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SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso, baixou portaria declarando luto oficial de três dias no Legislativo em memória do ex-vereador José Roberto Teixeira Panza, falecido neste domingo (27), aos 84 anos.

Cirurgião dentista e personalidade atuante na comunidade são-carlense, José Roberto Teixeira Panza era natural de São Carlos, nascido em  7 de fevereiro de 1938. Filho de José Panza e Maria Conceição Teixeira Panza era casado com Maria Cristina e pai de Marco Antônio, Roberta Maria e Tereza Cristina.

Eleito pelo PTB nas eleições de 1988, Panza exerceu o cargo de vereador na legislatura de 1º. de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1992. No início do mandato, foi líder do governo do prefeito Vadinho De Guzzi na Câmara e participou da elaboração da Lei Orgânica do Município, promulgada em 1990.

SÃO PAULO/SP - Deolane Bezerra, viúva de MC Kevin, fez uma live em seu Instagram e conversou com os seguidores sobre seu processo de luto, na última quarta-feira (23).

“Existem cinco fases do luto. Negação e isolamento, que não tive porque tenho pessoas em cima de mim o tempo todo, perguntando se queria comer, se precisava de algo, e sou muito grata a isso; Raiva, que ainda não passou. Só sinto raiva, brigo com o Kevin e com as circunstâncias o tempo todo; Barganha, também não tive; Depressão, creio que não vai chegar porque muita gente depende de mim, de que eu esteja bem. E aceitação, que é no tempo do Senhor”, começou dizendo a advogada.

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A advogada contou que não recebeu seu celular da perícia ainda, desde a morte de MC Kevin: “Até hoje não deram o meu. Peguei outro chip, comprei outro celular e ‘pau no gato’. Já estou trabalhando”, finalizou.

 

 

*Por: Maria Luise Brey / METROPOLITANA

O​ Dr. Junior Silva, Psicanalista e especialista nesse assunto, conta como superar o luto e o que podemos aprender nessa fase

 

SÃO PAULO/SP - Estamos vivendo um momento ático em nossas vidas. Por conta da COVID-19 algumas pessoas estão perdendo amigos e familiares, é quase impossível não conhecer alguém que tem uma história para contar sobre essa doença. Na noite da última terça-feira, 4 de maio, o ator e humorista Paulo Gustavo, faleceu, aos 42 anos, vítima de Covid-19. Muitas pessoas, mesmo sem conhecê-lo pessoalmente, ficaram emocionadas e sofreram com a morte dele. Nas redes sociais havia muitas homenagens e mensagens, realmente houve uma comoção nacional.

Em conversa com o Dr. Junior Silva, Psicanalista, Hipnólogo e Coach, buscamos entender mais o motivo pelo qual a morte de celebridades mexe tanto com as pessoas. Ele também explicou sobre o luto e deu algumas dicas valiosas de como passar por esse período.

 

- O que é o luto?

Dr. Junior Silva: O luto é um conjunto de sentimentos de uma perda significativa, que pode ser gerada por uma morte ou qualquer situação que temos a certeza é irreversível, ou seja, não temos mais o que fazer ou viver com aquela pessoa ou situação.

- Por que o luto é importante?

Dr. Junior Silva: Viver o luto é organizar nossos sentimentos, é encerrar uma etapa da vida e recomeçar com outra que não podemos mudar. Quando reprimimos corremos o risco de trazer consequências emocionais lá na frente, pois o que não é resolvido um dia nossa mente vai cobrar.

​Eu a​tendo uma paciente dos Estado Unidos que não conseguiu viver o luto da perda da mãe, houve negação e devido a distância não conseguiu chegar a tempo para se despedir e vivenciar aquele encerramento de ciclo.

Essa negação do luto trouxe consequências físicas nela, ou seja, tinha dores psicossomáticas que tinham raiz emocional, onde a maioria dos sintomas era o que a mãe tinha na luta pelo câncer. Quando ela vivenciou o luto e se reconciliou com seus sentimentos​e a ​perda​,​ suas dores desapareceram.

 

- Como podemos passar pelo luto com mais facilidade? 

