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Radio Sanca Web TV - Domingo, 07 Abril 2024

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP - Um professor de muay thai agrediu a mulher e a filha de 8 meses, em São José do Rio Preto, na última semana.

Segundo o boletim de ocorrência, o casal discutiu e o homem de 35 anos passou a agredir a mulher, que carregava a bebê, com socos e chutes. A criança também foi atingida por um golpe.

As vítimas fugiram e acionaram a polícia, mas o agressor não foi localizado, ainda de acordo com o registro policial.

Mãe e filha foram levadas pela Polícia Militar à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, mas não há informações sobre o estado de saúde delas.

O caso foi registrado na Central de Flagrantes como lesão corporal.

 

 

g1 Rio Preto e Araçatuba

Publicado em Outras Cidades

ITIRAPINA/SP - Na noite de domingo, 07, a Defesa Civil de Itirapina foi acionada para capturar uma cascavel no bairro Indaiás, em Itirapina.

O servidor Geraldo Rocha foi até a residência por volta das 20h e conseguiu capturar a cobra sem que o réptil tivesse atacado ninguém. Porém, segundo informações, várias cascavéis foram encontradas no município de Itirapina.

Caso alguém encontre esse réptil, basta ligar para a Defesa Civil no telefone (19) 3575-1526.

Cascavel

A cascavel possui um chocalho na extremidade da cauda. Ao contrário do que se pensa, o número de anéis no chocalho da Cascavel não representa sua idade, ou seja, se uma cascavel possui 10 anéis no chocalho, isso não quer dizer que ela tenha 10 anos. Muda de pele de 2 a 4 vezes por ano e, a cada vez que isso ocorre, acrescenta um novo anel no chocalho. Alimenta-se de pequenos roedores. A reprodução é vivípara e ocorre no período de novembro a fevereiro. Em média, nascem de 16 a 24 filhotes. É venenosa.

As Cascavéis são perigosas, mas não agressivas e fogem rapidamente quando avistadas. A espécie encontrada no Brasil possui veneno neurotóxico, que atua no sistema nervoso e faz com que a vítima tenha dificuldades de locomoção e respiração. Diferente de seus parentes da América do Norte, que possuem propriedades proteolíticas (necrosante).

Publicado em Itirapina

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, amplia a partir desta segunda-feira (08) a vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe, a novos grupos prioritários.
Este ano, o Ministério da Saúde antecipou a vacinação em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país.
A influenza é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. A vacinação permite, ao longo do ano, minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários e a sobrecarga nos serviços de saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, a imunização previne contra os vírus que geralmente começam a circular em maio, junho e julho, mas desde o ano passado há uma antecipação de circulação de vírus respiratórios em geral, por isso, a necessidade de adiantar a campanha para proteger a população, principalmente idosos, gestantes, profissionais de saúde, educação e todas as pessoas que são elegíveis, para que se tenha uma população protegida antes do inverno.
A vacina utilizada é a trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. Segundo a Secretaria de Saúde, a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.
As vacinas são disponibilizadas em todas as Unidades de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 16h30. É importante levar documento com foto e carteira de vacinação.
Quem pode se vacinar

  • - Crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias);
  • - Gestantes e Puérperas;
  • - Pessoas com 60 anos ou mais de idade;
  • - Povos indígenas e comunidades tradicionais quilombolas;
  • - População em Situação de Rua
  • - Pessoas com deficiência permanente;
  • -Pessoas portadoras de doenças crônicas (comorbidades e imunossupressão);
  • - Trabalhador da Saúde;
  • - Trabalhadores da educação do ensino básico a superior;
  • - Profissionais das forças de segurança e salvamento e CET;
  • - Profissionais das Forças Armadas;
  • - Caminhoneiros;
  • - Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbano e de longo curso;
  • - Trabalhadores Portuários;
  • - População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas sócio educativa;
  • -Pessoas com deficiência permanente – a partir de anos;
  • - Funcionário do sistema de privação de liberdade;
  • - Pessoas com comorbidades;
  • - Pessoas em situação de rua;

 
Vacina 100 Dúvidas
 
O Governo de São Paulo criou o portal “Vacina 100 Dúvidas” com as perguntas mais frequentes sobre vacinação nos buscadores da internet. A plataforma esclarece questões como efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e quais os perigos ao não se imunizar. O acesso está disponível no link: https://www.vacina100duvidas.sp.gov.br/

Publicado em Ibaté

EUA - Sandra Bullock foi fotografada em público durante um raro passeio em família, na companhia do filho Louis e da filha Laila, na quarta-feira(3), em Los Angeles, de acordo com o Page Six.

