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Casal distribuiu alimentos e brinquedos à mais de 500 famílias

 

ARACOIABA/CE - Após o sucesso do “Bazar Solidário”, realizado no último dia 15 de dezembro, pela primeira vez de forma 100% online, onde o casal Thyane Dantas e Wesley Safadão colocou à venda cerca de 400 peças de roupa da família e arrecadou mais de R$40 mil reais que serão doados à diversas instituições, a família de Safadão se reuniu  para entregar brinquedos e alimentos na região de Aracoiaba e Pedra Branca, no Ceará.

Devidamente protegidos e vestidos de “WSolidário”, projeto ao qual eles se dedicam a ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade, Wesley, Thyane e os filhos, percorreram as ruas da região e fizeram a alegria de inúmeras famílias que receberam os alimentos e brinquedos com muita alegria.

“Ver um sorriso no rosto de cada família, em um momento tão delicado como esse que estamos vivendo, vale mais do que qualquer outra coisa. Todos os anos a gente se reúne para ajudar, e esse ano, com a limitação que estamos vivendo devido à pandemia, foi mais especial ainda.” – declara Thyane

Ao todo foram 500 cestas básicas, 1000 brinquedos e o desejo de que não falte amor, esperança e FÉ no próximo ano.

“Fazer o bem, é esse o lema do “WSolidário”. Foi um ano difícil para todos nós, e em meio à tanto medo, tristeza e incertezas, poder ajudar e saber que estamos fazendo a diferença na vida dessas pessoas, é muito gratificante. Que em 2021 a gente possa se reunir com abraços e beijos e comemorar mais vitórias de Deus.” – finaliza Wesley.

SÃO PAULO/SP - João Augusto Liberato, filho mais velho do apresentador Gugu Liberato, comemorou o aniversário de 19 anos com a família na terça-feira.

Os três filhos de Gugu Libertato, João Augusto, Marina e Sofia desembarcaram no Brasil e passaram o Natal na casa da avó, Maria do Céu, mãe do apresentador. Os três vivem ao lado da mãe, Rose Miriam, nos Estados Unidos, mas vieram passar as festividades de fim de ano ao lado da família de Gugu.

Assim como os filhos, Rose também está no País, porém, a mãe dos três jovens, de 19 anos e as gêmeas de 16 anos, veio antes dos filhos, que passarão alguns dias nos Estados Unidos sob a tutela de pessoas de confiança. De acordo com o advogado da médica, Nelson wilians, ela retornou para o Brasil para fazer alguns exames médicos.

“Rose Miriam veio ao Brasil primordialmente para realizar consultas e exames clínicos, sob orientação de seu médico nos Estados Unidos. E, sob esse aspecto, ela tem cumprido aqui uma agenda repleta de compromissos”, revelou o advogado que representa Rose Miriam no processo pelo reconhecimento da união estável dela com o apresentador para receber parte da herança. O patrimônio de Gugu é estimado em cerca de R$ 1 bilhão.

Em São Paulo, João Augusto, que costuma ser discreto em suas redes sociais, postou uma foto ao lado da namorada, Gracie. Na legenda, publicou apenas a figura de um coração.

 

 

*Por: JETSS

Nossa memória guarda experiências valiosas sobre o que passamos na vida. E, apesar da pandemia e do distanciamento, ela resgata os momentos felizes que nos marcaram, principalmente nesta época do ano, explica a neuropsicóloga Leninha Wagner.

 

SÃO PAULO/SP - O Natal está chegando. Em um ano tão atípico, muitas famílias não irão se reunir nos próximos dias, e por isso, diversas pessoas deverão passar as festividades de fim de ano reclusas em casa. Mas, mesmo com esta situação tão diferente do comum, a tradição do Natal não vai acabar. O ideal, nessas horas, é usar bem a memória afetiva.

