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SÃO CARLOS/SP - A Fundação Getúlio Vargas avança nos estudos e trabalhos para a elaboração do Plano Municipal de Mobilidade Urbana do Município de São Carlos – PlanMob. As equipes de trabalho ouviram formadores de opinião e realizaram pesquisas com a população, para o levantamento de percepções sobre a mobilidade urbana. A FGV definiu três grandes grupos de formadores de opinião: sociais, políticos e econômicos. 
Entre os atores sociais Universidades, escolas de ensino básico, centros de pesquisa, sindicatos, imprensa, ONGs e Igrejas foram mapeados pela FGV, na busca de informações e consultas para o estabelecimento das diretrizes do plano. 
Nos chamados atores políticos, a FGV mapeou além do prefeito e secretários de pastas ligadas diretamente ao transporte, os vereadores, ministério público, juízes, Polícia Militar, Guarda Municipal, Defesa Civil e SAMU.
Por fim os atores econômicos, CIESP, ACISC, AEASC, OAB, incubadoras de empresas, startups e outras entidades dos setores envolvidos. 
A FGV fez contato com as pessoas constantes do mapeamento dos possíveis entrevistados e conseguiu-se entrevistar 63 deles, individualmente ou em grupos. As entrevistas foram baseadas num conjunto padrão de questões abertas, nas áreas de visão de futuro da cidade e problemas atuais sobre de mobilidade na cidade.
O tratamento e análise do conjunto das entrevistas com os formadores de opinião foi um longo processo que permitiu, em conjunto com os resultados da pesquisa obter as áreas prioritárias para compor o Plano de Mobilidade de São Carlos. Foram mais de 100 horas de entrevistas gravadas, com 900 ideias, com oito diretrizes diferentes avaliadas. E a partir da reunião dos dados, o tratamento do que foi coletado nas entrevistas. 
O Questionário FGV traz questões objetivas com segmentação, bairros, setores, idade, renda, gênero, escolaridade, ocupação, presença de deficiência e o posterior tratamento dos dados.
São priorizadas as áreas de infraestrutura, veículos particulares, VLT (veículo leve sobre trilhos), transporte coletivo (ônibus), bicicleta, a pé, veículos compartilhados (aplicativos, cooperativas), além das novas alternativas (bicicleta elétrica, patinete) e o transporte de carga.
A falta de infraestrutura adequada na cidade foi apontada como o maior problema por 25% dos entrevistados, seguido pelo tempo de deslocamento e a falta de alternativas no transporte. A FGV tem na participação social um instrumento fundamental sobre as principais áreas abordadas.
O secretário de Transporte e Trânsito, Paulo Luciano, indica que nas próximas duas audiências públicas já serão apresentadas propostas a partir das demandas identificadas nas entrevistas e pesquisas. “O trabalho realizado, o levantamento de dados, nos mostra um caminho a seguir na elaboração do plano”, disse o secretário.

