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SÃO CARLOS/SP - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) destacam que é possível doar, sem custos adicionais ao contribuinte, parte do seu imposto de renda para o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Neste ano, as doações seguem até o próximo dia 30/12.
O procedimento é feito pelo site www.doefumcad.com, sendo que as pessoas físicas podem fazer a doação de até 6% do imposto devido, assim como as pessoas jurídicas podem doar até 1% do imposto devido tributado com base no lucro real.
O FUMCAD financia diversos programas sociais de promoção e proteção dos direitos da criança e do adolescente e este apoio, além de garantir o futuro de milhares de crianças e adolescentes, pode transformar a vida destes jovens cidadãos.
A doação de parte do imposto de renda pelo contribuinte tem previsão na Lei Federal n° 8.069/1990 e os doadores podem escolher a cidade para qual desejam destinar diretamente um percentual do seu imposto. Também é possível fazer a destinação específica para entidades, projetos ou fundos municipais de apoio a crianças e adolescentes ou de apoio a pessoas idosas.
O processo de destinação é feito em poucos passos, com os boletos e recibos sendo enviados por e-mail, WhatsApp ou consultados em área privada. Pelo Portal da Transparência, também é possível conferir o andamento da sua doação (identificada pelo código do boleto) e acompanhar todas as doações realizadas em sua cidade.
Para doar, o contribuinte deve fazer uma estimativa de quanto será seu imposto devido no ano (podendo tomar como referência o valor do ano anterior). Deste número, deve considerar o percentual estabelecido em lei para saber o quanto pode destinar. As destinações e o pagamento dos boletos devem ser realizados até o último dia de expediente bancário de cada ano para que o abatimento possa acontecer no ano seguinte.
É importante lembrar que, quando for feita a declaração do imposto de renda no início do ano seguinte, basta o contribuinte relacionar a destinação e este valor será abatido do imposto devido. Assim, pagará menos ou terá uma restituição maior.
A conselheira do CMDCA e tesoureira do FUMCAD, Cristina Schiabel, faz um apelo para que os contribuintes realizem a doação. “Quero solicitar que as pessoas físicas e jurídicas deixem parte do seu imposto de renda no município de São Carlos, contribuindo para que os programas e projetos de promoção, proteção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes, em especial os de maior vulnerabilidade social, possam ser executados e ampliados. Um gesto sem nenhum custo adicional para o doador que vai ajudar nossas crianças e adolescentes”, ressalta.

BRASÍLIA/DF - Em processo de retomada, o Fundo Amazônia pretende financiar projetos de proteção a povos indígenas, de controle do desmatamento, combate ao garimpo ilegal e promoção do ordenamento territorial da região, afirmou o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, após a reinstalação do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), realizada na sede do banco, no Rio de Janeiro. O comitê estava parado desde 2018.

Conforme Mercadante, o fundo já recebeu R$ 3,3 bilhões em doações, como R$ 1 bilhão provenientes da Noruega e R$ 200 milhões da Alemanha. No total, o fundo, gerido pelo BNDES, acumula R$ 5,4 bilhões, com R$ 1,8 bilhão já contratado.

O presidente disse ainda que foram liberados R$ 853 milhões para operações de comando e controle coordenadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), R$ 253 milhões para ordenamento territorial e R$ 244 milhões para ciência e tecnologia.

“O grande desafio é sair do modelo predatório para o modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia. E, para isso, nós precisamos de projetos estruturantes que impulsionam uma nova dinâmica, uma nova indústria, uma agricultura de baixo carbono, uma recuperação de pastos degradados. Esse é o grande objetivo estratégico do governo e do fundo. São 28 milhões de pessoas que precisam ter formas alternativas de vida, quando nós vamos combater, de forma implacável, o processo de devastação e destruição da Amazônia”, disse.

Novos doadores

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o governo recebeu sinalização de interesse da França, da Espanha e da União Europeia de doarem recursos para o Fundo Amazônia. Na última semana, os Estados Unidos também manifestaram interesse em participar.

