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BRASÍLIA/DF - O MDB e a Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao partido, divulgaram nota em que se posicionam contrariamente a uma possível reversão da reforma do ensino médio.

"A ideia da revogação do Novo Ensino Médio é inaceitável. Ela é defendida apenas por alguns que se sustentam em palavras de ordem, na busca pelas velhas e estéreis batalhas ideológicas que nada constroem", diz o texto.

A reforma do ensino foi implementada no governo do presidente Michel Temer (MDB), em 2017, e é considerada por ele um dos seus mais importantes legados.

Segundo o partido, "os que defendem a revogação têm utilizado de desinformação para influenciar o debate público em torno do tema". A pressão contra a reforma veio sobretudo de setores ligados ao PT e a sindicatos de esquerda.

Nesta semana, o ministro da Educação, o petista Camilo Santana, anunciou uma pausa na implantação da reforma por 90 dias, embora não tenha anunciado seu cancelamento. A medida foi criticada por secretários estaduais da área.

Segundo o MDB e a Fundação, os problemas da reforma não devem ser motivo para que ela seja inviabilizada. "[Os opositores da reforma] Pegam exemplos pontuais e rasos para tornar a regra do que tem sido feito na implementação", afirma.

 

 

por FÁBIO ZANINI / FOLHA de S.PAULO

BRASÍLIA/DF - O grupo de lideranças do MDB que apoia a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto solicitou ao ex-presidente Michel Temer que ele articule um adiamento da convenção nacional da sigla, programada para o dia 27 de julho, momento em que a candidatura de Simone Tebet (MDB) deveria ser chancelada. Os dirigentes também querem que o encontro seja presencial, e não virtual, como previsto. A avaliação é que a medida ajude a sigla a encontrar “convergência” na decisão.

“Evidentemente vieram pleitear que eu ajudasse na possibilidade de uma eventual prorrogação da data da convenção. Eu disse que iria conversar com o presidente (do MDB) Baleia Rossi e verificar essa possibilidade”, afirmou Temer após encontro com os dirigentes da sigla nesta terça-feira, 18. O grupo quer que a convenção seja prorrogada para agosto, com a possibilidade de ser realizada no dia 5, último dia permitido pelo prazo eleitoral. Baleia Rossi, porém, afirmou que o encontro está mantido.

“Eu não vejo oposição radical a Simone Tebet, há uma preocupação política em relação ao que possa acontecer na eleição”, defendeu. Questionado se haveria chance do partido desistir de lançar uma candidatura própria, Temer disse que a senadora “está muito decidida”, mas que “há cerca de 11 diretórios que têm algumas dificuldades’'. Tempo ao tempo”, concluiu. O ex-presidente é um dos defensores do projeto político de Tebet ao Planalto.

Um dos porta-vozes do grupo que questiona a candidatura de Temer, o senador Eduardo Braga (MDB-AL) justificou o pedido de adiamento por acreditar que a convenção presencial é uma tradição no MDB e que nela “todas as correntes” podem se manifestar. “A ideia é que se poderia adiar para ter tempo hábil para podermos dialogar, conversar, porque é na conversa que o MDB construiu suas convergências”, afirmou. “Viemos ponderar de que ganhássemos tempo para buscar esse diálogo”, completou. Braga também acusou que o MDB precisa encarar questões como o “esfarelamento da terceira via”.

Em alusão à senadora Simone Tebet, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) alegou que a consequência de se colocar um candidato “sem competitividade” será a diminuição dos palanques estaduais e a projeção de bancada do partido, espelho do que ocorreu nas eleições presidenciais de 2018.

“O grande problema do Baleia Rossi é que ele parece não estar convencido da necessidade da candidatura própria e tenta consumar o fato sem convencer os segmentos do partido que não estão”, argumentou. “Não dá para pressupor um partido do tamanho e tradição do MDB querer apressadamente homologar candidatura própria sem viabilidade eleitoral.”

Também participaram da reunião Isnaldo Bulhões, líder do MDB na Câmara, os senadores Rose de Freitas (MDB-ES), Marcelo Castro (MDB-PI) e o ex-ministro Moreira Franco.

Na segunda-feira, 18, o grupo se encontrou com Lula para confirmar o apoio ao petista. Também participaram representantes do Maranhão, Ceará, Bahia, Paraíba, Rio de Janeiro, Pará e Rio Grande do Norte também estavam presentes.