SÃO CARLOS/SP - A Fundação Getúlio Vargas (FGV), instituição responsável pela elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de São Carlos, iniciou a fase de análises técnicas e de diagnóstico para a elaboração da matriz de origem-destino, ferramenta fundamental para o planejamento da mobilidade urbana. No caso de São Carlos, a Fundação Getúlio Vargas está trabalhando com dados de telefonia celular para a construção da matriz.
A empresa Kido Dynamics, fundada na Suíça com presença na Europa, América Latina e Oriente Médio, e que se dedica a gerar conhecimento profundo sobre o comportamento de mobilidade de milhões de pessoas por meio de tecnologias de big data e machine learning, alavancadas pela ciência da física social, vai fazer a pedido da FGV, a pesquisa origem destino de São Carlos.
De um país inteiro a uma área específica, a Kido Dynamics pode dizer com alta precisão como as pessoas se deslocaram em qualquer período de tempo e trazer conhecimento relevante para apoiar na elaboração do Plano de Mobilidade de São Carlos” explica o coordenador de projetos da FGV, Manoel Reis.
A empresa acessa o big data das operadoras de telefonia móvel, que contém um histórico diário do deslocamento relacionado a milhões de pessoas que se movimentam pelo território nacional, com anonimização apropriada para cumprir com a mais recente Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais do Brasil. Algoritmos baseados em física social analisam todos os dados fragmentados para reconstruir trajetórias completas da população e sistemas alimentados com machine learning realizam milhares de simulações para alcançar a mais alta precisão na identificação do uso de ruas e estradas específicas.
Os conhecimentos gerados por essas análises são apresentados em formatos que vão desde relatórios detalhados com análises aprofundadas de questões específicas até dados gerados em formatos padrão, exibidos em plataforma própria de publicação, e que podem ser baixados via plataforma e API para serem usados em qualquer software de gestão de dados e geoprocessamento.
De acordo com o secretário de Transporte e Trânsito, Paulo Luciano, a pesquisa abrange toda a população que reside, trabalha, estuda ou busca serviços na cidade. Os resultados obtidos ajudarão a mapear as necessidades de deslocamento da população e embasarão as atualizações das linhas do transporte público, além de subsidiar as políticas municipais para pedestres e ciclistas”, garante o secretário.

BRASÍLIA/DF - A atividade econômica registrou em agosto um recuo de 1% em relação ao mês anterior e alta de 0,7% no trimestre móvel encerrado no oitavo mês do ano, se comparado ao período concluído em maio. Foi o que apontou a análise da série dessazonalizada do Monitor do PIB-FGV, divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Já na comparação interanual, a economia avançou 4,4% em agosto e 6,7% no trimestre móvel terminado no mesmo mês. Em termos monetários, a estimativa é de que no acumulado do ano até agosto de 2021, em valores correntes, o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e dos serviços produzidos no país), ficou em R$ 5,680 trilhões.

Para o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Cláudio Considera, a economia brasileira continua em trajetória de recuperação em relação à forte queda de 2020 causada pela pandemia da covid-19. Os dados indicam que até agosto a taxa de crescimento do PIB em 12 meses ficou em 3,6%, em relação à verificada nos 12 meses até agosto de 2020, que apresentou queda de 3,1%.

Considera disse que o setor de serviços, que registrou quedas mensais consecutivas e altas entre março do ano passado e igual mês deste ano, desde abril apresenta desempenhos positivo com a taxa acumulada positiva em 12 meses a partir de junho, sendo em agosto de 2,6%. “No setor de serviços tem relevância a atividade de outros serviços, que representa cerca de 15% do PIB, que chegou a ter taxa mensal negativa de 22,8% e que apresentou taxas positivas elevadas desde abril deste ano”, disse.

De acordo com o coordenador, o desempenho positivo do setor de serviços é um reflexo da vacinação contra a covid-19. “Esse desempenho se deve à maior abrangência da vacinação, que possibilitou a maior interação entre as pessoas com idas a hotéis, bares, restaurantes, viagens etc. Isso é compatível com o consumo de serviços por parte das famílias que no mês de agosto cresceu 8,2%”, explicou.

Pandemia

Segundo o Ibre, “por causa da influência da pandemia da covid-19 nos fatores sazonais de 2020, que podem não estar realmente relacionados à sazonalidade, foi realizado no relatório divulgado nesta terça-feira um exercício adicional com relação a série com ajuste sazonal”.

O Ibre informou que alguns institutos de estatística internacionais estão analisando esses impactos e, “por essa razão, além do ajuste sazonal habitual que contempla o período de janeiro de 2000 a agosto de 2021, foi realizado adicionalmente o ajuste sazonal para 2020 e 2021 considerando os fatores sazonais referentes a 2019 e o fator calendário corrente”.

