fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO PAULO/SP - O Governo de São Paulo, por meio da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), criou um protocolo para detectar a presença de metanol em bebidas alcoólicas. A iniciativa, apresentada na quinta-feira (9), é inédita no Brasil e já está sendo repassada para outros estados. A ação faz parte do gabinete de crise que atua no combate a casos de contaminação de bebidas por metanol

A perita Karin Kawakami, chefe da Equipe de Perícias Criminalísticas Oeste e Assistente Técnica da Superintendência, explicou como este sistema foi iniciado. “A gente já segue um protocolo internacional na identificação, não só do metanol, mas na identificação de falsificações de bebidas. Porém, tivemos que aprimorá-lo para conseguir obter um resultado mais rápido, diante da grande demanda no estado e no Brasil”, disse Karin.

Desde a confirmação dos primeiros casos, no mês de setembro, ações de saúde e segurança passaram a ser reforçadas em todo o estado, assim como a comunicação para que a população tenha esclarecimentos sobre os riscos e a real situação.

 

Etapas de identificação

O primeiro passo dos peritos da SPTC, foi a especificação da amostragem, seguindo os protocolos de estatísticas internacionais. Desta forma, não é necessário realizar o teste de todas as garrafas apreendidas para obter um resultado com 99% de confiabilidade. Isso melhora a logística tanto da Polícia Civil nas apreensões, como também da perícia durante a análise laboratorial.

A segunda fase consiste na análise através do Núcleo de Documentoscopia, que verifica lacres, selos, embalagens e rótulos. Com o protocolo, a equipe leva menos de um dia para realizar o exame e emitir o laudo que, posteriormente, é enviado ao Núcleo de Química.

No Núcleo de Química, os peritos usam um equipamento portátil que permite a leitura e identificação de metanol e outros componentes na bebida, sem ter que abrir a garrafa. Então se a garrafa está lacrada, já é possível fazer uma triagem.

Com este sistema, a SPTC já conseguiu analisar 30 casos e garantir o resultado. A partir disso, mesmo sem o laudo, os peritos conseguem orientar ações em relação aos casos com a porcentagem de metanol que é tóxica para as pessoas.

Logo após, é realizada a cromatografia gasosa, que separa os elementos e aponta a porcentagem que tem de metanol e outras substâncias na bebida. “Também é realizado outros exames para saber se a bebida é falsificada, porque pode ser que não tenha metanol, mas ela seja fruto de uma falsificação”, acrescentou Karin.

SÃO PAULO/SP - A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo está disponibilizando, a partir desta sexta-feira (3), 2 mil novas ampolas de álcool etílico absoluto para o tratamento de pacientes com intoxicação por metanol. Além desse reforço, já havia 500 unidades em estoque nos serviços de referência do Estado, assegurando a manutenção de uma reserva adequada para atender necessidades assistenciais.

“As primeiras horas após a ingestão de bebida alcoólica contaminada são decisivas para salvar vidas e o Estado de São Paulo está preparado com estoque do antídoto contra intoxicação por metanol”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.

A aquisição foi realizada pela Secretaria de Estado e destinada aos centros de referência estaduais: Hospital das Clínicas de Campinas, de Ribeirão Preto e de São Paulo. Conforme nota técnica do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo, compartilhada com os 645 municípios e equipamentos de saúde, para obtenção de ampolas de álcool etílico absoluto, os serviços de saúde devem entrar em contato com os centros de referência com cópia da ficha de notificação do caso relacionado ao consumo de metanol.

Além do antídoto, a rede estadual reforçou a estrutura laboratorial para confirmar a presença da substância no organismo. O novo protocolo do Estado prevê que as amostras de sangue ou urina coletadas em casos suspeitos sejam analisadas em até uma hora pelo Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (LATOF) do Departamento de Química da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, por meio de cromatografia gasosa, método considerado padrão ouro para detecção de metanol. A coleta é feita nas unidades de saúde e o Instituto Adolfo Lutz coordena a logística de transporte das amostras até o laboratório.

De acordo com a Secretaria da Saúde, o Estado já confirmou, até esta quinta (2), 11 casos de intoxicação por metanol, incluindo um óbito. Para enfrentar a cenário, o governo paulista mantém um gabinete de crise e ações conjuntas entre as secretarias da Saúde, Segurança Pública, Fazenda e Justiça.