Apesar de defenderem um acordo interno no partido, lideranças do MDB de 19 Estados reforçaram nesta terça-feira o apoio ao nome de Tebet em oposição a Lula. “Em respeito ao povo brasileiro e aos filiados do MDB, nós - defensores de uma alternativa à polarização e ao populismo – ratificamos nosso compromisso de lutar pela eleição de Simone Tebet à Presidência da República”, afirmaram em um manifesto.

Entre os signatários do documento, estão o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, e antigos caciques da legenda, como Romero Jucá e Jarbas Vasconcelos.

Até o momento, a convenção nacional do MDB está marcada para a próxima semana, dia 27. Se não houver acordo, a expectativa é que os grupos que questionam a candidatura de Tebet, minoria entre os diretórios, tentem obstruir a votação, votando contra ou não comparecendo.

 

 

Gustavo Queiroz e Giordanna Neves / ESTADÃO

SÃO CARLOS/SP - O vice-prefeito Edson Ferraz (MDB), agradece o Deputado Estadual Itamar Borges (MDB) pelo apoio que vem dando a São Carlos, com destinação de emendas para a assistência social e saúde com compra de equipamentos para a Santa Casa. Como secretário de Agricultura e Abastecimento, também enviou para São Carlos, por pedido da bancada do MDB São Carlos, DOIS CAMINHÕES PIPA,  * DOIS BASCULANTES* e * DUAS VIATURAS* pelo programa Segurança no Campo, ajudou na recuperação das estradas rurais pelo Melhor Caminho e o mapeamento do campo pelo Rotas Rurais.

E agora novamente, está enviando UMA PÁ CARREGADEIRA no valor de R$ 498 mil reais e mais uma emenda no valor de R$ 250 mil reais.

“O Deputado Itamar Borges, tem estado presente sempre que os interesses públicos de São Carlos se apresentam .”conclui Edson Ferraz.

SÃO CARLOS/SP - Na noite desta terça-feira (14), o vice-prefeito de São Carlos Edson Ferraz(MDB) e o pré-candidato a Deputado Federal Marcos Palermo(MDB), participaram  no Palácio dos Bandeirantes de uma importante reunião com o novo governador Rodrigo Garcia(PSDB).

Estiveram também na reunião o Deputado Baleia Rossi-presidente do MDB, o Deputado Jorge Caruso(MDB), o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes e outras importantes lideranças do MDB Paulista. A reunião foi importante para alinhar os objetivos e metas das pré candidaturas e agilizar os pleitos do município de São Carlos que estão em andamento junto ao governo do Estado. 

O vice-prefeito Edson Ferraz e Marcos Palermo, colocaram ao governador as demandas já destinadas para o município de São Carlos e solicitaram agilidade. O Governador mostrou estar ciente das demandas e prometeu tratá-las com a urgência necessária.

Para o pré-candidato a Deputado Federal Marcos Palermo, a reunião foi muito proveitosa “oportunidade de conhecer melhor o grupo MDB e alinhar as metas em prol das causas de saúde, educação, infraestrutura, mobilidade urbana entre outras” concluiu Marcos Palermo.

Já para o vice-prefeito Edson Ferraz que também é o coordenador de campanha do MDB da região de governo de São Carlos, reforçou a importância da região central ter Deputados “momento importante para o município de São Carlos e de toda a região central, que já vem a muitos anos sem um representatividade tanto na ALESP quanto no Congresso“, destacou ainda “a responsabilidade de termos ou não um deputado, está nos mais de 300 mil eleitores da região central. São os eleitores que precisam se unir e escolher um candidato da cidade”, disse Edson Ferraz.

BRASÍLIA/DF - Os ataques do presidente Jair Bolsonaro nas manifestações de 7 de Setembro mobilizaram PSDB, PSD, Solidariedade e MDB a discutirem um apoio ao impeachment do chefe do Executivo. Os tucanos marcaram uma reunião já para esta quarta-feira, 8. O movimento chama atenção porque é a primeira vez que a executiva do PSDB é convocada para discutir o tema. Integrantes do partido dizem que é preciso interditar os avanços antidemocráticos de Bolsonaro antes que seja tarde demais. Além disso, os atos de Bolsonaro fizeram a discussão ganhar força para além das legendas de oposição.

Até a próxima semana, a possibilidade de os partidos engrossarem a defesa pelo impedimento de Bolsonaro será discutida internamente em cada sigla. Dirigentes partidários ouvidos pelo Estadão/Broadcast afirmam ainda não haver consenso e nem decisão consolidada nas bancadas do Congresso.

