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TAIWAN - Taiwan registrou em agosto o número recorde de 446 incursões de aviões militares chineses em seu espaço de defesa aérea, o que coincidiu com a reação irritada de Pequim à visita de congressistas dos Estados Unidos à ilha.

O aumento expressivo nas incursões à zona de identificação de defesa aérea (ADIZ) de Taiwan aconteceu depois que a China executou exercícios militares em larga escala para protestar contra a visita a Taipé da presidenta da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, e outros políticos.

Os 23 milhões de habitantes de Taiwan vivem sob a ameaça constante de uma invasão chinesa, que considera a ilha de governo democrático parte de seu território, o qual prometeu tomar um dia, inclusive pela força se necessário.

Durante uma semana depois da visita de Pelosi, no início de agosto, a China executou manobras militares com navios de guerra, mísseis e aviões de combate nas águas e no céu ao redor de Taiwan, nos exercícios mais agressivos na região desde meados dos anos 1990.

No período, 446 aviões chineses, em sua maioria caças, atravessaram a ADIZ de Taiwan, de acordo com uma base de dados compilada pela AFP baseada em dados divulgados pelo ministério da Defesa.

O total mensal supera as 380 incursões de aviões chineses em todo ano de 2020.

Desde janeiro, os aviões chineses realizaram pelo menos 1.068 incursões individuais na ADIZ, o que já supera as 969 dos 12 meses de 2021.

Antes de agosto, o mês com mais incursões desde que Taiwan começou a publicar os dados, há dois anos, era outubro de 2021, com 196.

A ADIZ taiwanesa é muito maior que seu espaço aéreo e se sobrepõe à ADIZ da China continental.

A intensa atividade bélica chinesa pressiona as Forças Armadas de Taiwan, superadas por seu vizinho, em particular sua frota envelhecida de aeronaves de combate.

Taiwan anunciou na semana passada um aumento histórico no orçamento de defesa para 2023, a 19,2 bilhões de dólares, após as ameaças da China.

 

 

AFP

CHINA - A China impôs sanções, na terça-feira (16) , incluindo a proibição de entrada, contra sete autoridades e parlamentares taiwaneses acusados ​​de serem "obstinados" pela independência, provocando a condenação da ilha democraticamente governada.

As sanções ocorrem depois que a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos (EUA), Nancy Pelosi, visitou Taiwan este mês. A viagem foi considerada pela China um sinal errado para o que vê como forças pró-independência.

A China considera Taiwan seu próprio território e não um país separado. O governo de Taiwan contesta a afirmação chinesa.

O escritório da China para assuntos de Taiwan informou que entre as autoridades que receberam sanções estão a embaixadora de fato de Taiwan nos EUA, Hsiao Bi-khim, o secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional de Taiwan, Wellington Koo, e políticos do Partido Democrático Progressista.

Um porta-voz do escritório de assuntos de Taiwan afirmou que eles não poderão visitar China, Hong Kong e Macau. Empresas e investidores relacionados a eles também não teriam permissão para lucrar na China.

CHINA - As Forças Armadas da China anunciaram na segunda-feira (8) novos exercícios militares nos mares e no espaço aéreo ao redor de Taiwan, suscitando preocupação do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, um dia após o término programado de seus maiores exercícios para protestar contra a visita da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, a Taipé, na semana passada.

O Comando do Teatro Oriental da China disse que realizará exercícios conjuntos com foco em operações antissubmarino e de ataque marítimo - confirmando os temores de alguns analistas de segurança e diplomatas de que Pequim continuará a manter pressão sobre as defesas de Taiwan.

O Ministério das Relações Exteriores de Taiwan condenou a medida, dizendo que a China estava criando crises deliberadamente, e exigiu que Pequim interrompa suas ações militares e "se afaste do limite".

"Diante da intimidação militar criada pela China, Taiwan não terá medo nem recuará, e defenderá com mais firmeza sua soberania, segurança nacional e modo de vida livre e democrático", disse o ministério em comunicado.

Biden, em seus primeiros comentários públicos sobre o assunto desde a visita de Pelosi, disse que não estava preocupado com Taiwan, mas com as ações da China na região.

"Estou preocupado que eles estejam se movendo tanto quanto estão", afirmou Biden a repórteres em Delaware. "Mas eu não acho que eles vão fazer nada mais do que estão fazendo."