DOBRADA/SP - Duas mulheres foram presas com 162 garrafas de uísque falsificadas no município de Dobrada, na região de Araraquara. As bebidas estavam sem documentação fiscal e possuíam rótulos desconhecidos no Brasil.

Segundo o boletim de ocorrência, as suspeitas compraram os produtos na capital paulista e iriam fazer a revenda em estabelecimentos comerciais e eventos na cidade onde moram, em Jaboticabal.

Durante o trajeto, realizado na noite de quarta-feira (1ª), as mulheres foram abordadas por policiais do Tático Ostensivo Rodoviário, no km 310 da rodovia Brigadeiro Faria Lima, em Dobrada. 

Durante a vistoria no carro, os policiais rodoviários apreenderam as garrafas de uísque de diversas marcas e mais 97 rótulos falsificados. Os produtos e o veículo foram apreendidos. 

As indiciadas, de 23 e 34 anos, foram encaminhadas à Cadeia Pública de São Carlos, permanecendo à disposição da Justiça.

O caso foi registrado na delegacia de Matão como falsificação, corrupção ou adulteração de bebidas.

EUA - O grupo A.P. Moller-Maersk acaba de anunciar que, no primeiro trimestre de 2024, apresentará o primeiro de uma série inovadora de oito grandes navios porta-contêineres capazes de operar com metanol neutro em carbono.

A novidade substituirá as embarcações mais antigas, gerando uma economia anual de emissões de CO2 de cerca de 1 milhão de toneladas, além de promover um transporte verdadeiramente neutro em carbono em escala em alto mar.

Os novos navios serão construídos pela Hyundai Heavy Industries (HHI) e terão capacidade nominal de, aproximadamente, 16 mil contêineres. O acordo com a companhia sul-coreana inclui, ainda, uma opção para quatro embarcações adicionais em 2025.

As embarcações contarão com uma configuração de motor bicombustível. O gasto de capital adicional (CAPEX) para a capacidade de combustível duplo, que permite a operação com metanol, bem como combustível convencional com baixo teor de enxofre, estará na faixa de 10% a 15% do preço total. Isso permitirá que a companhia dê um salto significativo em seu compromisso para dimensionar soluções neutras em carbono e liderar a descarbonização da logística de contêineres.

Segundo o CEO da Maersk, Soren Skou, a iniciativa pretende endereçar um dos desafios climáticos do setor de transporte marítimo. “É uma prova de que soluções neutras em carbono estão disponíveis em todos os segmentos de navios porta-contêineres e que estamos comprometidos com o número crescente de clientes que buscam descarbonizar suas cadeias de suprimentos”, diz o executivo dinamarquês. “Além disso, este é um sinal firme para os produtores de combustível de que a demanda pelos combustíveis verdes do futuro está surgindo rapidamente”, completa.

A Maersk vai operar as embarcações com e-metanol neutro em carbono ou bio-metanol sustentável o mais rápido possível. Por outro lado, a companhia também reconhece que fornecer uma quantidade adequada de metanol neutro em carbono desde o primeiro dia de serviço será um desafio, pois requer um aumento significativo da produção deste composto.

Para viabilizar a produção de combustíveis verdes para o seu primeiro navio movido a metanol neutro em carbono, a Maersk firmou, recentemente, uma parceria com a REIntegrate, subsidiária da empresa dinamarquesa de energia renovável European Energy.

As duas companhias unirão seus esforços para estabelecer uma instalação capaz de produzir, aproximadamente, 10 mil toneladas de e-metanol, quantidade que o novo navio da Maersk consumirá anualmente. A instalação usará energia renovável e CO2 biogênico para produzir o e-metanol, e seu início está previsto para 2023.

“Suprir os combustíveis do futuro é um desafio significativo e precisamos conseguir dimensionar a produção a tempo. Este acordo com a European Energy e a REintegrate nos coloca no caminho certo para cumprir nossa ambição de ter o primeiro navio de contêineres do mundo neutro em carbono até 2023”, declara Henriette Hallberg Thygesen, CEO da divisão Fleet & Strategic Brands da Maersk.

 

 

*Por: FORBES

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Novembro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
          1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.