Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - Novo filme da Marvel, “Guardiões da Galáxia Vol. 3” chega ao Brasil num lançamento em 1,6 mil salas, o que representa metade das telas disponíveis em todo circuito cinematográfico brasileiro – 3,2 mil, de acordo com o último relatório da Ancine. Final de uma trilogia iniciada em 2014, o terceiro volume foi recebido com críticas menos entusiasmadas, devido a seu tom mais dramático que os escrachos anteriores. Mas com 80% de aprovação no Rotten Tomatoes, saiu-se bem melhor com a crítica internacional que a média dos lançamentos recentes do estúdio.
No circuito limitado, os destaques são dois longas brasileiros e duas produções francesas premiadas.
O final da saga dos Guardiões envereda pelos segredos do passado de Rocket (dublado por Bradley Cooper) e sua relação com o novo vilão Alto Evolucionário (Chukwudi Iwuji, de “O Pacificador”). A trama escrita pelo diretor James Gunn expande o tema fundamental da franquia: famílias encontradas. Mas não abre mão da ação. Enquanto Peter Quill (Chris Pratt) ainda se recupera da perda de Gamora (Zoe Saldana), ele reúne sua equipe em uma perigosa tarefa para salvar seu amigo – uma missão que, se não for concluída com sucesso, pode muito bem levar ao fim dos heróis. E como se não bastasse a ameaça principal, os Guardiões ainda tem que enfrentar Adam Warlock, novo personagem que é interpretado por Will Poulter (“Maze Runner”).
Embora o filme não feche a porta definitivamente para os Guardiões da Galáxia, ele oferece um senso de encerramento e conclui a trilogia da Marvel com um clima mais sombrio que o esperado.
| A PRIMEIRA MORTE DE JOANA |
Quando sua amada tia-avó falece em uma cidade rural do sul do Brasil, Joana (Leticia Kacperski), de 13 anos, tenta descobrir por que ela sempre foi solteira. Sua curiosidade coincide com sua própria descoberta sexual, despertada por sua amiga Caroline (Isabela Bressane). Sua raiva pelas regras de gênero vem à tona quando ela sofre bullying de um menino e depois é punida por se defender. Ela também começa a se ressentir das tentativas de sua mãe para fazê-la se comportar de maneira mais feminina, além da desaprovação de sua amizade intensa com Carolina. Em cidade pequena, as pessoas fofocam.
A diretora/roteirista premiada Cristiane Oliveira (“A Mulher do Pai”) oferece uma exploração sensível e franca de amores escondidos, papéis de gênero e sexualidade num drama lindamente fotografado por Bruno Polidoro (“A Nuvem Rosa”), que foi premiado no Festival de Gramado pelo trabalho. “A Primeira Morte de Joana” também conquistou o Prêmio da Crítica no festival gaúcho e venceu o festival de cinema independente Cinequest em San Jose, Califórnia, EUA.
| BEM-VINDA, VIOLETA! |
Débora Falabella (“Aruanas”) vive uma romancista que ingressa em um famoso laboratório literário na Cordilheira dos Andes para escrever seu novo livro, “Violeta”. Lá ela conhece Holden, criador de um método no qual os escritores abandonam suas próprias vidas para viver como seus personagens. Intrigada pela sua investigação artística, Ana mergulha no método e passa a viver como a violenta Violeta, até que sua ficção sai do controle. A coprodução Brasil-Argentina tem direção do paulista Fernando Feres Fraiha \”La Vingança”) e destaca em seu elenco o argentino Darío Grandinetti (“Santa Evita”), que venceu o troféu de Melhor Ator no Festival do Rio passado pelo desempenho no papel de Holden.
| DANÇANDO NO SILÊNCIO |
O novo filme de Mounia Meddour, vencedora do César (o Oscar francês) de Melhor filme de estreia por “Papicha” (2020), acompanha uma jovem argelina apaixonada por balé. Após sofrer uma violência que prejudica sua carreira, ela conhece outras mulheres que passaram por situações semelhantes e encontra uma forma criativa de perseguir sua paixão. O papel principal é de Lyna Khoudri, que também venceu o César de Revelação por “Papicha”.
| RODEO |
O drama francês se passa no submundo dos rodeios urbanos – encontros clandestinos onde motoqueiros exibem suas motos e fazem acrobacias ousadas. A personagem principal é a adolescente Julia (a estreante Julie Ledru), que tenta se destacar na multidão e acaba se envolvendo com uma turma perigosa. Lutando para provar seu valor nesse universo ultra-masculino, ela resolve dedicar seu talento para aplicar golpes e roubar motos, o que a conduz a uma série de desafios arriscados, capaz de consagrá-la entre os personagens do rodeio ou destruí-la. Primeiro longa de Lola Quivoron, foi premiado em Cannes e venceu o Festival de Torino.
| O ÚLTIMO CHAMADO DE MARIA |
O docudrama de baixo orçamento combina a história de Maria, mãe de Jesus Cristo, com o registro de uma peregrinação de fiéis à Bósnia-Herzegovina, onde desde 1981 os moradores dizem testemunhar aparições da santa. Em sua narração, o padre se diz convencido que esta é a última vez que ela vem ao mundo, antes que comecem os acontecimentos do juízo final, num apelo à conversão da humanidade.