Dr. Junior Silva: A dificuldade de viver o luto acontece muito quando nos sentimos em dívida com quem nos deixou. Por exemplo, não fiz isso, não disse aquilo e agora não posso mais. Vivenciar com mais facilidade é reconhecer o quanto foi importante o outro em nossa vida e que tudo que vivenciamos de positivo ou negativo se tornará daqui para frente um legado de vida e não de destruição.

Dependendo das dívidas que temos e como lidamos, precisamos às vezes de um auxílio profissional.

 

- O que podemos aprender com o luto?

Dr. Junior Silva: Podemos aprender com luto que tudo tem o fim e que precisamos vivenciar o hoje como se fosse o último dia! O luto bem vivido nos traz o reconhecimento da importância e o que outro deixou de especial, pois o que perdemos pode não estar mais presente no dia a dia, mas estará no coração para o resto da vida.

 

- Por que a morte de pessoas famosas mexe com as pessoas? Por que ficamos tristes e abalados com a perda de uma pessoa que não conhecemos pessoalmente?

Dr. Junior Silva: Quando perdemos um familiar, perdemos alguém que gerou diferentes sentimentos, como, por exemplo, felicidade, mágoas, tristezas, alegrias. É um conjunto de sentimentos e ações que fomos convivendo ao longo da vida. O que não acontece quando perdemos uma celebridade.

A celebridade nos inspira, nos transmite alegria, fé e momentos divertidos. Ao perder uma pessoa famosa que admiramos, perdemos alguém que fala o que não falamos, faz o que não conseguimos, devolve o riso, a inspiração, devolve a esperança que não vemos em nós.

O Paulo Gustavo foi um pessoal incrível e um profissional maravilhoso. Ele transmitia fé e esperança não só nos seus papéis, mas também na sua essência. Nunca estamos preparados para as perdas, e principalmente a morte de pessoas nos inspira a ser melhor, nos diverte e nos dá esperança de uma vida melhor e mais leve.

 

- Por que não estamos preparados para a morte?

Dr. Junior Silva: Porque não fomos ensinados a perder, não gostamos da perda e muito cultural.

Por exemplo, um país pequeno chamado Butão é considerado o país mais feliz do mundo e como eles lidam com a morte? Eles não veem a morte como fim, mas como uma passagem para uma nova vida onde a pessoa tem o direito de viver o novo. Eles fazem algumas reuniões pós morte para relembrar o legado, o bom que esta pessoa construiu, tendo consciência que se fez o melhor sem dívida um com outro.

 

"Uma coisa muito importante, o luto não é o fim, mas o começo de um novo tempo de alguém ou de algo que nos ajudou a ser o que somos hoje! Como Padre Marcelo Rossi sempre diz: Saudade sim, tristeza não”,  concluí Dr. Junior. 

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal declarou luto oficial por três dias em homenagem ao comunicador e empresário Gerson Edson Toledo Piza, falecido neste último domingo (24) em São Carlos, aos 74 anos. A decisão foi oficializada mediante portaria baixada pelo presidente do Legislativo, vereador Roselei Françoso (MDB).

A Câmara Municipal enfatiza que Toledo Piza, o “Juquita”, era “Cidadão Benemérito de São Carlos” e dedicou grande contribuição ao desenvolvimento do município como radialista, empresário e diretor regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.

São-carlense, filho de Eugênio Toledo Piza e Conceição Vono Toledo Piza, ainda na adolescência Gerson se apaixonou pelo radialismo, ao lado do irmão Geraldo Eugênio. Trabalhou como operador de áudio na Rádio Progresso de seu tio Leôncio Zambel e participou também de transmissões esportivas. Ainda na Progresso,  apresentou os programas Voz Sertaneja e Prelúdio à Noite São-carlense. 

Seguiu-se a parceria com Geraldo Eugênio na empresa Topiza e, mais tarde, na Topmaster e na  Intersom FM , emissora inaugurada em 1982, em parceria também com seu irmão Marco Antonio Fernandes. “Juquita” foi o criador do Jornal da Intersom e do Intersom Debates, programas veiculados até o ano de 2019.

Formado na Escola de Biblioteconomia de São Carlos, foi casado com Sonia Machado Toledo Pizza (falecida), tendo as filhas Maria Beatriz Toledo Piza de Camargo Marques e Maria Elisa Machado Toledo Piza e os netos  Joaquim Eugênio e João Otávio.

