com florestas plantadas e a expansão da estrutura aquícola/salineira na região costeira do Rio Grande do Norte.

"Por conta do Parque Nacional de Lençóis Maranhenses e da Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses, o Maranhão lidera na proteção de dunas/praias e manguezais, respectivamente", afirma Pedro Walfir, coordenador geral do tema zona costeira do MapBiomas.  A quase totalidade (98% - 99 mil hectares) de suas praias, dunas e areais, 96% (24 mil hectares) de seus apicuns e 86% (398 mil hectares) dos manguezais do Maranhão são protegidos por Unidades de Conservação. "Portanto, o Maranhão é o estado com maior extensão de ambientes costeiros protegidos por UCs do país e um dos mais conservados", explica Pedro Walfir.

De 1985 e 2020, as áreas de manguezal no país permaneceram relativamente estáveis, passando de 946 mil hectares para 981 mil hectares. Entretanto, a partir do ano 2000 até 2020 observa-se uma retração de 2% nas áreas de manguezal. No Brasil, mais de 78% da área de manguezais está concentrada na costa Amazônica, que se estende do Amapá até o Maranhão, abrigando os mais bem preservados e extensos manguezais do continente. Por outro lado, é na região Nordeste e Sudeste, menores em extensão, onde os manguezais encontram-se mais ameaçados. Em ambas, de 2000 a 2020, ações antrópicas diretas foram responsáveis por 13% das mudanças desta cobertura.

O mangue é o berçário de inúmeras espécies marinhas: 70 a 80% dos peixes, crustáceos e moluscos que a população consome precisam do bioma em alguma fase de suas vidas. Diversas espécies de peixes economicamente importantes utilizam os mangues como área de reprodução e depois voltam para o mar.

Nesse contexto, a criação de Unidades de Conservação em zonas costeiras protegendo manguezais foi de uma importância indubitável. O Brasil possui 340 (13%) do total de suas 2544 Unidades de Conservação na zona costeira.  Atualmente 75% da área de manguezais no país encontram-se dentro de Unidades de Conservação, o que deve contribuir para a preservação futura deste que é um dos mais ameaçados ecossistemas do planeta.  

Do ponto de vista ecossistêmico, os apicuns estão intrinsicamente relacionados aos manguezais que tendem a crescer sobre essas planícies de maré hipersalina - daí a importância de sua conservação para o futuro dos manguezais. Atualmente pouco mais da metade dos apicuns (56%) também está em unidades de conservação. Por outro lado, o atual uso de boa parte dos apicuns brasileiros para a produção de sal e camarões apresenta um risco para a conservação de manguezais. Por serem áreas descampadas e planas, os apicuns são preferidos para a produção comercial de sal e crustáceos, em especial camarões. De 1985 a 2020, a área de aquicultura e salicultura teve um salto de 39%, passando de 36 mil hectares para 59 mil hectares. Já os apicuns tiveram uma redução de 12% entre 2000 e 2020, passando de 65 mil hectares para 57 mil hectares.

Também chama a atenção que 8% da aquicultura nacional se encontre dentro de Unidades de Conservação. “Nestes casos, é importante checar se essas atividades estão em áreas que permitem exploração comercial e se seguem à risca a legislação brasileira”, adverte César Diniz, coordenador técnico do mapeamento de Zona Costeira do MapBiomas.  O mapeamento mostra que o estado cuja área de aquicultura/salinas mais ocorre em Unidades de Conservação é o Rio Grande do Norte (2,5%, ou 1039 hectares), estado que concentra 67% da área salineira/aquícola do país.

Confira mais destaques dos dados da Zona Costeira aqui.

 

 

MAPBIOMAS

EUA - As mudanças climáticas podem impactar a produção de milho e trigo já em 2030, de acordo com pesquisadores da NASA. Um novo estudo da agência publicado na revista Nature Food disse que, em um cenário de altas emissões de gases de efeito estufa, a safra de milho deve cair 24% e o trigo pode ter um crescimento de cerca de 17%.

A NASA usou modelos avançados de clima e agricultura para encontrar a mudança nos rendimentos devido aos aumentos projetados nas temperaturas, mudanças no padrão de chuva e concentrações elevadas de dióxido de carbono na superfície das emissões de gases de efeito estufa causadas pelo homem.

A equipe de cientistas usou as simulações do modelo climático do Climate Model Intercomparison Project-Phase 6 (CMIP6) internacional. Eles também usaram as simulações como dados para os modelos de cultivo global de última geração do Columbia Unversity, Agricultural Model Intercomparison and Improvement Project ( AgMIP ) 12.

