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Se confirmada a projeção, resultado será semelhante ao registrado no mesmo período do ano passado
 

 

SÃO PAULO/SP - O varejo paulista deve encerrar o último trimestre do ano com a geração de cerca de 47,5 mil postos de trabalho com carteira assinada, de acordo a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP), índice da Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Se confirmados estes números, a criação de vagas será semelhante à registrada no mesmo período de 2021, quando o segmento gerou 47.472 empregos celetistas no Estado.
 
Mensalmente, o setor comercial – formado pelas divisões varejista, atacadista e de comércio e reparação de veículos – tem mantido uma geração de vagas em torno de 15 mil novos vínculos, patamar relevante, embora menor que o observado em 2021. Contudo, para os últimos três meses do ano (especialmente em outubro e novembro), a expectativa é de que também haja uma aceleração na geração de empregos, graças à proximidade das tradicionais datas comemorativas, impactando principalmente os segmentos do varejo.
 
O desempenho das vendas e a empregabilidade do setor serão influenciados também pela capacidade da população de transformar a renda em consumo, aponta a FecomercioSP. Neste sentido, a desaceleração inflacionária, o avanço do crédito em 2022 e a queda do desemprego podem contribuir, mas os aumentos da inadimplência e do endividamento familiar, por outro lado, devem ser motivos de cautela.
 
No mês de agosto, o comércio paulista gerou 14.572 novas vagas, com contribuição importante da divisão varejista, responsável pelo surgimento de 9.136 vínculos empregatícios. Dentre as atividades que compõem o varejo, os hipermercados e supermercados se destacaram, criando 2.620 vagas. Já no acumulado do ano, o comércio registra quase 50 mil novos postos de trabalho, com liderança da divisão atacadista (24.020).
 
Na capital paulista, o oitavo mês do ano terminou com a geração de 4.716 novos empregos, puxados, assim como ocorreu no Estado, pelo varejo (2.775 vagas), em especial pelos hipermercados e supermercados (425 vagas). Desde janeiro, o comércio paulistano criou mais de 18 mil empregos. A divisão atacadista continua liderando, com 8.368 vagas. Ao todo, o setor comercial da capital conta com 862.996 vínculos trabalhistas ativos.
 

 
Emprego no setor de serviços
As atividades do setor de serviços foram responsáveis por criar mais de 41 mil (41.088) empregos celetistas, no mês de agosto. O número aponta para uma significativa retomada da geração de emprego, sendo o segundo melhor resultado mensal do ano. Esta aceleração foi resultado de dois movimentos setoriais e sazonais. Um deles foi o desempenho da divisão de serviços educacionais (9.990 vagas), puxado pelo retorno às aulas da segunda metade do ano letivo. O outro foram as atividades dos serviços administrativos (8.910 vagas), influenciadas pelo segmento de disponibilização de mão de obra temporária (especialmente relevante no último quadrimestre do ano). A tendência deste segundo apontamento, inclusive, deve ser mantida para os próximos meses, bem como a evolução do setor de serviços, em geral.
 
No acumulado no ano, de janeiro a agosto, são quase 295 mil empregos a mais no setor. Dentre os grupos, destaque para as divisões de educação (50.776 vagas), de transporte e armazenagem (40.278 vagas) e de alojamento e alimentação (40.591 vagas). Na capital, o mês de agosto registrou a criação de 14.170 novas vagas. No ano, por sua vez, são 110 mil postos de trabalho criados.
 
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) sofreu uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga hoje (14) a parcela de outubro do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3. Esta é a terceira parcela com o valor mínimo de R$ 600, que vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional.

A emenda também liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de pessoas atendidas pelo programa subiu para 20,65 milhões.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Em janeiro, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400, a menos que uma nova proposta de emenda à Constituição seja aprovada. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês. No entanto, portaria editada no início de outubro antecipou o pagamento da parcela deste mês, que ocorre entre os dias 11 e 25.

Fonte: Caixa
Final do NIS Data
1 11/10
2 13/10
3 14/10
4 17/10
5 18/10
6 19/10
7 20/10
8 21/10
9 24/10
0 25/10

 

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 3. Com valor de R$ 112 neste mês, o benefício segue o calendário do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos nos últimos seis meses, foi retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio, o que equivale a R$ 112 em outubro. Esse aumento vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás originalmente tinha orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano, mas a verba subiu para R$ 2,95 bilhões após a promulgação da emenda.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o auxílio definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas ou acadêmicas.

Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e de até R$ 200, em condição de pobreza.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga hoje (13) a parcela de outubro do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2. Esta é a terceira parcela com o valor mínimo de R$ 600, que vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional.

A emenda também liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total atendido subiu para 20,65 milhões.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Em janeiro, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400, a menos que uma nova proposta de emenda à Constituição seja aprovada. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês. No entanto, portaria editada no início de outubro antecipou o pagamento da parcela deste mês, que ocorre entre os dias 11 e 25.

Fonte: Caixa
Final do NIS Data
1 11/10
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4 17/10
5 18/10
6 19/10
7 20/10
8 21/10
9 24/10
0 25/10

 

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 2. Com valor de R$ 112 neste mês, o benefício segue o calendário do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos nos últimos seis meses, foi retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio, o que equivale a R$ 112 neste mês. Esse aumento vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás originalmente tinha orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano, mas a verba subiu para R$ 2,95 bilhões após a promulgação da emenda.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas ou acadêmicas.

Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF – Os partidos que defendem punição aos institutos de pesquisas, com penas que chegam até 10 anos de prisão para os responsáveis, gastaram R$ 13,5 milhões para realizar esses levantamentos durante a campanha deste ano. Recursos públicos do fundo eleitoral foram utilizados por PL, PP, União Brasil, PSC e Podemos. O levantamento considera os gastos de partidos e candidatos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

PL, PP, União Brasil e PSC apoiam um projeto de lei de criminalização dos erros dos institutos. Já o Podemos tenta criar no Senado uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as empresas no Congresso. Todos os partidos usaram verbas para realizar pesquisas de intenção de voto e mapear os interesses dos eleitores.

O partido que mais desembolsou dinheiro com pesquisas foi o União Brasil, com R$ 5,6 milhões gastos durante a campanha. O candidato da legenda ao governo de Pernambuco, Miguel Coelho, derrotado na disputa, contratou o instituto Alfa Inteligência por R$ 840,9 mil para fazer pesquisas de opinião qualitativas, tipo de levantamento que capta a impressão dos eleitores sobre um determinado assunto ou político. O União assinou o requerimento de urgência para colocar o projeto em votação no plenário da Câmara.

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, com R$ 4,6 milhões gastos para realizar pesquisas. O próprio presidente usou R$ 2,2 milhões do fundo partidário para contratar pesquisas eleitorais de dois institutos durante o primeiro turno da disputa. Bolsonaro foi o candidato que mais gastou recursos da campanha com esses levantamentos. A campanha contratou a Cota Pesquisas de Mercado e de Opinião Pública por R$ 1,7 milhão e o Ibespe Estudos & Marketing por R$ 500 mil para realizar e fornecer pesquisas eleitorais ao candidato.

Durante a campanha, quando aparecia atrás do petista Luiz Inácio Lula da Silva na preferência do eleitorado, o Bolsonaro declarava não acreditar em pesquisa. Na noite do primeiro turno, após o fechamento das urnas, no último dia 2, ele voltou a criticar os responsáveis pelos levantamentos diante do resultado. O presidente obteve 43% dos votos, um porcentual maior do que aparecia nas pesquisas dos institutos. “Desmoralizou de vez os institutos de pesquisa. Acho que não vão continuar fazendo”, disse Bolsonaro a um grupo de apoiadores no Palácio da Alvorada.

O presidente e ministros inclusive passaram a incentivar que os eleitores bolsonaristas não respondam às pesquisas. Institutos argumentaram que os erros se devem à alta abstenção entre segmentos mais favoráveis a Lula e a mudanças no comportamento do eleitor.

A base de Bolsonaro tenta aprovar um projeto de lei para punir os institutos de pesquisa. A proposta é defendida pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O texto, de autoria do líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR), estabelece punição para quem errar o resultado da eleição fora da margem de erro, com prisão de quatro a dez anos para o estatístico responsável.

Aliados do governo tentaram votar o projeto na terça-feira, 11, véspera de feriado, mas a iniciativa fracassou por falta de acordo. Não há data marcada para nova votação.