“Seu passamento consterna e enluta a população de São Carlos representada pela Câmara Municipal, que reverencia a memória de um cidadão exemplar que prestou relevantes serviços ao município”, afirma a Portaria do Legislativo.

Em nota, o presidente da Casa, vereador Roselei Françoso, enfatizou que recebeu a notícia “com imenso pesar”. “Juquita foi  um conhecedor e entusiasta dos assuntos locais e deixará seu nome na história são-carlense”, destacou ao manifestar condolências à família e amigos do comunicador.

O velório acontecerá a partir das 10h desta segunda-feira (25), na sala das sessões da Câmara Municipal, em cerimônia restrita e seguindo todos os protocolos sanitários para evitar a disseminação da Covid-19.

SÃO PAULO/SP - Vanusa morreu na madrugada deste domingo (08). Aos 73 anos, a cantora faleceu na casa de repouso em Santos, São Paulo, onde morava há mais de 2 anos. De acordo com a assessoria de imprensa, o enfermeiro notou, por volta das 5h30 da manhã, que a artista estava sem batimentos cardíacos. Entre os meses de agosto e setembro, Vanusa foi internada no Complexo Hospital dos Servidores por apresentar quadro de baixa pressão arterial.

 

Morte de Vanusa é constatada como insuficiência respiratória

A causa da morte de Vanusa foi constatada pela UPA como insuficiência respiratória, causa da internação de Aracy Balabanian em maio deste ano. Nos últimos anos, a intérprete de "Paralelas" e "Manhãs de Setembro" enfrentou a depressão. A porta-voz da cantora afirma que a doença foi gerada pelo uso de medicamentos tarja preta em excesso, a deixando cada vez mais debilitada.

Vanusa foi casada duas vezes: com o músico Antônio Marcos, com quem teve as filhas Amanda e Aretha, e com o ator e diretor de televisão Augusto César Vannucci, pai do seu filho Rafael Vannucci. O cantor está viajando para São Paulo para tratar dos trâmites do enterro.

 

Relembre a carreira de Vanusa

Nascida em São Paulo, Vanusa foi criada nas cidades mineiras de Uberaba e Frutal. Aos 16 anos, tornou-se vocalista do conjunto Golden Lions. Ao longo de sua carreira, gravou 23 discos e vendeu mais de três milhões de cópias. Representou o país em vários festivais internacionais e recebeu cerca de 200 prêmios. Por dois anos seguidos foi eleita a Rainha da Televisão.

Em 1966, durante os últimos anos do movimento cultural Jovem Guarda, Vanusa se apresentou no programa "O Bom", de Eduardo Araújo, na extinta TV Excelsior de São Paulo. Logo, foi contratada pela RCA Victor e ganhou êxito com a canção "Pra Nunca Mais Chorar". O sucesso a fez participar do programa Jovem Guarda, da TV Record, em suas duas últimas edições.

O primeiro álbum foi gravado em 1968, quando também estreou como compositora de três canções. Cinco anos depois, no seu quarto LP, lançou seu maior sucesso pela gravadora Continental: "Manhãs de Setembro". Já "Paralelas" conquistou o público em 1975.

Foi em 1977 que protagonizou ao lado de Ronnie Von a telenovela Cinderela 77, da Rede Tupi, e publicou sua autobiografia: "Vanusa - A Vida Não Pode Ser Só Isso!", pela editora Saraiva. 1999 marcou sua estreia no teatro, com o musical "Ninguém é loira por acaso", onde cantava seus maiores sucessos e incentivava as mulheres a não abdicarem de seus sonhos. "Eu mesma estou realizando um, que é o de ser atriz", comentou na época.

Em 2005, participou de vários concertos comemorativos aos 40 anos da Jovem Guarda, enquanto em 2015 lançou seu primeiro álbum de canções inéditas em 20 anos: "Vanusa Santos Flores", produzido por Zeca Baleiro.