Cada um dos cinco modelos climáticos CMIP6 usados ​​para este estudo executa sua própria resposta da atmosfera da Terra aos cenários de emissão de gases de efeito estufa ao longo do ano 2100 e os modelos de safra MgMIP simulam em grande escala como as safras crescem e respondem às condições ambientais.

Ao todo, a NASA criou cerca de 240 simulações de modelos de culturas climáticas globais para cada cultura.

Os pesquisadores examinaram as mudanças nas safras médias de longo prazo e introduziram uma nova estimativa de quando os impactos das mudanças climáticas surgirão, descobrindo que as projeções da soja e do arroz mostraram um declínio em algumas regiões, embora os modelos globais sejam diferentes.

EUA - A Terra está perdendo seu brilho. Essa não é uma metáfora, mas sim uma conclusão objetiva, um diagnóstico alcançado por uma nova pesquisa, que concluiu que o planeta está refletindo menos luz para o espaço ao longo dos últimos 20 anos. Publicado na revista científica Geophysical Research Letters, o estudo foi realizado por cientistas dos EUA e da Espanha a partir de dados coletados por satélites e pelo Observatório Solar Big Bear, da Califórnia, e calculou que a Terra reflete cerca de meio watt a menos de luz por metro quadrado do que refletia duas décadas atrás, em uma redução equivalente a cerca de 0,5% do total de sua refletância. A conclusão é semelhante a de outro estudo, de 2020, que concluiu que a Lua também está perdendo seu brilho.

“Albedo” é o termo para a quantidade de luz solar refletida pelo nosso planeta, que costuma corresponder a 30% de toda a luz recebida pela Terra. As explicações para o fenômeno de sua redução ainda estão sendo apontados como hipóteses, mas apontam para conclusões evidentes: como em todos os casos, superfícies claras refletem a luz, enquanto escuras absorvem e, assim, a redução, por exemplo, das superfícies de gelo dos polos, bem como das nuvens, interferem diretamente no albedo.

Apesar da pesquisa trabalhar com dados dos últimos 20 anos, boa parte da redução se concentra nos últimos 3 anos, após 17 anos de um quadro relativamente estável: a resposta, portanto, não está no Sol nem no espaço, mas sim na Terra, e especialmente na redução de nuvens em certas áreas do Oceano Pacífico. De acordo com Enric Pallé, um dos autores do estudo e pesquisador do Instituto de Astrofísica de Canárias e do Departamento de Astrofísica da Universidade La Laguna, na Espanha, os dados captados pela NASA confirmam que, além do derretimento do gelo, o aumento da temperatura do mar reduziu a quantidade de nuvens no oceano.

Segundo Pallé, é provável que a explicação esteja conectada com as mudanças climáticas, mas ainda não é possível concluir de forma inequívoca que não se trata de uma variação natural, até pelo recorte de 20 anos ser curto para isolar o fenômeno. De todo modo, a redução no albedo pode interferir diretamente na temperatura do planeta, pois provoca maior ou menor entrada da energia solar no planeta. Outra conclusão importante do estudo é de que a quantidade de luz refletida pelo planeta não é estável e constante, e pode alterar nossos cálculos sobre a emergência, bem como a capacidade de prever fenômenos meteorológicos e os próprios efeitos das mudanças climáticas no futuro.

 

 

 

Vitor Paiva / HYPENESS

SÃO PAULO/SP - Estrela da franquia de filmes “Anaconda”, a sucuri se tornou um dos animais mais temidos e perigosos do imaginário popular. Cruéis, gigantescas e implacáveis, elas são conhecidas por não pouparem suas vítimas, principalmente os seres humanos.

Mas será que na vida real ela faz jus à fama que tem na ficção? É o que desvendamos abaixo!

 

Como é a sucuri e onde ela pode ser encontrada?

A sucuri é uma das maiores cobras do mundo e pode viver até os 30 anos. Seu nome é de origem tupi e seu habitat natural é a América do Sul, mais precisamente países como Brasil, Equador, Bolívia, Colômbia, Venezuela e Argentina.

A sucuri é da família Boidae e faz parte de um grupo de serpentes com hábitos noturnos e semiaquáticos. Elas são extremamente rápidas e habilidosas debaixo d’água, podendo ficar até 30 minutos sem respirar.

