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Radio Sanca Web TV - Domingo, 14 Abril 2024

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP - A Polícia Militar Rodoviária apreendeu mais de 200 quilos de drogas em duas ocorrências, no último sábado (13).

Em Ibirá, na região de São José do Rio Preto, os policiais do Tático Ostensivo Rodoviário estavam em patrulhamento pela rodovia Washington Luís quando suspeitaram do condutor de um veículo.

Ele foi abordado e, durante a vistoria, os agentes encontraram cem tijolos de pasta base de cocaína escondidos no porta-malas. A ocorrência foi encaminhada à sede da Polícia Federal, em São José do Rio Preto.

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Em Florínea, na divisa com o estado do Paraná, os policiais realizavam a Operação Impacto na rodovia Miguel Jubran quando tentaram abordar um veículo, que fugiu da fiscalização.

Houve acompanhamento, e o motorista acabou parando alguns quilômetros à frente. No interior do carro, os policiais encontraram cerca de cem quilos de maconha. O condutor foi conduzido à Central de Polícia Judiciária de Assis, onde foi preso em flagrante por tráfico de drogas.

Publicado em Outras Cidades

AMERICANA/SP - A Câmara Municipal de Americana deverá votar em breve o Projeto de Lei 32/2024, que denomina ‘José Rico’ a Rua 05 (cindo), localizada no Jardim Quinta dos Romeiros.

Coincidência ou não, a rua fica num bairro com nome em alusão às romarias que inclusive virou filme “estrada da vida”, e também fica ao lado do Recinto de Rodeio de Americana.

O projeto é de autoria do vereador Marschelo Meche. Zé Rico passa a ser eternizado em mais um ponto do município.

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José Rico

José Alves dos Santos nasceu em Pernambuco em 1946, mas logo se mudou para a cidade de Terra Rica, no Paraná. Em meados dos anos 60, ele procurou o cartório e mudou seu nome para José Rico e deu início à carreira. Em 1970, já em São Paulo, com dinheiro emprestado, ele gravou o primeiro LP e foi para Americana, onde fixou residência.

Com mais de 5 décadas de carreira, foi no dia 3 de março de 2015 que Zé Rico deu entrada no Hospital em Americana e, infelizmente, sofreu uma parada cardiorrespiratória naquele mesmo dia e faleceu. Ele deixou cinco filhos e a esposa Berenice, mãe dos gêmeos mais novos. Um deles é o querido Sami Rico, que mantém o legado do pai.

Publicado em Outras Cidades

CAÇAPAVA/SP - A Polícia Civil realizou uma operação para desmantelar um grupo especializado no tráfico de drogas em Caçapava, na região de São José dos Campos. Quatro homens, com idades entre 26 e 52 anos, foram presos, e um foragido da Justiça, de 40 anos, foi capturado. Na ação, os policiais encontraram um laboratório para refino de drogas que funcionava em uma casa.

As ações do bando estavam sendo monitoradas pelas equipes da região. Segundo o boletim de ocorrência, os suspeitos produziam e vendiam a própria droga no laboratório improvisado no fundo da casa de um dos suspeitos. A operação contou com apoio das Delegacias Seccionais de São José dos Campos, do Grupo de Operações Especiais (GOE) e do Batalhão de Ações Especiais (Baep), da Polícia Militar.

Na casa de um dos integrantes do bando, com o auxílio dos cães farejadores do Baep, foram apreendidas 79 porções de cocaína, 68 pedras de crack e dois pacotes de maconha, além de uma arma de fogo com a numeração raspada e 15 munições. Ainda no local, a polícia apreendeu 15 celulares, que supostamente eram usados para a negociação da venda de drogas, e mais de R$500.

Os suspeitos foram encaminhados à cadeia, e o caso foi registrado como tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e associação para o tráfico na Delegacia de Caçapava.

 

 

Por Karla Neves

Publicado em Outras Cidades

EUA - O novo sucesso do Star+, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão (ou Shogun, pros íntimos) pode entrar para uma suposta lista para concorrer ao Emmy Awards, ou até o Globo de Ouro pela superprodução. Mas, na verdade, a série é um remake da década de 1980, também baseado no livro de 1975 de James Clavell.

Do que se trata Xógum?