Para a ministra, o interesse de doadores de peso mostra a volta da política ambiental brasileira, com participação e ações da sociedade civil, da comunidade científica e dos governos estaduais e federal.

Sobre a reinstalação do comitê, Marina Silva informou que há 14 projetos, datados de 2018 e estimados de R$ 480 milhões a R$ 600 milhões, já analisados e qualificados para aprovação pelo fundo e que podem ter continuidade se o for o desejo dos proponentes.

A ministra anunciou ainda que o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) será revisado e atualizado até abril, trazendo novas prioridades e destinação de recursos. Até a apresentação desse plano, as ações adotadas terão como base os critérios estipulados em 2018, quando o fundo foi extinto pelo governo passado.

“Por unanimidade, nós priorizamos, dentro do foco do que já está estabelecido, projetos para atendimento à situação emergencial das comunidades tradicionais”, afirmou a ministra, elencando os yanomamis, kayapós e mundurukus.

Dia histórico

Para a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, o dia de hoje foi histórico. “É muito importante e necessário retomar o Fundo Amazônia para que a gente possa atender e tirar os povos indígenas dessa emergência em que a gente se encontra hoje, depois desses quatro anos de abandono do governo federal”, disse a ministra, acrescentando que os povos indígenas são responsáveis pela proteção de 82% da biodiversidade mundial.  

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou que o fundo irá apoiar no reflorestamento de assentamentos na Amazônia e também de áreas ilegalmente desmatadas nos últimos quatro anos. “Estamos recuperando um tempo em que vamos recuperar a floresta amazônica, para que ela cumpra um papel para o clima no Brasil e no mundo. Para isso, estamos convidando os agricultores familiares, os assentados, a integrarem esse esforço de recuperação dessas matas que foram destruídas”.

 

 

Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - O Banco de Sangue da Santa Casa de São Carlos precisa de doações. O estoque de plaquetas e CRIO, que são produzidos a partir da doação de sangue, é considerado crítico. 

A hematologista e responsável técnica do Banco de Sangue da Santa Casa, Andreia Moura de Luca, fez um apelo para que os doadores compareçam nesta semana. “Nossos estoques estão caindo vertiginosamente. Essa época do ano é clássica por conta das férias e das chuvas, que estão isolando pessoas. Mas, por favor, as cirurgias e os acidentes continuam acontecendo, então venham doar”, disse. 

CONFIRA O ESTOQUE DO BANCO DE SANGUE DESTA QUARTA-FEIRA (08/02):

  • O NEGATIVO: ESTÁVEL
  • O POSITIVO: ESTÁVEL
  • A POSITIVO: ESTÁVEL
  • A NEGATIVO: ESTÁVEL 
  • B NEGATIVO: ESTÁVEL
  • B POSITIVO: ESTÁVEL
  • AB POSITIVO E NEGATIVO: ESTÁVEL
  • PLAQUETAS: CRÍTICO
  • CRIO: CRÍTICO


VEJA QUEM PODE DOAR E COMO AGENDAR

O candidato deve ter entre 18 e 69 anos, ter mais de 50 quilos, estar em boas condições de saúde, não pode fumar uma hora antes da doação e nem ingerir bebida alcoólica na noite anterior.

O Banco de Sangue recebe doações de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h45, e aos sábados das 8h às 10h45. 
O agendamento pode ser feito pelo telefone (16) 3509-1230 (também é WhatsApp), de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h30.

O endereço do local é Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 535 - Jardim Pureza.

SÃO CARLOS/SP - Nossa amiga, cuidadora e protetora dos animais, Dora, está precisando mais uma vez de nossa ajuda para poder cuidar de duas cachorras que precisam de cuidados e fazer cirurgias urgentes.

Uma delas, a dona não tomou os devidos cuidados com a cachorrinha e pegou cria, porém teve que interromper a gestação, pois teve aborto espontâneo por estar com a doença do carrapato. Com isso a cachorra está tomando antibióticos, anti-inflamatórios e anti-hemorrágicos.