Para a ocasião, a atriz, de 59 anos, vestiu uma camiseta branca, calças de jeans, casaco comprido bege e calçou uns Birkenstock Boston num tom neutro. Já os filhos estavam com looks confortáveis e esportivos.

As imagens da família não tardaram a chegar à imprensa internacional e às redes sociais. Veja abaixo:

Sandra Bullock - que adotou Louis e Laila em 2010 e 2015, respetivamente - sofreu uma grande perda no ano passado com a morte do companheiro, Bryan Randall.

 

 

Notícias ao Minuto Brasil

Publicado em Celebridades

SÃO PAULO/SP - A influenciadora digital Virginia Fonseca deu início a uma nova etapa em sua carreira televisiva comandando seu próprio programa no SBT, intitulado ‘Sabadou com Virginia’. A estreia, que foi ao ar na noite do último sábado (06), alcançou altos picos de audiência e superou as expectativas da emissora.

Segundo informações divulgadas pelo portal TV Pop, Virginia conquistou uma média de 4,1 pontos em sua faixa de audiência, superando concorrentes diretos de outras emissoras. O êxito do programa fez o SBT registrar um aumento de 58% em seu índice de audiência durante o horário de exibição.

No ‘Sabadou com Virginia’, a influenciadora recebeu como convidados especiais seu marido Zé Felipe, seus sogros, o cantor Leonardo e Poliana Rocha, além de sua mãe, Margareth Serrão, que apresentou o quadro “Maga Margara”, oferecendo conselhos e reflexões aos participantes do programa.

Com um índice de audiência positivo, nas redes sociais, internautas repercutiram a estreia. “Só não gostei do quadro da mãe dela não ficou bom”, opinou um. “Gosto de você Virgínia, mas esperava mais do programa. Parece uma bagunça, um negócio escrito às pressas! Espero que isso mude nos próximos, você consegue e merece algo show!”, aconselhou outro. “Vi você está muito nervosa! Que isso?! Brilha como você faz na terrinha do celular”, escreveu um terceiro.

 

 

JETSS

Publicado em TV

BRASÍLIA/DF - Um novo projeto prevê que a Advocacia-Geral da União, por meio de uma programa de inteligência artificial, revise uma negativa do INSS a um pedido de benefício, evitando que o cidadão precise entrar na Justiça.

Segundo o advogado-geral da União, Jorge Messias, o projeto, chamado "Pacifica", começará a ser implementado em um formato piloto em junho. A iniciativa é uma parceria com a Defensoria Pública Federal, e trata de temas relacionados à Previdência Social.

"Após a negativa do benefício pelo INSS, por atuação direta pelos integrantes da AGU utilizando IA, nós vamos estimular o segurado a passar no nosso balcão antes, em vez de buscar diretamente a Justiça", afirmou ele durante painel sobre o uso da tecnologia pela Justiça na Brazil Conference, evento em Cambridge (EUA).

Segundo Messias, a ideia é que a AGU, utilizando esse conjunto de dados com auxílio da inteligência artificial, "avalie se nós não podemos entregar esse direito e implantar o benefício que ele pleiteou".

Segundo ele, parte expressiva do enorme volume de ações sob responsabilidade da AGU dizem respeito à Previdência Social -é o "grande desafio", em suas palavras. Assim, o objetivo do Pacifica é desafogar o Judiciário, "para que ele discuta apenas as questões fundamentais da nossa cidadania".

Messias também fez algumas ressalvas ao uso de IA. Em sua visão, há questões éticas que precisam ser debatidas, assim como a forma de regulação. Uma questão apontada por ele foi em que medida "essa vigilância, esse excesso de automação, não levará a uma reprodução de padrões de injustiça, padrões históricos que a sociedade brasileira ainda tem".

