Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - O Sebrae-SP está com inscrições abertas para micro e pequenas empresas da região de São Carlos interessadas em participar do programa Agente Local de Inovação (ALI) Produtividade, que oferece quatro meses de acompanhamento individualizado e gratuito. Os interessados podem se inscrever até a próxima segunda-feira (15/09) pelo link.
O ALI Produtividade é uma parceria entre Sebrae, Governo Federal, Senai e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O programa busca promover melhorias rápidas e de alto impacto por meio de agentes bolsistas que acompanham cada empresa, identificam gargalos e elaboram um plano de ação com soluções práticas.
A iniciativa é voltada a negócios dos setores de comércio, serviços e indústria que desejam aumentar sua competitividade por meio da inovação. Nos últimos anos, mais de 1.100 empresas da região participaram, registrando um aumento médio de 37% na produtividade e 14,1% no faturamento.
Segundo o consultor de negócios do Sebrae-SP Alex Lavelli, os resultados têm sido consistentes. “O programa traz mudanças visíveis em pouco tempo. Já no início do acompanhamento é possível notar empresários conquistando ganhos em vendas, produtividade e organização. Esse impacto imediato é o que torna o ALI Produtividade tão transformador”, afirmou.
Casos de sucesso na região
Diversos negócios da região de São Carlos já colhem resultados positivos com o ALI Produtividade, entre eles uma empresa que fabrica móveis desde 2020. Seus sócios-proprietários, Fernanda Pascon Occik Cunha e Renato Pascon Occik, sentiam a necessidade de um olhar externo sobre o negócio e decidiram procurar o Sebrae-SP. Com o apoio da agente local de inovação, aprimoraram sua presença digital no Google e no Instagram e criaram ações de relacionamento, como o “café com arquitetos”, que será realizado em breve junto com o lançamento de novos produtos.
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Outro ganho foi o planejamento estratégico. “Conseguimos identificar meses sazonais de baixa venda e lançamos uma linha de móveis avulsos para manter o fluxo de faturamento. Para nós, o programa foi um divisor de águas no negócio”, comentou Fernanda.
O acompanhamento também trouxe avanços administrativos, como a criação de ferramentas para monitorar orçamentos e pedidos, melhoria no atendimento e no pós-venda, uso do LinkedIn e análise mais detalhada de indicadores financeiros. “O resultado foi um crescimento de 10% a 15% no faturamento em relação ao ano anterior, além da reativação de clientes antigos”, contou Renato.
Um mercado de bairro foi outro case de sucesso do ALI Produtividade. Administrado por Ana Carolina do Amaral Andrade e Rodrigo de Bueno de Andrada, o negócio enfrentava sérias dificuldades financeiras, agravadas pela pandemia. A principal fragilidade era a gestão de estoque: produtos de baixa saída eram comprados em excesso, comprometendo o capital de giro.
“Com o apoio do ALI, passamos a usar relatórios diários de vendas, identificando quais produtos tinham mais ou menos rotatividade. Essa simples mudança possibilitou compras mais assertivas, fluxo de caixa saudável e até a formação de reserva financeira para reinvestimentos”, relatou Ana Carolina.
Após pouco tempo desse acompanhamento individualizado, o resultado começou a aparecer. “Hoje conseguimos planejar melhor, temos mais controle e tranquilidade para tomar decisões. O programa realmente nos mostrou o caminho certo”, destacou Rodrigo.
SERVIÇO
Programa ALI Produtividade
Inscrições gratuitas: Link
Prazo: até 15 de setembro de 2025 (segunda-feira)
Mais informações pelo telefone (16) 3362-1820 ou em qualquer unidade do Sebrae Aqui.
SÃO PAULO/SP - Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 Estados, caíram em 9 e ficaram estáveis em 4 e no Distrito Federal, na semana de 31 de agosto a 6 de setembro. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,96% na comparação com a semana anterior, de R$ 4,15 para R$ 4,19 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço subiu 1,01% na comparação semanal, de R$ 3,98 para R$ 4,02 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 11,02%, foi registrada no Acre. A maior alta no período, em Goiás, foi de 2,79%.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,85, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,49 o litro.
por Estadao Conteudo
SÃO PAULO/SP - O Brasil é o país com a maior quantidade de estudantes por professor no ensino superior privado, de acordo com o relatório Education at a Glance (EaG) 2025, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado na terça-feira (9). Segundo o relatório, são 62 estudantes por docente, enquanto a média entre os países da OCDE com dados disponíveis é de 18 alunos por professor.
No ensino público, o cenário é o inverso. O Brasil tem uma média de dez estudantes por professor, número inferior à média da OCDE, de 15 alunos por professor.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a superlotação de turmas é um desafio. A autarquia diz que isso ocorre sobretudo por conta das matrículas em educação a distância (EaD), que estão, na maioria, na rede privada de ensino.