A outra cachorrinha foi abandonada com tumor enorme e agressivo, no bairro Jardim Beatriz. Dora, com amor do tamanho do mundo, resgatou o animalzinho e levou à clinica veterinária Au Au – Miau, que fica na Vila Prado, onde está sendo bem cuidada. Porém, após avaliação, será necessária uma cirurgia para amputar uma das pernas.

Com essas ações Dora disse que as duas cirurgias tanto de retirada dos cachorrinhos da barriga da cadela e a castração, quanto da amputação de uma das pernas da outra cachorra devem ficar por volta de R$ 3 mil, com isso ela pede nossa ajuda com qualquer valor para pagar os custos.

As doações podem ser feitas no PIX CPF: 34842537892 ou PIX CELULAR 16-991680063 – Dora.

Qualquer informação a cuidadora está à disposição pelo fone (16) 99168-0063.

É possível contribuir por PIX, boleto, transferência ou débito automático

 

SÃO CARLOS/SP - As ações voltadas à assistência estudantil, um direito dos estudantes, correm risco de serem inviabilizadas diante da redução de recursos destinados às Universidades nos últimos anos. Como medida emergencial, a UFSCar concebeu em 2021 o Programa de Fomento à Permanência Estudantil CRIE - sigla para Captação de Recursos para Investimento em Equidade. A iniciativa permite que qualquer pessoa ou empresa faça doações a partir de R$ 10,00, para ajuda no custeio das necessidades de estudantes em situação de vulnerabilidade. Para doações em valores de até R$ 500,00, é possível usar o PIX Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Para colaborações acima desse valor, basta acessar bit.ly/crieufscar. É possível contribuir por débito automático, transferência bancária ou boleto.
Em um ano de existência, o CRIE arrecadou pouco mais de R$ 80 mil. Com o recurso, foi possível a realização de dois editais de Auxílio Inclusão e Acessibilidade, oferecendo bolsas de R$ 900 reais para alunos com deficiência investirem em tecnologia assistiva. Danielle Parolis, estudante do curso de Análise e Gestão Ambiental, tem baixa visão e, com a ajuda das doações feitas ao programa, pôde comprar um monitor. "Me ajudou bastante! Eu consigo ampliar as letras. Se a gente quer ter uma sociedade mais inclusiva e mais representativa, é importante valorizar as Universidades públicas e ajudar por meio dessas doações que são muito importantes para a gente", afirma.
"Os investimentos arrecadados pelo CRIE são distribuídos de forma transparente. Todo o dinheiro doado é repartido por meio de editais, com critérios e procedimentos já adotados pela Universidade e que avaliam as mais diversas situações de vulnerabilidades", explica Djalma Ribeiro Junior, Pró-reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis. Sandro Francischini, coordenador de Inclusão e Direitos Humanos da UFSCar, que também tem deficiência visual e foi bolsista durante sua graduação, sabe da importância desse tipo de apoio. "Os produtos de tecnologia assistiva são caros e, nesses dois processos, nós podemos acompanhar pessoas com grandes dificuldades, essa bolsa vem em boa hora para aquisição de material, aquisição de equipamentos, aquisição de um melhor aparelho auditivo, dentre outras melhorias", avalia.
"Queremos ofertar Educação Superior pública, gratuita e de qualidade, promovendo inclusão e diversidade, democratizando o acesso e garantindo a permanência na Universidade a todos os estudantes. A UFSCar pretende contar com o apoio de seus egressos, que hoje ocupam lugares de destaque no mercado de trabalho e podem retribuir o que conquistaram a partir da sua formação na Universidade e, mais importante, contribuir para que outros jovens tenham as mesmas oportunidades neste momento difícil. Queremos contar com a sensibilidade de empresários e o maior número de pessoas possível de todos os outros setores da comunidade que podem nos ajudar nessa importante tarefa", afirmou a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira.
A redução de investimentos e o atual empobrecimento da sociedade causam ainda um aumento no número de pessoas em situação de vulnerabilidade e, por consequência, mais estudantes precisam de apoio. Ao mesmo tempo em que a equipe administrativa da Universidade segue batalhando para ampliar os investimentos do Governo Federal - que tem a obrigação de investir em educação para garantir o direito à permanência estudantil aos alunos -, é preciso apelar para a solidariedade das pessoas que podem colaborar. "Neste momento, peço a ajuda de todos para somarmos forças. Precisamos de doações mensais e recorrentes", ressalta a Reitora da UFSCar. "Os mais atingidos são aqueles que estão socialmente mais vulneráveis. O CRIE veio para conseguirmos resistir a esses tempos. O dinheiro doado complementa as ações de assistência da UFSCar, que é uma referência já há muitos anos ", complementa Djalma Ribeiro Junior.

