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GRÃ-BRETANHA - A taxa de inflação global da Grã-Bretanha foi fixada em média em 7,2% em 2023, acima da previsão anterior de 6,9% feita pela OCDE em junho.

A nova estimativa representou a maior revisão em alta para qualquer economia do Grupo dos Sete – com exceção do Japão – no último conjunto de projeções do think tank com sede em Paris publicado na terça-feira.

Foi também superior à inflação esperada para a Alemanha este ano, de 6,1%, e à de 5,8% para a França, ambas representando cortes nas previsões de Junho da OCDE.

O primeiro-ministro Rishi Sunak prometeu reduzir para metade a inflação até ao final deste ano, antes das eleições previstas para 2024, o que significa que teria de cair de cerca de 7% agora para cerca de 5% em Dezembro, em comparação com o mesmo mês do ano passado.

As projeções atualizadas da OCDE – que sugeriam que atingir essa meta seria algo acirrado – mostraram que a inflação britânica deverá desacelerar para 2,9% em 2024, o mesmo que a França e ligeiramente inferior aos 3,0% da Alemanha.

“Hoje, a OCDE apresentou um quadro global desafiador, mas é uma boa notícia que eles esperam que a inflação no Reino Unido caia abaixo de 3% no próximo ano”, disse o ministro das Finanças, Jeremy Hunt, num comunicado.

A elevada taxa de inflação da Grã-Bretanha levou o Banco da Inglaterra a aumentar os custos dos empréstimos 14 vezes consecutivas desde dezembro de 2021. Espera-se que aumente novamente a taxa bancária para 5,5%, de 5,25% na quinta-feira, embora economistas e investidores pensem que isso poderia provar ser o último aumento das tentativas do BoE de sufocar os riscos de inflação numa economia que dá sinais de abrandamento.

A OCDE disse esperar que a economia britânica cresça 0,3% em 2023, inalterada em relação à sua previsão de junho e o segundo desempenho mais fraco entre as economias ricas depois da Alemanha, antes de expandir 0,8% em 2024, o mais fraco conjunto juntamente com a Itália.

 

 

por Repórter ADVFN

BRASÍLIA/DF - O Brasil investe menos em educação do que os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de acordo com o relatório Education at a Glance 2023, lançado nesta terça-feira (12), que reúne dados da educação dos países membros do grupo e de países parceiros, como o Brasil. 

O relatório da OCDE mostra que, enquanto o Brasil investiu em 2020 US$ 4.306 por estudante, o equivalente a aproximadamente R$ 21,5 mil, os países da OCDE investiram, em média, US$ 11.560, ou R$ 57,8 mil. Os valores são referentes aos investimentos feitos desde o ensino fundamental até a educação superior. 

Os investimentos no Brasil se reduziram entre 2019 e 2020. Em média, na OCDE, a despesa total dos governos com a educação cresceu 2,1% entre 2019 e 2020, a um ritmo mais lento do que a despesa total do governo em todos os serviços, que cresceu 9,5%. No Brasil, o gasto total do governo com educação diminuiu 10,5%, enquanto o gasto com todos os serviços aumentou 8,9%. Na análise da OCDE, isso pode ter ocorrido devido à pandemia de covid-19. 

“O financiamento adequado é uma condição prévia para proporcionar uma educação de alta qualidade”, diz o relatório. A maioria dos países da OCDE investe entre 3% e 4% do seu Produto Interno Bruto (PIB) no ensino fundamental e médio, chegando a menos 5% do PIB na Colômbia e em Israel. A porcentagem de investimento brasileira não consta desta edição do relatório. 

Sobre essa medida de investimento, a OCDE faz uma ressalva: “O investimento na educação como percentagem do PIB é uma medida da prioridade que os países atribuem à educação, mas não reflete os recursos disponíveis nos sistemas educativos, uma vez que os níveis do PIB variam entre países”. 

As despesas por aluno variam muito entre os países da OCDE. A Colômbia, o México e a Turquia gastam anualmente menos de US$ 5 mil por estudante, ou R$ 25 mil, enquanto Luxemburgo gasta quase US$ 25 mil, ou R$ 125 mil. Existem também diferenças significativas nas despesas por estudante de acordo com a etapa de ensino. 

Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil deve investir pelo menos 10% do PIB em educação até 2024. Segundo o último relatório de monitoramento da lei, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2022, o investimento brasileiro em educação chegava a 5,5% do PIB, e o investimento público em educação pública, a 5% do PIB, “bem distantes das metas estabelecidas no PNE. Esses resultados apontam para uma grande dificuldade dos entes em aumentar o orçamento destinado à educação”, diz o texto do Inep.  

 

Salário de professores

O relatório da OCDE também aponta a necessidade de valorização dos professores. Segundo o estudo, muitos países da OCDE enfrentam escassez desses profissionais. “Salários competitivos são cruciais para reter professores e atrair mais pessoas para a profissão, embora outros fatores também sejam importantes. Em muitos países da OCDE, o ensino não é uma opção de carreira financeiramente atraente”, diz o texto.  