 

As espécies de sucuri

Quatro espécies de sucuri foram reconhecidas e catalogadas até hoje. Três delas estão presentes no Brasil e todas vivem perto de rios, lagos ou córregos, atacando animais aquáticos para se alimentar, dentre eles, aves, peixes, capivaras e jacarés. As espécies são:

Eunectes notaeus: Também conhecida como sucuri-amarela, é encontrada aqui no Brasil na zona do Pantanal.

Eunectes murinus: Além de ter uma coloração diferente, a sucuri-verde é maior que a amarela e mais conhecida também. Ela pode ser encontrada em áreas alagadas do Cerrado e na região amazônica.

Eunectes deschauenseei: Chamada de sucuri-malhada, essa espécie habita a Guiana Francesa e, em terras brasileiras, a Ilha de Marajó e a Amazônia.

Eunectes beniensis: É popularmente conhecida como sucuri-da-bolívia por ser muito comum no Chaco boliviano, uma enorme região caracterizada por florestas e selvas.

 

Qual é o tamanho da sucuri?

A sucuri é a maior cobra do Brasil e segunda maior do mundo, perdendo apenas para a píton. Diferentemente da maioria dos animais vertebrados, os machos são menores e mais leves do que as fêmeas. Mas existe um motivo para isso: machos muito grandes podem ser confundidos com fêmeas, o que interfere no acasalamento. Por isso, eles precisam ser pequenos e grandes o suficiente para competir uns com os outros durante o processo reprodutivo.

Mas o tamanho das sucuris está longe dos 12 ou 15 metros de comprimento popularizados pela ficção. Na verdade, as verdes podem atingir 5 metros (fêmeas) e pesar cerca de 32 kg. Já seus espécimes machos costumam não ter muito mais que 7 kg. As sucuris-amarelas são um pouco menores, medindo de 3,7 a 4 metros. No caso das sucuris-malhadas e sucuris-da-bolívia, o comprimento médio é de “apenas” 3 metros.

 

A sucuri é uma cobra venenosa?

Diferentemente do que as pessoas podem pensar, essa cobra não tem dentes inoculadores de veneno e, portanto, não é venenosa. Mas sua mordida é forte o suficiente para dominar as presas.

O estilo de caça da sucuri é por constrição. Isso significa que ela se enrola em torno de suas vítimas, estrangulando os vasos sanguíneos delas até que fiquem sem oxigênio. É para isso que utilizam sua forte musculatura, e não para quebrar os ossos dos animais dos quais se alimentam, como muitos acreditam.

 

A sucuri ataca seres humanos?

É verdade que sucuris podem ameaçar a vida e atacar pessoas, mas seres humanos não fazem parte da dieta dessas cobras. A fama de assassinos perigosos que esses animais têm surgiu a partir de tradições e contos folclóricos dos povos sul americanos, sendo, mais tarde, reproduzidos e popularizados por filmes de terror e aventura nas selvas.

Os seres humanos não são objeto de caça das sucuris. Ao contrário, eles são seus maiores predadores, seja pelo medo do perigo e do suposto realismo fantástico que elas apresentam ou pela comercialização de sua pele, altamente desejada no mercado.

 

 

 

*Por: Roanna Azevedo / HYPENESS

RIO DE JANEIRO/RJ - A área ocupada pelas lavouras no Brasil triplicou entre 1985 e 2020, passando de 19 milhões de hectares para 55 milhões. Desse total registrado no ano passado, 36 milhões são ocupados apenas por plantações de soja. Sozinha, a leguminosa ocupa 4,3% do território nacional – uma área superior à de países como Itália e Vietnã. As informações são do MapBiomas, que analisou imagens de satélite deste período. Foram divulgadas na quarta-feira, 20/10.

O MapBiomas é uma iniciativa que reúne especialistas de universidades, instituições e ONGs para analisar imagens de satélite e criar séries históricas e mapeamento de uso e cobertura da terra no Brasil. O crescimento das áreas ocupadas pela agricultura foi observado em todos os biomas brasileiros, mas de forma mais acentuada no Cerrado. A área ocupada pela soja também aumentou em três vezes.

O dado mais recente mostra que quase a metade (42%) de toda a agricultura do Brasil está no Cerrado, justamente o bioma que tem menos áreas de proteção ambiental demarcadas. Entre 1985 e 2020 a área cultivada neste bioma cresceu nada menos que 464%. Em segundo lugar, vem a Mata Atlântica, que representa 34% da área agrícola, seguida de Amazônia e Pampa, ambos com 11%.