Autor do projeto que pune os responsáveis das empresas com prisão, o líder do governo também usou o dinheiro da eleição para contratar pesquisas. Ricardo Barros gastou R$ 45 mil para realizar pesquisas quantitativas com o instituto Data Vox Brasil durante sua campanha à reeleição. Barros foi eleito para mais um mandato na Câmara pelo Paraná e trabalha pela reeleição de Bolsonaro.

Além da punição pela alteração na lei, a base governista pressiona o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os institutos de pesquisa na Casa. Um requerimento com assinaturas suficientes já foi apresentado. Pacheco prometeu avaliar a instalação, mas já avisou que nenhuma CPI vai funcionar durante o período eleitoral.

Na terça-feira, 11, Pacheco se posicionou contra o projeto patrocinado pelo governo na Câmara. “É um texto, especialmente na parte penal, que eu vi, absolutamente inadequado porque pune muito severamente um erro”, disse o presidente do Senado, ao citar que a pena prevista na proposta supera a prisão determinada para os crimes de peculato e corrupção.

O líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), declarou que assinou o requerimento de urgência para o projeto de Ricardo Barros, mas que vai trabalhar para alterar o texto na busca de um acordo que permita a iniciativa ser aprovada. Questionado sobre as pesquisas contratadas pelo União, o deputado evitou dizer se elas erraram, mas defendeu uma apuração de todos os institutos de pesquisa. “Temos que investigar para não ser leviano”, afirmou.

Procurado, o Podemos disse que não ia comentar. PL, PP, PSC e o deputado Ricardo Barros não responderam à reportagem.

 

 

Daniel Weterman e Lauriberto Pompeu / ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal começa a pagar nesta terça-feira (11) a parcela de outubro do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás. Recebem hoje os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 1.

Originalmente, o pagamento começaria no dia 18 e se estenderia pelos últimos dez dias úteis de outubro. No entanto, a parcela deste mês foi antecipada em uma semana.

Esta é a terceira parcela com o valor mínimo de R$ 600, que vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional. A emenda também liberou a inclusão de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de beneficiários atendidos pelo programa subiu para 20,65 milhões.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Em janeiro, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400, a menos que uma nova proposta de emenda à Constituição seja aprovada. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês, mas o pagamento de outubro ocorrerá entre os dias 11 e 25.

Fonte: Caixa
Final do Nis Data
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Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago hoje às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 1. Com valor de R$ 112 em outubro, o benefício segue o calendário do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias, até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos nos últimos seis meses, será retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio, o que equivale a R$ 110 neste mês. O aumento vai vigorar até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás originalmente tinha orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano, mas a verba subiu para R$ 2,95 bilhões após a promulgação da emenda constitucional.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.

Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

EUA - O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial reforçaram o coro quanto à necessidade de a comunidade global unir esforços para ajudar os mercados emergentes e países em desenvolvimento diante das várias crises atuais, da financeira à climática. Ambos organismos, que iniciam nesta segunda-feria, 10, suas reuniões anuais em Washington, veem um maior risco de recessão diante do aumento dos juros para controlar a escalada da inflação, e atentam, sobretudo, para o impacto nas economias mais pobres, que sofrem com o aumento da pobreza, da fome e da desnutrição.

“A inflação ainda é um grande problema para todos, mas, especialmente, para os pobres”, disse o presidente do Banco Mundial, David R. Malpass, na abertura das reuniões anuais da organização em conjunto com o FMI, na manhã desta segunda.

Há em curso, na sua visão, uma “crise voltada para o desenvolvimento”. As economias avançadas estão, segundo Malpass, tomando muito do capital mundial, que vem na forma de déficits fiscais, principalmente de grandes corporações, e os próprios bancos centrais, comprando títulos de países desenvolvidos, o que coloca pressão no desenvolvimento do lado macro. “Um dos nossos principais desejos é ver mais recursos fluindo para o mundo em desenvolvimento”, afirmou.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, reforçou o maior risco de recessão no mundo. Cálculos do Fundo indicam que, ao menos um terço vão enfrentar pelo menos dois trimestres seguidos de contração econômica entre este e o próximo ano. Assim, o FMI espera que US$ 4 trilhões em produtividade seja perdida até 2026. “Este é o tamanho do PIB da Alemanha”, comparou Georgieva, em sua fala.