Em média, os salários reais dos professores do ensino secundário são 10% inferiores aos dos trabalhadores do ensino superior, mas, em alguns países, a diferença é superior a 30%. “O baixo crescimento salarial dos professores explica, em parte, a disparidade entre os salários dos professores e os de outros trabalhadores com ensino superior”, diz a organização. Os salários legais reais caíram em quase metade de todos os países da OCDE para os quais existem dados disponíveis. Isto, segundo o relatório, segue-se a um período de crescimento salarial baixo ou mesmo negativo em muitos países, no rescaldo da crise financeira de 2008/2009.

No Brasil, também pelo PNE, o salário dos professores deveria ter sido equiparado ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente até 2020. Segundo o monitoramento de 2022, os salários dos professores passaram de 65,2% dos salários dos demais profissionais, em 2012, para 82,5%, em 2021, seguindo ainda desvalorizados.

 

Education at a Glance

O relatório Education at a Glance reúne informações sobre o estado da educação em todo o mundo. Fornece dados sobre estrutura, finanças e desempenho dos sistemas educativos nos países da OCDE e em países candidatos e parceiros da Organização.

A edição de 2023 é centrada no ensino e na formação profissional. A edição inclui também um novo capítulo – Garantir a aprendizagem contínua aos refugiados ucranianos – que apresenta os resultados de uma pesquisa da OCDE 2023 que recolheu dados sobre as medidas tomadas pelos países da organização para integrá-los nos seus sistemas educativos.

 

 

Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

RÚSSIA - Os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia na economia global exigirão que os governos forneçam subsídios para os consumidores mais pobres, impactados com a alta das contas de energia e alimentos.

A avalição é da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), em sua primeira análise abrangente sobre a crise econômica desencadeada pelo conflito no leste europeu.

"É importante abrigar as pessoas. Isso ajudaria a evitar uma espiral de preços nos salários", afirmou a economista-chefe do thinktank, Laurence Boone.

A projeção é lançada num momento em que, no Brasil, o mercado avalia elevar os preços dos derivados de trigo nas próximas semanas e depois de Petrobras anunciar reajustes nos preços dos combustíveis.

No caso da gasolina, o reajuste para as distribuidoras foi de de 18,8%. O preço médio nas refinarias da estatal passou de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro.

O órgão de pesquisa com sede em Paris calcula que o crescimento econômico global será 1,1 ponto percentual menor e a inflação um pouco menos de 2,5 pontos maior do que se a invasão não tivesse ocorrido.

No fim de 2021, a OCDE previu que a economia global cresceria 4,5% este ano e os preços ao consumidor aumentariam 4,2%.

O thinktank observou que, embora a Rússia e a Ucrânia contribuíssem com quantidades pequenas para a produção global, ambos eram grandes produtores e exportadores de alimentos, minerais e energia.

O impacto no crescimento econômico será maior para países com laços comerciais e financeiros estreitos com os dois países, diz a OCDE.

Na avaliação de Boone, pessoas de baixa renda em todo o mundo sofrerão, já que alimentos e energia representam uma parcela maior de seus gastos do que nas famílias mais ricas. "Se você observar os preços das commodities, isso afetará todos os consumidores do planeta", disse Boone.

A OCDE calcula que a Rússia e a Ucrânia respondem por 30% das exportações globais de trigo, mais de um quarto das exportações mundiais de fertilizantes e quase 15% das exportações de milho.

Os preços do trigo quase dobraram desde o início da invasão em 24 de fevereiro, enquanto os preços dos fertilizantes subiram mais de três quartos e os preços do milho mais de 40%.

As preocupações da OCDE sobre o impacto da guerra nas pessoas e países mais pobres do mundo foram ecoadas pelas Nações Unidas, que em um relatório separado estimou que mais de 5% das importações dos países mais pobres é composta por bens que tiveram aumentos de preço desde a invasão, em comparação com apenas 1% das importações dos países ricos.

A ONU calcula que nos anos de 2018 a 2020, 32% das importações de trigo da África vieram da Rússia e outros 12% da Ucrânia.

Na Somália e no Benin, todo o trigo importado durante esses anos veio dos países em guerra.

A OCDE projeta que a economia da zona do euro terá um crescimento 1,4 ponto percentual mais fraco do que se a invasão não tivesse ocorrido, com os EUA vendo uma perda de cerca de 0,9 ponto percentual.

Em suas previsões anteriores, a OCDE esperava que a economia da zona do euro crescesse 4,3% em 2022 e a economia dos EUA crescesse 3,7%. Mas Boone disse que as perspectivas são altamente incertas, uma das razões pelas quais a OCDE decidiu abandonar sua tentativa habitual e trimestral de fornecer uma gama mais ampla de previsões precisas para os próximos anos.

O corpo de pesquisa espera que a inflação na zona do euro seja 2 pontos percentuais maior que se a guerra não tivesse começado, e a inflação nos EUA seja 1,4 ponto percentual maior.

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