Serviço:
Doações de até R$ 500 - PIX Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Transferência Bancária - Banco do Brasil / Agência 1888-0 / Conta 39.546-3
*O valor mínimo para contribuição de pessoas físicas é R$ 10,00; para pessoas jurídicas, R$ 50,00.

SÃO CARLOS/SP - O frio já chegou e com isso a ONG S.O.Sopao está realizando uma campanha para arrecadação de agasalhos e roupas em geral para doar para as pessoas que tanto precisam.

Você quer aquecer as pessoas que moram em situação de rua e não sabe como ajudar? Basta levar sua doação na loja Log Soldas EPIs, localizada na Rua Santa Gertrudes, 600, na Vila Isabel, ou na sede da ONG, localizada na Rua São Joaquim, 2037, porém para levar na ONG é necessário ligar antes no telefone (16) 99781-1010.

Com este gesto de caridade e amor além de você aquecer as pessoas em situação de rua, você vai aquecer o seu coração! Participe!

 

SERVIÇO:

DOAÇÕES EM ROUPAS

LOG SOLDAS EPIs - Rua Santa Gertrudes, 600, na Vila Isabel

ONG S.O.Sopao - Rua São Joaquim, 2037 – ligar antes (16) 99781-1010

DOAÇÕES EM DINHEIRO (PIX)

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SÃO CARLOS/SP - Na última quinta-feira (09), aconteceu a entrega das doações realizadas pelos docentes e estudantes da UNICEP e de todo o comércio local, para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama de São Carlos. A entrega foi resultado de uma parceria entre a UNICEP, a clínica Atom – Medicina e Diagnóstico e a Marilda Santos Consultoria.

A presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Dona Iraídes Oliveira, que tem 96 anos, muitos deles de muita dedicação as causas sociais, foi quem recebeu as doações. “As doações são de fundamental importância, pois a entidade depende das doações para viver, depende da colaboração do povo. A rede pertence a mulher sancarlense e a São Carlos e, tem um trabalho de atendimento e assistência. Toda ajuda é importante, porque nem sempre podemos ajudar com tudo o que precisam.”, contou D. Iraídes.

Ainda segundo D. Iraídes, a coisa mais importante é o amor. Dar é automático, doar é um ato de amor consciente de que aquilo que você doa ajuda alguém. A rede tem um cadastro das pessoas doentes em situação de vulnerabilidade, os médicos passam esses casos para a Rede, que entrevista, visita e faz um trabalho contínuo, que pode ser uma ajuda por seis meses ou durante todo o tratamento. “É um trabalho que não para”, explicou a presidente.

“Tivemos a honra de ser recebidos pela presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Dona Iraídes Oliveira”, contou a Diretora de Pós-Graduação da UNICEP, Prof.ª Dr.ª Luciana Crnkovic, “ver esse trabalho de perto, conversar com Dona Iraídes é emocionante. Foi gratificante ver a capacidade de mobilização de nossos alunos, com doações tão importantes que farão a diferença para as pessoas que tanto precisam”.