 

 

JORGE-MESSIAS / POR FOLHAPRESS

Publicado em Economia

BRASÍLIA/DF - Após ameaças e ataques do bilionário Elon Musk, proprietário da plataforma X (antigo Twitter), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de um novo inquérito para investigar as condutas do empresário. Além disso, incluiu Musk entre os investigados no inquérito já em curso sobre as milícias digitais.

Moraes também ordenou que a plataforma X cumpra todas as ordens judiciais brasileiras e estabeleceu uma multa de R$ 100 mil para cada perfil reativado irregularmente por Musk.

O ministro alegou ter identificado indícios de obstrução de Justiça e incitação ao crime nas ações de Musk nos últimos dias.

Musk criticou publicamente as decisões de Moraes no sábado (6) e ameaçou reativar os perfis de usuários bloqueados pela Justiça. Moraes é relator de importantes inquéritos, incluindo os das milícias digitais e do 8 de janeiro, que investiga a tentativa de golpe no Brasil por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Após os ataques de Musk, Moraes emitiu uma decisão durante a noite de domingo, acusando o empresário de utilizar as redes sociais para espalhar desinformação e desestabilizar as instituições democráticas. Ele destacou que as redes sociais não estão acima da lei e devem seguir a Constituição brasileira, ressaltando que as plataformas que desrespeitarem as ordens judiciais serão responsabilizadas pelos seus atos.

Para Moraes, as ações de Musk e da plataforma X representam uma afronta à soberania do Brasil e reforçam a conexão com atividades criminosas.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

Publicado em Política

ISRAEL - Cresce o temor de uma escalada bélica no Oriente Médio, entre Israel e Irã.

Após vários de seus altos comandantes militares morrerem em um ataque contra o consulado do país em Damasco, atribuído a Israel, o Irã prometeu uma resposta.

Nas ruas de Israel, a tensão com uma retaliação iraniana aumentou nas últimas horas. Alguns cidadãos já se apressam para garantir água e outros itens básicos.

Além disso, o Exército suspendeu todas as dispensas de soldados, e os serviços de GPS foram bloqueados para atrapalhar a navegação de drones e mísseis intrusos.

Esse é o mais recente episódio de uma inimizade já antiga.

Israel e Irã estão há anos em uma rivalidade sangrenta que virou uma das principais fontes de instabilidade no Oriente Médio e cuja intensidade varia de acordo com o momento geopolítico.

Para Teerã, Israel não tem o direito de existir. Os governantes iranianos consideram o país o "pequeno Satanás", o aliado no Oriente Médio dos Estados Unidos, que chamam de "grande Satanás", e querem que ambos desapareçam da região.

Já Israel acusa o Irã de financiar grupos "terroristas" e de realizar ataques contra seus interesses, movidos pelo antissemitismo dos aiatolás.

A rivalidade entre os "arqui-inimigos" já fez um grande número de mortos, muitas vezes em ações secretas em que nenhum dos governos admite sua responsabilidade.

E a guerra em Gaza só fez as coisas piorarem.

 

Como começou a rivalidade entre Israel e Irã

As relações entre Israel e o Irã foram bastante cordiais até 1979, quando a chamada Revolução Islâmica dos aiatolás conquistou o poder em Teerã.

E embora tenha se oposto ao plano de fatiamento da Palestina que resultou na criação do Estado de Israel em 1948, o Irã foi o segundo país islâmico a reconhecer Israel, depois do Egito.

O Irã era uma monarquia na qual reinavam os xás da dinastia Pahlavi e um dos principais aliados dos Estados Unidos no Oriente Médio. Assim, o fundador de Israel e seu primeiro chefe de governo, David Ben-Gurion, procurou e conseguiu a amizade iraniana como forma de combater a rejeição do novo Estado judeu de seus vizinhos árabes.

Mas a Revolução de Ruhollah Khomeini, em 1979, derrubou o xá e impôs uma república islâmica que se apresentava como defensora dos oprimidos e tinha como principais marcas a rejeição ao "imperialismo" americano e a Israel.

