Jornalista/Radialista
IBATÉ/SP - A Biblioteca Municipal de Ibaté inaugurou neste mês um novo espaço para atender a população, o “Acessa Ibaté”, contando com sete novos computadores com acesso à internet e serviço de impressão de documentos.
Este novo espaço surgiu para substituir o antigo convênio mantido entre a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado de São Paulo, que foi extinto com o advento da pandemia da Covid-19. Agora, com o investimento da Prefeitura de Ibaté, a biblioteca conta com novo mobiliário e novos computadores para atender seus usuários.
Para utilizar o serviço, é necessário realizar um cadastro presencial na biblioteca. Após o cadastro, o usuário poderá utilizar os computadores por até uma hora. Serviço de impressão de documentos também será disponibilizado, havendo limite diário de impressão e folhas por usuário. O espaço conta com monitores que estarão disponíveis para auxiliar e tirar dúvidas.
“É muito importante que a biblioteca pública, como espaço de acolhimento e informação, continue a conectar os cidadãos com o mundo, disponibilizando acesso à internet aos que não possuam equipamento ou acesso em casa. Além disso, nossa intenção é não somente conectar, como também formar cidadãos para o mundo, por meio de cursos de capacitação para usuários iniciantes que queiram aprender funções básicas de computação, como navegar na internet, fazer pesquisas, utilizar ferramentas de texto, elaborar currículos, entre outras”, informou Letícia Silveira, bibliotecária responsável pela unidade.
Informações sobre o Acessa Ibaté
O Acessa Ibaté tem funcionamento de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h. O cadastro de novos usuários é realizado presencialmente. O usuário deverá portar documento de identidade. Menores de 18 anos necessitam que um responsável esteja presente no momento do cadastro para autorização ao acesso.
Para esclarecimento de dúvidas, a população pode entrar em contato com a biblioteca por meio do telefone (16) 3343-3067 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O endereço é Avenida São João, 742, ao lado da Secretaria de Educação de Ibaté.
SÃO PAULO/SP - O Parque da Água Branca, na zona oeste da capital paulista, receberá, nesta quinta-feira (11) a quarta edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). O evento, que terá entrada gratuita, vai até a noite de domingo (14).
A feira contará com 30 cozinhas instaladas no parque, que vão preparar 95 pratos regionais diferentes. Do Nordeste, os destaques serão sarapatel, moqueca, bobó de camarão, ginga com tapioca, panelada e baião de dois. Da região amazônica, haverá arroz de cuxá com camarão, galinha caipira no leite de coco de babaçu, maniçoba, pato no tucupi, chambaril, damorida e tambaqui ao leite de castanha.
Dos pratos típicos da Região Centro-oeste, serão oferecidos ventrecha de pacu, arroz com pequi, frango com gueroba (guariroba) e galinhada. Do Sul, haverá entrevero de pinhão, arroz com lula, polenta e arroz carreteiro. Do Sudeste, os destaques serão porco no tacho, lombo de jaca, feijoada, feijão tropeiro e moqueca capixaba.
Além dos pratos, os visitantes poderão adquirir cerca de 1,5 mil produtos agrícolas saudáveis, vindos de mais de 1,2 mil municípios onde as famílias agricultoras do MST estão organizadas. O evento contará ainda com três palcos por onde passarão mais de 200 artistas de várias regiões do país, entre os quais, Zeca Baleiro, Alessandra Leão, Ivan Lobo, Jorge Aragão, Gaby Amarantos e Jhony Hooker, além da Escola de Samba Camisa Verde e Branco. Também estão previstos shows de Lenine, Larissa Luz, Liniker, Alzira Espíndola, Tulipa e Chico Cesar.
A programação completa pode ser vista aqui.
Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram ontem (9) para considerar o ex-juiz Sergio Moro parcial em mais um processo da Operação Lava Jato.
Para os ministros, Moro condicionou a decretação da prisão preventiva de Sergio Souza Bocaletti, acusado de atuar como operador financeiro do esquema de propina na Petrobras, à aceitação de medidas cautelares diversas da prisão, como apreensão de passaporte e proibição de sair do país.
Apesar da manifestação dos ministros, o entendimento não saiu vencedor na votação ocorrida na Segunda Turma do STF, que terminou com a concessão do habeas corpus somente para liberar o passaporte do condenado e também derrubar restrições para viagens ao exterior.
Os ministros André Mendonça, Nunes Marques e Edson Fachin não acolheram a tese de parcialidade contra Moro.