Também estava presente Erika Borges, diretora da clínica Atom – Medicina e Diagnóstico que ressaltou a importância da integração entre as diferentes entidades em prol de uma causa tão nobre. “Importante a relação de uma entidade de educação, de uma entidade de saúde e a Marilda Consultoria em prol da rede feminina de combate ao Câncer”. Além disso, Erika levou como doação os cabelos da filha Rafaela, uma forma de incentivar a doação de cortes de cabelo de no mínimo 10 centímetros para produção de perucas.

Pessoas físicas podem contribuir por PIX, a partir de R$ 10. Para empresas, a colaboração mínima é de R$ 10

 

SÃO CARLOS/SP - Quase R$ 70 mil já foram doados - por pessoas físicas e empresas, ao CRIE (Captação de Recursos para Investimento em Equidade), Programa de Fomento à Permanência Estudantil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). "As Instituições Federais de Ensino Superior passam por um momento de muita dificuldade orçamentária. Apenas na Assistência Estudantil, nos últimos dois anos, a UFSCar teve um corte de R$ 2,2 milhões. O CRIE surgiu pra gente sobreviver a esse momento, já que as pessoas mais impactadas são as que estão em maior situação de vulnerabilidade", lembra Djalma Ribeiro Junior, Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis da UFSCar. 
Aprovada em abril pelo Conselho Universitário, a iniciativa passou por uma série de tramitações ao longo dos últimos meses buscando solidez, segurança e transparência. A governança fica por conta de um Comitê Gestor aprovado pelo Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE) da UFSCar, que tem a participação de alunos de graduação e de pós-graduação, além de professores e técnicos administrativos. De acordo com o Pró-Reitor, ao mesmo tempo em que a equipe administrativa da Universidade segue batalhando para ampliar os investimentos do Governo Federal para garantir o direito à permanência estudantil aos alunos, é preciso apelar para a solidariedade das pessoas que podem colaborar.
Gabriel Moutinho da Silva, graduando do curso de Ciências Sociais da UFSCar, é bolsista e representante discente no Comitê Gestor do CRIE. Ele conta que milhares de alunos entram na Universidade precisando de assistência estudantil, pois não sabem como fazer para permanecer cursando o nível superior. "Muitos cursos são integrais e as pessoas não têm como trabalhar para se manter. O CRIE é um projeto incrível, que tem muito a contribuir para a permanência estudantil", afirma. Tatiana Nicéas, graduanda do curso de Gestão e Análise Ambiental, também bolsista da Universidade e integrante do Comitê Gestor do CRIE, alerta que é importante defender a permanência estudantil com unhas e dentes. "Não podemos deixar os direitos conquistados com tanta luta serem retirados. É obrigação do Governo investir na Educação" diz. 
Professores da Universidade também contribuíam com ações em prol do CRIE. Em julho, todas as taxas de inscrição para a I Escola Solidária de Altos Estudos do Discurso (ESAED), promovida pela UFSCar, foram doadas para o Programa, totalizando aproximadamente R$ 13 mil. "Com os sucessivos cortes de recursos, a situação financeira das universidades federais do país vem se agravando, se tornando praticamente insustentável, especialmente, no que concerne aos programas de permanência estudantil. Nosso gesto científico e solidário vai na direção de chamar a atenção de toda a comunidade para a gravíssima situação que milhares de nossos alunos estão passando", disse Roberto Leiser Baronas, professor do Departamento de Letras da UFSCar e coordenador da iniciativa inédita. 
As doações possibilitam o desenvolvimento de novos editais para áreas que têm necessidades, mas que não são contempladas dentro do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), como, por exemplo, graduandos da modalidade a distância e pós-graduandos. "Levamos um diagnóstico da nossa situação, discutimos as maiores emergências dentro das nossas possibilidades e, neste primeiro momento, foi identificada a necessidade de contribuir com a permanência estudantil de estudantes com deficiência da Universidade", explica Djalma Ribeiro Junior. 
Dessa forma, a UFSCar abriu inscrições para o primeiro Edital promovido com doações recebidas pelo CRIE. Estudantes de graduação e pós-graduação strictu senso, na modalidade presencial ou a distância, que tenham algum tipo de deficiência (física, visual, múltipla, intelectual ou TEA) e renda familiar de até dois salários mínimos por pessoa podem participar do processo seletivo. Serão distribuídos 50 Auxílios Inclusão e Acessibilidade, no valor de R$ 900 cada (parcela única), para subsidiar a compra de equipamentos ou ferramentas de tecnologia assistiva, materiais de cunho educacional ou a contratação de serviços relacionados às necessidades dos estudantes. No total, R$ 45 mil serão investidos na inclusão social, na qualidade de vida, na independência e autonomia dos estudantes. 
Os interessados devem se inscrever até o dia 12 de outubro, pelo formulário online disponível no edital, em  www.bolsas.ufscar.br. Os candidatos deverão comprovar a condição de deficiência por meio de laudo médico, assim como comprovar a condição de vulnerabilidade socioeconômica. O resultado do Edital, elaborado pelo Comitê Gestor e aprovado em reunião do Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE) da UFSCar, será divulgado no dia 12 de novembro, com pagamento via Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade. A correta aplicação dos recursos do Auxílio Inclusão e Acessibilidade será permanentemente acompanhada pela Instituição. A ação ainda conta com o trabalho da equipe da Coordenadoria de Inclusão e Direitos Humanos da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE). 

