Jornalista/Radialista
IBATÉ/SP - A emoção e a paixão estiveram juntas para torcedores e atletas durante a manhã do dia 1º de maio, no Estádio Municipal “Dagnino Rossi”, durante a final do “Torneio do Trabalhador de Ibaté”.
Com o placar de 3x0, o time Juventus foi o grande vencedor, derrotando o time R9.
As torcidas fizeram um show à parte apoiando e vibrando em cada lance.
O torneio teve início no domingo (30), com a participação de 19 equipes, sendo todas do mesmo nível, garantindo um show de bola aos que prestigiaram o evento. “Conforme regulamento divulgado, a disputa ocorreu durante o dia todo do domingo, até as semifinais, onde os times Juventus e R9 disputaram a grande final na segunda-feira, 1º de maio, em um jogo emocionante com duração de 40 minutos por tempo”, detalhou Raul Seixas II, secretário-adjunto de esportes.
O prefeito José Luiz Parella, parabenizou as equipes, em especial a Juventus e R9. “Mais uma grande festa em nosso município que a Prefeitura proporcionou aos ibateenses. Parabéns a todas as equipes que participaram do torneio e ao time vencedor, Juventus”, comentou.
As duas equipes receberam troféus e medalhas. A cerimônia de encerramento, contou com a presença do presidente da câmara de vereadores Horácio Carmo Sanchez, vereadores Ivanildo de Oliveira Lins e Damião Rogério de Souza, secretário de governo Édison Fernando da Silva, secretário-adjunto Raul Seixas II, atletas e dirigentes das equipes.
O Torneio do Trabalhador contou com o apoio da Guarda Civil Municipal de Ibaté e equipe de profissionais da Saúde.
FRANÇA - Messi não vai jogar no PSG na próxima temporada. Ao menos é o que indica diferentes veículos da imprensa francesa, com o jornal L’Equipe e a rádio RMC. Após suspender o craque por duas semanas pela viagem não autorizada à Arábia Saudita, o clube está decidido a não renovar contrato com o craque. E isso abre caminho para o Barcelona.
A saída de Messi do PSG em 2023/24 é dada como provável na França desde o início de abril. Com a suspensão, o L’Equipe indica que o rompimento, que antes partia mais do craque, agora é uma decisão do clube. O Paris não vai exercer a cláusula de renovação por mais um ano prevista no contrato.
A rádio RMC, primeira a divulgar a punição a Messi, noticiou que o Barcelona está mais confiante para uma possível volta do craque. Mas não é uma tarefa simples. O time catalão negocia diariamente com LaLiga um projeto para adequar sua folha salarial ao Fair Play Financeiro da entidade.
Segundo a RMC, os dirigentes espanhóis confiam no esforço de Messi para receber um salário consideravelmente menor ao que ganha no PSG, que é cerca de 40 milhões de euros por ano (R$ 221 milhões).
Além do Barcelona, Messi tem propostas do Inter Miami, clube de Beckham na Major League Soccer, dos Estados Unidos, e do Al Hilal. O time árabe fez uma oferta monstruosa ao argentino, para receber 400 milhões de euros por ano (R$ 2 bilhões).
Entenda a punição a Messi
Messi foi suspenso pelo PSG por duas semanas por viajar sem autorização à Arábia Saudita. Ao lado da família, o craque viajou nesta segunda-feira, um dia após a derrota para o Lorient. O argentino é embaixador do turismo no país do Oriente Médio e tem um contrato milionário com o governo local.
No entanto, a segunda não era de folga no Paris. Segundo a imprensa francesa, Messi deveria ter treinado e se ausentou sem pedir permissão ao clube. O argentino não poderá jogar, ir ao CT e não vai receber salário nas próximas duas semanas, de acordo com os principais veículos da França. A decisão não foi anunciada pelo PSG até o momento.
Nesta terça, o ministro do Turismo da Arábia Saudita, Ahmed Al Khateeb, compartilhou fotos de Messi e sua família em um passeio em Riade:
Messi & his family treated themselves to a delightful selection of international cuisine & a luxurious shopping experience in #ViaRiyadh followed by a fun-filled afternoon of games, VR experiences, & quality family time at Riyadh City Boulevard. #WelcomeMessi pic.twitter.com/3O6gRQEN4h
— Ahmed Al Khateeb أحمد الخطيب (@AhmedAlKhateeb) May 2, 2023
Ministro do Turismo da Arábia Saudita: Messi e sua família se deliciaram com uma grande seleção de cozinha internacional e uma luxuosa experiência de compras em #ViaRiyadh , seguida de uma tarde divertida de jogos, experiências de realidade virtual e tempo de qualidade para a família no Riyadh City Boulevard.
Monarquia absolutista islâmica, a Arábia Saudita tem um regime de constantes violações aos direitos humanos, o que fez Messi ser criticado ao estabelecer um acordo comercial com o país. Além disso, o acordo chamou atenção por envolver um país que há pouco tempo não tinha relações diplomáticas com o Catar, dono do PSG.
Em junho de 2017, os sauditas, ao lado dos Emirados Árabes, Bahrein, Egito, Líbia, Maldivas e Iêmen acusaram o Catar de apoiar grupos terroristas, como a Irmandade Muçulmana. Incomodava também a estreita relação com o Irã xiita, principal inimigo dos sauditas, e a atuação da emissora Al Jazeera, poderosa rede de televisão do governo do Catar e, com folga, a mais influente na região. A crise teve fim com um acordo em janeiro de 2021.