O novo regime dos aiatolás rompeu as relações com Israel, deixou de reconhecer a validade do passaporte de seus cidadãos e tomou posse da embaixada israelense em Teerã para cedê-la à Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que então liderava a luta por um Estado palestino, contra o governo israelense.

Alí Vaez, diretor do Programa para o Irã do International Crisis Group, um centro de análise, disse à BBC Mundo que "a aversão a Israel foi um pilar do novo regime iraniano porque muitos de seus líderes haviam treinado e participado de ações de guerrilha com palestinos em lugares como o Líbano e tinham uma grande simpatia por eles".

Mas além disso, acredita Vaez, "o novo Irã queria se projetar como uma potência pan-islâmica e levantou a causa palestina contra Israel, que os países muçulmanos árabes tinham abandonado".

Assim, Khomeini começou a reivindicar a causa palestina como sua própria. E grandes manifestações pró-Palestina, com apoio oficial, tornaram-se habituais em Teerã.

Vaez explica que "em Israel a hostilidade ao Irã só começou mais tarde, na década de 1990, porque antes o Iraque de Saddam Hussein era percebido como uma maior ameaça regional."

Tanto é que o governo israelense foi um dos mediadores que tornou possível o chamado Irã-Contra, o programa pelo qual os Estados Unidos desviaram armamento para o Irã, para que usassem na guerra contra o vizinho Iraque, entre 1980 e 1988.

Mas, com o tempo, Israel começou a ver no Irã um dos principais perigos para sua existência. E a rivalidade entre os dois passou das palavras para os fatos.

 

Uma 'guerra nas sombras'

Vaez observa que, enfrentando também a Arábia Saudita, outra grande potência regional, e consciente de que o Irã é persa e xiita em um mundo islâmico maioritariamente sunita e árabe, "o regime iraniano percebeu seu isolamento e começou a desenvolver uma estratégia destinada a evitar que seus inimigos pudessem um dia atacá-lo em seu próprio território".

Assim, proliferou uma rede de organizações alinhadas a Teerã que realizavam ações armadas favoráveis aos seus interesses. A libanesa Hezbollah, listada como terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, é a mais proeminente. Hoje, o chamado "Eixo da Resistência" iraniano se estende pelo Líbano, Síria, Iraque e Iêmen.

Israel não ficou de braços cruzados e trocou com o Irã e seus aliados ataques e outras ações hostis, muitas vezes em outros países, onde financia e apoia grupos armados que combatem os pró-iranianos.

O estado da relação entre o Irã e Israel foi descrito como uma "guerra nas sombras", na qual ambos já realizaram ataques mútuos sem que, em muitos casos, nenhum dos governos tenha admitido oficialmente sua participação.

Em 1992 o grupo Jihad Islâmico, próximo ao Irã, atacou a embaixada israelense em Buenos Aires, provocando 29 mortes. Pouco antes, o líder do Hezbollah, Abbas al-Musawi, tinha sido assassinado, em um atentado amplamente atribuído aos serviços de inteligência de Israel.

Para Israel, sempre foi uma obsessão minar o programa nuclear iraniano e evitar que chegue o dia em que os aiatolás tenham armas nucleares.

Em Israel não se acredita que o programa nuclear iraniano tenha apenas fins civis. E é amplamente aceito que foram os serviços israelenses que, em colaboração com os Estados Unidos, desenvolveram o vírus de computador Stuxnet, que causou sérios danos às instalações nucleares iranianas na primeira década de 2000.

Teerã também denunciou a inteligência israelense como responsável pelos atentados contra alguns dos principais cientistas encarregados de seu programa nuclear.

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O caso mais conhecedio foi o assassinato em 2020 de Mohsen Fakhrizadeh, considerado o principal responsável pelo programa. Mas o governo israelense nunca aceitou seu envolvimento nas mortes de cientistas iranianos.

Israel, juntamente com seus aliados ocidentais, acusam o Irã de estar por trás dos ataques com drones e foguetes sofridos por seu território, bem como de ter realizado vários ataques cibernéticos.