Conforme os pesquisadores, os resultados mostram que, se forem utilizados os fatores sazonais da série do PIB do período de 2000 até 2019, a taxa de variação em agosto de 2021 aponta para queda de 2,3%, inferior à de 1% observada considerando todo o período de 2000 até agosto de 2021. “Esses resultados sugerem que as taxas ajustadas sazonalmente devem ser analisadas com cautela, pois a pandemia pode ter influenciado os fatores sazonais não apenas por razões econômicas como também estatísticas”, indicou o relatório.

SÃO PAULO/SP - O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), indicador nacional medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 0,18% em julho deste ano, taxa inferior ao 2,32% de junho deste ano e ao 1,91% de julho de 2020. Apesar disso, a inflação acumulada em 12 meses está em 34,61%, bem acima dos 8,57% acumulados em julho do ano passado.

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A queda da taxa de junho para julho foi puxada principalmente pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o segmento, registrou deflação (queda de preços) de 0,07% em julho. No mês anterior, havia sido observada uma inflação de 2,64%.

Os outros dois subíndices que compõem o IGP-10 também tiveram queda em suas taxas, apesar de continuarem registrando inflação. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, caiu de 0,72% em junho para 0,70% em julho.

O Índice Nacional de Custo da Construção recuou de 2,81% para 1,37% no período.

 

 

*Por: Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O setor da economia mais afetado pela pandemia foram os serviços. Ainda que a maior parte das empresas do setor tenham aderido a programas governamentais para manutenção do emprego, 45% das prestadoras de serviço que adotaram tais medidas avaliam demitir após o período de vigência dessas políticas. Os dados preliminares fazem parte de pesquisa do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), que será divulgada em breve.

De acordo com o economista e pesquisador do Ibre Rodolpho Toblerdo, as circunstâncias da recessão atual impactam muito o setor de serviços. “As medidas de isolamento, a necessidade de fechamento de estabelecimentos, a própria cautela da população em ter algum tipo de contato ou de aglomeração faz com que alguns tipos de serviços sofram mais. A gente percebe nos serviços prestados à família –que englobam alimentação fora de casa e alojamento, por exemplo– 1 cenário desafiador, principalmente na questão do emprego“.

A sondagem realizada pelo Ibre mostrou que as empresas do setor foram as que mais recorreram aos programas do governo, como o que permite a redução de jornadas e salários e a suspensão de contratos. Das empresas prestadoras de serviços ouvidas, apenas 28,2% não utilizaram nenhum programa. Ou seja, mais de 70% utilizaram alguma das medidas.

A medida mais utilizada foi a redução temporária de salários e jornada de trabalho, adotada por 46% das empresas. Em seguida estão a postergação de pagamentos de impostos (43,2%), a suspensão temporária do contrato de trabalho (37,7%) e linhas de crédito para manutenção do emprego (12,2%).

Entre as empresas do setor de serviços que utilizaram medidas de manutenção de emprego, 45% disseram que não conseguirão assumir a folha de pagamentos após o período de vigência dos programas sem fazer algum tipo de corte de pessoal. É o maior percentual entre os segmentos.

Segundo Toblerdo, as medidas de manutenção do emprego foram importantes para as empresas do setor atravessarem o momento mais difícil da pandemia. No entanto, mesmo que exista uma leve recuperação acompanhada da reabertura, grande parte das empresas não conseguirá manter os empregos.

O que a gente tem visto, em destaque, é que o setor industrial tem recuperado de maneira mais robusta, de maneira mais rápida que os demais setores. E o setor de serviços mostra que o fundo do poço para eles foi mais longo, e que a recuperação tem sido mais difícil”, afirma.

Segundo ele, à medida em que a flexibilização avança, a atividade econômica também avança, mas a recuperação não é uniforme entre os setores. “Existem alguns [segmentos] que são muito dependentes da presença física das pessoas. E eles enfrentarão 1 cenário mais desafiador na retomada da atividade”. Para ele, a manutenção dos empregos será 1 dos principais desafios.


Esta reportagem foi produzida pela estagiária em jornalismo Beatriz Roscoe sob supervisão do editor Nicolas Iory

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