Por Redação do ge
PORTO VELHO/RO - Sendo uma atividade que garante uma renda extra aos pequenos e médios produtores rurais, a apicultura tem também uma função decisiva para a promoção da sustentabilidade ambiental. E a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric), vem trabalhando para fortalecer e ampliar esse setor, que já produz entre 30 a 40 toneladas de mel por ano, no município.
"Porto Velho é um município com grande extensão territorial e grande capacidade de produção agropecuária, com uma possibilidade de diversificação na produção enorme. Por isso, temos buscado trabalhar aproveitando essas potencialidades e a apicultura é uma das atividades que geram renda aos produtores e cumpre um papel ambiental muito importante, já que as abelhas são as polinizadoras de diversas plantas que produzem alimentos", disse o prefeito Hildon Chaves.
SMC
Em 2019, Porto Velho sediou o primeiro workshop de incentivo à apicultura, voltado aos produtores de todo o estado, com diversos palestrantes e a troca de informações. A partir desse momento, a Semagric realizou a entrega de materiais para o manejo das abelhas, como caixas, EPI's, fumigadores e outros materiais.
"Porto Velho possui um dos maiores potenciais apícolas da Amazônia, com uma vasta diversidade e abundância floral, que coloca a capital na rota de crescimento nas atividades, e vamos seguir trabalhando para a expansão da apicultura", completou Carlos Magno, secretário da Semagric.
A pasta mantém uma equipe técnica à disposição dos produtores, para orientar e dar treinamentos e também capacitar a quem desejar iniciar na atividade. Os interessados devem procurar a secretaria para mais informações.
A Semagric também realizou a busca ativa em todo o município, onde se quantificou a totalidade de 104 produtores. Esses criadores estão espalhados pelos distritos, sendo a localidade que mais se destaca na produção de mel o distrito de Nova Califórnia, onde 48 apicultores são associados ao Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado (Reca).
SUSTENTABILIDADE
As abelhas são importantes polinizadoras, responsáveis por mais de 70% de todas as espécies de plantas produtoras de alimentos que dependem da polinização animal para se reproduzir. Esses insetos são extremamente importantes para o meio ambiente, porque ajudam a promover a biodiversidade e a ecologia.
Por Eranildo Costa Luna
BRASÍLIA/DF - A sétima edição do International Symposium on Immunobiologicals (ISI), aberta na terça-feira (2), alerta para o risco alto da volta da poliomielite ao Brasil. A doença, erradicada no país desde 1989, pode matar ou provocar sequelas motoras graves.
Em um dos debates do dia, pesquisadores apontaram a baixa cobertura como principal motivo de preocupação com a paralisia infantil, como a doença também é conhecida.
O evento é promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Bio-Manguinhos/Fiocruz, no Rio de Janeiro.
A presidente da Câmara Técnica de Poliomielite do Ministério da Saúde, Luiza Helena Falleiros, destacou o conjunto de fatores que levaram a esse cenário e disse que existe um risco evidente. “Com o processo de imigração constante, com baixas coberturas vacinais, a continuidade do uso da vacina oral, saneamento inadequado, grupos antivacinas e falta de vigilância ambiental, vamos ter o retorno da pólio. O que é uma tragédia anunciada”, afirmou.
Luiza Helena lembrou que sempre se diz que as vacinas são vítimas do seu próprio sucesso. “Hoje ninguém mais viu um caso de pólio. Não se tem essa noção de risco enorme, mas ele existe. E não tem milagre, nem segredo. Tem que vacinar.”
A pesquisadora citou um estudo do Comitê Regional de Certificação de Erradicação da Polio 2022, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que aponta o Brasil como segundo país das Américas com maior risco de volta da poliomielite, atrás apenas do Haiti.
Um caso recente da doença foi confirmado em Loreto, no Peru, o que aumentou a vigilância nas fronteiras. Há 30 anos, o continente estava livre de registros da doença.
Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, a cobertura vacinal para a doença no Brasil ficou em 77,16%, muito abaixo da taxa de 95% recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impedir a circulação do vírus.
No simpósio de hoje, foram discutidos os motivos da chamada hesitação vacinal. José Cassio de Morais, assessor temporário da Organização Pan-Americana da Saúde, disse que a cobertura depende principalmente da confiança nas vacinas distribuídas pelo governo, de como administrar o medo da reação vacinal, da dificuldade de acesso aos postos, do nível de renda familiar e da escolaridade da população. Para melhorar o quadro atual, Morais defendeu mais investimento mais em campanhas e na informação de qualidade.
“É importante lembrar que a vacinação, além de uma proteção individual, é uma proteção coletiva. Vimos isso na questão da covid-19, em que muitas pessoas não quiseram se vacinar. E precisamos atentar para a questão da comunicação social. Temos uma avalanche de fake news a respeito das vacinas e que trazem muito dano para a população. Mas não temos quase notícias positivas a respeito da vacina. Tem tido muito pouca divulgação da campanha de vacinação contra influenza, por exemplo. Temos que melhorar isso, divulgar melhor os fatos positivos em relação à vacina”, afirmou o assessor da Opas.
Por Rafael Cardoso – Repórter da Agência Brasil
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