Segundo a neuropsicóloga Leninha Wagner, “quando pensamos no que influencia ou está relacionado à ‘aprendizagem’ ao longo do tempo, parece-nos essencial considerar a presença da memória, pois temos por hipótese que conseguimos retomar por ela, de alguma forma, aquilo que aprendemos. No entanto, acreditamos também que nem tudo que retomamos pela memória foi de fato aprendido. São muitas as memórias plantadas, histórias ouvidas, pelos nossos ascendentes”.

Essa lembrança, enquanto função psicológica elementar, é denominada memória natural. Leninha explica que neste caso, “é caracterizada pela impressão não mediada de materiais e pela retenção de experiências reais, sendo consequência direta dos estímulos externos sobre o ser humano”. Além disso, há também um tipo de memória compartilhada por povos iletrados: “Onde o conhecimento e a cultura são passados de geração em geração pelo compartilhamento e convivência”, detalha.

Leninha Wagner reforça que, no contexto de uma cultura letrada, a partir da infância e ao longo da escolarização, “os indivíduos vão desenvolvendo, por intermédio de suas relações em sociedade, funções psicológicas superiores, como, por exemplo, a memória lógica, que é de origem sociocultural e mediada por signos”. Já a função mental superior da memória nos permite buscar à vontade uma imagem ou um relato do passado. “Nesta memória voluntária ou ‘lógica’, não é que a mente seja simplesmente provocada por algum choque do presente a ‘ir e pegar’ uma imagem; ao contrário, o passado é deliberadamente relembrado por uma razão determinada. A memória lógica se torna possível graças ao poder mediador dos signos. Usando signos como auxiliares da memória, os seres humanos são capazes de controlar deliberadamente as condições de suas recordações futuras”, explica.

“Assim, consideramos que, ao lembrarmos alguma ideia ou situação, ela se transforma em algo diferente, devido à mediação realizada. Mesmo que se queira memorizar alguma coisa, após tal processo não é direto, mas sim mediado”, ressalta a neuropsicóloga. Traduzindo isso para o contexto do Natal, que é uma data universal, basta lembrar que a família está sempre presente. “É um momento de encontro, de reencontros, de trocas de carinho e de presentes, compartilhar a ceia de Natal é marcar a memória afetiva com emoção positiva”, reforça.

Outro fator importante é que a festa de Natal é um marcador de fechamento de ciclos e abertura de novas perspectivas, tendo uma essência social da memória individual, que “decorre simplesmente da constituição coletiva, porém de forma singular, utilizando assim todos os estados mentais para armazenar informações e repassar tradições familiares. Nesta posição, lembrar é sempre fazer uma leitura do passado, uma leitura que requer habilidades linguísticas derivadas das tradições de explicação e narração dentro de uma cultura, e que desemboca numa narrativa que deve seu significado em última instância às práticas interpretativas de uma comunidade de falantes. Isso é verdade até mesmo quando o que é lembrado é a experiência passada do próprio indivíduo”, detalha Leninha.

Diante disso, é importante compreender que a formação da memória se dá por intermédio da interação do sujeito com o mundo, ao longo das relações sociais que ele estabelece, nos mais diferentes âmbitos de sua vida. “Tendo em vista o Natal, num cenário de pandemia, onde sofremos tanto com o distanciamento, acreditamos que a eminência desses festejos, estão permeadas não só de conceitos, ritos, protocolos, mas também de procedimentos, atitudes e valores que, com maior profundidade, dos vínculos afetivos, por nos sabermos agora mais que nunca tão desamparados e frágeis”.

“Sabemos que percebemos, aprendemos e interpretamos os estímulos externos cognitivamente. Mas nosso cérebro mais primitivo é o emocional, antes de trazermos para o racional e intelectual, é a nossa emoção que nos ensina, acionando arquivos secretos memorizados pela passagem do tempo em nossa trajetória de vida”, salienta.

