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Neste sábado será instalado um posto de vacinação no Mercado Municipal


SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, confirmou nesta quinta-feira (11/11) os postos de vacinação contra a COVID-19 que funcionarão no plantão de fim de semana, dias 13 e 14 de novembro e no feriado de 15 de novembro (Proclamação da República).

Neste sábado (13/11) a novidade é que a população também poderá se vacinar no Mercado Municipal, das 9h às 14h. Além desse ponto central a imunização poderá ser realizada no Ginásio Milton Olaio Filho, das 7h30 às 18h30; na Igreja Guadalupe no Cidade Aracy, das 8h às 13h e nas Unidades de Saúde da Família (USF’s) dos distritos de Água Vermelha e de Santa Eudóxia, das 8h às 12h. Já no domingo (14/11) a vacinação será no Ginásio Milton Olaio Filho, das 7h30 às 18h30 e na Igreja Guadalupe no Cidade Aracy, das 8h às 13h.

Na segunda-feira (15/11), feriado nacional da Proclamação da República, somente estará aberto para vacinação o Ginásio Milton Olaio Filho, das 7h30 às 18h30.

 DIAS “D” – Para tentar diminuir o número de faltosos, mais de 21 mil pessoas, na terça-feira (16/11) e na quarta (17/11), além dos postos de vacinação do que já estão realizando a vacinação durante a semana (Ginásio Milton Olaio Filho das 7h30 às 18h30; FESC das 8h às 16h; Fundação Pró-Memória/Fepasa das 8h às 16h e Igreja Guadalupe (Cidade Aracy) das 10h às 19h); todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s), das 8h às 16h, totalizando mais 35 unidades.

Crislaine Mestre, diretora de Vigilância em Saúde, disse que a oferta de novos locais e horários é para que as pessoas que ainda não se vacinaram ou que não tomaram a segunda dose ou dose de reforço, não tenham desculpa para deixar de se imunizar. “Temos vacinas, oferecemos várias opções de locais para que todos completem a vacinação. Temos mais de 8 mil jovens que ainda não compareceram para tomar a segunda dose e é esse grupo que está retornando as atividades, convívio social, aulas e eventos, além disso temos 6.723 idosos que ainda não tomaram a dose adicional”, ressalta a diretora.

REINO UNIDO - Entender como algumas pessoas resistem naturalmente à infecção por covid-19, apesar de estarem claramente expostas ao vírus, pode levar a vacinas melhores, afirmam pesquisadores.

Uma equipe da University College London (UCL), no Reino Unido, diz que alguns indivíduos já apresentavam um grau de imunidade à covid antes do início da pandemia.

Isso provavelmente é resultado do seu corpo ter aprendido a combater vírus relacionados àquele que varreu o mundo.

Atualizar as vacinas para copiar esta proteção pode tornar os imunizantes ainda mais eficazes, segundo a equipe.

 

Células protetoras

Os cientistas monitoraram de perto equipes de um hospital durante a primeira onda da pandemia de covid-19 — por meio, por exemplo, da coleta regular de amostras de sangue.

Apesar de estarem em um ambiente de alto risco, nem todos no estudo pegaram covid. Os resultados, publicados na revista científica Nature, mostram que algumas pessoas simplesmente conseguiram evitar o vírus.

Cerca de uma em cada dez apresentou sinais de exposição, mas nunca teve sintomas, nunca testou positivo e nunca desenvolveu anticorpos contra covid no sangue.

Parte de seu sistema imunológico foi capaz de controlar o vírus antes que ele se instalasse — o que é conhecido como "infecção abortiva".

Amostras de sangue revelaram que estas pessoas já tinham (antes da pandemia) células T protetoras, que reconhecem e matam as células infectadas pelo vírus causador da covid.

De acordo com Leo Swadling, um dos pesquisadores, o sistema imunológico delas já estava "pronto" para combater a nova doença.

Estas células T foram capazes de detectar uma parte do vírus diferente da parte que a maioria das vacinas atuais treina o sistema imunológico para encontrar.

Os imunizantes são amplamente voltados para a proteína spike, que cobre a superfície externa do vírus causador da covid. No entanto, estas raras células T foram capazes de olhar dentro do vírus e encontrar as proteínas necessárias para sua replicação.

