Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - Ídolos de gerações, Roupa Nova convidou Melim para cantar e colocar a emoção para fora em “Meu Universo é Você”, um dos principais hits da carreira da banda que segue intensamente na comemoração dos 40 anos de carreira.
Música que ficou marcante na voz do saudoso Paulinho, “Meu Universo é Você” ganhou nova roupagem e, junto com a potência de Fabio Nestares e a união de algumas das vozes mais respeitadas do cenário musical, trouxe a doçura e o talento dos irmãos Gabi, Diogo e Rodrigo Melim.
Além do vídeo inédito disponível no YouTube da banda (assista aqui), a primeira parte do projeto “Roupa Nova 40 anos” com 14 faixas também está disponível nos apps de áudio (ouça aqui). Canção de Verão, Anjo, Clarear, Sapato Velho, A Viagem, Bem Simples, Meu Universo é Você, Chama, Começo Meio e Fim, Felicidade, Não Dá, Os Corações Não São Iguais e Alma Brasileira são as canções que podem ser ouvidas nas principais plataformas de música.
“Roupa Nova 40 anos” comemora a longevidade da união entre Cleberson Horsth, Kiko, Nando, Ricardo Feghali, Serginho Herval, (Paulinho em memória) e Fabio Nestares, e em breve estará disponível por completo nas redes oficiais Roupa Nova.
RIO DE JANEIRO/RJ - A TV Globo vai voltar a exibir o programa “Linha Direta”, sucesso dos anos 2000, a partir de quinta-feira (4/5). Com apresentação de Pedro Bial, o primeiro episódio focará no assassinato da jovem Eloá Pimentel, que abalou a carreira da apresentadora Sônia Abrão.
Na época, o programa “A Tarde é Sua” foi um dos que mais cobriu o caso, chegando até mesmo a ultrapassar limites em busca de audiência contra os concorrentes, que também davam destaque à tragédia. A apresentadora conseguiu o número de telefone do apartamento em que as adolescentes eram mantidas como reféns e ligou duas vezes para conversar com o sequestrador na tentativa de solucionar a ocorrência. Essa atitude da jornalista gerou revolta em parte do público e da própria imprensa, que consideraram a situação como sensacionalismo. Com o desfecho trágico do sequestro, alguns telespectadores chegaram a acusar a apresentadora de ser responsável pela morte de Eloá.
Eloá e a sua amiga Nayara Rodrigues foram feitas reféns pelo namorado de Eloá, Lindemberg Alves, em Santo André, São Paulo, em outubro de 2008. Todo o acontecimento foi televisionado na época. Durante quatro dias, diversos canais de televisão do país acompanharam o sequestro e a atuação da polícia na tentativa de resgatar as duas adolescentes com vida. No entanto, o sequestrador matou Eloá e tentou assassinar Nayara, que sobreviveu ao ataque e pôde contar a história.
Em entrevista à revista Quem, publicada no mês passado, Sônia Abrão afirmou que “faria tudo de novo” se a situação se repetisse. “Sem dúvida foi o momento mais dramático da minha carreira! Fui a única pessoa com quem ela falou, ainda no cativeiro, três dias antes de ser morta. Fiquei muito tensa e emocionada. Faria tudo de novo”, afirmou.
Os episódios de “Linha Direta” trarão a cada semana os detalhes de um crime já solucionado, incluindo eventualmente novas evidências sobre os casos, além de apresentar investigações em andamento – buscando ajuda do público para encontrar procurados.
por Beatriz Neves / PIPOCA MODERNA
UCRÂNIA - "Vemos como, com o apoio de Lukashenko, as crianças são levadas da Ucrânia para Belarus e Rússia", diz à DW o político oposicionista belarusso Pavel Latushko, que vive na Polônia devido às ameaças do regime de Alexander Lukashenko. Em março de 2023, ele foi condenado à revelia a 18 anos de prisão por um tribunal belarusso.
De acordo com a União Europeia e o comissário presidencial ucraniano para os direitos infantis, até agora mais de 16 mil crianças teriam sido deportadas de áreas da Ucrânia ocupadas pela Rússia, sob várias circunstâncias, inclusive de orfanatos. Em março, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de prisão contra o presidente russo, Vladimir Putin, e sua comissária para os direitos infantis, Maria Lwova-Belowa, pelo suposto sequestro de crianças ucranianas.
Segundo Latushko, o transporte de menores para Belarus também viola a Convenção de Genebra de 1949. O oposicionista enfatiza que Belarus está disponibilizando seu território para a agressão russa contra a Ucrânia e, portanto, não pode ser considerada um "Estado neutro". Esses fatos levaram Latushko a coletar material que pretende apresentar não só ao Ministério Público da Ucrânia, como também ao procurador do TPI em Haia.
A estadia dos menores ucranianos em Belarus é amplamente noticiada na mídia estatal daquele país.
"Os propagandistas dizem que as crianças estão sendo levadas para Belarus para descansarem. Mas uma criança de seis anos pode decidir deixar um país por conta própria, neste caso a Ucrânia? Não. Isso é impossível", argumenta o oposicionista belarusso, enfatizando que nem as famílias deixaram o país voluntariamente, nem as autoridades ucranianas deram permissão para que as crianças fossem levadas.
"Ajuda para as crianças do Donbass"
Segundo Latushko, Belarus e Rússia têm projetos especiais visando levar a Belarus menores ucranianos entre seis e 15 anos de idade, e "essas decisões foram tomadas por ordem de Vladimir Putin e Alexander Lukashenko". Uma resolução sobre "ajuda para as crianças do Donbass", datada de 16 de setembro de 2022, previa o transporte de 1.050 menores ucranianos para Belarus.
