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ESCÓCIA - A conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU) na Escócia terminou com um acordo global que busca pelo menos manter viva a esperança de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius e, portanto, uma chance realista de salvar o mundo das catastróficas mudanças climáticas.

Alok Sharma, presidente da conferência, bateu o martelo para sinalizar que não houve objeções decisivas das quase 200 delegações nacionais presentes em Glasgow. As delegações incluem desde superpotência alimentadas a carvão e gás a produtores de petróleo e ilhas do Pacífico, que estão sendo engolidas pela elevação do nível do mar.

Após revisão, o acordo foi aprovado, depois de uma mudança de última hora no texto em relação ao carvão, o que provocou reclamações de países vulneráveis quer queriam um comunicado mais definitivo sobre subsídios a combustíveis fósseis.

Depois de uma mudança de última hora na linguagem em torno do carvão, com a Índia sugerindo substituir a palavra "eliminar" por "reduzir", Sharma sinalizou que o texto foi aprovado.

O acordo é o resultado de duas semanas de negociações duras em Glasgow, que foram estendidas por um dia para equilibrar as demandas de nações vulneráveis ao clima, grandes potências industriais e países em que o consumo ou exportação de combustíveis fósseis é vital para o desenvolvimento econômico.

“Por favor, não se pergunte o que mais você pode querer, mas se pergunte o que é o suficiente”, disse Sharma aos delegados nas horas finais.

“E ainda mais importante - por favor, perguntem-se se, no fim das contas, esses textos funcionam para todas as pessoas e para nosso planeta”.

O objetivo geral da conferência, sediada pelo Reino Unido, era modesto demais, na opinião de ativistas do clima e países vulneráveis - manter a meta do Acordo de Paris de 2015 de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais.

Um rascunho de acordo, que circulou no começo deste sábado, na prática reconheceu que os compromissos feitos até agora, para cortar as emissões de gases de efeito estufa que aquecem o planeta, não estão nem perto do suficiente. Também pediu que as nações façam promessas mais duras em relação ao clima no ano que vem, em vez de a cada cinco anos, como atualmente são obrigadas a fazer.

Cientistas dizem que um aquecimento acima de 1,5 grau Celsius geraria um crescimento extremo do nível do mar e catástrofes como secas, tempestades e incêndios muito piores do que as que o mundo está sofrendo neste momento.

Mas, até agora, as promessas dos países para cortar emissões de gases de efeito estufa - principalmente dióxido de carbono da queima de carvão, óleo e gás - limitariam o crescimento da temperatura global média em 2,4 graus Celsius.

No entanto, o rascunho deste sábado, publicado pela ONU, cobrou esforços para reduzir o uso de carvão e os enormes subsídios que governos ao redor do mundo dão ao petróleo, carvão e gás que alimentam fábricas e aquecem casas - o que nunca foi acordado em nenhuma outra conferência do clima.

A Índia, cujas demandas de energia são muito dependentes do carvão, fez objeções de última hora a essa parte do acordo.

Países em desenvolvimento argumentam que as nações ricas, cujo histórico de emissões é amplamente responsável por aquecer o planeta, precisam pagar mais para ajudá-los a se adaptar às consequências e também para reduzir suas pegadas de carbono.

 

 

 

*Reportagem adicional de William James, Simon Jessop, Richard Valdmanis e Kate Abnett

Por Elizabeth Piper, Valerie Volcovici e Jake Spring - Repórteres da Reuters

EUA - As mudanças climáticas podem impactar a produção de milho e trigo já em 2030, de acordo com pesquisadores da NASA. Um novo estudo da agência publicado na revista Nature Food disse que, em um cenário de altas emissões de gases de efeito estufa, a safra de milho deve cair 24% e o trigo pode ter um crescimento de cerca de 17%.

A NASA usou modelos avançados de clima e agricultura para encontrar a mudança nos rendimentos devido aos aumentos projetados nas temperaturas, mudanças no padrão de chuva e concentrações elevadas de dióxido de carbono na superfície das emissões de gases de efeito estufa causadas pelo homem.

A equipe de cientistas usou as simulações do modelo climático do Climate Model Intercomparison Project-Phase 6 (CMIP6) internacional. Eles também usaram as simulações como dados para os modelos de cultivo global de última geração do Columbia Unversity, Agricultural Model Intercomparison and Improvement Project ( AgMIP ) 12.