"Os profissionais de saúde que conseguiram controlar o vírus antes de ser detectado eram mais propensos a ter essas células T, que reconhecem o maquinário interno, antes do início da pandemia", acrescentou Swadling.

Estas proteínas internas são muito semelhantes em todas as espécies relacionadas de coronavírus, incluindo aquelas que estão disseminadas e causam sintomas de resfriado comum.

Isso significa que mirar nestas proteínas com uma vacina pode oferecer alguma proteção contra todos os coronavírus e novas variantes.

A equipe afirma que as vacinas atuais estão fazendo um excelente trabalho para evitar que as pessoas fiquem gravemente doentes, mas não são tão boas para impedi-las de pegar covid.

"Acho que todo mundo pôde ver que elas poderiam ser melhores", diz a professora Mala Maini.

"O que esperamos, ao incluir essas células T, é que elas possam proteger contra a infecção e também contra a doença, e esperamos que sejam melhores no reconhecimento de novas variantes que apareçam."

Embora quase todo mundo possa ter pego esses coronavírus de resfriado comum, nem todos terão desenvolvido o tipo certo de células T protetoras.

Pode ser que os profissionais de saúde sejam expostos com mais regularidade aos vírus por meio de seu trabalho, e é por isso que alguns deles tinham a proteção.

"As percepções deste estudo podem ser cruciais na concepção de um tipo diferente de vacina", afirma Alexander Edwards, da Universidade de Reading, no Reino Unido.

"Esperamos que este estudo leve a mais avanços no desenvolvimento de vacinas, pois precisamos de todos os tipos de vacina que pudermos obter."

 

 

*Por: BBC NEWS

IBATÉ/SP - Dados divulgados pelo site Vacivida – do governo estadual – nesta quarta-feira, 10 de novembro, mostram que mais de 4,2 mil pessoas não retornaram às Unidades Básicas de Saúde (UBS's), para receber o reforço da vacina contra a Covid-19, na cidade de Ibaté. Desse total, mais de 3,4 mil pessoas não tomaram a 2ª dose e 801 ainda não tomaram a 3ª dose de reforço.

Elaine Sartorelli Breanza, secretária municipal de saúde, informa que a imunização só pode ser considerada efetiva, após a aplicação da segunda dose. “Estamos suplicando para que essas pessoas compareçam às UBSs Jardim Cruzado, Jardim Icaraí e Popular, para completar o esquema vacinal”, alertou. “Quem tomou apenas a primeira dose não está imune da doença”, completou. 

A secretária ressalta que ter a população vacinada com as duas doses é importante para o controle da circulação do vírus, principalmente neste momento em que se avizinha as festividades de final de ano. “Procurem uma das UBSs, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h, e se vacinem. Vamos se proteger e resguardar nossos familiares”, pediu.

De acordo com estudos e comprovações científicas, a vacina não impede que o imunizado contraia o vírus, porém, inibe as formas mais graves da doença que podem evoluir para um quadro de extrema gravidade ou até de morte. “Só com a segunda dose, que a pessoa fica mais protegida contra a Covid-19, e contribui com a redução da circulação do vírus na nossa cidade”, afirma Elaine. 

A vacinação contra a Covid-19 continua sendo realizada em pessoas acima de 12 anos completos sem comorbidades; 2ª dose agendada em Carteira de Vacinação[observar a data neste documento]; antecipação da 2ª dose da vacina Pfizer [O intervalo da segunda dose para pessoas acima de 18 anos foi reduzido para 21 dias da data agendada em Carteira de Vacinação]; dose extra para idosos acima de 60 anos [com intervalo de seis meses a partir da segunda dose]; e imunossuprimidos com mais de 18 anos que tenham tomado a última dose do esquema vacinal (2ª dose ou dose única) há pelo menos 28 dias.

Para receber a segunda dose da vacina não há necessidade de agendamento, basta levar a carteira de vacinação, CPF e documento com foto. 

De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão que aprova a eficácia e aplicação dos imunizantes no país, se uma determinada vacina prevê duas aplicações, significa que as duas doses são necessárias para fortalecer o sistema imunológico, deixando a pessoa mais preparada para enfrentar um possível combate ao vírus do Covid-19.