Outro motivo de confronto foi a guerra civil desencadeada na Síria a partir de 2011. A inteligência ocidental aponta que o Irã enviou dinheiro, armas e instrutores para apoiar as forças do presidente Bashar Al-Assad contra os insurgentes que tentavam derrubá-lo. Isso disparou o alerta em Israel, que acredita que a vizinha Síria é uma das principais rotas por onde os iranianos enviam armamentos e equipamentos para o Hezbollah no Líbano.

De acordo com o portal de inteligência americano Stratfor, tanto Israel quanto o Irã realizaram ações na Síria destinadas a dissuadir o outro de lançar um ataque em larga escala.

Em 2021, a "guerra nas sombras" chegou ao mar quando Israel apontou o Irã como responsável pelos ataques contra navios israelenses no Golfo de Omã. E o Irã, por sua vez, acusou Israel de atacar seus navios no Mar Vermelho.

 

Como estão as coisas agora

Desde os ataques de 7 de outubro de 2023 realizados pelo Hamas contra Israel, e a ofensiva militar massiva lançada pelo Exército israelense em Gaza em resposta, analistas e governos de todo o mundo expressam preocupação de que o conflito possa provocar uma reação em cadeia na região, e um confronto aberto e direto entre iranianos e israelenses.

Os conflitos entre forças israelenses e milicianos supostamente ligados ao Hezbollah na fronteira com o Líbano aumentaram nos últimos meses. Os choques com manifestantes palestinos nos territórios ocupados da Cisjordânia também.

Até agora, tanto Irã quanto Israel vinham evitando elevar a hostilidade e os combates em grande escala.

Para Vaez, “a ironia é que ninguém quer um conflito em grande escala agora. Israel está há seis meses em sua devastadora guerra contra o Hamas em Gaza, que afetou muito negativamente sua reputação no cenário internacional e o deixou mais isolado do que nunca. Com essa missão ainda por concluir, ela teria que encarar o Irã, que é um ator estatal e, portanto, muito mais poderoso do que o Hamas".

"O Irã, por sua vez, tem muitos problemas econômicos e seu governo sofre uma crise de legitimidade interna", depois de meses de protestos liderados por mulheres, fartas de restrições religiosas. Assim, o país também não está nas melhores condições para se colocar contra uma potência militar como Israel, que, presume-se, contaria com o apoio dos EUA em caso de guerra declarada.

Mas o ataque à sua sede diplomática em Damasco, que deixou 13 mortos, incluindo alguns dos mais proeminentes altos comandantes iranianos, como o general da Guarda Revolucionária Mohammad Reza Zahedi e seu adjunto, Hadi Hajriahimi, bateu forte em Teerã.

O Ministério das Relações Exteriores iraniano prometeu "um castigo ao agressor" e seu embaixador na Síria, Hossein Akbari, anunciou que a resposta será "decisiva".

Desde então, analistas de inteligência, jornalistas e diplomatas especulam sobre qual pode ser a réplica do Irã, com comentários que prenunciam um bombardeio com drones, ou um ataque cibernético ou naval, ou tudo isso ao mesmo tempo.

As condições que desencorajam israelenses e iranianos de entrar em uma espiral violenta não mudaram, mas ainda assim muitos em Israel estão convencidos de que o golpe dos aiatolás chegará em questão de horas.

Seja como e quando for, pode-se apostar que não será o último episódio desta longa troca.

 

 

 

Guillermo D. Olmo - BBC News Mundo

Publicado em Política

EUA - O governo dos Estados Unidos "não aceitará" que o mercado mundial seja inundado por produtos chineses vendidos abaixo do preço de custo, afirmou nesta segunda-feira (8) a secretária americana do Tesouro, Janet Yellen, durante uma visita à China.

"Eu deixei claro que o presidente Biden e eu não aceitaremos esta realidade novamente", disse Yellen, que citou o exemplo do aço chinês, cuja chegada aos mercados há mais de dez anos - com grande apoio do governo, o que gerou um preço abaixo do custo - "dizimou indústrias de todo o mundo e dos Estados Unidos".

"Sei que nossos sócios e aliados compartilham preocupações semelhantes, tanto as economias desenvolvidas como em desenvolvimento", acrescentou.