A secretária de imprensa da Casa Branca Karine Jean-Pierre mais tarde condenou os exercícios da China.

"Nós os condenamos desde que começaram a escalar", disse Jean-Pierre. "Eles são provocativos, irresponsáveis e aumentam o risco de erro de cálculo. E é a isso que ele [o presidente] estava se referindo."

A visita de Pelosi a Taiwan na semana passada enfureceu a China, que considera a ilha autogovernada como seu território e respondeu com lançamentos de teste de mísseis balísticos na região pela primeira vez, além de abandonar algumas linhas de diálogo com Washington.

A cooperação contra o tráfico ilícito de fentanil estava entre os canais que Pequim suspendeu, uma medida que o chefe da política de controle de drogas dos EUA, Rahul Gupta, chamou na segunda-feira de "inaceitável".

A duração e a localização precisa dos exercícios mais recentes ainda não são conhecidas, mas Taiwan já diminuiu as restrições de voo perto das seis áreas de exercícios chineses anteriores ao redor da ilha.

 

 

Por Sarah Wu e Martin Quin Pollard  / REUTERS

JAPÃO - O presidente americano, Joe Biden, afirmou na segunda-feira (23/05), durante visita ao Japão, que os Estados Unidos interviriam militarmente se a China invadisse Taiwan.

"O senhor não quis se envolver militarmente no conflito na Ucrânia por razões óbvias", disse um repórter a Biden, durante coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, em Tóquio. "Está disposto a se envolver militarmente para defender Taiwan?"

"Sim", respondeu Biden. "Esse é o compromisso que fizemos."

Biden disse que qualquer esforço por parte da China para usar força contra Taiwan se trataria de uma ação similar à invasão da Ucrânia pela Rússia.

O presidente americano descarta um conflito militar direito com Moscou, mas enviou bilhões de dólares em auxílio militar que ajudaram a Ucrânia a impor uma resistência mais forte do que a esperada à ofensiva russa.

O líder americano afirmou que dissuadir a China de atacar Taiwan é uma das razões por que é importante que o presidente russo, Vladimir Putin, "pague um preço caro por sua barbárie na Ucrânia". Assim, seria transmitida à China e a outros países a mensagem de que uma ação do tipo é inaceitável.

Biden afirmou esperar que a China não tente tomar Taiwan à força, mas que isso depende de o "mundo deixar claro que esse tipo de ação resultará numa desaprovação de longo prazo pelo resto da comunidade [internacional]".

Os EUA tradicionalmente evitam oferecer uma garantia assim explícita de segurança a Taiwan, mantendo uma política de "ambiguidade estratégica" sobre quão longe estariam dispostos a ir se a China invadisse a ilha.

A Lei de Relações com Taiwan de 1979, que regula as relações entre os EUA e a ilha, não requer que Washington aja militarmente para defender Taiwan de uma eventual invasão chinesa, mas garanta que o território tenha os recursos para se defender e evite qualquer mudança unilateral do status de Taiwan por Pequim.

Após as declarações de Biden, a Casa Branca logo afirmou que os comentários não refletem uma mudança na política dos EUA.

Em resposta, a China afirmou nesta segunda que está pronta para defender seus interesses em relação a Taiwan.

"Ninguém deve subestimar a firme determinação, firme disposição e forte capacidade do povo chinês de defender a soberania nacional e a integridade territorial", disse a repórteres Wang Wenbin, porta-voz do Ministério do Exterior da China.

 

A questão taiwanesa

A China considera a ilha de Taiwan (ou Formosa) como parte do seu território, na forma de uma província dissidente, e considera a questão taiwanesa importante no âmbito das relações com os EUA. Se a ilha tentar sua independência, deve ser impedida à força, na interpretação chinesa.

Já o governo de Taiwan, ou oficialmente República da China, vê-se como um Estado soberano, com constituição, forças armadas, moeda e eleições democráticas.

Nos últimos anos, Pequim intensificou suas provocações militares contra Taiwan com o objetivo de fazer com que a ilha aceite se unificar à China comunista. "Eles já estão flertando com o perigo", disse Biden.

Sob a política de uma China, os EUA reconhecem Pequim como o governo do país e não mantêm relações diplomáticas com Taiwan. No entanto, Washington mantém contatos não oficiais com a ilha, incluindo uma embaixada de facto em Taipei, a capital, e fornece equipamentos militares para a defesa do território.