Elaine lembra que, atualmente, Ibaté não possui nenhum caso ativo da doença e que apenas um paciente aguarda resultado de exame em isolamento domiciliar. “Dos 4.186 casos confirmados desde o primeiro confirma aqui na nossa cidade, 4.086 já se recuperaram totalmente da doença e, infelizmente, tivemos um total de 100 óbitos”, divulga a secretária. 

A Secretaria Municipal da Saúde ressalta que trabalha seguindo todos os protocolos de atendimento e segurança do Ministério da Saúde, e reforça o pedido para que todos continuem utilizando máscara de proteção facial, álcool em gel e respeitem o distanciamento social. “Essa é a melhor forma de prevenir a disseminação do Coronavírus na nossa cidade”, finaliza Elaine.

Nesta quarta e quinta-feira vai ter plantão noturno em 3 Unidades Básicas de Saúde

 

SÃO CARLOS/SP - Apesar de já ter aplicado mais de 424 mil doses de vacinas contra a COVID-19, 23.046 pessoas ainda não compareceram aos pontos de vacinação para receber a segunda dose dentro do prazo adequado, além disso outras 10.013 pessoas não procuraram o sistema de saúde para receber a dose de reforço ou terceira dose. 
Com a primeira dose foram imunizadas 218.067 pessoas, ou seja, 85,68% da população em geral. Com as duas doses estão imunizadas 186.882 pessoas, o que representa 73,43% da população em geral com esquema completo de proteção. A terceira dose já foi aplicada em 19.969 pessoas, ou seja, em 7,84% da população que já pode receber o reforço.


FALTOSOS – Mais de 23 mil pessoas não voltaram para tomar a segunda dose. Entre os faltosos 3.586 deixaram de tomar a segunda dose da AstraZeneca, 5.069 da Coronavac e 14.391 da Pfizer. Os jovens até 18 anos são os mais faltosos totalizando 8.989 pessoas, seguidos por 5.443 pessoas da faixa etária entre 20 e 29 anos e 3.158 de 30 a 39 anos. 

Com relação aos faltosos da terceira dose, 2.014 pessoas são trabalhadores da saúde, 116 da educação, 6.598 são idosos e 1.285 tem comorbidades, totalizando 10.013 pessoas. Hoje podem receber a dose adicional pessoas com 60 anos ou mais, imunossuprimidos, trabalhadores da saúde e pessoas que tomaram as duas doses da CORONAVAC e que comprovem que vão viajar para o exterior.

“Oferecemos as vacinas de segunda a segunda, uma vez que o posto do Ginásio Milton Olaio Filho atende aos sábados, domingos e feriados. Também oferecemos a vacinação no período noturno, além de ser possível buscar a vacinação sem necessidade de agendamento. Quero fazer um apelo sobre a importância da vacinação. Todas as vacinas já foram aprovadas pela Anvisa, pela Organização Mundial da Saúde, pelos cientistas, com pesquisas e resultados. A única forma de voltarmos à normalidade é através da vacina”, destacou Crislaine Mestre.

LOCAIS – Nesta quarta-feira (10/11), na quinta (11/11) e na sexta (12/11) a vacinação vai ser nos seguintes locais:

- Ginásio Milton Olaio Filho – 7h30 às 18h30;
- FESC (Vila Nery) – 8h às 16h;
- Fundação Pró-Memória – 8h às 16h;
- Igreja Guadalupe (Cidade Aracy) – 10h às 19h;

Plantão Noturno - Na quarta-feira (10/11) e na quinta (11/11) das 16h às 20h será realizado um plantão de vacinação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) da Vila São José, Santa Felícia e Redenção.

Não é necessário agendamento para nenhum desses locais. O posto de vacinação da Paróquia São Nicolau de Flue neste momento foi desativado.

SÃO PAULO/SP - Recentemente, os Estados Unidos autorizaram o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. A liberação ocorreu depois da conclusão de um estudo, ainda não publicado, com cerca de 2 200 participantes nessa faixa etária, que apontou uma eficácia de 90% da fórmula, sem efeitos colaterais importantes.