Cada um dos cinco modelos climáticos CMIP6 usados ​​para este estudo executa sua própria resposta da atmosfera da Terra aos cenários de emissão de gases de efeito estufa ao longo do ano 2100 e os modelos de safra MgMIP simulam em grande escala como as safras crescem e respondem às condições ambientais.

Ao todo, a NASA criou cerca de 240 simulações de modelos de culturas climáticas globais para cada cultura.

Os pesquisadores examinaram as mudanças nas safras médias de longo prazo e introduziram uma nova estimativa de quando os impactos das mudanças climáticas surgirão, descobrindo que as projeções da soja e do arroz mostraram um declínio em algumas regiões, embora os modelos globais sejam diferentes.

EUA - A Terra está perdendo seu brilho. Essa não é uma metáfora, mas sim uma conclusão objetiva, um diagnóstico alcançado por uma nova pesquisa, que concluiu que o planeta está refletindo menos luz para o espaço ao longo dos últimos 20 anos. Publicado na revista científica Geophysical Research Letters, o estudo foi realizado por cientistas dos EUA e da Espanha a partir de dados coletados por satélites e pelo Observatório Solar Big Bear, da Califórnia, e calculou que a Terra reflete cerca de meio watt a menos de luz por metro quadrado do que refletia duas décadas atrás, em uma redução equivalente a cerca de 0,5% do total de sua refletância. A conclusão é semelhante a de outro estudo, de 2020, que concluiu que a Lua também está perdendo seu brilho.

“Albedo” é o termo para a quantidade de luz solar refletida pelo nosso planeta, que costuma corresponder a 30% de toda a luz recebida pela Terra. As explicações para o fenômeno de sua redução ainda estão sendo apontados como hipóteses, mas apontam para conclusões evidentes: como em todos os casos, superfícies claras refletem a luz, enquanto escuras absorvem e, assim, a redução, por exemplo, das superfícies de gelo dos polos, bem como das nuvens, interferem diretamente no albedo.

Apesar da pesquisa trabalhar com dados dos últimos 20 anos, boa parte da redução se concentra nos últimos 3 anos, após 17 anos de um quadro relativamente estável: a resposta, portanto, não está no Sol nem no espaço, mas sim na Terra, e especialmente na redução de nuvens em certas áreas do Oceano Pacífico. De acordo com Enric Pallé, um dos autores do estudo e pesquisador do Instituto de Astrofísica de Canárias e do Departamento de Astrofísica da Universidade La Laguna, na Espanha, os dados captados pela NASA confirmam que, além do derretimento do gelo, o aumento da temperatura do mar reduziu a quantidade de nuvens no oceano.

Segundo Pallé, é provável que a explicação esteja conectada com as mudanças climáticas, mas ainda não é possível concluir de forma inequívoca que não se trata de uma variação natural, até pelo recorte de 20 anos ser curto para isolar o fenômeno. De todo modo, a redução no albedo pode interferir diretamente na temperatura do planeta, pois provoca maior ou menor entrada da energia solar no planeta. Outra conclusão importante do estudo é de que a quantidade de luz refletida pelo planeta não é estável e constante, e pode alterar nossos cálculos sobre a emergência, bem como a capacidade de prever fenômenos meteorológicos e os próprios efeitos das mudanças climáticas no futuro.

 

 

 

Vitor Paiva / HYPENESS

SÃO CARLOS/SP - A Defesa Civil do Estado informa que, entre sexta-feira (15) e terça-feira (19), novas instabilidades irão avançar no Estado, provocando condições para chuvas fortes, contínuas e volumosas, seguidas por raios, ventos e granizo, em todo o Estado de São Paulo.

BRASÍLIA/DF - Mais de 370 milhões de indígenas vivem em todo o mundo e, para eles, espera-se que os impactos das mudanças climáticas sejam precoces e graves devido à sua localização em ambientes de alto risco.

Para enfrentar esses desafios, esses povos estão mobilizando seu conhecimento profundo dos territórios que são sua fonte de sustento há gerações. O conhecimento indígena opera em uma escala espacial e temporal muito mais precisa do que a ciência e inclui a compreensão de como lidar e se adaptar à variabilidade e tendências ambientais.

É por isso que pesquisadores defendem o uso dessa sabedoria no combate às mudanças climáticas. Intitulado como "Envolvendo a Transformação: Usando Rodadas Sazonais para Antecipar a Mudança Climática", ele deve ser publicado ainda neste mês na revista científica Human Ecology.