"Concordamos com a política de uma China. Mas a ideia de que ela [Taiwan] pode ser tomada à força simplesmente não é apropriada", disse o presidente americano.

Essa não foi a primeira vez que Biden prometeu defender Taiwan contra um ataque chinês. Assim como agora, quando o fez em outubro passado, representantes da Casa Branca logo afirmaram que a política americana para a ilha não havia mudado, e analistas classificaram os comentários de uma gafe.

 

 

lf (AP, Reuters, AFP)

dw.com

WASHINGTON - A China preferiria tomar a vizinho Taiwan sem ações militares, mas está trabalhando para se colocar em uma posição na qual o seu Exército venceria, mesmo se os Estados Unidos interviessem, disseram chefes de inteligência dos EUA na terça-feira (10).

A China vê Taiwan, uma ilha governada democraticamente, como seu território "sagrado" e nunca renunciou ao possível uso de força para garantir uma unificação.

Os Estados Unidos, como a maioria dos países, não têm laços diplomáticos com Taiwan, mas são seu mais importante apoiador e fornecedor de armas internacional, uma constante fonte de tensão entre Pequim e Washington.

"É nossa opinião que eles (chineses) estão trabalhando duro para efetivamente se colocar em uma posição na qual seu Exército seja capaz de tomar Taiwan mesmo com nossa intervenção", afirmou a diretora de Inteligência Nacional, Avril Haines, ao comitê de Serviços Armados do Senado dos EUA.

TAIWAN - Taiwan anunciou na quarta-feira o lançamento de um fundo de 200 milhões de dólares para investir na Lituânia, cujas empresas sofrem um bloqueio de exportações decidido pela China em um contexto de disputa diplomática com o país báltico.

A Lituânia autorizou a abertura de um escritório diplomático usando o nome Taiwan e provocou a ira da China, contrária a qualquer uso oficial dessa denominação, por medo de que legitime internacionalmente a ilha, que considera parte do seu território.

"Taiwan está lançando um fundo de US$ 200 milhões para investir em indústrias lituanas que são estratégicas para aquele país e para Taiwan", anunciou Eric Huang, chefe da representação diplomática taiwanesa em Vilnius. Segundo ele, a medida faz parte da estratégia de Taiwan para desenvolver os laços econômicos com a Lituânia após a pressão da China.

O fundo deve financiar atividades de semicondutores, lasers, biotecnologia e outras indústrias semelhantes, com investimentos iniciais previstos para este ano.

Vilnius acusa Pequim de bloquear suas exportações em protesto contra a abertura da embaixada taiwanesa de fato. Um grupo de bebidas alcoólicas da Lituânia anunciou esta semana que recuperou mais de 20.000 garrafas de rum bloqueadas na fronteira.

Segundo o representante taiwanês, o território, que conta com um governo autônomo democrático, comprou 120 contêineres de mercadorias afetados pelo bloqueio.

A China também anunciou em novembro que deixaria de emitir vistos para a Lituânia, quatro dias após ter cortado as relações comerciais e diplomáticas com o país báltico.

Embora Vilnius não tenha cedido à pressão chinesa e espere abrir seu próprio escritório de representação em Taipé este ano, seu presidente, Gitanas Nauseda, reconheceu esta semana que foi um erro permitir a abertura de um escritório com o nome de Taiwan.

Taiwan mantém relações informais com muitos países, mas seus escritórios costumam usar a denominação Taipé, tolerada pela China.

 

 

AFP

PEQUIM - A China adotará "medidas drásticas" se Taiwan promover ações visando a independência, alertou uma autoridade chinesa nesta quarta-feira, acrescentando que as provocações taiwanesas e as interferências externas podem se intensificar no próximo ano.

A China reivindica Taiwan, que tem um governo democrático, como seu próprio território, tendo reforçado sua pressão militar e diplomática nos últimos dois anos para afirmar sua reivindicação de soberania, o que causa revolta na ilha e preocupações nos Estados Unidos.

A China está disposta a fazer de tudo para buscar uma reunificação pacífica com Taiwan, mas agirá se qualquer linha vermelha a respeito da independência for cruzada, disse Ma Xiaoguang, porta-voz do Escritório de Assuntos de Taiwan, em um briefing à mídia.

"Se forças separatistas de Taiwan que buscam a independência provocarem, usarem força ou mesmo romperem qualquer linha vermelha, teremos que adotar medidas drásticas", disse Ma.