A farmacêutica já anunciou que pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a ampliação do público alvo também no Brasil. Deve ser a primeira de outras. “Temos vacinas em fase final de testes com os mais novos, sendo que algumas já foram usadas com segurança em dezenas de milhões de crianças e adolescentes pelo mundo”, explica o infectologista pediátrico Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Só que, mesmo antes de chegarem aos pequenos, as vacinas já estão sendo vítimas de uma campanha difamatória. Diretores da Anvisa foram ameaçados para negarem a autorização para a Pfizer mesmo antes da formalização do pedido.

Enquanto isso, sites maliciosos e influenciadores divulgam notícias falsas sobre as vacinas, exagerando ou mesmo inventando mortes e reações adversas graves. O movimento, embora tímido frente à alta adesão dos brasileiros à campanha de imunização, preocupa os especialistas.

“A vacinação infantil é um prato cheio para a desinformação, porque decidir pelos filhos é ainda mais difícil do que decidir por si. Isso pode fazer com que as pessoas fiquem mais hesitantes e, portanto, vulneráveis às fake news”, aponta a infectologista Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.

Sendo assim, vamos a um compilado de informações importantes sobre o assunto.

 

Crianças precisam mesmo ser vacinadas?

Sim, por vários motivos. O principal é que, no Brasil, 2 400 crianças e adolescentes já morreram de Covid-19, sendo que a maioria (60%) não tinha uma doença ou fator que aumentasse o risco de versões graves da infecção. Para ter ideia, o número de vítimas é quase duas vezes maior do que o de todas as doenças preveníveis (sarampo, meningite etc.) somadas no período de um ano.

“Nos outros países, há muito menos mortes e hospitalizações infantis do que aqui, então entendemos que é um instrumento especialmente benéfico para nós”, compara o infectologista Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

De fato, é preciso reconhecer que a doença costuma ser mais branda no início da vida. Mas isso não quer dizer que ela não traga riscos. “Além de ser a doença evitável com vacina que mais matou crianças e adolescentes no país no último ano, temos também a Covid longa, que pode acometer os mais novos”, opina Kfouri.

No mais, há ainda a possibilidade de reduzir a circulação do coronavírus, chegando o mais próximo possível da sonhada imunidade coletiva. As crianças não são grandes vetores da doença, como se pensava, mas ainda podem passar seu agente causador adiante. “Em um momento de reabertura e volta às aulas, a vacinação reforça a segurança da retomada”, completa Kfouri.

De acordo com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, a vacinação de um milhão de crianças evitará 57 mil casos de Covid-19 e 200 hospitalizações entre esse público. É por meio de cálculos de risco e benefício como esses que as autoridades sanitárias e médicas tomam decisões sobre o assunto.

Depois de analisarem todas as evidências, os norte-americanos e as entidades de outros países concluíram que o risco assumido quando uma criança se infecta pelo vírus é maior do que o de ela ter eventos adversos relevantes. “Se nos Estados Unidos o benefício supera o risco, imagine aqui, onde a probabilidade de morrer ao contrair Covid-19 é sete vezes maior do que lá”, aponta Kfouri.

E tem mais. No contexto atual da pandemia, as crianças podem estar mais vulneráveis. “Com os adultos e idosos amplamente imunizados, assim que chega uma nova variante, como a Delta, ou há uma explosão de casos local, o vírus se espalha com muita facilidade entre os não vacinados”, aponta o diretor da SBP.

 

Eficácia e segurança das vacinas da Covid-19 em crianças

Com razão, a maior preocupação dos pais é em relação à segurança do imunizante. “Estamos falando de vacinas novas, que não foram usadas ainda em larga escala nas crianças, mas, até agora, os estudos e dados de vida real mostram que o risco de eventos adversos é baixo, até porque a dose usada nelas é menor”, comenta Rosana.

Esse é um fator interessante. Como as crianças respondem muito bem às vacinas em geral, pois contam com um sistema imune ativo e funcional, é possível reduzir a dose. No caso da Comirnaty, produto da Pfizer, ela equivale a um terço do total do adulto.