Baseado nos diários de William Adams, a história segue John Blackthorne que é achado nas margens das praias do Japão. Logo, ele se encontra no meio de uma batalha de poder entre vários senhores que dominam o país (na época dividida em feudos).

A história e suas reviravoltas são comparadas com Game of Thrones, série da Max sobre uma constante luta de poder entre diversas Casas pelo Trono de Ferro. Xógum também tem isso, além de personagens intrigantes que sempre estão criando planos dentro de planos.

Transmitida pela BBC, a primeira versão de Xógum foi criada em 1980, com atores renomados como Richard Chamberlain, Toshiro Mifune, Yoko Shimada, Damien Thomas e John Rhys-Davies.

A série teve apenas cinco episódios, adaptando o primeiro livro da Asian Trilogy (trilogia asiática). A primeira versão é mais fiel ao livro também, em comparação com a nova da FX (disponível no catálogo do Star+) que muda algumas características da história de Blackthorne e seu relacionamento com o idioma japonês.

O sucesso da produção foi tanta que ele também ganhou estatuetas em premiações como Emmy Awards na categoria de Série Limitada, um Globo de Ouro por Melhor Série de Drama e um Peabody Award.

No entanto, a série não foi muito popular no país que serve de inspiração para a história. A justificativa seria que os telespectadores já tinham séries melhores produzidas pelo próprios país sobre o mesmo período histórico.

A nova versão de Xógum

Com Hiroyuki Sanada, Hiroyuki Sanada, Cosmo Jarvis, Anna Sawai, Tadanobu Asano, Takehiro Hira, Tommy Bastow e Fumi Nikaido, a minissérie atualmente está com 99% de aprovação no Rotten Tomatoes com sete episódios (de dez) no ar.

Novos episódios de Xógum chegam todas às terças-feiras no catálogo do Star+.

 

Bárbara Castro / IGN Brasil

Publicado em Entretenimento

EUA - Anitta encontrou Mariah Carey na noite do último sábado (13), e se emocionou ao lembrar da importância da cantora na sua história.

Anitta postou uma foto ao lado de Mariah e da tia, Marcia Macedo e contou que foi ela quem lhe mostrou as músicas da cantora. "Minha primeira lembrança sobre música é com elas duas. Minha tia me apresentando sua maior ídolo. Desde então meus fins de semana se resumiam a ir pra sua casa escutar os CDs da Mariah Carey que eu não tinha dinheiro pra comprar."

A artista encontrou Mariah nos bastidores de um show, e comemorou poder assisti-la ao vivo. "Minha cantora favorita no mundo e a pessoa que me apresentou a ela. Nunca em meus maiores sonhos imaginaria poder estar no seu show, menos ainda sendo recebida pela sua equipe maravilhosa, menos ainda apresentando minha tia pra ela. Mariah nos recebeu com tanto amor."

A cantora afirmou que ficou muito emocionada durante o show. "Chorei durante o show pensando o quanto que minha vida é abençoada, quantos sonhos minha carreira me ajudou a realizar. Pensava: e se eu tivesse desistido naquela dificuldade? Não estaria aqui hoje, nem no show, nem no camarim e nem nas várias outras oportunidades lindas que a vida tem me dado. Minha tia voou do Brasil pra Vegas só pra ver nossa Diva 2 noites seguidas, e eu pude proporcionar esse momento de gratidão a ela, valeu cada minuto."

 

 

POR FOLHAPRESS

Publicado em Celebridades

BRASÍLIA/DF - Na próxima quarta-feira (17), o governo federal lançará o programa Voa Brasil, conforme anunciado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. O programa tem como objetivo oferecer passagens aéreas a até R$ 200 em parceria com empresas do setor.

O Voa Brasil foi inicialmente anunciado pelo governo federal no início de 2023, porém teve seu lançamento adiado várias vezes. Estima-se que pelo menos 5 milhões de passagens serão disponibilizadas por meio desse programa.

Os beneficiários, totalizando cerca de 21,7 milhões de pessoas, incluirão aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e estudantes do Prouni (Programa Universidade para Todos) que não realizaram viagens nos últimos 12 meses.