O Cerrado é também um dos biomas mais frágeis às alterações do regime de chuvas causadas pelo desmatamento da Amazônia. É também uma das regiões do País de maior risco climático. Segundo o último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, com aumento da temperatura média da Terra de 4ºC a 5ºC, a redução de chuvas nessa área do Brasil será de cerca de 20%. Esse cenário praticamente inviabiliza as atividades agrícolas na região.

A metade de todo o cultivo de soja no Brasil está no Cerrado. No entanto, a soja avançou sobre a Amazônia a partir dos anos 2000. São 5,2 milhões de hectares plantados, o que equivale a 14% da área total nacional desse cultivo. Outros 26% da área de soja no País ficam na Mata Atlântica, onde a soja se expandiu por 7,9 milhões de hectares entre 1985 e 2020.

 

Cana de açúcar cresceu quase 300% desde 1985

O levantamento do MapBiomas mostra que, no caso da cana de açúcar, o crescimento da área mapeada foi de 291% entre 1985 e 2020. No ano passado, essa lavoura ocupava 9 milhões de hectares – o equivalente a um quarto da área de soja.

As áreas de café foram mapeadas nos estados com maior área plantada, como Minas, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Goiás. No total, o crescimento da área mapeada foi de 43% nas últimas três décadas, alcançando 804 mil de hectares em 2020. O levantamento de citrus foi feito no estado de São Paulo. Mostra um total de 31 mil hectares em 2020.

“De forma geral, o que se percebe em todos os biomas é que não há necessidade de converter vegetação natural em áreas lavráveis porque já há muita terra aberta com aptidão agrícola, e o Cerrado não é exceção”, afirma Moisés Salgado, da equipe do MapBiomas responsável pelo levantamento de agricultura e diretor de tecnologia na Agrosatélite. “Com exceção da Amazônia e da Mata Atlântica, os demais biomas possuem poucas unidades de conservação demarcadas, o que dificulta o trabalho de recuperação das paisagens. Isso reforça a necessidade de conservação das áreas de vegetação nativas restantes, especialmente do Cerrado, que já perdeu metade de sua cobertura original”, destaca.

A evolução da área irrigada mapeada mostra um crescimento de 293%, passando de 819 mil hectares em 1985 para 3.217 mil hectares em 2020.

“Embora a irrigação seja a alternativa para o agricultor quando há deficiência hídrica, ela não é autorizada em casos de crises, como a que o País enfrenta agora”, explica Moisés. “A tendência é de diminuição da água no Brasil, por isso o uso mais conservador da água na agricultura é fundamental para o sucesso futuro da atividade”, completa.

O levantamento estima que a área do País ocupada pela agricultura seja ainda maior. É que além das áreas mapeadas diretamente como de cultivo agrícola, existe uma fração de áreas mapeadas como mosaico de agropecuária (45 milhões de hectares), que também incluem cultivos agrícolas.

 

 

*Por: Roberta Jansen / ESTADÃO

JAPÃO - O Monte Aso, um vulcão na ilha de Kyushu, no Japão teve uma grande erupção na manhã dessa quarta-feira. Cinzas foram expelidas até 3,5 mil metros de altitude, segundo a Agência Meteorológica do Japão (JMA), que monitora a atividade vulcânica na região.

Imagens publicadas nas redes sociais mostram com exatidão o momento em que o vulcão tem sua erupção e a assustadora nuvem que se espalha pela região do Monte Aso.

Confira imagens da explosão:

A última erupção do Monte Aso foi registrada em 2019, mas não teve essas proporções.

Agora, a Agência Meteorológica Japonesa recomenda que a população que vive nas proximidades do vulcão se mantenha em casa, além de recomendar que as janelas sejam fechadas para evitar que as pessoas sejam afetadas pelos gases tóxicos emitidos na erupção.

“Os cidadãos devem estar atentos para rochas que podem cair do céu, além de objetos que estão pegando fogo“, afirmou o porta-voz do JMA, Tomoaki Ozaki. “Também é necessário o cuidado mesmo em regiões distantes do vulcão, pois o vulcão pode carregar partículas e gases tóxicos“, continuou.

O Japão possui 110 vulcões ativos e monitora a atividade de 47 deles. O país faz parte do chamado Círculo de Fogo, região de grande atividade sísmica e vulcânica do planeta, que vai do Chile até a Nova Zelândia, passando por toda costa pacífica da América e pelo encontro entre Oceano Índico e Pacífico.

Em 2014, o Japão teve a erupção mais fatal desde os anos 1920, quando o Monte Ontake, na prefeitura de Nagano, teve sua erupção. 63 pessoas morreram na ocasião.