Há ainda estudos sendo conduzidos com bebês e crianças menores, dos 2 aos 5 anos, com um décimo da dose completa, e outros que avaliam a possibilidade de usar uma única picada das vacinas de RNA mensageiro. “Em teoria, a quantidade menor deve estar relacionada a uma segurança ainda maior”, completa Rosana.

Já as vacinas de vírus inativado, como a Coronavac, que apresentam o Sars-CoV-2 morto ao sistema imune, foram testadas em estudos pequenos com crianças e já entraram em programas de imunização no mundo. “É uma tecnologia muito antiga e extremamente segura, então é uma alternativa muito interessante para esse público”, analisa Kfouri.

Argentina, Chile, China, Índia e Emirados Árabes Unidos estão usando vacinas desse tipo nos pequenos, a partir dos 3 ou dos 6 anos de idade.

Vale lembrar que o imunizante que protege da gripe, feito com o mesmo processo, é aplicado em bebês com 6 meses de vida. Outra coisa: mesmo depois da aprovação, as fórmulas seguem sendo monitoradas de perto.

 

Os eventos adversos dos mais novos

Até agora, eles são bem semelhantes aos dos adultos. Os mais comuns são passageiros e inofensivos: dor, vermelhidão e inchaço no lugar da aplicação, febre, dores musculares e de cabeça. “Nos estudos, não foram observados eventos graves, mas o número de crianças incluídas é pequeno demais para detectar as reações mais raras e preocupantes”, pondera Sáfadi.

Isso acontece com os adultos também, com qualquer vacina ou remédio. Os efeitos colaterais mais dignos de nota só aparecem quando milhões de pessoas recebem um composto.

No caso da miocardite e da pericardite, inflamações cardíacas que foram registradas em adolescentes que receberam vacinas de RNA mensageiro, como a da Pfizer, foram 50 a 60 casos por milhão entre meninos de 12 a 17 anos, geralmente após a segunda dose. "Nos outros públicos, como as meninas e meninos mais jovens, a incidência foi ainda menor", aponta Kfouri.

“E não houve nenhuma morte relacionada a isso. A maioria dos registros foi leve e evoluiu bem, sem complicações”, destaca Kfouri. “Cabe dizer ainda que o risco de ter miocardite grave é muito maior ao contrair Covid-19, mesmo entre crianças”, emenda o médico.

 

Como deverá ser a campanha brasileira 

Por enquanto, há no horizonte pelo menos duas vacinas que podem chegar em breve às crianças. Além da Pfizer, que deve submeter o pedido à Anvisa ainda em novembro, é possível que a Coronavac também seja oferecida aos pequenos. Em agosto, o Instituto Butantan fez a solicitação, mas a Anvisa julgou que os dados sobre segurança e eficácia eram insuficientes.

Com o acúmulo de evidências do mundo real e a decisão de outras agências regulatórias, como a do Chile, é possível que o pedido seja refeito. E isso é visto com bons olhos pelos especialistas.

Além de ser feita por um método consagrado, o fato de ter uma eficácia menor não seria um grande problema no caso das crianças. “Nessa população, que responde bem às vacinas, elas tendem a funcionar melhor. Creio que é uma questão de tempo para a Anvisa ter mais dados que embasem a liberação”, diz Rosana.

A partir daí, seria possível até otimizar melhor os recursos. “As vacinas mais eficientes em proteger da infecção poderiam ser destinadas aos idosos e reforço dos profissionais de saúde”, calcula Sáfadi.

Resta saber se haverá quantidade o suficiente para cobrir a população infantil. “A maior dúvida é se haverá doses para contemplar todas as crianças, ou se será preciso focar naquelas com comorbidades, que é o mínimo que devemos fazer”, pontua a infectologista.

Outra questão em aberto é se as vacinas vencerão a guerra ideológica em curso, que compromete a estratégia que mais salvou vidas na história da humanidade. Pelos números do Brasil, que chegou atrasado na campanha, mas já ultrapassou vários países, dá para ter uma dose de esperança.

 

 

 

Chloé Pinheiro / VEJA SAÚDE

JAPÃO - O Japão vai amenizar parcialmente as restrições de viagem devido ao novo coronavírus para a entrada de estrangeiros no país a partir desta segunda-feira (8). Novos ingressos serão permitidos pela primeira vez em dez meses, exceto para fins de turismo.