O aumento do tom de Bolsonaro, no entanto, provocou pressão por uma resposta mais dura no Legislativo. Além disso, segundo eles, o número de apoiadores nas ruas não foi pequeno, mas é menor do que aliados de Bolsonaro esperavam.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a quem cabe decidir sobre o andamento dos pedidos de impeachment, afirmou a interlocutores que iria ouvir os partidos sobre o tema. Em sua gaveta, há 124 pedidos de cassação do mandato de Bolsonaro, mas líderes partidários acreditam que Lira deve continuar alinhado ao presidente.

No PSDB, é a primeira vez que a executiva é convocada para discutir o tema. Integrantes do partido dizem que é preciso interditar os avanços antidemocráticos de Bolsonaro antes que seja tarde demais. Os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS), concorrentes entre si pela vaga de presidenciável do partido em 2022, declararam-se favoráveis ao processo de impedimento.

"Defendo a abertura do processo de impeachment por entender que até as eleições estão ameaçadas. Ontem foi o 7 de Setembro, amanhã é o Conselho da República e depois?", disse o ex-deputado Antonio Imbassahy. “O PSDB finalmente resolveu mostrar a cara. Precisa começar a discutir os temas que importam”, complementou o deputado Danilo Forte (PSDB-CE).

O PSD de Gilberto Kassab formará uma comissão para acompanhar os desdobramentos das manifestações do governo neste 7 de setembro e avaliar as reações às ameaças realizadas ao Estado democrático.

"A cada dia vemos aumentar a instabilidade e o PSD está acompanhando essa situação com muita atenção. Temos avaliações de alguns importantes juristas apontando que apenas as falas, as manifestações, seriam razões suficientes para justificar o processo (de impeachment)", disse Kassab em nota. "Tivemos hoje a temperatura mais elevada, manifestações muito duras, acima do tom. Começam a surgir indicativos importantes, que podem justificar o impeachment. A fala de que o presidente não vai acatar decisões judiciais é muito preocupante."

O Solidariedade deve encaminhar na próxima semana uma decisão para assinar um pedido de impeachment contra Bolsonaro na Câmara. Ao Broadcast Político, o presidente da sigla, deputado Paulinho da Força (SP), revelou que a estratégia é “aumentar a pressão para cima do Arthur Lira".

O presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), se manifestou nas redes sociais e também sugeriu uma resposta mais dura contra Bolsonaro, sem citar diretamente um pedido de impeachment. "São inaceitáveis os ataques a qualquer um dos poderes constituídos. Sempre defendo a harmonia e o diálogo. Contudo, não podemos fechar os olhos para quem afronta a Constituição. E ela própria tem os remédios contra tais ataques" escreveu o dirigente da sigla.

Ao Estadão, o ex-ministro Carlos Marun, um dos integrantes da executiva do MDB, afirmou que a discussão dependerá do clima na bancada e nas ruas.

"Não podemos simplesmente avançar em um pedido de impeachment para jogar para a torcida. Deveríamos estabelecer desde já uma coalizão, um grupo de partidos para estar junto em uma terceira via. Estamos perdendo o momento de fazer essa definição", afirmou Marun.

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, reforçou em mensagem ao grupo de WhatsApp do partido que a sigla já aprovou a defesa do impeachment. “Outros partidos e atores políticos estão começando a enxergar igual caminho, mesmo os que sempre tiveram dificuldades de entender o processo em momentos como esse. Sabemos qual é o desenlace que queremos para o país. É preciso que a bancada na Câmara dos Deputados se integre a esse esforço”, escreveu.

Um dos fatores que pode colocar deputados contra Bolsonaro, na avaliação de caciques partidários, é a manifestação do próximo dia 12, que tem o impeachment na pauta e foi convocada por movimentos ligados ao centro político.

Monitoramento das redes sociais feito pela AP Exata mostra que Bolsonaro perdeu com os atos desta terça-feira. Foram 63% de menções negativas e 37% positivas. As hashtags contrárias ao governo se sobressaíram somando 52,4%, as a favor somaram 24%.

 

 

*Por: Daniel Weterman / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - Depois de eleger 52 deputados federais na esteira de Jair Bolsonaro, em 2018, e romper com o presidente no ano seguinte, o PSL fechou uma aliança estratégica com o MDB para tentar se manter relevante nas articulações políticas visando as eleições de 2022. A aproximação entre as legendas, antecipada pela Coluna do Estadão, começou durante um jantar em São Paulo, no início de junho, que reuniu o ex-presidente Michel Temer, o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), e o presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE).