Além disso, “o Natal sempre foi família em qualquer cultura, sinônimo de partilhar momentos na intimidade do lar, na comunhão, no perdão, na entrega de um abraço sincero onde o peito se toca e o coração bate no compasso do outro. A vida é um sopro, um instante e no outro paramos de respirar e não estamos mais aqui”, complementa.

Emocionada, Leninha Wagner lembra que esse será certamente o Natal mais especial, mais marcante e importante dos últimos séculos. “Quem estiver em família comemorando, se alegrará em dobro, pela festa, pela vida, e a gratidão por ser um privilégio desfrutar de tudo isso. Que o Covid-19 não receba convite para as festas fechadas no recinto de cada lar, com saúde e família reunida, esse é nosso maior presente!”, finaliza.

Sem açúcar e sem lactose, a receita é uma opção para quem quer manter a alimentação leve durante o período

 

SÃO CARLOS/SP - As festas de final de ano são conhecidas pela mesa farta e receitas pesadas, porém não é necessário ter medo de quebrar a dieta. Segundo a nutricionista Dani Borges, com o preparo e a substituição certa é possível comer sem culpa e, ao mesmo tempo, manter a alimentação equilibrada. 

“Não é preciso se privar de comer. Fazer substituições, optar pelo assado ao invés do frito e dos frescos e não dos embutidos são alguns dos cuidados que já tornam a ceia uma amiga da dieta. Além disso, é sempre possível adaptar receitas tradicionais”, garante. 

RABANADA FIT

 

Ingredientes para o pão:

  • 1 ovo
  • 1 colher (sopa) aveia em farelo ou em flocos finos
  • 1 colher (chá) fermento em pó
  • 1 colher (sopa) iogurte natural desnatado zero lactose ou iogurte grego

 

Ingredientes para empanar a rabanada:

  • 1 ovo
  • Adoçante em pó a gosto
  • Canela em pó a gosto
  • 100 ml de leite líquido desnatado zero lactose

 

 

Modo de Preparo:

Coloque todos os ingredientes do pão em um recipiente e mexa até que a mistura fique bem homogênea. 

Em um pote que possa ir ao micro-ondas, coloque a massa e deixe no aparelho por 2 minutos. Não deixe o pão ficar duro demais, a consistência dele é macia.

Retire do micro-ondas e corte o pão no tamanho que preferir. Leve a uma frigideira antiaderente e deixe "selar" de 30 a 50 segundos de cada lado.

Em um recipiente adicione o ovo e bata bem. Em outra vasilha coloque o leite desnatado, acrescente o adoçante, a canela e misture. Molhe o pão no leite, depois no ovo e depois passe no adoçante e na canela. Grelhe o pão em uma frigideira antiaderente. Sirva!

 

SÃO CARLOS/SP - A Campanha “Natal Premiado ACISC 2020” já movimentou mais de 4,5 milhões de reais na economia da cidade. Até a manhã desta terça-feira, 22, mais de 90 mil cupons já haviam sido lançados na urna, que está localizada no Palácio do Comércio “Miguel Damha”, sede da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos).

José Fernando Domingues, presidente da ACISC, explica que esse valor pode ser ainda maior. “Para se ter uma ideia, o ticket médio de compras dos cupons lançados está em R$ 309,40. A gente fica muito feliz com o resultado que estamos tendo porque estamos em um ano totalmente atípico por conta da pandemia do novo coronavírus”, destacou.

Neste ano, os consumidores que efetuarem suas compras até às 23h59m do dia 26 de dezembro, nas lojas participantes, concorrerão a 01 Apartamento da ADN Construtora com 01 veículo zero-quilômetro (Renault Kwid), na garagem, e mais 07 Patinetes Elétricos da MUUV.

As lojas que aderiram à campanha estão identificadas com cartazes e podem ser conferidas no site e aplicativo ACISC, onde também está publicado o regulamento.

José Fernando Domingues, presidente da ACISC, explica como o consumidor pode participar da campanha.