Quem está por trás do projeto é Karim-Aly Kassam, professor de Estudos Ambientais e Indígenas da Universidade Cornell, nos EUA. Em parceria com alunos e outros professores, o pesquisador se uniu a comunidades indígenas e rurais de todo o mundo para desenvolver calendários ecológicos que integram sistemas culturais locais com sistemas sazonais indicadores.

VATICANO - O papa Francisco, outros líderes religiosos e cientistas apelaram na 2ª feira (4) à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) para agir "com urgência e oferecer respostas eficazes à crise ecológica sem precedentes".

O papa proferiu o seu discurso durante encontro organizado no Vaticano sobre o tema "Fé e ciência: rumo à COP26", que acontecerá em Glasgow (Reino Unido) de 31 de outubro a 12 de novembro.

Cerca de 40 líderes religiosos e uma dezena de cientistas assinaram o documento, que foi apresentado por Francisco ao presidente designado da COP26, Alok Sharma, e ao ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional da Itália, Luigi Di Maio.

No documento, eles pedem "que o mundo chegue a zero emissões líquidas de carbono o mais rápido possível para limitar o aumento da temperatura média global a 1,5 graus acima dos níveis pré-industriais".

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O líder do Vaticano afirmou que "a humanidade nunca teve tantos meios para alcançar esse objetivo como os que tem hoje" e apelou ao "respeito mútuo entre fé e ciência para estabelecer um diálogo entre elas, orientando o cuidado da natureza, a defesa dos pobres, a construção de uma rede de respeito e fraternidade".

Os signatários do documento destacaram que as nações mais ricas, com maiores responsabilidades, devem "assumir a liderança, intensificando a sua ação climática em casa e apoiando financeiramente os países vulneráveis "para que se adaptem e lidem com a mudança climática".

Destacando que o tempo está se esgotando", imploraram à comunidade internacional "que aja rapidamente, porque as gerações futuras nunca perdoarão se for perdida a oportunidade de proteger" o planeta.

"Herdamos um jardim: não devemos deixar um deserto aos nossos filhos", concluíram.

Após receber o documento, Alok Sharma afirmou que é uma honra "receber esse apelo conjunto histórico" e que se devem "ouvir as vozes das pessoas mais afetadas pela mudança climática".

"Espero que as pessoas de fé continuem a ser parte fundamental desse diálogo, enquanto trabalhamos juntos para fazer avançar a ação climática", acrescentou.

 

 

*Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal

Por Agência Brasil*

EUA - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, reuniu líderes mundiais na sexta-feira (17) para debater a intensificação dos esforços no combater às mudanças climáticas. O objetivo é se preparar para uma cúpula internacional sobre o aquecimento global, que será realizada no fim deste ano.

Biden promoverá uma reunião virtual do Fórum das Grandes Economias (MEF) na Casa Branca, uma sequência ao encontro do Dia da Terra, que sediou em abril, para apresentar novas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e induzir outros países a fazerem mais para conter as suas.

O presidente destacou a mudança climática diversas vezes nas últimas semanas, na esteira dos danos causados por inundações e incêndios florestais devastadores nos EUA.

Tratar do assunto é uma de suas maiores prioridades domésticas e internacionais. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) em Glasgow, de 31 de outubro a 12 de novembro, é vista como um momento crítico para o mundo se comprometer a fazer mais para deter a elevação da temperatura. Biden quer reunir grandes poluidores para tornar a COP26 um sucesso.

A Casa Branca não divulgou os nomes dos países participantes da reunião desta sexta-feira. O encontro de abril inclui comentários do presidente chinês, Xi Jinping, do presidente russo, Vladimir Putin, da chanceler alemã, Angela Merkel, e de outros líderes mundiais.

Ainda nesta semana, a Casa Branca informou que Biden espera usar o MEF, depois da cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU), para continuar pressionando por medidas em favor do clima.

"O presidente delineará planos para alavancar o MEF pós-Glasgow como plataforma de esforços coletivos concretos de escalada da ação climática ao longo desta década decisiva", disse a Casa Branca em comunicado.

AUSTRÁLIA - A um mês da Cop26, a Conferência do Clima de Glasgow, a Austrália tem enfrentado fortes críticas da comunidade científica por sua postura quanto às mudanças climáticas.