| DOS 3 AOS 3 |
O documentário registra o crescimento de um menino, dos três meses aos três anos de idade, sob os cuidados de uma mãe estudiosa de Pikler. A criança se desenvolve sob a abordagem dos ensinamentos da pediatra vienense Emmi Pikler, onde o respeito à individualidade dos bebês, a promoção da autonomia através do brincar livre e a presença amorosa nos momentos de cuidados reforçam os vínculos e estimulam o pleno desenvolvimento motor, cognitivo, emocional e social da criança. A direção é de Pablo Lobato (“Ventos de Vells”)
por Marcel Plasse / PIPOCA MODERNA
RIO DE JANEIRO/RJ - Não é de hoje que Tadeu Schmidt, 48 anos, vem sendo alvo de rumores de que deixará o comando do “Big Brother Brasil”. Nos últimos dias, inclusive, tem rolado especulações de que o ex âncora do “Fantástico” seria substituído por Thiago Leifert após o fracasso da vigésima terceira edição do reality show. Em meio a tantos burburinhos, nesta última quarta-feira (03/05), o jornalista da Globo resolveu se manifestar a respeito.
Férias
Logo a princípio, Tadeu Schmidt contou que após o fim de mais uma edição da “Casa mais Vigiada do País”, ele finalmente pode tirar férias e descansar: “Precisava dividir isso com vocês e achei que era melhor fazer logo assim, de pijama, mesmo. Eu dormi oito horas seguidas pela primeira vez esse ano. Nossa, que delícia, foi bom demais, nem lembrava como era dormir tanto assim (risos.)“, disse o jornalista, através dos Stories do Instagram.
Afinal, Tadeu vai sair do “BBB”?
Matando a curiosidade alheia, Tadeu garantiu que não vai deixar o comando “BBB” e ainda revelou seu futuro na empresa dos Marinhos agora que o “BBB23” chegou ao fim. Segundo ele, agora ele possui vários projetos no canal. Porém, não especificou quais.
De acordo com o “Notícias da TV”, Schmidt poderá aparecer nas tardes de domingo em meados de julho a dezembro. Conforme as informações do portal, a Globo pretende por o comunicador para apresentar um game show.
Mais
Desde o ano passado, Tadeu renovou seu contrato com o canal para apresentar quatro edições do “Big”. Dese modo, ele estará a frente da atração até 2025.
por Lívia Coutinho / PaiPee
SÃO CARLOS/SP - Ontem, 03, um trágico acidente aéreo deixou São Carlos completamente chocado e mensagens surgem de condolências e pêsames em nossas publicações.
De acordo com Boletim de Ocorrência (B.O), o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar foram acionados na tarde de quarta-feira, pois um helicóptero tinha acabado de cair em uma fazenda em São Carlos.
Imediatamente a PM, Corpo DE Bombeiros, Polícia Civil, Perícia e Polícia Militar Rodoviária foram à Fazenda Pixoxó (local da queda). E encontraram a aeronave completamente destruída e o piloto e copiloto sem vida.
As vitimas são Eber Carvalho Guilhen, 47 anos, e Luiz Ricardo Lazarini, 47 anos, e eles tinham realizado o transporte de 4 pessoas para a Agrishow na cidade de Ribeirão Preto/SP, até a Siltomac São Carlos, e segundo consta estariam voltando para Ribeirão, porém infelizmente por motivos que estão sendo investigados o helicóptero caiu.
Os corpos foram arremessados para fora da aeronave e a mesma pegou fogo. O delegado Gilberto de Aquino esteve no local e realizou todos os tramites de praxe. Os corpos foram levados ao IML de São Carlos, porém não nos foi informado o horário do velório e do sepultamento.
Nossa reportagem está voltando ao local para ter mais informações.
BRASÍLIA/DF - O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão divulgada após reunião na quarta-feira (3) foi unânime.
"O ambiente externo se mantém adverso. Os episódios envolvendo bancos no exterior têm elevado a incerteza, mas com contágio limitado sobre as condições financeiras até o momento, requerendo contínuo monitoramento. Em paralelo, os bancos centrais das principais economias seguem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas, em um ambiente em que a inflação se mostra resiliente", destaca o comunicado divulgado pelo Banco Central (BC).
O documento também afirma que, em relação ao cenário doméstico, "o conjunto dos indicadores mais recentes de atividade econômica segue corroborando o cenário de desaceleração esperado pelo Copom, ainda que exibindo maior resiliência no mercado de trabalho".
"A inflação ao consumidor, assim como suas diversas medidas de inflação subjacente, segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação. As expectativas de inflação para 2023 e 2024 apuradas pela pesquisa Focus elevaram-se marginalmente e encontram-se em torno de 6,1% e 4,2%, respectivamente", acrescenta o comunicado.
A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a sexta vez seguida em que o BC não mexeu na taxa, que permanece nesse nível desde agosto do ano passado. Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.
Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica, iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o comunicado, a manutenção da taxa considerou entre outros fatores, a persistência das pressões inflacionárias globais, incerteza sobre o desenho final do arcabouço fiscal a ser analisado pelo Congresso Nacional e uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada.
"Por um lado, a reoneração dos combustíveis e, principalmente, a apresentação de uma proposta de arcabouço fiscal reduziram parte da incerteza advinda da política fiscal. Por outro lado, a conjuntura, caracterizada por um estágio em que o processo desinflacionário tende a ser mais lento em ambiente de expectativas de inflação desancoradas, demanda maior atenção na condução da política monetária", diz o comunicado.
Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil
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