“Para participar, o consumidor deve gastar R$ 50 ou mais, nas lojas participantes, baixar o Aplicativo ACISC no celular, se cadastrar e fazer a leitura do cupom fiscal, através do QR Code, ou ainda, digitar manualmente o seu cupom que já estará concorrendo aos prêmios”, explicou. “É muito importante exigir o seu cupom fiscal no ato da compra para participar dos sorteios”, lembra.

Zelão lembra que os associados participam gratuitamente das campanhas promovidas pela ACISC.

“Nossas campanhas têm como objetivo atrair os consumidores da cidade e região, para fomentar as vendas. A gente vem evoluindo ao passar dos anos, melhorando os prêmios ofertados e ajudando nosso comércio, especialmente, neste ano de pandemia e dificuldades que estamos passando. Só a ACISC supera a ACISC”, relatou.

O sorteio será realizado no dia 28 de dezembro, às 10h, na ADN Construtora e Incorporadora.

RIO DE JANEIRO/RJ - Anitta, que lançou o hit “Modo turbo” nesta última segunda-feira (21) com Pabllo Vittar e Luísa Sonza, passará o Natal de uma forma diferente neste ano e aproveitará a data em solo mexicano ao lado de toda a família. 

O destino escolhido pela família foi Tulum e toda a família está hospedada na mesma casa. A cantora postou diversos stories ao lado dos familiares, mostrando a diversão em grupo:

 “Olha quem está no México!!”, comemorou a cantora em suas redes sociais. “Por que sempre isso, gente? Todo mundo vai passar o natal ‘hablando’ espanhol”, continuou ela.

Ao longo dos vídeos e imagens compartilhadas nas redes sociais da artista, é possível ver a mãe da cantora, Miriam Machado, além de alguns tios e tias da ‘poderosa’ e outros parentes de Anitta.

 

 

*Por: JETSS.com

As crianças internadas ganharam roupas e naninhas almofadadas

 

SÃO CARLOS/SP - Com a chegada do Natal, muitos voluntários costumam preparar atividades e entregam presentes para as crianças internadas. Em virtude da pandemia da COVID-19, essas ações não puderam acontecer neste ano. O que não foi um empecilho para a solidariedade.

O Grupo Amor em Gotas, por exemplo, que há 21 anos realiza atividades recreativas na Pediatria, doou 25 almofadas personalizadas conhecidas como naninhas. “Junto com as naninhas, preparamos mensagens de Natal que foram colocadas em cada pacote. Como a nossa atuação sempre foi na Pediatria e neste ano não foi possível fazer esse trabalho, queremos que eles saibam que a alegria e o amor são sempre uma possibilidade, mesmo no ambiente hospitalar. Não estamos presentes, mas as crianças do hospital estão sempre no coração do grupo Amor em Gotas”, afirma uma das coordenadoras do grupo, Solange Rezende.

O grupo Artesãs com Vida, composto por 19 voluntárias, também preparou naninhas para presentear as crianças. Foram confeccionadas e entregues 195 peças. “Nosso objetivo é criar uma memória positiva para as crianças hospitalizadas, presenteando-as com as naninhas que são travesseiros acolhedores. Ao imaginar o sorriso de uma criança, a alegria estampada em seus olhos, mesmo em um ambiente hospitalar, vibro de alegria e isso me impulsiona a continuar. Somos artesãs voluntárias em busca de um mundo com mais amor”, comenta a coordenadora do grupo, Glaucia Elena de Moura Dotta.

Uma das crianças presenteadas é a Mariá, de 6 anos. O pai, Danilo da Silva, conta que o presente foi fundamental para que ela pudesse se distrair durante o período de internação.  “Estava longe e bastante preocupado com a recuperação dela. Quando ela recebeu a Naninha, correu para fazer uma chamada de vídeo e me mostrou o presente que havia ganhado. Ela ficou muito feliz e esqueceu um pouco do ambiente hospitalar. Por isso, só quero agradecer às voluntárias que fizeram essa doação. Foi muito importante para a recuperação dela”, conta Silva, emocionado.