O encontro reunirá líderes de todo o planeta em novembro e tem como objetivo conter o aquecimento global a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais.

Na última quinta-feira (9), o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, confirmou que pressionou o Reino Unido a retirar os compromissos de redução de emissões de gases do efeito estufa no acordo bilateral de comércio firmado entre os dois países.

Poucos dias depois, um alto funcionário da ONU alertou que a falta de ações da Austrália para reduzir suas emissões poderá causar problemas à sua economia num futuro próximo.

A fala foi rebatida por Keith Pitt, ministro das Finanças australiano, que chamou a ONU de "entidade estrangeira", para em seguida dizer que ela "deveria cuidar de seus próprios problemas.

CHINA  - A China e os Estados Unidos têm pontos em comum no tema da mudança climática e do corte das emissões de carbono, mas a cooperação não pode ser separada das questões comerciais mais abrangentes entre os dois, disse ontem (8) uma autoridade comercial chinesa graduada.

O vice-ministro do Comércio Wang Shouwen disse em um evento comercial China-EUA em Xiamen que fortalecer a cooperação verde e de baixo carbono não só ajudará os dois lados a atingirem as metas de redução de emissões, mas que também reforçará a cooperação comercial e econômica em geral.

Em meio às tensões comerciais e políticas fervilhantes com Pequim, Washington tenta tratar as ações conjuntas de combate à mudança climática como um tema separado.

Mas durante uma reunião da semana passada com o enviado norte-americano sobre o clima, John Kerry, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que o “oásis da cooperação no clima” não pode ser separado do relacionamento bilateral mais amplo entre os dois maiores produtores mundiais de gases de efeito estufa.

Também na semana passada, Kerry reconheceu que disputas geopolíticas mais abrangentes entre China e EUA podem ter um impacto potencialmente adverso para a cooperação no clima.

Falando aos jornalistas depois de dois dias de conversas com seu equivalente chinês, Xie Zhenhua, Kerry citou sanções norte-americanas impostas a fabricantes de painéis solares com laços com a região de Xinjiang, onde Washington acusa a China de comete abusos de direitos humanos. (Com Reuters)

 

 

*Por: FORBES

BRUXELAS - Os países da União Européia deram na segunda-feira o selo final de aprovação a uma lei que torna as metas de emissões de gases de efeito estufa do bloco legalmente vinculativas, enquanto os legisladores da UE preparam um enorme novo pacote de políticas para combater as mudanças climáticas.

Negociadores do Parlamento e dos estados membros da UE chegaram a um acordo em abril sobre a lei climática, que estabelece metas para reduzir as emissões líquidas da UE em 55% até 2030, em relação aos níveis de 1990, e eliminá-las até 2050.

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Ministros dos 27 países da UE aprovaram formalmente o acordo na segunda-feira, exceto a Bulgária, que se absteve.

"O acordo final não reflete nossa posição nacional suficientemente", disse um porta-voz do governo búlgaro, sem especificar mais.

Líderes de todos os países da UE assinaram a meta de corte de emissões para 2030 em dezembro, que visa colocar o bloco em um caminho que, se seguido globalmente, evitaria os piores impactos das mudanças climáticas. As metas se aplicam às emissões gerais da UE, ao invés de um requisito obrigatório para cada país.

A lei visa colocar o clima no centro de todas as políticas da UE, garantindo que os regulamentos futuros apoiem os objetivos de redução de emissões.

Isso exigirá uma grande revisão da política. A maioria das leis da UE foi projetada para cumprir a meta anterior de reduzir as emissões em 40% até 2030.

A Comissão Europeia começará essa atualização em 14 de julho, quando propõe uma dúzia de políticas para remodelar a indústria, a energia, os transportes e a habitação para emitir menos CO2. As propostas incluirão reformas do mercado de carbono da UE, padrões mais rígidos de CO2 para carros novos e metas mais ambiciosas de energia renovável.

A lei climática também exige que Bruxelas lance um órgão independente de especialistas para aconselhar sobre políticas climáticas e um mecanismo semelhante ao orçamento para calcular o total de emissões que a UE pode produzir entre 2030-2050, de acordo com suas metas climáticas.

O Parlamento Europeu aprovou a lei na semana passada. O parlamento e os estados membros vão assinar o texto, uma medida formal, esta semana antes de se tornar lei. consulte Mais informação

 

 

*Reportagem de Kate Abnett Edição de Robert Birsel / REUTERS

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