Pelo acerto inicial, as duas siglas vão lançar um programa conjunto produzido pelas fundações Indigo (PSL) e Ulysses Guimarães (MDB), e apresentar candidaturas presidenciais próprias com o intuito de convergir em uma chapa única no começo do ano que vem. Os emedebistas apostam na senadora Simone Tebet (MT) e o PSL, no apresentador José Luiz Datena.

Nos bastidores, porém, Datena já avisou que prefere disputar o Senado, e Bivar, então, seria indicado como vice de Simone nas negociações que buscam um nome da terceira via para enfrentar Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

Em outra frente, o PSL mantém acesa a possibilidade de uma fusão, seja com o MDB ou outra sigla. Ao Estadão, Bivar admitiu negociações nessa linha e disse que as fusões são uma “tendência” no longo prazo.

Independentemente da sucessão presidencial, MDB e PSL querem estar juntos nas disputas estaduais e já trabalham na construção de um mapa nacional que privilegie essa dobrada. “O MDB e o PSL largaram na frente e estarão irmanados. Lá na frente vamos conversar sobre quem será nosso candidato (a presidente)”, disse o deputado federal Júnior Bozella (SP), vice-presidente do PSL. Segundo ele, quem estiver “mais bem posicionado” vai indicar a cabeça de chapa.

Nas eleições de 2018, os dois partidos viveram momentos opostos. O MDB caiu de 66 deputados eleitos em 2014 para 34, enquanto o PSL saltou de 1 para 52.

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Apesar das tratativas, há obstáculos como a proximidade de emedebistas com Lula e o PT em palanques estaduais prioritários – incluindo Pará, com Jader e Helder Barbalho; e Alagoas, com Renan Calheiros e Renan Filho.

Em meio a essas tratativas, foi Baleia Rossi quem articulou a ida de Datena para o PSL. O objetivo foi isolar a ala bolsonarista da sigla, que ainda tem influência do deputado Eduardo Bolsonaro (SP). “Há uma tentativa de juntar as fundações dos dois partidos em uma reflexão conjunta sobre os rumos do País. Até meados de setembro vamos apresentar um documento conjunto”, disse o presidente da Fundação Indigo, Marcos Cintra. O documento já tem nome: “Ponto de Equilíbrio”.

“A gente não se curvou. Seria mais fácil ter ficado no projeto de poder do Bolsonaro, como fez o Centrão. Mas não nos deixamos seduzir. Ficamos fiéis aos nossos objetivos: as bandeiras liberais”, afirmou Bozzella. Dono da segunda maior fatia do fundo eleitoral e do tempo de TV (atrás do PT), o PSL é cortejado ainda por Progressistas e Podemos, que vislumbram uma fusão ou federação partidária, caso esse modelo seja aprovado no Congresso. A articulação também envolve o DEM e culminaria na formação de um “superpartido”, hoje com 121 deputados e 15 senadores.

 

 

 

 *Por: Pedro Venceslau / ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - Com a morte de Bruno Covas (PSDB-SP), vítima de um câncer aos 41 anos, o MDB assume pela primeira vez, no período democrático, o comando da prefeitura de São Paulo. Ricardo Nunes (MDB), que concorreu como vice do tucano nas eleições de 2020, agora exerce o posto. Isso significa que o partido vai comandar o quinto maior orçamento do Brasil, que supera 24 estados.

O MDB nunca teve muita expressão na capital paulista. Durante a ditadura militar, o então PMDB teve dois prefeitos biônicos, que eram nomeados pelos governadores após ratificação da Assembleia Legislativa: Francisco Altino Lima, que ficou no cargo por 57 dias em 1983, e Mário Covas, avô de Bruno, prefeito da capital paulista entre 11 de maio de 1983 e 31 de dezembro de 1985.

O cargo de prefeito de São Paulo é cobiçado e dá visibilidade nacional. Os três antecessores de Covas na função, João Doria (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Gilberto Kassab (PSD,) são hoje nomes relevantes nacionalmente e têm influência na eleição presidencial de 2022.

Ao Estadão, o prefeito Ricardo Nunes reforçou que vai dar continuidade à gestão de Bruno Covas. O emedebista se valeu do bordão "Força, Foco e Fé", que virou marca registrada do tucano. A expectativa é que, pelo menos em um primeiro momento, a equipe de secretários seja mantida.

"A eleição PSDB/MDB liderada pelo Bruno apresentou as nossas propostas para cidade e vou, somente, dar continuidade. Trabalhar muito, junto à nossa equipe, para honrar a memória do Bruno, nosso grande líder. Força, Foco e Fé", afirmou Nunes.