Inicialmente, as viagens serão restritas a destinos domésticos. No programa, as empresas aéreas Azul, Gol e Latam já confirmaram participação.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

Publicado em Economia

BRASÍLIA/DF - O governo Lula (PT) ainda não reiniciou nenhuma das 3.783 obras de educação básica paradas em todo país após quase um ano do anúncio de um grande plano para destravar as construções.

O MEC (Ministério da Educação), comandado por Camilo Santana, não conseguiu fechar um único termo de compromisso com prefeituras para permitir a retomada.

Reiniciar obras paradas, sobretudo de creches, é uma promessa do presidente desde início do governo. Lula planeja eventos pelo país para inaugurações e o tema é tratado como prioridade no Palácio do Planalto.

Até agora, no entanto, o MEC não deu início a nenhuma obra com recursos federais desde o início do governo. Somente foram finalizadas construções que já estavam em execução.

O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) diz, em nota, que a demora se deve porque o processo envolve várias etapas burocráticas, dependendo também de agilidade dos municípios. Afirma também que 46 projetos (1%) já estão prontos para assinatura do novo termo com o governo federal.

Ligado ao Ministério da Educação, o fundo é responsável pelas transferências e repactuações dos contratos.

Nesse modelo, o governo federal financia as construções e os processos de contratação são tocados pelas prefeituras e estados –que só conseguem iniciar os trâmites, como licitações, depois de firmar termos com a União.

Essas quase 4.000 obras paradas, e que continuam abandonadas no governo Lula, estão em 1.664 municípios. Ao todo, 80% delas estão nas regiões Norte e Nordeste. Metade dos esqueletos de construções está em quatro estados: Maranhão, Pará, Bahia e Ceará –que foi governado por Camilo até 2022.

Seis em cada dez obras paradas são de construções de escolas, mas há também quadras, coberturas, reformas e ampliações de salas de aula. Todas essas ações beneficiariam 741 mil alunos, de acordo com dados oficiais obtidos pela Folha.

A construção de creches é um dos maiores desafios do país.

Cerca de 2,3 milhões de crianças até 3 anos estão fora de creches por dificuldade de acesso, o equivalente a 20% do total da faixa etária, segundo levantamento do Movimento Todos Pela Educação.

E é da educação infantil o maior volume de construções abandonadas. São 1.317 obras paradas nessa área, o equivalente a 35% do total.

Em maio de 2023, o governo publicou uma medida provisória para permitir a repactuação de obras contratadas com dinheiro federal, considerando reajustes nos valores contratados inicialmente. O ministro já havia mencionado que haveria o pacto pela retomada das obras em abril do ano passado, no Congresso.

Após a medida provisória, prefeituras de todo país cadastraram milhares de obras. Em novembro, uma lei foi sancionada com aquilo que, no geral, estava na medida provisória. Na sequência, mais municípios aderiram ao pacto.

Assim, de 5.600 obras de educação abandonadas pelo país, houve manifestação dos entes para repactuar 3.783. O FNDE, entretanto, não conseguiu vencer todos os trâmites burocráticos de nenhuma delas até agora -uma outra parte de obras entrou no âmbito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A avaliação de integrantes do governo é de que houve falhas de gestão e, sobretudo, falta de equipes no fundo para tocar com agilidade as diligências técnicas. Trabalham nesse tema 30 consultores dentro do FNDE.

"Educação de qualidade demanda também uma operação logística complexa, e é esperado que consigam constituir essa capacidade tanto no nível federal quanto nos estados e municípios", diz a presidente do Instituto Singularidades, Cláudia Costin. "Não basta ter vontade política, é necessário competência de gestão".

A lentidão no MEC e FNDE tem provocado pressões dentro do governo contra o ministro da Educação, segundo relatos colhidos no Planalto e na Casa Civil.

A própria expectativa de Lula com o tema é o que mais infla as pressões. Ele tem falado disso desde a primeira reunião ministerial, em 6 de janeiro de 2023.

"Temos 4.000 obras na área de educação paralisadas", disse Lula na ocasião. "A gente vai ter que colocar a mão na massa para que a gente possa produzir e reconstruir melhorando a educação".

A avaliação no governo é de que o cenário tem desgastado a presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba –o cargo é alvo de partidos do centrão. A Folha de S.Paulo mostrou na semana passada que o órgão atrasou o pagamento de recursos de transporte escolar para todo país.