 

SOLIDARIEDADE NÃO TEM IDADE

Dona Myrthes Schutzer, de 85 anos, confeccionou, sozinha, 68 roupas para as crianças da Pediatria. As peças foram feitas com algodão, poliéster e linho. “A costura faz parte da minha vida. Sempre costurei para ajudar as entidades que necessitam de apoio.  Fico muito feliz em poder ajudar as crianças da Santa Casa. Fiz tudo com muito carinho”, conta Dona Myrthes.

Para alegrar as crianças, a psicóloga e cantora Anaisa Mazari, do Projeto Missionário Sede de Almas, vestiu-se de princesa e encantou as crianças. Ela levou brinquedos arrecadados por meio de bazares virtuais, rifas e doações que recebeu de pessoas que ajudam o projeto. “É o terceiro ano que promovo essa ação no hospital. Passamos por várias entidades e notamos que cada vez mais esse cuidado é importante. É um ato bastante singelo, mas que faz toda diferença na vida de cada criança. Fico muito feliz em contribuir de alguma maneira”, explica Anaisa.

A Coordenadora da Pediatria da Santa Casa, Michela Pereira, reforça que todas essas ações são fundamentais para a recuperação dos pacientes. Devido à pandemia, para a segurança das crianças internadas, a Brinquedoteca do hospital está fechada. Por isso, doações como essas são extremamente importantes. “A hospitalização é momento muito difícil para a criança e também para o familiar. Essas doações dão um conforto e ajudam a amenizar o sofrimento da criança, já que proporcionam momentos lúdicos. Em nome da instituição e da equipe da Pediatria, agradeço pelo gesto de solidariedade de cada voluntário. Essas ações de humanização são muito importantes para o hospital, comenta Michela”. 

MUNDO - Cinco anos atrás, o pop star Justin Bieber estava envolvido em uma disputa pela melhor canção de Natal do Reino Unido com um grupo de profissionais de saúde pouco conhecidos, e entregou os pontos.

Neste ano, o cantor e compositor canadense e os antigos rivais estão de volta cantando seu sucesso Holy juntos para arrecadar fundos para ajudar o Serviço Nacional de Saúde estatal britânico (NHS) a enfrentar a pandemia de coronavírus.

O tuíte de 2015 no qual Bieber pedia aos fãs que ajudassem o Coral Lewisham and Greenwich NHS do sul de Londres viralizou, e a canção do grupo derrotou a do astro e chegou ao cobiçado primeiro lugar da parada natalina.

Bieber se encontrou com os profissionais de saúde mais tarde, o que levou à colaboração deste ano. "Especialmente nestes tempos difíceis, é uma lição de humildade me juntar a eles", disse o artista em um comunicado divulgado nesta sexta-feira, 18, para anunciar o novo lançamento.

O Reino Unido tem um dos maiores números de infecções e mortes de covid-19, e o governo disse que a epidemia parece estar crescendo novamente nesta sexta-feira, pouco antes de um relaxamento de cinco dias nas restrições para o período festivo.

Mais cedo neste ano, Bieber doou a renda de Stuck With U, seu single com Ariana Grande, à First Responders Children's Foundation, uma instituição de caridade que apoia profissionais da linha de frente dos Estados Unidos, que tem a maior quantidade de infecções e mortes de covid-19 do mundo.

 

 

*Por: Mindy Burrows / ESTADÃO

MUNDO - Os distritos comerciais de Manhattan estão se preparando para um longo inverno pela frente.

Nove meses após o início da pandemia, turistas e funcionários de escritórios ainda estão em casa. Muitos nova-iorquinos fugiram enquanto as infecções por coronavírus se intensificam. Centenas de lojas e restaurantes fecharam e outros estão prestes a fechar para sempre, sem qualquer alívio financeiro rápido.