Ela afirmou que o mundo enfrenta um ambiente “difícil”, especialmente os mais pobres, após eventos impensáveis e que geraram consequências significativas, citando a pandemia e a guerra na Ucrânia. A inflação, avaliou, é persistente e tem exigido um aperto das condições financeiras mais rápido do que o originalmente previsto. O primeiro desafio é controlar a inflação, defendeu. “Não podemos deixar que a inflação seja um trem desgovernado.”

De acordo com Georgieva, a inflação é um imposto dramático, especialmente sobre os pobres, mas é um caminho “difícil” porque se não for controlada, pode gerar mais problemas. Por sua vez, os impactos de um aperto monetário além da conta também preocupam. “de você apertar demais, os temores de recessão se materializarão em grande escala”, alertou a diretora-gerente do FMI.

Além do controle da inflação, Georgieva citou como um dos desafios o apoio às pessoas, bem direcionado, para que não seja mais combustível ao salto dos preços. “Temos que unir forças para ajudar os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento que são particularmente atingidas pelo aperto das condições financeiras”, disse ela, defendendo que uma união de forçar poderia reduzir a dor que o mundo tem pela frente em 2023.

“É isso mesmo. É um esforço da comunidade global. Uma das questões é como obter mais produção, como obter mais crescimento”, emendou Malpass.

Ao comentar sobre os fluxos de capital, o presidente do Banco Mundial defendeu ainda um limite para dívidas tomadas por países. “É muito difícil pensar em um ambiente de crescimento mundial onde um certo pequeno grupo de países tem quantidades ilimitadas de dívidas que podem ser emitidas mesmo durante uma crise ou fora”, avaliou.

Para ele, é “urgente” a necessidade de canalizar recursos para os países mais pobres, cuja dívida atual é “impressionante”. Segundo ele, as estimativas apontam que essas economias teriam de desembolsar US$ 44 bilhões.

“Acho que precisamos realmente ter um foco urgente em reduzir essas dívidas insustentáveis para que possamos chegar a um ponto em que haja mais espaço fiscal para todas as outras coisas”, afirmou Malpass, citando este como um dos temas importantes para as reuniões do FMI e do Banco Mundial.

 

 

Aline Bronzati / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - A produção de veículos teve alta de 19,3% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2021, com a fabricação de 207,8 mil unidades, segundo balanço divulgado ontem (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado dos nove primeiros meses do ano, foi registrado um crescimento de 6,3% em relação ao período de janeiro a setembro do ano passado, com a produção de 1,75 milhão de veículos.

As vendas tiveram elevação de 25,1% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, com 194 mil emplacamentos. No acumulado de janeiro a setembro, foram comercializadas 1,5 milhão de unidades, queda de 4,7% em relação ao mesmo período de 2021.

Para o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, apesar da queda nas vendas em comparação com o ano passado, os resultados são positivos. Entre os indicadores que ele destaca está a venda média de 9,2 mil veículos por dia em setembro. “A média diária nos anima bastante, mostra um crescimento constante do mercado”, enfatizou.

Automóveis

As vendas de automóveis e veículos comerciais leves tiveram alta de 29,1% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, com o emplacamento de 156,4 mil unidades. No acumulado dos três primeiros trimestres do ano, a comercialização do segmento tem retração de 6,8%, com 1,21 milhão de emplacamentos.

Segundo Márcio Leite, o setor ainda sofre com as dificuldades em conseguir componentes, como os semicondutores. Na avaliação dele, essa situação só deve ser normalizada no segundo semestre de 2023. Mesmo com as dificuldades, o presidente da Anfavea espera que os fabricantes consigam vender até o final do ano 2,14 milhões de veículos. “[Isso tem sido possível devido a] criatividade das nossas áreas industriais, de logística, eles realmente tiveram menos horas de sono, o esforço é maior, mas a gente tem conseguido atingir um resultado satisfatório”, ressaltou.

Exportações

As exportações tiveram alta de 20,7% em setembro, com a venda de 28,5 mil veículos para o exterior. De janeiro a setembro, a alta é de 31,2% em relação ao mesmo período de 2021, com a exportação de 363,5 mil unidades. Apesar do resultado positivo em relação ao ano passado, as vendas para o exterior ainda enfrentam problemas, na comparação com agosto, o resultado de setembro representa uma queda de 39%.

De acordo com Leite, as exportações vêm sofrendo com atrasos no sistema de transporte marítimo. “Isso acontece pela própria retomada, até que tenha-se um arranjo da cadeia de suprimentos e logística mundial nós ainda temos algumas situações pontuais que acabam impactando em alguns meses”, disse.