 

 

*Por Rahabe Barros / PUREPEOPLE

Pesquisa, que busca voluntários, é realizada na UFSCar em parceria com universidade holandesa

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende avaliar as experiências dos profissionais da Saúde que prestaram assistência de fim de vida a pacientes que faleceram recentemente e como eles têm sido afetados pela atual crise da Covid-19. A pesquisa é coordenada, na UFSCar, por Esther Ferreira, docente do Departamento de Medicina (DMed), e integra o projeto iLIVE (www.iliveproject.eu), sob o comando da professora Agnes van der Heide, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Erasmus de Rotterdam, na Holanda.
Ferreira afirma que a pandemia do novo Coronavírus pode afetar seriamente a relação com a morte de pacientes, familiares e profissionais da Saúde, tanto nos casos da própria Covid-19 quanto de outras causas. "O impacto não diz respeito apenas ao domínio físico, mas também aos domínios psicológico, social e espiritual", destaca a professora. 
Também de acordo com a pesquisadora, a morte deve ser compreendida como um fenômeno natural, tal como ela é, mas que pode desencadear processos de luto especialmente em amigos e familiares os quais, em algumas situações, precisarão de ajuda especializada. Para Ferreira, o atual contexto pandêmico tende a dificultar as experiências desses processos.
No caso específico dos profissionais da Saúde, que convivem com óbitos em seus cenários de trabalho, a dificuldade de lidar com o luto pode acarretar muitos problemas, inclusive "relacionados à saúde mental, como a depressão", como exemplifica a docente. A expectativa do estudo é levantar pontos críticos nessa relação dos profissionais com o processo de fim de vida e discuti-los, propondo ideias para minimizar danos em situações semelhantes no futuro.
"Estamos avaliando não apenas como o profissional da Saúde se auto percebe, mas também se o ambiente em que ele está inserido tem alguma relação com o processo de luto, o que possibilitará a proposição de melhorias", afirma. Além disso, por meio da parceria com o projeto holandês, os dados coletados no Brasil serão juntados com os de outros países, ampliando as análises dos resultados. 

Voluntários
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados profissionais da Medicina, Enfermagem e Fisioterapia, de qualquer região do País, que vivenciaram situações de morte de pacientes a partir de março de 2020. Os voluntários responderão a um questionário online (https://bit.ly/3g2Mp72), disponível até o dia 10 de outubro. Projeto aprovado pela Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31896820.1.0000.5504).

Pesquisa, que busca voluntários, é realizada na UFSCar em parceria com universidade holandesa

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende avaliar as experiências dos profissionais da Saúde que prestaram assistência de fim de vida a pacientes que faleceram recentemente e como eles têm sido afetados pela atual crise da Covid-19. A pesquisa é coordenada, na UFSCar, por Esther Ferreira, docente do Departamento de Medicina (DMed), e integra o projeto iLIVE (www.iliveproject.eu), sob o comando da professora Agnes van der Heide, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Erasmus de Rotterdam, na Holanda.
Ferreira afirma que a pandemia do novo Coronavírus pode afetar seriamente a relação com a morte de pacientes, familiares e profissionais da Saúde, tanto nos casos da própria Covid-19 quanto de outras causas. "O impacto não diz respeito apenas ao domínio físico, mas também aos domínios psicológico, social e espiritual", destaca a professora. 
Também de acordo com a pesquisadora, a morte deve ser compreendida como um fenômeno natural, tal como ela é, mas que pode desencadear processos de luto especialmente em amigos e familiares os quais, em algumas situações, precisarão de ajuda especializada. Para Ferreira, o atual contexto pandêmico tende a dificultar as experiências desses processos.
No caso específico dos profissionais da Saúde, que convivem com óbitos em seus cenários de trabalho, a dificuldade de lidar com o luto pode acarretar muitos problemas, inclusive "relacionados à saúde mental, como a depressão", como exemplifica a docente. A expectativa do estudo é levantar pontos críticos nessa relação dos profissionais com o processo de fim de vida e discuti-los, propondo ideias para minimizar danos em situações semelhantes no futuro.
"Estamos avaliando não apenas como o profissional da Saúde se auto percebe, mas também se o ambiente em que ele está inserido tem alguma relação com o processo de luto, o que possibilitará a proposição de melhorias", afirma. Além disso, por meio da parceria com o projeto holandês, os dados coletados no Brasil serão juntados com os de outros países, ampliando as análises dos resultados. 