Esses projetos são apoiados financeiramente pela estatal Belaruskali, uma das maiores produtoras de fertilizantes potássicos do mundo. "O dinheiro vai para a Fundação Alexei Talai, que organiza a saída das crianças no território ucraniano", diz Latushko. Elas também teriam sido levadas para Belarus por padres da Igreja Ortodoxa Belarussa, que faz parte do Patriarcado de Moscou.
No fim de outubro, o secretário da entidade supranacional União da Rússia e Belarus, Dmitry Mesentsev, visitou o campo infantil "Dubrava" perto de Minsk, propriedade da Belaruskali. Lá ele afirmou que "várias dezenas de milhões de rublos foram alocados para o projeto" e que o trabalho continuará.
"Apoiamos com satisfação a viagem das crianças para Belarus via Rostov", disse Mesentsev. Ele acrescentou que o objetivo é ajudá-las a "esquecer experiências difíceis e realizar sonhos" para que se tornem "cidadãos confiáveis do seu país".
"Nem Haia impedirá nossas obras de caridade"
Em abril e maio, a Fundação Talai planeja levar mais de mil crianças ucranianas para Belarus. A DW pediu a Alexei Talai que explicasse o papel de sua organização, mas não houve resposta. Ele é integrante da equipe paralímpica de natação, empresário e participante assíduo de ações de apoio a Lukashenko. Em resposta às alegações de Latushko, escreveu em seu canal no Telegram que "nem mesmo Haia nos impedirá de fazer obras de caridade e ajudar ainda mais as crianças do Donbass".
Talai também visitou em abril os mais de 300 menores da Ucrânia no campo de Dubrava. Lá, distribuiu, entre outras coisas, fitas nas cores das bandeiras russa e belarussa. O lugar também foi visitado pelo cientista político pró-governo Alexander Shpakovsky, o primeiro secretário da União da Juventude Republicana de Belarus, Alexander Lukyanov, e por membros do clube militarista Rodnik.
Segundo Latushko, sob as disposições do direito internacional, tudo isso pode ser inequivocamente classificado como crime de guerra destinado a educar crianças com sentimentos antiucranianos. O chefe da federação dos sindicatos de mineiros e químicos da cidade de Minsk, Dmitry Shvaiba, também admitiu que Belarus quer oferecer às crianças da Ucrânia uma educação em escolas profissionalizantes e depois um emprego.
"Eles estão, então, buscando potencial mão de obra para Belarus", alerta Latushko.
O que dizem Kiev e Unicef
O ex-comissário do presidente ucraniano para os direitos da criança e chefe da Fundação Salve a Ucrânia, Mykola Kuleba, disse ao canal de TV polonês Belsat que o lado ucraniano ainda não tem fatos documentados sobre o transporte de suas crianças para Belarus, e que são necessárias investigações.
Se houver provas suficientes, não se descarta um mandado de prisão para Alexander Lukashenko e outros envolvidos, acrescentou Kuleba, segundo quem o caso pode também ser classificado como crime de guerra.
De acordo com Aaron Greenberg, conselheiro-chefe regional do Unicef para proteção infantil na Europa e Ásia Central, sua organização está ciente de relatos de que "algumas crianças ucranianas foram levadas por período curto da Federação Russa para Belarus".
"Continuamos profundamente preocupados com relatos de transportes de crianças sem as devidas salvaguardas e retornos acelerados de crianças de locais de reassentamento que não levam em consideração o melhor interesse delas", informou o Unicef à DW.
A entidade também se disse preocupada com os procedimentos acelerados para mudar a cidadania das crianças.
Por Tatsiana Harhalyk, Deutsche Welle
INGLATERRA - Os eleitores na Inglaterra terão que mostrar um documento de identidade com foto para votar nas eleições locais na quinta-feira (4) pela primeira vez, uma mudança sem precedentes que provocou forte oposição.
A mudança, prometida pelos conservadores desde 2019 e introduzida com uma lei aprovada no ano passado, busca combater fraudes seguindo o modelo de muitos países europeus.
Em um país onde não existe carteira de identidade oficial, será aceita uma vasta gama de documentos, como passaportes, carteiras de motorista e passagens de ônibus para idosos.
As eleições municipais de quinta-feira, realizadas apenas na Inglaterra - uma das quatro nações que compõem o Reino Unido - serão as primeiras no país desde que Rishi Sunak se tornou primeiro-ministro em outubro.
Seu Partido Conservador, no poder há 13 anos, deve sofrer "perdas significativas" para a oposição trabalhista e os liberais democratas, de acordo com uma pesquisa YouGov.
Neste contexto, os deputados trabalhistas, que estão em vantagem nas pesquisas para as próximas eleições gerais marcadas para daqui a um ano e meio, denunciaram a mudança como uma estratégia dos conservadores para subtrair votos da oposição.
Entre as críticas está o risco de os jovens serem afetados de forma desproporcional: segundo a Comissão Eleitoral, apenas dois terços dos eleitores entre 18 e 24 anos estão cientes das novas regras.
Além disso, segundo este órgão, não há indícios de fraude eleitoral em grande escala no país. Mas o governo se baseia em um estudo que afirma que 98% dos eleitores têm pelo menos um dos documentos aceitos.
"É razoável", disse Sunak, observando que esse método é "muito comum em muitos lugares".
Seus detratores argumentam que cerca de dois milhões de pessoas não possuíam os documentos exigidos quando a lei foi aprovada e, delas, menos de 90 mil solicitaram o certificado para compensar sua ausência.
"Nunca tantas pessoas correram o risco de ter o voto negado, seja porque não têm a carteira de identidade ou simplesmente porque se esqueceram de levá-la", diz Tom Brake, do grupo UnlockDemocracy, que entregou uma petição ao governo britânico instando-o a revogar a medida.
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