Em 2020, o MDB conquistou o maior número de prefeituras no País (784). A legenda também detém o comando da maior quantidade de capitais (5). Ano passado, o partido venceu com Sebastião Melo, em Porto Alegre (RS), Maguito Vilela, em Goiânia (GO), Dr. Pessoa, em Teresina (PI), Arthur Henrique, em Boa Vista (RR) e Emanuel Pinheiro, em Cuiabá (MT).

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Maguito, porém, morreu de covid-19 e nunca chegou a assumir o cargo, que é exercido por Rogério Cruz (Republicanos). Com a ida de Ricardo Nunes para cadeira no Edifício Matarazzo, o MDB passa a administrar 35 milhões de habitantes, a maior quantidade de pessoas geridas por um partido no País.

O presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), declarou que a legenda vai dar todo o suporte possível para Nunes administrar a capital paulista. Baleia afirmou estar bastante triste com a morte de Bruno Covas e lembrou que exerceu junto com ele o mandato de deputado estadual, além de sempre estarem dentro do mesmo grupo político na cidade.

"(Ricardo Nunes) Terá todo apoio do partido para manter toda equipe que está fazendo um belo trabalho na capital, buscando executar o plano apresentado por Bruno e Ricardo na campanha", afirmou o presidente do MDB ao Estadão.

O líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), foi na mesma linha do que disseram Nunes e Baleia: “A expectativa é que o prefeito, assumindo em uma adversidade dessa, deverá dar uma linha de continuidade, tem uma sintonia muito grande com o prefeito Bruno, logicamente imprimindo seu estilo. Não há o que comemorar, muito pelo contrário. A consequência no cenário (o MDB no cenário nacional), isso aí o tempo dirá dentro do trabalho que ele fizer lá".

Respeitado na Câmara Municipal, onde passou oito anos como vereador, mas classificado como “inexperiente” para a nova função, Nunes diz ter como “trunfo” o conhecimento, em detalhes, das contas municipais. Quando parlamentar, participou ativamente da elaboração das sete das oito leis orçamentárias aprovadas durante seus dois mandatos, além de CPIs com foco fiscal.

Ao se sentir confortável na cadeira, o emedebista vai não somente passar a ditar as regras para o uso dos recursos públicos como também anunciar ações prioritárias. Considerado conservador e mais à direita no espectro político do que Covas, o novo prefeito pretende, por exemplo, lançar mão de parcerias com entidades religiosas para convencer usuários da cracolândia a aceitar tratamento e moradores de rua a desmontar suas tendas e aceitar abrigo em albergues da cidade.

Na condução de medidas relacionadas à pandemia, a expectativa é a de seguir os critérios técnicos utilizados até aqui pela Prefeitura para liberar mais alunos nas salas de aula, por exemplo, ou ampliar a ocupação de estabelecimentos comerciais.

 

3 perguntas para Marco Antonio Teixeira, cientista político

1. O que significa para a distribuição de forças políticas na capital a chegada de Ricardo Nunes e do MDB à Prefeitura de São Paulo?

Ao assumir a capital, Nunes pode tirar o MDB do ostracismo em São Paulo. O último candidato competitivo da legenda na cidade foi João Leiva, que, em 1988, ficou em terceiro lugar na disputa vencida por Luiza Erundina. Hoje, a bancada tem apenas dois vereadores, e o próprio Nunes teve uma atuação discreta na Câmara (municipal), compondo a base governista com o poderoso atual presidente do Legislativo paulistano, Milton Leite (DEM).

 

2. O MDB tende a conquistar mais espaço na administração, com cargos de primeiro escalão?

É preciso dar tempo ao luto. Só mais tarde será possível entender como vão se compor as forças. Até porque Nunes tem mais vínculo político com Milton Leite do que com o próprio MDB. Nunes era do ‘centrão’ da Câmara, forjado por Leite. Por enquanto, entendo que o protagonismo da Prefeitura continuará sendo do PSDB. Não vejo condições de o MDB reivindicar mais espaço na gestão. O fato é que Leite tende a ampliar seu poder junto à Prefeitura. É ele quem garante a governabilidade na Câmara.

 

3. E como fica o PSDB?

O governador João Doria tende a dominar o PSDB em São Paulo, sem figura capaz de rivalizar com ele. Bruno Covas era o único que poderia de fato cumprir esse papel na cidade e no Estado. / MARIANA CAETANO

 

 

*Por: Lauriberto Pompeu / ESTADÃO

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