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RIO DE JANEIRO/RJ - A trajetória de Pedro Piquet na Fórmula 2, que começou em 2020, já chegou ao fim. O piloto brasileiro confirmou nesta última segunda-feira (7) que, por uma combinação de fatores financeiros e esportivos, decidiu parar de buscar uma vaga no grid do certame para 2021.

O anúncio veio através do Instagram. Em texto extenso, o filho de Nelson Piquet refletiu que as chances de alcançar o grid da Fórmula 1 eram diminutas, dado o poderio financeiro de outros pilotos. Ao invés de seguir investindo pesado na F2 para manter o sonho vivo, opção que se tornou ainda mais difícil com a desvalorização do real frente ao euro e ao dólar, Pedro optou por mudar o rumo da carreira.

“Preciso informar a vocês que não estarei correndo na Fórmula 2 em 2021”, confirmou Piquet. “Sou apaixonado por esse esporte, mas os últimos 3 anos me fizeram compreender a magnitude dele, outros lados e também o apoio financeiro para chegar até a Fórmula 1. Como vocês acompanham o esporte, provavelmente viram isso acontecendo nos últimos 2 anos na F2. O campeão em 2019 [Nyck de Vries] não teve chance de entrar e o vice [Nicholas Latifi] entrou com patrocínio próprio. Esse ano o vice campeão [Callum Ilott] não vai, e quem ficou com a vaga foi outro que comprou metade do time”, seguiu.

O trecho acima alfineta Nikita Mazepin, vindo de família bilionária. Ilott chegou a brigar por uma vaga na Haas, mas o sonho acabou tão logo a equipe americana precisou buscar investimento pesado. Nascia a dupla Mazepin e Mick Schumacher, este campeão da F2 e em grande fase.

“Quanto vale tanta dedicação e investimento - incluindo risco de vida - para enfrentar a possibilidade de perda da vaga por soberania financeira? Poderia muito bem fazer mais dois anos de F2 em times um pouco melhores e tentar chegar entre os três primeiros, seria o único jeito de fato de chegar e ficar na F1. Para que alguém chegue e compre sua vaga e todo o seu trabalho e investimento vá por água abaixo. Eu vi isso acontecer de perto com pilotos e não é algo legal para a pessoa. Talvez isso mude algum dia e o esporte se torne mais acessível, oportunizando a ascensão do talento”, ponderou.

“Infelizmente nossa moeda também está desvalorizada em relação ao Euro, o que reduz muito a capacidade de grandes empresas investirem R$ 150 milhões (aprox. 25 milhões euros) para apostar em um brasileiro na F1. Sem falar que a economia está sofrendo em função da pandemia, o que muda a prioridade de investimentos”, destacou.

O texto se encerra de forma enigmática. Piquet agradece o esporte a motor pelos aprendizados dos últimos tempos, sem deixar claro o que o futuro reserva.

“O Automobilismo me ensinou muito e me trouxe grandes amigos. Aprendi a trabalhar em equipe desde novo e adquiri consciência de responsabilidade, pois nas corridas cada decisão interfere na sua segurança e de outras pessoas. Além disso, o automobilismo me tornou uma pessoa determinada e disciplinada, com foco, capaz de cumprir compromissos, horários e trabalhar duro para atingir metas. É um esporte que faz crescer e prepara jovens pilotos para uma vida de sucesso sustentável”, encerrou.

Apesar das questões financeiras, é verdade também que Piquet não brilhou na F2 2020. O brasileiro pontuou apenas em duas ocasiões, terminando a temporada em 20°. O companheiro Louis Delétraz fez cinco pódios e acabou em oitavo.

Dos três brasileiros que disputaram a temporada da F2, Piquet é o único ausente nos testes de pós-temporada em Sakhir. Felipe Drugovich, de contrato assinado com a UNI-Virtuosi, e Guilherme Samaia, com futuro incerto, seguem nas pistas.

 

 

*Por: Grande Prêmio

MUNDO - O alemão Mick Schumacher tornou-se neste domingo (06) campeão da temporada 2020 da Fórmula 2. Em uma prova complicada, o piloto da Prema chegou na 18ª colocação, mas garantiu o título porque seu rival, Callum Ilott, que precisava de um segundo lugar na prova disputada no Bahrein, ficou fora dos pontos.

Mick, filho do heptacampeão da Fórmula 1, Michael Schumacher, venceu o campeonato por conta de sua regularidade ao longo da temporada. Após um início não tão bom, o alemão que disputava a categoria pela equipe italiana começou a acumular pontos constantemente.

No ano que vem, Schumacher, que tem 21 anos, estreia na F1 pela Haas, recolocando o sobrenome campeão na categoria após cerca de oito anos. Além do título na F2, o alemão acumula a conquista da F3 Europeia, em 2018, e também tem dois vice-campeonatos na F4 da Alemanha e da Itália, ambos obtidos em 2016.

 

 

*Por:  ANSA

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