Além disso, as montadoras brasileiras têm tido, segundo ele, dificuldade com as restrições burocráticas na Argentina, principal destino dos veículos brasileiros vendidos para outros países. “De fato percebe-se, sim, uma redução das exportações para a Argentina principalmente em função da restrição de liberação de licenças para exportação”, destacou.

Emprego

A quantidade de pessoas empregadas na indústria de veículos cresceu 1,6% em setembro em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 104,6 mil trabalhadores.

 

 

Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil 

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal lançou, nesta quinta-feira (6), a Campanha Você no Azul, que disponibiliza descontos de até 90% para regularização de dívidas de créditos comerciais de pessoas físicas e jurídicas.

Estão contempladas na ação contratos de 4 milhões de clientes pessoa física e 396 mil na pessoa jurídica. Mais de 80% podem liquidar seus débitos por até R$ 1000.

"Temos buscado aprofundar cada vez mais a nossa atuação para que o brasileiro tenha o nome limpo. Esta é uma campanha importante que ajuda no recomeço, as pessoas às vezes tem dificuldade. A gente dá esse impulso, que tradicionalmente acontece todos os anos. Desde 2017 a Caixa faz a campanha de recuperação de crédito, estimulando aqueles que quiserem quitar à vista qualquer tipo de modalidade de crédito, exceto habitação e agro”, afirmou a presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, durante coletiva de lançamento, em São Paulo.

A novidade desta edição é a ampliação da oferta de renegociação de dívidas em seus canais digitais. Cerca de 70% das propostas da campanha Você no Azul 2022 estão habilitadas para efetivação por meio do site da Caixa,  do aplicativo e WhatsApp Caixa (0800 104 0104).

“A Campanha Você no Azul deste ano vai levar um atendimento mais digital e mais 70% dos contratos dos 7 milhões de contratos são passíveis de serem renegociados diretamente pelo site da Caixa ou pelos nossos aplicativos, ou seja, o canal digital vai simplificar muito esse atendimento, tirando boa parte desse público que iria até uma agência da Caixa para poder fazer uma transação normal de renegociação”, destacou o vice-presidente rede de varejo Júlio Volpi.

Os contratos negociados serão retirados dos cadastros restritivos de crédito em até cinco dias úteis após a efetivação do acordo por meio do pagamento do boleto.

“A partir do momento em que a dívida é paga, em até cinco dias úteis será retirada dos cadastro. São 4 milhões na pessoa físicas e aproximadamente 400 mil clientes na pessoa jurídica que atendem aos requisitos da campanha”, disse Volpi.

A campanha Você no Azul 2022 continua até 29 de dezembro em todo território nacional.

 

 

 Por Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil 

EUA - Os Estados e as instituições devem agir diante do risco crescente de recessão no mundo, para prevenir "uma nova normalidade perigosa" de economias frágeis, advertiu na quinta-feira (6) a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

É fundamental "estabilizar a economia mundial, abordando os desafios mais imediatos", entre eles, o combate à inflação, a proteção das populações mais vulneráveis e as dificuldades da dívida, disse Georgieva em um discurso em Washington, no qual lançou as reuniões anuais do Fundo e do Banco Mundial que acontecem na capital americana na próxima semana.

No entanto, esse processo pode ser doloroso e, se os bancos centrais agirem muito agressivamente sobre suas taxas de juros, poderiam "afundar muitas economias em uma recessão prolongada", advertiu.

Os ministros das Finanças e titulares de bancos centrais de mais de 180 países participarão, entre os dias 10 e 16 de outubro, da primeira reunião totalmente presencial do Fundo e do Banco Mundial desde 2019, antes da pandemia de covid-19.

O FMI publicará na terça-feira suas previsões para 2022 e 2023, que, segundo a diretora-gerente, preveem uma queda do crescimento.

 

- Inflação, o alvo principal -

A epidemia de covid-19 provocou uma "mudança fundamental na economia global", disse Georgieva, ao passar de "um mundo de relativa previsibilidade" para outro sujeito a maior incerteza.

Como resultado, o FMI prevê que um número significativo de países terá ao menos dois trimestres consecutivos de queda do PIB, um sinal de recessão, entre o fim deste ano e 2023.