Com a nova regra de reajuste dos contratos, a estimativa é que a retomada de todas as obras custe R$ 3,9 bilhões. O FNDE já desembolsou R$ 2,3 bilhões nesses projetos interrompidos.

Os maiores motivos para que obras públicas sejam interrompidas são erros em projeto de engenharia e interrupção de pagamentos por parte do governo federal.

Do total de obras, 90% foram iniciados há pelo menos dez anos (entre 2007 e 2014), ainda nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff. Somente 5% são de contratações feitas após 2019.

O governo Jair Bolsonaro (PL) reduziu orçamentos, travou repasses e não conseguiu mudar a situação. Mas praticamente todas as obras paralisadas atualmente já estavam dessa forma quando ele assumiu.

Em nota, o FNDE afirmou que a repactuação prevê "diligências técnicas iniciais e complementares, além de prazos amplos para que os entes possam ter tempo hábil de resposta". No início do mês, o órgão publicou ato permitindo novo prazo limite para que os municípios respondam as diligências técnicas.

"A retomada depende em larga medida da proatividade dos entes federativos no levantamento e envio da correta documentação e cumprimento de todas as etapas e diligências", afirma o fundo.

O FNDE também disse que o lapso temporal entre a perda da vigência da medida provisória e a sanção da lei provocou maior demora no processo. "Atualmente, temos 875 obras em análise pelo FNDE, enquanto 2.662 estão em diligência, que é quando o ente já teve os documentos analisados pelo FNDE, mas precisa retornar corrigindo ou incluindo algo", diz a nota.

Sobre falta de equipe, o órgão afirma que está em processo de contratação de 40 profissionais e também há previsão de 60 contratados de forma temporária.

Desde o ano passado o ministério da Educação tem acelerado o pagamento de recursos atrasados pelo governo Bolsonaro em obras em andamento. Foram repassados R$ 650 milhões para a a finalização de novas 631 obras educacionais ao longo de 2023 -mas esses projetos estavam todos em andamento, não contemplando obras paradas.

 

 

PAULO SALDAÑA / POR FOLHAPRESS

Publicado em Política

ARGENTINA - O índice de preços ao consumidor da Argentina avançou 11,0% em março, na comparação com fevereiro, informou na sexta-feira, 12, o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Na comparação anual, houve avanço de 287,9%.

Na leitura mensal, a inflação no país foi puxada pelos custos com educação, de longe o maior avanço, de 52,7%. Em seguida aparecem comunicação (15,9%) e outros itens, como gastos com moradia, transportes, bebidas alcoólicas e tabaco e saúde.

No acumulado de janeiro a março, a inflação ao consumidor no país está em 51,6%.

 

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

Publicado em Economia

IRÃ - O ataque do Irã a Israel representa uma mudança na situação do Oriente Médio e pode levar a uma escalada nos conflitos na região, de acordo com especialistas entrevistados pela Agência Brasil. O ataque evidenciou alianças e mostrou claramente um posicionamento iraniano.

“O que aconteceu ontem muda a situação do Oriente Médio”, diz o professor do Departamento de Sociologia e coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Michel Gherman. “Não é novo que Israel e Irã se ataquem mutuamente nos últimos 40 anos, mas eles fazem isso de maneira a usar intermediários. O que aconteceu ontem é que o Irã ataca diretamente Israel”, acrescenta.

Segundo Gherman, o ataque marca o posicionamento iraniano na região. “Um reposicionamento se colocando frente à frente com Israel, em algum sentido se preparando para uma guerra regional em algum momento”, diz.

“Então o que o Irã mostrou é que ele está no jogo, que ele está disposto a avançar algumas casas, mas em algum sentido ele apostou no ataque médio. Não foi um ataque pequeno, foi longe de ser pequeno, mas não foi um ataque no limite das possibilidades do Irã. O Irã poderia ter lançado 3,5 mil mísseis e lançou 350”, destaca Michel Gherman.

No início do mês, aviões de combate supostamente israelenses bombardearam a Embaixada do Irã na Síria. O ataque matou sete conselheiros militares iranianos e três comandantes seniores. No sábado (13), a ofensiva foi do Irã, que atacou o território israelense com mísseis e drones, que em grande parte foram interceptados pelas forças de defesa israelenses.