Taiwan se tornou um fator central das relações tensionadas da China com os EUA, país que é o apoiador internacional e fornecedor de armas mais importantes da ilha apesar da inexistência de laços diplomáticos formais.

 

 

REUTERS

HONG KONG - Sete membros da representação comercial de Taiwan em Hong Kong abandonaram, no domingo (20), o centro financeiro após um ultimato das autoridades que pediam para reconhecerem a soberania da China sobre a ilha, informou Taipéi.

A medida ocorre depois que Hong Kong e Macau suspenderam temporariamente as operações de seus escritórios de representação em Taiwan, à medida que a pressão econômica e diplomática de Pequim sobre a ilha se intensifica.

O Conselho de Assuntos Continentais de Taiwan, que se encarrega das relações com Pequim, disse que o governo de Hong Kong exigiu que sua equipe assinasse um documento comprometendo-se "com uma só China". 

A posição oficial das autoridades de Hong Kong e Macau é a mesma que a de Pequim, ou seja, que a ilha de Taiwan é uma província rebelde chinesa destinada a voltar para a pátria mãe, pela força se necessário. 

Taiwan é um território de 23 milhões de habitantes que tem seu próprio governo eleito democraticamente. 

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"China e o governo de Hong Kong estão usando a 'promessa de uma só China' para afetar a rotatividade dos funcionários e o funcionamento normal de nosso escritório em Hong Kong", disse neste domingo o Conselho de Assuntos Continentais de Taiwan em um comunicado.

Taiwan é um importante sócio comercial tanto da China quanto de Hong Kong, mas as relações entre seus governos estão se deteriorando.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - Sob o governo do presidente Donald Trump, os Estados Unidos aumentaram significativamente a ajuda militar a Taiwan e aumentaram o envolvimento com a ilha. Com Joe Biden tendo derrotado Trump na eleição presidencial do mês passado, os taiwaneses estão esperando ansiosamente para ver se o novo governo seguirá o exemplo de Trump.

Um alto funcionário do Pentágono, David Helvey, disse em um discurso de outubro que os Estados Unidos estão encorajando Taipei a comprar o maior número possível de mísseis de cruzeiro de defesa costeira, junto com minas, artilharia móvel e equipamento avançado de vigilância. Ele disse que isso daria a Taiwan a melhor chance de vencer "na luta que eles não podem perder".

Mais dessas armas estão a caminho. Em outubro, a administração Trump aprovou o pedido de Taipei para comprar 400 mísseis antinavio Harpoon e lançadores, transportadores e sistemas de radar associados que irão aumentar as defesas da ilha contra ataques navais e anfíbios. No mesmo mês, aprovou a venda de 135 mísseis de cruzeiro avançados lançados do ar para a força aérea de Taiwan.

Os mísseis aumentariam a capacidade de Taipé de atacar navios de guerra do Exército de Libertação do Povo ou alvos terrestres na costa chinesa em um conflito. Taiwan também está acelerando o desenvolvimento de seus capazes mísseis anti-navio, de defesa aérea e de ataque terrestre de fabricação nacional.

Pequim está profundamente infeliz com a tendência de Trump. Quer que os Estados Unidos cessem imediatamente as vendas de armas e o contato militar com a ilha. Taiwan é um “assunto interno da China” e as vendas de armas “são uma provocação política contra a China, encorajam a arrogância das forças separatistas da 'independência de Taiwan' e minam a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan”, disse o Escritório de Assuntos de Taiwan em Pequim em uma afirmação.

O reforço da capacidade de defesa de Taiwan há muito tem apoio bipartidário nos Estados Unidos, disse o ministério da defesa de Taiwan à Reuters. “O próximo governo dos EUA continuará a cumprir as promessas relacionadas”, acrescentou, referindo-se às recentes vendas de armas.

A equipe de transição Biden se recusou a comentar sobre esta história. Alguns dos comentários anteriores de Biden, no entanto, causaram preocupação em Taiwan.

Em 2001, por exemplo, o então senador Biden criticou o presidente republicano George W. Bush por dizer que os Estados Unidos tinham a “obrigação” de defender Taiwan, uma exigência não explicitada na Lei de Relações com Taiwan. A lei, que rege as relações dos Estados Unidos com Taipei, foi aprovada depois que os Estados Unidos estabeleceram laços com Pequim, há quatro décadas.

 

 

*Por David Lague , Michael Martina / REUTERS

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