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ARGENTINA - A seleção feminina de polo aquático conquistou o título do Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos, realizado no Parque Olímpico de Buenos Aires (Argentina). Neste domingo (28), pela final, as brasileiras atropelaram a Colômbia por 16 a 5 e asseguraram a 18ª medalha de ouro do país no evento.

Com cinco gols, Samanta Rezende foi a artilheira da final. Ana Júlia Amaral (três gols), Beatriz Mantelatto, Kemelly Leão, Diana Abla (todas dois gols), Mariana Rogê e Mirella Coutinho (ambas um gol) também balançaram as redes para o Brasil, que só ficou atrás do placar no início do segundo quarto, por cerca de dois minutos, quando a Colômbia chegou a fazer 3 a 2 no placar.

O polo aquático feminino brasileiro encerrou a participação no torneio com 100% de aproveitamento. Foram oito vitórias em oito jogos e 177 gols marcados, uma média superior a 22 por partida.

"Nós tivemos apenas cinco semanas de preparação. Então, diante disso, fico muito contente pelo desempenho e pela entrega do time aqui no Sul-Americano. Nós colocamos metas para os jogos e elas as atingiram com maestria. Isso é um trabalho de todos. Dos clubes, da confederação, da comissão técnica. Tudo encaixou muito bem para que saíssemos com o título", disse o técnico do time feminino Frank Diaz, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

O Brasil também marcou presença na final masculina, mas foi superado pela Argentina por 11 a 9. A seleção nacional chegou a abrir três gols de vantagem no segundo quarto e ficou à frente na maior parte do tempo, mas levou a virada no fim. Marcos Paulo (três), Roberto Freitas, Bruno Chiappini e Grummy Guimarães (dois cada) marcaram os gols brasileiros.

 

 

A decisão feminina do polo aquático marcou o encerramento do Sul-Americano. O Brasil finalizou o evento com 62 medalhas: 18 de ouro, 23 de prata e 20 de bronze. A delegação ficou em segundo no quadro de medalhas, quatro ouros atrás da Colômbia. Nas disputas de maratona aquática, natação, nado artístico e polo aquático masculino, as equipes nacionais contaram com atletas jovens, com média de idade de 21 anos.

Saltos ornamentais

No último sábado (27), o Brasil concluiu as provas dos saltos ornamentais com ouro no trampolim de três metros sincronizado feminino, com Luana Lira e Tammy Galera, e pratas com Isaac Souza na plataforma de dez metros masculina e com Isaac e Tammy no time misto, em que os atletas saltam em plataforma e trampolim. Os resultados garantiram à seleção nacional o título de campeã geral da modalidade, com 303 pontos, contra 210 da Colômbia. Com cinco ouros, os brasileiros ficaram na segunda colocação no quadro de medalhas, com uma dourada a menos que os colombianos.

"Essa equipe está em preparação para a Copa do Mundo, que será o Pré-Olímpico e é nosso grande foco. Com certeza a atuação deles aqui nos deixa animados, ainda sabendo que eles possuem uma margem de melhora", comemorou Hugo Parisi, chefe de equipe da modalidade, ao site da CBDA.

Maratona aquática

A prova de revezamento da maratona aquática no Sul-Americano também estava prevista para sábado, mas foi cancelada. A prefeitura do município de Mar de Plata (Argentina) e a organização da competição avaliaram as condições do mar e os ventos fortes que atingiam a cidade e optaram por não realizar a disputa.5

O país concluiu a participação na modalidade com quatro medalhas: uma prata (Bruce Hanson de Almeida nos cinco quilômetros) e três bronzes (Cibelle Jungblut nos 5 quilômetros e Alexandre Finco nos 5 e 10 Km).

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - A caminhada até a Olimpíada de Tóquio (Japão) não começou como a seleção masculina de polo aquático esperava. Nesta segunda-feira (15), o Brasil foi superado pela Grécia por 15 a 8, sofrendo a segunda derrota em dois jogos no pré-olímpico da modalidade, disputado em Roterdã (Países Baixos). No último domingo (14), a equipe nacional perdeu do Canadá por 11 a 7.

Com os tropeços, os brasileiros ocupam o quinto e último lugar do Grupo A do pré-olímpico. Os quatro primeiros avançam às quartas de final, onde terão pela frente as quatro seleções mais bem classificadas entre as seis do Grupo B. Os dois finalistas da competição, mais o terceiro colocado, garantem vaga em Tóquio.