A professora do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Rashmi Singh diz que é importante contextualizar o ataque. “Precisamos lembrar que o Irã não está fazendo isso do nada, é uma retaliação do bombardeamento do consulado em Damasco, que foi uma coisa muito inaceitável em termos de normas internacionais. Ninguém pode tocar em consulados de outro país em um terceiro país. Então isso foi uma coisa bem errada do lado do Israel”, diz.

Rashmi Singh, que é codiretora da Rede de Pesquisa Colaborativa sobre Terrorismo, Radicalização e Crime Organizado e autora do livro Hamas e o Terrorismo Suicida, chama atenção ainda para uma falta de resposta do Conselho de Segurança das Nações Unidas em relação a esse ataque feito por Israel. “Então, isso já foi um problema em termos de a reposta do Ocidente, do Norte Global, que nós estamos vendo claramente, que não está tratando o conflito Oriente Médio de forma equilibrada, é totalmente em apoio do Israel, sem ver exatamente o que está acontecendo, e tentando pintar ou colocar qualquer país, especialmente o Irã, como se este fosse um ato irracional. Até agora o ato mais irracional nessa situação é de Israel. Então, nós precisamos colocar isso também no contexto”, enfatiza.

O pesquisador e professor do curso de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Bruno Huberman acrescenta que o ataque do Irã respeitou as normas internacionais. “O Irã faz essa resposta previsível, essa informação já tinha sido vazada na sexta-feira, nos jornais, que isso poderia acontecer. No sábado, estava todo mundo esperando isso acontecer e, quando aconteceu, demorou horas para de fato acontecer o início do ataque e a realização dele. Então, teve toda uma preparação, que foi revelada. E esse ataque do Irã, ele respeita o direito internacional”, avalia.

Rio de Janeiro (RJ) 14/04/2024 - Arte Mapa Israel x Irã
Arte EBC

 

Alianças em evidência

Para Gherman, o ataque evidenciou o apoio que Israel tem de outros países. “Os aliados foram aliados novos e velhos. Os novos, eu diria que tem o reposicionamento da Jordânia e da Arábia Saudita, e os velhos aliados que se colocaram ao lado de Israel foram Grã-Bretanha e Estados Unidos. Então, em algum sentido, o Irã produziu uma coalizão de apoio a Israel contra ele”, diz.

Apesar da aliança, Huberman ressalta que os Estados Unidos mostraram que não estão dispostos a uma ofensiva.

“Isso colocaria Israel sozinho nesse contra-ataque. Porque os Estados Unidos parecem dispostos a auxiliar na defesa israelense, mas não na ofensiva israelense. E esse ataque feito pelo Irã foi extremamente moderado”, destaca Bruno Huberman

O pesquisador enfatiza que não se conhece ao certo as capacidades bélicas iranianas. O conflito poderia levar ainda a um envolvimento da Rússia. “A gente não sabe das capacidades defensivas e ofensivas iranianas. E um movimento diretamente de Israel em território iraniano certamente levaria ao envolvimento russo nesse conflito.” A aliança entre Irã e Rússia vem da Guerra Civil de Síria, permanece e se torna uma aliança estratégica entre os dois atores, de acordo com o pesquisador. “Então, um escalonamento será certamente desastroso. E vai gerar diversas repercussões”, alerta.

O professor chama atenção ainda a outras possíveis repercussões para além dos conflitos externos. O apoio dado pela Jordânia a Israel pode gerar um descontentamento interno. “A Jordânia auxiliou Israel na defesa, o que vai contra completamente os interesses da sua população. Eu acredito que nos próximos dias, semanas, a gente vai ver revoltas populares bastante duras na Jordânia contra a manutenção do atual Reino Haxemita. A maior parte da população jordaniana é de descendência palestina, por exemplo. Então, essa aliança da Jordânia com Israel e com os Estados Unidos não é bem-vista pela população. Então, pode gerar diversos desdobramentos para além do confronto militar em si”.

De acordo com Gherman, a nova configuração pode gerar pressão para o fim do genocídio que Israel está promovendo em Gaza. “Essa guerra em Gaza tem que acabar, porque, enquanto ela não acaba, você tem a produção de mortes em Gaza, é uma situação de produção de instabilidade regional”, diz. “Eu acho que hoje, mostrando como o mundo está instável naquela região, é preciso que a haja um cessar-fogo imediato em Gaza para evitar um alastramento efetivo de uma guerra regional, que seria ruim para todo mundo, inclusive para Israel.”