 

 

*Por: Hypeness

CHINA - Uma cúpula das Nações Unidas com a missão de proteger a biodiversidade, a COP15, foi aberta na segunda-feira (11/10) na China e está sendo realizada majoritariamente por meio de presença online.

A sessão na cidade chinesa de Kumming foi aberta pela chefe de biodiversidade da ONU, Elizabeth Maruma Mrema. Segundo ela, o mundo não alcançou os avanços necessários estabelecidos para o período de 2011 a 2020 e ainda não foi capaz de proteger os ecossistemas essenciais para o bem-estar da espécie humana. "Chegou a hora da verdade", ressaltou Mrema.

"Embora tenha havido algum sucesso e progresso, não houve avanços necessários para deter a perda contínua de diversidade vegetal e animal na Terra", advertiu Mrema. "Devemos tomar medidas nesta década para deter e reverter a perda de biodiversidade e colocar a biodiversidade num caminho de recuperação até 2030 o mais tardar."

A cúpula online reúne as partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD, na sigla em inglês), que discutem novas metas para proteger os ecossistemas até 2030. Cerca de 1 milhão de espécies de animais e plantas estão ameaçadas de extinção devido à invasão humana de habitats naturais, superexploração, poluição, disseminação de espécies invasoras e mudanças climáticas.

A CBD foi ratificada por 195 países – os EUA não estão entre os signatários – e pela União Europeia, e as partes se reúnem a cada dois anos. A reunião da COP15 deste ano era para originalmente ter sido realizada em 2020, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.

A COP15 tem duas partes, com a primeira começando nesta segunda-feira e terminando nesta sexta-feira. A parte das decisões globais acontece entre 25 de abril e 8 de maio de 2022, presencialmente, em Kunming.

As discussões sobre a biodiversidade na COP15 transcorrem separadamente da cúpula do clima, a COP26, marcada para o próximo mês em Glasgow, na Escócia – essa ocorre anualmente e é atendida por países signatários da Convenção da ONU sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), selada em 1994.

 

O que está acontecendo na COP15?

As partes representantes da CBD estão se reunindo para a primeira rodada de negociações para definir uma estrutura de proteção da biodiversidade pós-2020. O debate tem como base as definições anteriores, estabelecidas pelo Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020 da CBD.

Em 2010, em Aichi, no Japão, foram aprovados 20 objetivos para salvaguardar a biodiversidade e reduzir as pressões humanas até 2020. Nenhum foi cumprido.

A nova estrutura definirá metas para a proteção dos ecossistemas. Em debate está o plano "30 aos 30", que visa dar a 30% das terras e oceanos o status de proteção até o fim desta década – uma medida apoiada por uma ampla coalizão de nações. A CBD visa também reduzir pela metade o uso de produtos químicos na agricultura e interromper a criação de resíduos plásticos.

É esperado que o tratado seja finalizado durante a segunda rodada. Mas divisões acentuadas permanecem quanto às metas de ação urgente para a próxima década e lançam dúvidas sobre se o objetivo de "viver em harmonia com a natureza" até 2050 pode ser alcançado.

Quando alguns cientistas pediram por uma proteção mais ambiciosa para 50% da biodiversidade da Terra, houve oposição, especialmente de Brasil e África do Sul. Outras fontes de tensão envolvem o financiamento: as nações em desenvolvimento pedem aos países ricos que custeiem as transições ecológicas – um tema que será abordado em negociações em Genebra em janeiro.

Os líderes globais até agora não conseguiram atingir uma única meta para conter a destruição da vida selvagem e dos ecossistemas na última década, de acordo com um relatório devastador da ONU divulgado na semana passada.

 

Perda de biodiversidade

Outros estudos e relatórios também dão conta da perda mundial de biodiversidade.

Em junho passado um estudo indicava que o Mediterrâneo sofreu em 30 anos um "colapso" da sua biodiversidade, que está gravemente ameaçada. Em maio outro estudo alertou que apenas 17% dos rios do mundo correm livres, o que acarreta riscos para os ecossistemas.

Em abril, outro estudo denunciou que apenas 2% a 3% da superfície terrestre permanece intacta do ponto de vista ambiental, 10 vezes menos do que anteriormente estimado. Outros estudos também recentes têm denunciado índices "sem precedentes" de extinção de espécies, e o declínio acelerado da natureza.

E, há dois anos, um relatório da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos concluiu que cerca de 1 milhão de espécies animais e vegetais estão ameaçadas de extinção.

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