A caminhada até a Olimpíada de Tóquio (Japão) não começou como a seleção masculina de polo aquático esperava. Nesta segunda-feira (15), o Brasil foi superado pela Grécia por 15 a 8, sofrendo a segunda derrota em dois jogos no pré-olímpico da modalidade, disputado em Roterdã (Países Baixos). No último domingo (14), a equipe nacional perdeu do Canadá por 11 a 7. Com os tropeços, os brasileiros ocupam o quinto e último lugar do Grupo A do pré-olímpico. Os quatro primeiros avançam às quartas de final, onde terão pela frente as quatro seleções mais bem classificadas entre as seis do Grupo B. Os dois finalistas da competição, mais o terceiro colocado, garantem vaga em Tóquio.

 

Diante dos gregos, o Brasil sofreu com a força ofensiva dos adversários e terminou o primeiro tempo sete gols atrás. Depois do intervalo, os brasileiros até equilibraram o jogo, mas a desvantagem da etapa inicial fez a diferença. Cada time balançou as redes cinco vezes e os europeus conquistaram a segunda vitória em duas partidas. Guilherme Gomes (três), Rafael Real, Bernardo Gomes (dois ambos) e Gustavo Coutinho marcaram os gols verde e amarelos no duelo.

O Brasil tem mais dois compromissos pela primeira fase. Nesta terça-feira (16), às 9h (horário de Brasília), a seleção comandada pelo técnico André Avallone pega Montenegro. Na quarta-feira (17), às 13h30, a equipe encara a Geórgia. Os brasileiros ainda fariam um quinto duelo na quinta-feira (18), contra a Turquia, mas os rivais foram desclassificados após quatro jogadores testarem positivo para o novo coronavírus (covid-19). O regulamento previa eliminação em caso de três ou mais incidências do vírus em membros de qualquer delegação.

A pandemia da covid-19, aliás, quase comprometeu a participação do Brasil no pré-olímpico. A seleção viajaria no último dia 30 de janeiro e concluiria a preparação na Alemanha, antes de chegar aos Países Baixos, mas as restrições impostas aos brasileiros pelos europeus em razão da crise sanitária levou o grupo a ser barrado no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Seis dias depois, enfim, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) conseguiram uma autorização especial do governo neerlandês para a equipe embarcar.

A seleção masculina de polo aquático busca a nona participação olímpica. Entre 1920 e 1968, o Brasil marcou presença nos Jogos por convite. Em 1984, o time ocupou a vaga deixada por Cuba, que desistiu da disputa. Em 2016, entrou como país-sede do evento. Se obtiver a classificação, será a primeira vez que a equipe nacional disputaria a modalidade a partir de um pré-olímpico.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil

*Agência Brasil

BAURU/SP - A edição 2020 do Brasil Open marca a volta das competições de polo aquático no país em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19). O torneio ocorre entre quarta-feira (hoje) e domingo (22) na arena da Associação Bauruense de Desportos Aquáticos (ABDA), na cidade de Bauru (SP).

Os jogos serão transmitidos, por streaming, no Facebook da ABDA e da Polo Aquático Brasil (PAB), liga nacional da modalidade. O torneio masculino começa às 9h (horário de Brasília), com nove times divididos em três chaves. No Grupo A, estão o atual campeão Sesi-SP, Paulistano e Fluminense. O Grupo B reúne Pinheiros, ABDA e Tijuca. No Grupo C figuram Sociedade Hípica de Bauru, Flamengo e Paineiras do Morumby. As quatro melhores campanhas gerais avançam à fase semifinal. A decisão será no domingo, às 11h30 (horário de Brasília).

"Nossa reta final de preparação foi muito boa porque pudemos contar com o Bernardo Gomes, um dos principais jogadores do país. Fizemos alguns treinos com a equipe do Flamengo e do Tijuca para ganhar mais volume de jogo para o Brasil Open", disse André Raposo, técnico do Fluminense, em entrevista ao site oficial do Tricolor.

A competição feminina começa às 14h30 e tem cinco times que jogam entre si na primeira fase: Sesi-SP, ABDA, Tijuca, Flamengo e Pinheiros - campeão em 2019. Os dois melhores decidem o título no sábado (21), às 19h30. "Estamos acostumados a viajar para vários campeonatos e esse é o primeiro do ano. Acredito que as meninas virão com raça e querendo o pódio", afirmou a capitã da ABDA, Letícia Belorio, em nota da PAB.

Em razão da pandemia, foi estabelecido um protocolo de saúde para realização do torneio. Ele prevê que atletas e estafe dos clubes e da organização sejam submetidos a duas baterias de testes da covid-19: uma 72 horas antes da viagem para Bauru e outra antes do torneio iniciar. Segundo a PAB, casos suspeitos durante as partidas serão encaminhados a clínicas especializadas ou hospitais de referência.

 

 

*Repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil – São Paulo - Agência Brasil

RIO DE JANEIRO/RJ - Fora dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) desde 1982, o polo aquático é uma das novidades da próxima edição do evento, confirmado para outubro do ano que vem, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). A competição abrange 17 modalidades, e o polo é uma das cinco que serão disputadas como demonstração, assim como skate, escalada, dança e curling. A edição de 2021 dos JEBs - a competição não ocorria desde 2004 - deve reunir cerca de 7,5 mil participantes entre 12 e 14 anos.