Novos materiais são entregues pelo sindicato de docentes da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) vem recebendo doações de equipamentos que colaboram para a manutenção do atendimento de qualidade e para a segurança dos pacientes atendidos via Sistema Único de Saúde (SUS). O Sindicato dos Docentes em Instituições Federais de Ensino Superior dos Municípios de São Carlos, Araras e Sorocaba (ADUFSCar) fez a doação de mais de 29 mil unidades de materiais diversos, apoiando a reposição do estoque mais crítico do HU.

No total, a doação foi de R$ 30 mil e inclui itens como luva cirúrgica estéril; sonda foley 2; sonda de aspiração traqueal; agulhas; luva nitrílica; transofix (dispositivo de transferência de líquidos); tampa vedante; e embalagens. Também serão enviadas pela ADUFSCar seringas para gasometria (tipo de exame de sangue realizado em pacientes).

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Fábio Neves, superintendente do HU-UFSCar, comenta que, neste ano, houve uma sincronização do agravamento da pandemia em vários estados brasileiros, e isso levou a uma queda da cadeia de suprimentos no país inteiro, com a falta de alguns materiais hospitalares e inflação dos preços.

"Além disso, como empresa estatal, devemos seguir uma série de processos de compra que não são tão ágeis como os processos de compra de uma empresa privada, por exemplo. Por conta de todos estes apontamentos, a doação recebida pela ADUFSCar foi muito bem-vinda. Ela foi bem direcionada e atendeu uma necessidade emergencial do Hospital, abrangendo os itens com o estoque mais crítico. Ações como esta da ADUFSCar têm garantido a oferta de serviços com maior qualidade e segurança, dentro das necessidades do nosso paciente, o usuário do SUS", reforçou Neves.

Desde o início da pandemia, o Hospital já recebeu diversas doações de equipamentos, insumos e materiais voltados ao atendimento dos pacientes e segurança dos profissionais. A equipe do HU-UFSCar agradece o empenho da sociedade civil e de empresas no apoio fundamental à Instituição neste momento de combate à pandemia.

Complementar às ações existentes, iniciativa receberá doações de pessoas físicas e jurídicas

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) vai criar um novo programa de fomento à permanência estudantil, que receberá doações de recursos financeiros destinados ao custeio de moradia, alimentação, transporte, dentre outras necessidades de alunos em situação de vulnerabilidade. A iniciativa, aprovada pelo Conselho Universitário (ConsUni) em reunião no dia 1º de abril, será concretizada pela Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI-UFSCar) e surge em um contexto de cortes nos recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e de agravamento das condições de vulnerabilidade diante da pandemia de Covid-19. 