A guerra teve início em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas fez um ataque surpresa a Israel, que deixou 1,4 mil mortos e capturou cerca de 200 reféns. Desde então, mais de 32 mil pessoas perderam a vida em toda a Faixa de Gaza e na Cisjordânia, incluindo 13 mil crianças, e mais de 74 mil ficaram feridos, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Cerca de 1,7 milhão, quase 80% da população da Faixa de Gaza, foram deslocadas. Dessas, 850 mil são crianças.

Na análise do pesquisador, embora o ataque iraniano não impacte diretamente em Gaza, os países que apoiaram Israel nesse contexto podem também pressionar o país para o fim desse massacre. “Eu vejo possibilidades concretas agora de avanço, de esforços para o final do que está acontecendo em Gaza. O que está acontecendo em Gaza tem que parar. Eu acho que é isso que os países envolvidos na defesa de Israel ontem, inclusive Jordânia e Arábia Saudita, de algum jeito, podem avançar numa pressão junto com Biden [presidente dos Estados Unidos, Joe Biden] para que Netanyahu [primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu] se retire definitivamente e Gaza deixe de ser um locus de instabilidade no Oriente Médio.”

Posicionamento brasileiro

Após o ataque iraniano, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou, no sábado (13) à noite, uma nota no qual o governo brasileiro manifesta "grave preocupação" com relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel. De acordo com a nota, a ação militar deixou em alerta países vizinhos e exige que a comunidade internacional mobilize esforços para evitar uma escalada no conflito.

Na avaliação da pesquisadora Rashmi Singh, a resposta do Brasil foi equilibrada.

“Eu acho que a posição do Brasil ficou bem clara. O Brasil está criando um espaço próprio dentro do sistema internacional onde ele está claramente se colocando em uma posição de moralidade em termos do que está acontecendo contra os palestinos, ao mesmo tempo ele está tentando colocar um pouco mais de responsabilidade em ações de Israel”, diz a pesquisadora. “Foi [uma nota] muito equilibrada, que nós podemos perceber que eles não condenaram o ataque, mas ficaram bem preocupados com o ataque em termos da escalada do conflito regionalmente.”

Já para Gherman, o posicionamento do Brasil deixou a desejar. “É uma nota que diz pouco e em um momento em que ela poderia dizer muito mais. Eu acho que o Brasil tem que se colocar publicamente como uma alternativa concreta para o avanço da paz e de acordos na região. Não está fazendo isso. Está resolvendo as questões, tentando manter alianças que já tinha constituído. Parece que é pouco perto do papel que o Brasil pode exercer”, avalia.

 

 

Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

Publicado em Política

SANTOS/SP - O Santos e a Umbro anunciaram no domingo, data em que o clube completa 112 anos de história, os novos uniformes para a temporada de 2024. Os modelos homenageiam a Vila Belmiro, casa do Peixe.

A camisa 1, como manda a tradição, segue inteiramente branca. Na parte da frente do manto, há uma grande imagem da Vila Belmiro em marca d'água. As mangas e as laterais levam detalhes do estádio do Alvinegro.

O preto e o branco formam o uniforme 2, sendo colocados nas tradicionais listras verticais, e contam com um detalhe em dourado na gola. As listras pretas, de forma minimalista, trazem elementos gráficos da Vila Belmiro, que também aparece nas mangas. Os nomes e a numeração dos atletas também estão na cor dourada.

Além dos uniformes dos jogadores de linha, o Santos também lançou os modelos que serão usados pelos goleiros. As camisas variam nas cores azul-marinho, amarelo e cinza.

A parte inferior das camisas traz a frase “A Vila mais famosa do mundo”, além de um patch e um desenho em homenagem ao clube. O patch está na cor preta na camisa 1, e na cor dourada na camisa 2.

Os uniformes estarão disponíveis para pré-venda a partir deste domingo, nos sites do clube e da Umbro, com modelos de jogador e torcedor nos gêneros masculino, feminino e infantil.

 

 

GAZETA ESPORTIVA

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