Washington não adotará medidas econômicas "surpresa" na área de segurança nacional, afirmou Yellen, que conversou sobre o tema com as autoridades chinesas.

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"O governo dos Estados Unidos deve avaliar continuamente as suas medidas de segurança nacional, levando em consideração a rapidez dos desenvolvimentos tecnológicos, estamos comprometidos a não adotar medidas surpresa", declarou, antes de pedir à China que demonstre "transparência" nesta área.

Yellen desembarcou na quinta-feira em Guangzhou, no sul da China, e deve deixar o país na manhã de terça-feira, com um voo procedente de Pequim.

A visita se concentrou em abordar o "excesso de capacidade" de produção do país asiático.

Washington teme que os subsídios em larga escala do governo chinês ao setor tecnológico, de energias verdes, dos carros elétricos e das baterias provoquem a chegada de produtos baratos no mercado mundial, o que pode prejudicar os concorrentes estrangeiros.

As preocupações foram minimizadas por Pequim.

"As acusações de 'excesso de capacidade' por parte dos Estados Unidos e da Europa são infundadas", declarou no domingo o ministro chinês do Comércio, Wang Wentao, durante uma visita a Paris, segundo a agência estatal Xinhua.

 

 

AFPhttps://www.afp.com/pt

Publicado em Economia

SAN JOSÉ - A terceira vaga da esgrima do Brasil na Olimpíada de Paris pertence a Mariana Pistoia. No último sábado (6), a gaúcha foi campeã do florete feminino no Torneio Pré-Olímpico das Américas, que é realizado em San José (Costa Rica). Além dela, o país tem o também gaúcho Guilherme Toldo e a ítalo-brasileira Nathalie Moellhausen garantidos nos Jogos da capital francesa.

Na esgrima, as disputas são realizadas em três rounds, de três minutos cada, ou até que um esgrimista chegue a 15 pontos. Na etapa de pules (grupos), Mariana se classificou com três vitórias em seis jogos. No mata-mata, estreou derrotando a portorriquenha Gabriela Padua por 15 a 11. Em seguida, bateu a jamaicana Yasmin Campbell, principal favorita, por 15 a 9. Na semifinal, levou a melhor sobre a colombiana Tatiana Prieto por 15 a 8. Já na final, mesmo com cãibras, superou a venezuelana Isis Gimenez em um emocionante 11 a 10, assegurando a vaga olímpica.

“Estou muito feliz com a superação que tive o dia inteiro. Consegui manter a cabeça focada e acreditar em mim o tempo inteiro”, comemorou a gaúcha à Confederação Brasileira de Esgrima (CBE).

Com Mariana, o Brasil chegou a 183 vagas garantidas na Olimpíada, em 31 modalidades. O país foi para os Jogos de Tóquio (Japão), em 2021, com 302 atletas em 35 esportes. Foi a maior delegação brasileira em uma edição no exterior. O recorde absoluto é o de 465 representantes em 2016, no Rio de Janeiro.

Ainda neste domingo (7), Karina Trois encara a disputa do sabre feminino do Pré-Olímpico e pode se juntar a Mariana, Nathalie e Toldo em Paris. A paulista ocupa a 48ª posição no ranking da Federação Internacional de Esgrima (FIE), sendo a mais bem colocada entre as 15 concorrentes à vaga.

Decisão polêmica

O Brasil poderia encerrar o sábado com dois classificados a Paris, mas Alexandre Camargo foi superado na final da espada masculina pelo canadense Nicholas Zhang, por 15 a 14. O paranaense vencia a decisão por 14 a 13 até três segundos para o fim do terceiro e último round, quando Zhang igualou o jogo. O toque gerou reclamações do brasileiro, pois o rival estava desequilibrado, o que anularia o ponto.

O duelo prosseguiu na prorrogação, com o canadense fazendo o ponto de ouro e levando a vaga olímpica. Neste domingo, a CBE informou, pelas redes sociais, que recorreu do resultado da final de Alexandre junto à Confederação Pan-Americana de Esgrima (CPE) e à FIE.

 

 

Por Lincoln Chaves - Repórter da EBC

 

Publicado em Esportes

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