"É uma bela motivação para a criançada praticar e a gente poder começar a garimpar quem tem o dom", avalia Alessandro Checchinato, presidente da Polo Aquático Brasil (PAB), liga nacional da modalidade. "A criança, para se manter motivada no esporte, tem que ter perspectiva de competir, viajar. Os JEBs ajudam muito nesse sentido", completa.

O retorno do polo à competição infanto-juvenil é um bom sinal, segundo João Santos, diretor da modalidade na Confederação Brasileira de Desporto Aquáticos (CBDA). "O polo, infelizmente, ainda não participará efetivamente dos JEBs, pois, para isso, precisa ter uma participação mais efetiva de times jovens em todas as regiões. A boa notícia é que já teremos uma demonstração, e isso pode ser um começo", afirmou o dirigente em depoimento ao site oficial da entidade.

A volta dos JEBs em 2021 foi divulgada em agosto, antes do polo aquático ser incluído na previsão. Na ocasião, Checchinato explicou que foi feito um contato, via ofício, com a CBDE. "Claro que a gente gostaria que fosse incluído no ano que vem, mas não acredito que será implementado de imediato. O que estamos querendo é conversar e tentar implementar o polo aquático de forma gradual em alguns estados, e começar a ver a viabilidade e a dificuldade que a gente terá para isso", explicou o dirigente há dois meses.

Formação

Atualmente, o acesso à modalidade se dá, principalmente, por clubes ou projetos - como o da Associação Bauruense de Desportos Aquáticos (ABDA), em Bauru (SP). A introdução na escola ainda é exceção. Um exemplo é a iniciativa do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP), que apresenta o esporte, em forma de vivência, a nove unidades escolares da instituição, como atividade pós-grade curricular.

"Hoje, basicamente, nosso time adulto de polo é montado com 80% dos atletas vindos da escola do Sesi-SP. Estamos totalmente alinhados com a base", afirma André Avallone, técnico da agremiação paulista e que também é responsável pela análise, avaliação e sequência pedagógica da formação. 

O estudo Suplemento de Esporte do Perfil dos Estados e Municípios Brasileiros 2016, divulgado no ano seguinte pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que apenas 27% dos municípios tinham escolas com alguma estrutura esportiva. Entre as instalações presentes na rede pública municipal, somente 6,3% incluíam pisicinas.

"Entretanto, quando o polo aquático esteve inserido nos JEBs, na década de 80, desenvolveu muito nas regiões Norte, Nordeste e Sul. Os estudantes não tinham piscina nas escolas, mas treinavam em centros esportivos das cidades. Como tinha a possibilidade de se jogar fora do estado e, mais adiante, em um Sul-Americano ou um Mundial, o pessoal se empolgava e tinha interesse", pondera Checchinato.

Técnico de polo aquático no Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo (SP), Leonardo Vergara - ou Léo Paraíba, como é conhecido, em referência ao estado onde nasceu - esteve em seis edições do evento infanto-juvenil, uma delas como árbitro. A competição foi o pontapé inicial na carreira dele, que ainda atleta defendeu clubes tradicionais como Flamengo, Fluminense e Pinheiros, chegando à seleção brasileira.

"Passávamos o ano inteiro treinando para os JEBs, esperando aquela viagem, de dois dias e meio de ônibus. Era uma grande festa. Meninos e meninas do Brasil inteiro, jogando na piscina fria, mas era um grande barato. Joguei cinco JEBs pela Paraíba. Ganhamos uma vez e, seguramente, é um dos títulos dos quais mais me orgulho", recorda Léo, que antes mesmo da confirmação do polo aquático na retomada da competição, já defendia a presença da modalidade. "É o primeiro esporte olímpico coletivo. Hoje, 14 estados praticam o polo no país. Tem muita tradição, não pode ficar fora", destacou.

JEBs

Segundo a organização, além dos alunos, a edição 2021 dos JEBs reunirá aproximadamente 1,5 mil professores, técnicos e 400 árbitros em sete dias de competições. Serão distribuídos 140 troféus e duas mil medalhas. Das 17 modalidades, 10 são classificatórias para os Jogos Sul-Americanos Escolares, que também ocorrerão no próximo ano, em Brasília (DF).

Com exceção do atletismo, as demais disputas dos JEBs serão no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ). A estrutura foi vistoriada, há duas semanas, por dirigentes da CBDE e profissionais do Escritório de Governança do Legado Olímpico (EGLO), além de representantes dos governos municipal e estadual. O evento ainda não tem data definida, mas a estimativa é que ocorra em outubro, após a desmontagem da estrutura do Rock in Rio - que também será no local.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

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