É um risco que paira sobre "cerca de um terço da economia mundial" e ainda pode ser pior: "A incerteza é muito grande, em um contexto de guerra e pandemia. Pode haver outros choques econômicos", afirmou a titular do FMI.

Por isso, o objetivo principal deve ser reduzir a inflação, para impedir que esta crie raízes e evitar "taxas [de juros] ainda mais altas e persistentes, o que prejudicaria ainda mais o crescimento e o emprego", acrescentou.

 

- Crise da dívida -

Georgieva, no entanto, reconhece que reduzir a inflação "não será fácil".

"2022 está sendo difícil e 2023 será ainda mais. Mas o principal é evitar causar ainda mais danos e em um período mais longo", ressaltou.

Não obstante, a titular do FMI adverte que um ajuste "muito forte e muito rápido" das taxas de juros, sobretudo sem coordenação, poderia "afundar muitas economias em uma recessão prolongada".

Além dos juros mais altos, há o fortalecimento do dólar precisamente pelos aumentos das taxas implementados pelo Fed, o banco central dos Estados Unidos, o que dificulta o acesso de muitos países ao crédito.

A pandemia fez com que muitos Estados se endividassem ainda mais, e agora eles enfrentam o risco de sobre-endividamento em um contexto de aumento dos juros em todo o mundo.

"Mais de um quarto dos países emergentes estão em situação de inadimplência ou em níveis difíceis, assim como mais de 60% dos países de baixa renda", o que "aumenta o risco de uma crise da dívida cada vez maior" e prejudicaria o crescimento global, advertiu Georgieva.

 

 

AFP

BRASÍLIA/DF - A presidente da Caixa, Daniella Marques, informou ontem (4) que, a partir da segunda quinzena de outubro, o banco público pretende apresentar taxas inferiores ao teto de 3,5%, definido para empréstimos consignados que serão garantidos pelas futuras parcelas do Auxílio Brasil. A medida virá acompanhada de uma ação para conscientizar beneficiários sobre o risco de contrair empréstimos.

“Estamos trabalhando para priorizar o crédito consignado do Auxílio Brasil”, disse a presidente da Caixa ao lembrar que, em muitos casos, esse recurso é usado pelas famílias com o objetivo de “comprar produtos para vender; para investir [em algum negócio]; ou para pagar dívida”.

Para possibilitar taxas de juros inferiores aos 3,5% estipulados para o consignado via Auxílio Brasil, Daniella Marques disse que a área de Risco e Governança “está terminando a modelagem” que possibilitará, ao banco, operar a taxas inferiores a este teto.

“E vamos entrar com conscientização das pessoas para trocarem dívida mais cara por uma mais barata”, acrescentou Daniella, ao lembrar que haverá um limite de R$ 160 para a contratação específica do crédito consignado.

Ela informou que a Caixa prepara uma “ação para crédito consciente”, de forma a não estimular endividamento ainda maior das famílias. “Temos de ter ciência de que boa parte dessas famílias ou pessoas já estão endividadas, principalmente no rotativo do cartão de crédito, onde as taxas são bem mais elevadas.”

A presidente da Caixa atualizou alguns números relativos ao Auxílio Brasil. De acordo com Daniella, o total de famílias beneficiadas pelo programa já está em 21,13 milhões. A próxima parcela de R$ 600 será paga no dia 11 de outubro.

Outubro Rosa

Aproveitando o mote do Outubro Rosa, mês em que se chama a atenção para o câncer de mama, Daniella convocou entrevista coletiva para falar também, das ações da Caixa e do governo voltadas ao público feminino.

No âmbito do Auxílio Brasil, mais de 80% das famílias são chefiadas por mulheres. “São cerca de 17 milhões de beneficiárias únicas”, disse a presidente da Caixa, que citou também ações desenvolvidas no âmbito da estratégia “Caixa para Elas”, de apoio ao empreendedorismo feminino. A iniciativa inclui ainda a adoção de espaços físicos para atendimento a mulheres, voltados para orientações sobre combate à violência e prevenção ao câncer de mama, por exemplo.

“Desde o dia 9 agosto, mais de 80 mil mulheres foram acolhidas nos espaços físicos das agências”, disse Daniella Marques, ao lembrar que há também espaços virtuais focados no público feminino. “Registramos mais de 26 milhões de acessos no aplicativo Caixa para Elas.”

 

 

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil 

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