Com o Natal e o Ano Novo chegando, o vazio da cidade é especialmente gritante. A Quinta Avenida, geralmente cheia de compradores ávidos durante as férias, está assustadoramente silenciosa. Os teatros da Broadway continuam às escuras e o tráfego diário de visitantes na vizinha Times Square caiu 70% em relação a dezembro passado, de acordo com a Times Square Alliance.

“A situação se mostra muito feia para os próximos trimestres”, disse Tom Mullaney, que lida com locação e reestruturação de dívidas na Jones Lang LaSalle. “Estou preocupado que muitas das empresas menores e subcapitalizadas não tenham a liquidez de que precisam para sobreviver nos próximos três a nove meses.”

O golpe final para muitos comerciantes pode vir em breve. O prefeito Bill de Blasio disse aos moradores para que se prepararem para o segundo lockdown - com exceção de negócios essenciais -, logo após o Natal com o intuito de desacelerar o ressurgimento do vírus. Refeições internas nos restaurantes da cidade já foram proibidas.

O setor de varejo de Manhattan estava sob pressão muito antes do surgimento do Covid-19, prejudicado pelo crescimento do e-commerce e pela redução da demanda por espaço. Agora, existem ainda mais desafios em toda a cidade - da Madison Avenue e Fifth Avenue ao SoHo. No total, mais de 250 lojas estavam disponíveis para aluguel no terceiro trimestre, o maior número em dados que remontam a 2015, de acordo com a corretora CBRE Group. Com o aumento das vagas, os pedidos para aluguéis caíram pelo 12º trimestre consecutivo.

A pandemia acelerou anos de mudança em apenas alguns meses. De 1º de março a 11 de setembro, quase 6.000 empresas da cidade de Nova York fecharam, mais de 4.000 delas definitivamente, de acordo com o Yelp, site de avaliações de usuários.

A pandemia pode fechar permanentemente até um terço dos 230.000 pequenos negócios da cidade que ocupam os corredores comerciais, de acordo com a Partnership for New York City.

 

Crescimento de inadimplência

Os sinais de dificuldades financeiras estão aumentando. As varejistas cuja receita diminuiu ou desapareceu não podem continuar pagando aluguel, deixando os proprietários com renda insuficiente para cumprir as obrigações hipotecárias.

A taxa de inadimplência para empréstimos garantidos por propriedades de varejo em Manhattan atingiu 14,6% em novembro, com cerca de US$ 570 milhões em hipotecas solicitando alívio financeiro relacionado ao Covid até agora, de acordo com a empresa de dados Trepp.

Embora a inadimplência tenha melhorado de uma alta histórica de 16,8% em agosto, a angústia é preocupante porque as propriedades de varejo em Manhattan são garantias para US$ 5 bilhões em empréstimos em títulos lastreados em hipotecas comerciais, disse a Trepp em relatório este mês.

Um pedestre carrega um guarda-chuva e uma sacola de compras no bairro do SoHo em dezembro.

“Para muitos proprietários e credores, este foi um ano para tentarem o possível para atravessá-lo, o que funciona apenas até certo ponto”, disse Vik Uppal, CEO da empresa de investimentos imobiliários Terra Capital Partners. “Ainda estamos no início quando se trata de problemas no varejo e até mesmo no setor imobiliário de Nova York, de forma mais ampla.”

 

Queda no aluguel

Para atrair inquilinos, os proprietários estão cada vez mais dispostos a dar descontos no aluguel e outras concessões, como pagar a conta das melhorias do local.

Corretores de varejo dizem que as expectativas dos proprietários quanto aos preços caíram cerca de 20% a 25% desde o início da pandemia.

“Trata-se apenas de fechar negócios e preencher espaço”, disse Steven Soutendijk, diretor da corretora Cushman e Wakefield. “Vimos aumentos constantes nas concessões para inquilinos de varejo, quedas no pedido de aluguéis e isso está apenas acelerando esse fenômeno.”