Sergio Bocaletti foi condenado a sete anos de prisão por lavagem de dinheiro. De acordo com os investigadores da Lava Jato, ele operava contas no exterior para dissimular pagamentos de propina a agentes da Petrobras.
Em 2018, ele foi solto por Sergio Moro após pagar R$ 21 milhões de fiança.
Durante o julgamento, além de votar pela parcialidade de Moro, Gilmar Mendes concluiu que o processo contra Bocaletti deve ser anulado em decorrência de seu entendimento.
Na avaliação de Mendes, a ilegalidade no processo ocorreu quando Moro abriu prazo de cinco dias para que a defesa se manifestasse sobre a substituição da prisão pelas medidas cautelares.
O ministro também voltou a criticar a operação e o que chama de "República de Curitiba".
"As pessoas só eram soltas depois de confessarem. Isso é uma vergonha, e não podemos ter esse tipo de ônus. Coisa de pervertido. Claramente se tratava de prática de tortura, usando o poder do Estado. Se trata de pervertidos incumbidos de funções públicas", afirmou.
Em seguida, Toffoli afirmou que a Constituição impede a autoincriminação e considerou que houve "coação para barganhar a prisão". Para o ministro, a Lava Jato era uma "indústria de condenações".
"O ministro Gilmar Mendes detectou que houve uma espécie de barganha. Usou-se do poder do Estado-juiz, que não é parte, para instruir o processo para se obter informações. É um pau de arara do século 21", completou.
Em março de 2021, o colegiado considerou Moro parcial na condução do processo envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na operação.
A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do ex-juiz e aguarda retorno.
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - Por meio da Operação Penalidade Máxima, o Ministério Público de Goiás vem investigando um esquema de manipulação de partidas de futebol. Insatisfeito com insinuações de que estaria envolvido no escândalo, o volante palmeirense Gabriel Menino promete apresentar uma queixa-crime.
O centro do assunto é um lance ocorrido no empate entre Palmeiras e Vasco, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, no Maracanã. No começo da etapa complementar, após receber passe de Zé Rafael no meio-campo, Menino tenta um lançamento pela direita, mas erra o passe e a bola sai pela linha lateral.
“Jamais tive envolvimento com episódios de apostas esportivas. Na minha vida pessoal e profissional, zelo pela ética, lealdade e pelos princípios da legalidade. Sou funcionário de uma grande instituição, com milhões de torcedores, e respeito muito essa relação. Sei dos meus deveres e o que represento para todas essas pessoas”, diz texto publicado por Menino.
Além do comunicado, o volante do Palmeiras publicou em seus perfis nas redes sociais um lance da decisão do Campeonato Paulista, contra o Água Santa. No Allianz Parque, em jogada semelhante, Gabriel Menino recebe passe no início da partida e acerta o lançamento pela direita.
“Comunico que meu staff jurídico apresentará, o mais breve possível, uma queixa-crime contra o responsável por insinuar minha participação em esquema de apostas esportivas, tema divulgado amplamente pela mídia nos últimos dias, em um lance no início do segundo tempo da partida contra o Vasco da Gama”, diz o texto.
O Ministério Público de Goiás denunciou 16 pessoas por fraudes em 13 partidas de futebol: oito da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022, uma da Série B de 2022 e quatro de campeonatos estaduais realizados em 2023. A Justiça aceitou, e os denunciados viraram réus.
— Gabriel Menino ????? (@gabrielmenino00) May 9, 2023
Veja o comunicado de Gabriel Menino na íntegra:
"Em virtude da divulgação de insinuações envolvendo meu nome em redes sociais, associando a minha pessoa com atitudes ilícitas no esporte, venho a público esclarecer que:
1) Jamais tive envolvimento com episódios de apostas esportivas. Na minha vida pessoal e profissional, zelo pela ética, lealdade e pelos princípios da legalidade. Sou funcionário de uma grande instituição, com milhões de torcedores, e respeito muito essa relação. Sei dos meus deveres e o que represento para todas essas pessoas.
2) Dito isso, comunico que meu staff jurídico apresentará, o mais breve possível, uma queixa-crime contra o responsável por insinuar minha participação em esquema de apostas esportivas, tema divulgado amplamente pela mídia nos últimos dias, em um lance no início do segundo tempo da partida contra o Vasco da Gama (23/04). Também adotarei as medidas necessárias para os mesmos que usarem a internet para continuar a disseminação de falsas informações. A internet não pode ser terra sem lei!”
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