A medida é válida para permanência de curto prazo de até três meses para fins de negócios e trabalho, bem como temporadas de longo prazo para estudantes e estagiários técnicos estrangeiros, entre outros.

EUA - Um teste do comprimido antiviral experimental contra covid-19, da Pfizer, foi interrompido antes do previsto depois que se demonstrou que o remédio diminui em 89% as chances de hospitalização ou morte em adultos com risco de desenvolver a doença de forma grave, anunciou a empresa na sexta-feira (5).

Os resultados parecem superar os do comprimido molnupiravir, da MSD, que no mês passado mostrou diminuir à metade metade a probabilidade de hospitalização ou morte de pacientes de covid-19 também com risco alto de desenvolverem uma doença grave.

Nenhuma das empresas disponibilizou os dados completos dos testes.

REINO UNIDO - O órgão regulador de medicamentos britânico anunciou na quinta-feira (4) que aprovou uma pílula antiviral contra a covid-19, desenvolvida conjuntamente pela farmacêutica MSD e pela Ridgeback Biotherapeutics. O Reino Unido torna-se o primeiro país a liberar um tratamento que tem o potencial de mudar o curso da pandemia.

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) recomendou que o produto, chamado molnupiravir, seja usado o mais rapidamente possível após um diagnóstico positivo de covid-19 e cinco dias após o início dos sintomas.

Este é o primeiro tratamento antiviral por via oral contra a doença a ser aprovado, e o aval britânico acontece antes de uma potencial luz verde de órgãos reguladores dnos Estados Unidos. Conselheiros da agência norte-americana se reunirão neste mês para discutir se o molnupiravir deve ser aprovado.

O medicamento, que receberá o nome comercial de Lagevrio no Reino Unido, tem sido observado de perto. Dados mostraram, no mês passado, que ele reduz à metade as chances de morrer ou ser hospitalizado por causa do novo coronavírus, para aqueles com risco maior de desenvolver formas graves da covid-19 quando recebem o medicamento no início.

EUA - Os Estados Unidos começaram na quarta-feira (3) a administrar vacinas contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, a faixa etária mais recente a receber liberação para os imunizantes que oferecem proteção da doença a quem os recebe e àqueles ao seu redor.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomendou a vacina da Pfizer/BioNTech para uso amplo nesta faixa etária na terça-feira, quatro dias depois de ela ser autorizada pela Agência de Alimentos e Medicamentos norte-americana (FDA).

Serão distribuídas, nesta primeira fase, 15 milhões de doses para esta faixa etária. Hoje, apenas uma parte delas estará disponível. Acredita-se que as vacinas serão mais amplamente acessíveis em consultórios e hospitais pediátricos e em farmácias na semana que vem.

Para alguns pais norte-americanos, a notícia demorou a chegar. Courtney Mitchell, de Durham, na Carolina do Norte, disse que acordou às 6h desta quarta-feira para agendar uma vacinação para Jane, sua filha de 5 anos.

Autoridades destacaram o índice de vacinação entre povos indígenas, que superou a marca dos 80% de imunizados

 

SUÍÇA - Em encontro com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, na terça-feira (2), em Genebra (Suíça), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, destacou os avanços do Brasil na vacinação de povos tradicionais contra a Covid-19 e ouviu elogios sobre a atuação do Brasil no enfrentamento à pandemia.

Adhanom exaltou, especialmente, o índice de vacinação de indígenas, que, desde setembro, superou a marca dos 80% de imunizados. Ele disse entender os desafios do Brasil, inclusive no que diz respeito à logística para alcançar comunidades isoladas.

O diretor reconheceu o sistema brasileiro de saúde pública como “exemplo a ser replicado no mundo” e disse que as críticas que repercutem são excessivamente duras, especialmente quando não se leva em conta que a Covid-19 é altamente letal e atingiu milhões mundo afora.

Damares Alves explicou que todos os ministérios e órgãos de governo estiveram empenhados no enfrentamento à pandemia, com a criação de comitês internos relacionados ao tema. Somente a pasta de direitos humanos teve mais de 500 iniciativas de atendimento aos públicos atendidos pelo Ministério.

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