Notícias positivas sobre vacinas deram motivos para otimismo na indústria, embora as vacinas provavelmente não sejam amplamente distribuídas nos próximos meses, que serão cruciais. As medidas de distanciamento social e as restrições às viagens provavelmente serão mantidas por algum tempo.

“Turismo não é como apertar um interruptor de luz - será um gotejar lento e constante de volta aos níveis em que estávamos”, disse Soutendijk.

 

 

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*Por: NATALIE WONG / BLOOMBERG

SÃO PAULO/SP - A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) prevê que o Natal deste ano movimente R$ 38,1 bilhões. O valor representa um aumento de 3,4% em relação ao volume de vendas de 2019. É maior variação positiva entre dois anos desde 2017. Eis a íntegra (1 MB) das projeções da confederação.

O economista Fabio Bentes, da CNC, afirma que o crescimento em 2020 foi possível graças à rápida recuperação econômica do país durante a pandemia. “A gente vive um piso histórico com o juros, a gente teve o auxílio emergencial, a mudança [para o on-line] foi rápida e o comércio conseguiu se adaptar“, diz.

fornecido PODER360 

 

Apesar disso, o economista afirma que o crescimento de 2020 representa “um aumento pequeno“. Uma pesquisa PoderData, feita de 7 a 9 de dezembro com 2.500 entrevistas, mostra que 64% afirmam que pretendem gastar com presentes de Natal neste ano.

Bentes diz que a expectativa da CNC é que as pessoas comprem algum produto natalino. “Talvez não um presente“, declara, mas afirma que “as pessoas vão gastar mais do que gastam em uma situação normal“.

Segundo as projeções da confederação, hiper e supermercados serão responsáveis por 41,5% do faturamento no Natal. O percentual equivale a R$ 15,9 bilhões. É o ramo que mais irá lucrar. Na sequência aparecem os ramos de vestuário e calçados (18,7%) e de artigos de uso pessoal e domésticos (17,4%).

“A recuperação foi surpreendentemente rápida. Mas essa recuperação não foi para todos os setores“, diz Bentes. As projeções da CNC mostram que as vendas on-line devem crescer 64% nesse ano ante 2019. Segundo o professor de finanças da FGV EAESP Fábio Gallo as lojas físicas terão grande impacto. “Não vai ter o mesmo movimento, porque ainda tem muita gente em isolamento e as mortes estão aumentando“, declara.

Gallo também afirma que a aceleração da inflação leva a uma troca de produtos. “Muita gente está substituindo o importado pelo nacional“, diz. Segundo a CNC, os preços dos produtos natalinos cresceram 9,4% nos 12 meses encerrados em novembro. Se esse ritmo for mantido, é a maior desvalorização desde 2015. As importações de setembro a novembro de 2020 também recuaram 16,5% contra 2019. Ano passado foram US$ 439,5 milhões. Neste ano, somaram US$ 367,2 milhões –o menor valor desde 2009.

 

Empregos natalinos

A CNC prevê a criação de 70.200 vagas temporárias para o feriado. É o menor número desde 2015. Representa uma queda de 20% em relação a 2019, quando foram criadas 88.000.

“Faz todo o sentido que a demanda do varejo seja menor, especialmente pela queda do consumo presencial“, diz Bentes, economista da CNC. Segundo ele, o comércio on-line não é um grande empregador. “Se não tivesse a pandemia, poderíamos estar gerando algo próximo a 100.000 [vagas]”, declarou. Gallo diz que “o que tem vaga é no centro de distribuição do comércio eletrônico”.

A expectativa para a taxa desses profissionais temporários que serão efetivados também é a menor desde 2016. Devem ser efetivados 19,1%, uma queda de 9,3 pontos percentuais ante 2019.

 

 

*Por: Malu Mões / PODER360

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