O ensino superior no Brasil tem 9,9 milhões de estudantes matriculados, segundo o último Censo da Educação Superior, de 2023. A maior parte deles, 79,3%, está em instituições privadas de ensino. Considerados apenas os novos alunos, a maioria dos ingressantes nas instituições privadas se matriculou em cursos a distância, 73%. Na rede pública, ocorreu o contrário, 85% se matricularam em cursos presenciais.
Segundo a coordenadora de Estatística Internacional Comparada do Inep, Christyne Carvalho, o marco da educação a distância ajudará a mudar esse cenário.
“Isso [a superlotação] se dá pela influência do ensino a distância, que já reverbera nas políticas brasileiras, em especial no marco da educação a distância, com o qual a gente espera que sejam superados esses desafios”, disse Christyne, que apresentou os destaques do relatório em coletiva de imprensa online.
Entre outras medidas, o novo marco regulatório da educação a distância estabelece que nenhum curso de bacharelado, licenciatura e tecnologia pode ser 100% a distância.
O Inep também destacou como desafio o envelhecimento dos professores, que, na média, estão mais velhos, mostrando que os mais jovens não têm se interessado pela carreira docente. O relatório mostra que isso não ocorre apenas no Brasil. “Nós temos também uma outra questão que tem ocupado bastante os debates educacionais, não só no Brasil, mas em todo mundo, que é a a questão do etarismo, o envelhecimento do pessoal acadêmico”, ressaltou Christyne Carvalho.
A pesquisa mostra que, no Brasil, entre 2013 e 2023, houve um aumento de 23% no número de professores do ensino superior com 50 anos ou mais, chegando a 33,8% desses profissionais nessa faixa etária. A média da OCDE é ainda maior, 40,4%. “É um dado que é bastante instigante para que tomemos algumas ações públicas e que possamos superar esse desafio”, afirmou a coordenadora.
O EaG traz dados educacionais como desempenho dos estudantes, taxas de matrícula e organização dos sistemas educacionais dos 38 países-membros da OCDE, além de Argentina, Bulgária, China, Croácia, Índia, Indonésia, Peru, Romênia, Arábia Saudita, África do Sul e Brasil – que é parceiro-chave da organização. O grupo reúne as principais e mais ricas economias do mundo. Neste ano, o relatório tem como foco principal o ensino superior.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO PAULO/SP - O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (10), uma parceria de transferência de tecnologia entre o Instituto Butantan e a farmacêutica Pfizer para a produção nacional da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções respiratórias graves em bebês, incluindo quadros de bronquiolite.
A previsão é que as primeiras 1,8 milhão de doses sejam entregues até o fim deste ano. Em fevereiro, a pasta já havia confirmado a incorporação do imunizante ao Sistema Único de Saúde (SUS). Com o acordo, a distribuição da vacina contra o VSR na rede pública, para gestantes e bebês, deve começar na segunda quinzena de novembro.
Devem ser imunizadas, por meio de dose única, gestantes a partir da 28ª semana de gravidez. A vacinação materna, segundo o ministério, favorece a transferência de anticorpos para o bebê, contribuindo para a proteção nos primeiros meses de vida, período de maior vulnerabilidade ao VSR.
De acordo com o ministério, o vírus é responsável por 80% dos casos de bronquiolite e por 60% dos casos de pneumonias em crianças menores de 2 anos. A cada cinco crianças infectadas, uma precisa de atendimento ambulatorial e, em média, uma em cada 50 acaba hospitalizada no primeiro ano de vida.
Dados da pasta mostram ainda que, no Brasil, cerca de 20 mil bebês menores de um ano são internados anualmente. O risco é mais elevado entre prematuros, cuja taxa de mortalidade é sete vezes maior do que em crianças nascidas a termo — grupo que representa 12% dos nascimentos no país.
“A vacina tem potencial para prevenir cerca de 28 mil internações por ano, oferece proteção imediata aos recém-nascidos e beneficiará aproximadamente 2 milhões de bebês nascidos vivos”, informou o comunicado.
O Brasil também passará a produzir, por meio de parceria de desenvolvimento produtivo (PDP), o natalizumabe, medicamento biológico usado no tratamento da esclerose múltipla. De acordo com o ministério, a transferência de tecnologia será feita pela farmacêutica Sandoz para o Instituto Butantan.
“A vulnerabilidade do país na oferta de insumos durante a pandemia de covid-19 e os recentes episódios relacionados a aplicação de tarifas abusivas às exportações brasileiras reforçam a importância da soberania do SUS para garantir o acesso da população a medicamentos e tratamentos”, avaliou a pasta em nota.
O natalizumabe é indicado a pacientes com a forma remitente-recorrente de alta atividade, que corresponde a cerca de 85% dos casos, e que não responderam de forma adequada a outros tratamentos. O medicamento é ofertado no SUS desde 2020, mas atualmente há apenas um único fabricante com registro no país.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que compromete o sistema nervoso central e afeta principalmente adultos jovens, com idade entre 18 e 55 anos. É caracterizada pela desmielinização da bainha de mielina, que possibilita a condução de impulsos elétricos responsáveis pelo controle das funções do organismo.
AGÊNCIA BRASIL
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