Voluntários
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados profissionais da Medicina, Enfermagem e Fisioterapia, de qualquer região do País, que vivenciaram situações de morte de pacientes a partir de março de 2020. Os voluntários responderão a um questionário online (https://bit.ly/3g2Mp72), disponível até o dia 10 de outubro. Projeto aprovado pela Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31896820.1.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos declarou luto oficial por três dias pela morte de Christiano Caldas de Almeida, que foi vereador no período de 1/1/1960 a 31/12/1963. Proprietário de uma rede de farmácias, Almeida faleceu no último sábado (1º.) aos 84 anos.

Nascido em 1º. de março de 1936,era  filho de Reni e Pedro de Almeida, tradicional farmacêutico, fundador em 1931 da Farmácia Nossa Senhora do Rosário. Christiano estudou nas  escolas da Vila Nery, no Paulino Carlos e no Diocesano em São Carlos e posteriormente no Rio de Janeiro, de onde regressou para assumir a direção da farmácia, destacando-se pela eficiência e espírito humanitário no atendimento, sobretudo das pessoas carentes.

Aos 23 anos conquistou uma cadeira na Câmara Municipal pela UDN, pautando sua atuação na seriedade e empenho em favor das causas sociais.Casado com Inelide Dotto de Almeida e pai de quatro filhos, era Diácono Permanente da Diocese de São Carlos, cuja atuação na Paróquia de São Sebastião incluía visita aos doentes na Santa Casa. 

A Portaria de luto oficializada pelo presidente da Câmara, Lucão Fernandes, ressalta que Christiano Caldas de Almeida “deixou um legado de amor ao próximo e exemplos marcantes de honestidade, retidão e solidariedade na sociedade são-carlense”.

Pesquisa, que busca voluntários, é realizada na UFSCar em parceria com universidade holandesa

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende avaliar as experiências dos profissionais da Saúde que prestaram assistência de fim de vida a pacientes que faleceram recentemente e como eles têm sido afetados pela atual crise da Covid-19. A pesquisa é coordenada, na UFSCar, por Esther Ferreira, docente do Departamento de Medicina (DMed), e integra o projeto iLIVE (www.iliveproject.eu), sob o comando da professora Agnes van der Heide, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Erasmus de Rotterdam, na Holanda.
Ferreira afirma que a pandemia do novo Coronavírus pode afetar seriamente a relação com a morte de pacientes, familiares e profissionais da Saúde, tanto nos casos da própria Covid-19 quanto de outras causas. "O impacto não diz respeito apenas ao domínio físico, mas também aos domínios psicológico, social e espiritual", destaca a professora. 
Também de acordo com a pesquisadora, a morte deve ser compreendida como um fenômeno natural, tal como ela é, mas que pode desencadear processos de luto especialmente em amigos e familiares os quais, em algumas situações, precisarão de ajuda especializada. Para Ferreira, o atual contexto pandêmico tende a dificultar as experiências desses processos.
No caso específico dos profissionais da Saúde, que convivem com óbitos em seus cenários de trabalho, a dificuldade de lidar com o luto pode acarretar muitos problemas, inclusive "relacionados à saúde mental, como a depressão", como exemplifica a docente. A expectativa do estudo é levantar pontos críticos nessa relação dos profissionais com o processo de fim de vida e discuti-los, propondo ideias para minimizar danos em situações semelhantes no futuro.
"Estamos avaliando não apenas como o profissional da Saúde se auto percebe, mas também se o ambiente em que ele está inserido tem alguma relação com o processo de luto; o que possibilitará a proposição de melhorias", afirma. Além disso, por meio da parceria com o projeto holandês, os dados coletados no Brasil serão juntados com os de outros países, ampliando as análises dos resultados. 

Voluntários
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados profissionais da Medicina, Enfermagem e Fisioterapia, de qualquer região do País, que vivenciaram situações de morte de pacientes a partir de março de 2020. Os voluntários responderão a um questionário online (https://bit.ly/3g2Mp72), disponível até o dia 10 de outubro. Projeto aprovado pela Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31896820.1.0000.5504).

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