"Desde que assumimos a gestão da UFSCar temos discutido sistematicamente a questão do direito à permanência estudantil. É nosso compromisso. Queremos garantir que todos que tenham acesso ao Ensino Superior público concluam sua formação. Não adianta democratizar a entrada sem garantir a permanência, que é um direito. Este é um momento histórico para a Instituição. Doar nesta hora de calamidade significa investir no desenvolvimento do País", ressaltou a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz Oliveira, na reunião do ConsUni, na qual o projeto foi aprovado por unanimidade. 

Os recursos para o programa de fomento devem vir da contribuição de pessoas físicas e jurídicas. A distribuição será feita por meio de editais, com critérios e procedimentos de análise socioeconômica. A captação dos investimentos será feita pela FAI, mas um comitê no Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE) da UFSCar deve ser o responsável por definir e acompanhar as ações a serem concretizadas com as doações captadas. 

O Diretor Executivo da FAI, Targino de Araújo Filho, explicou que serão buscados parceiros interna e externamente à Universidade, com prospecção de empresas e convite a ex-alunos que se formaram na Universidade e agora podem apoiar quem busca concluir o Ensino Superior. "A UFSCar tem tradição em ações afirmativas e a assistência estudantil é inegociável. É um momento muito importante, em que a gente apela à solidariedade das pessoas. A solidariedade precisa vencer. Vamos trabalhar de forma transparente, com medidas de controle e acompanhamento de receitas e despesas", garantiu Araújo Filho, que foi Reitor da UFSCar entre 2008 e 2016. 

Atualmente, mais de duas mil pessoas, alunos de graduação, recebem algum tipo de apoio da UFSCar para permanecer estudando, o que representa cerca de 14% do total de estudantes. A Universidade investe, por mês, aproximadamente R$ 900 mil em bolsas, auxílios e pagamento de aluguéis e gás de cozinha para as moradias estudantis. Contudo, desde janeiro de 2021, tem recebido cerca de R$ 700 mil em recursos do PNAES. 

No total, em 2021, a UFSCar deve receber do PNAES pouco mais de R$ 8,3 milhões. O valor é R$ 2,2 milhões menor quando comparado a 2019. "O pagamento das bolsas e auxílios tem sido possível, até o momento, por conta de saldos do exercício passado e de complementação de recursos de outra fonte do orçamento", alerta Djalma Ribeiro Junior, Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis. 

Compromisso
Considerando todo o cenário, representantes discentes presentes à reunião do ConsUni fizeram manifestações enfáticas na reunião. Lembraram, sobretudo, que a assistência estudantil é um direito e não, portanto, um favor, afirmando que o momento é de desespero e que já há estudantes abandonando os estudos por causa de piora em sua situação socioeconômica. Reconheceram, de outro lado, a reação da UFSCar no sentido de priorizar a assistência estudantil. 

Com o novo programa de fomento, a expectativa é que também seja possível destinar recursos para pós-graduandos. Na reunião, Rodrigo Constante Martins, Pró-Reitor de Pós-Graduação, caracterizou o momento como crítico para a área. No seu relato, registrou que bolsas cortadas em 2018 pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) estão sendo efetivamente recolhidas a partir de agora e que, até 2023, a UFSCar deve perder mais de 30% do total de bolsas de pós-graduação. Além disso, o Pró-Reitor lembrou que a expectativa é que, até o fim de 2022, todos os programas de pós-graduação tenham implementado ações afirmativas, o que deve aumentar o número de estudantes em situação de vulnerabilidade. 

Neste sentido, o Pró-Reitor de Assuntos Comunitários Estudantis esclareceu que o novo programa de fomento surge no contexto da pandemia mas não tem prazo para acabar. "A ideia é que o programa se sustente dentro da UFSCar. Temos de garantir os direitos que o Governo não tem garantido. Agora, vamos poder aumentar o número de pessoas que podem participar do Programa de Permanência Estudantil. Isso não é caridade, é uma forma de ter uma sociedade melhor", defendeu. 

Informações sobre como doar no âmbito Programa de Fomento à Permanência Estudantil da UFSCar serão divulgadas em breve, mas o contato de pessoas interessadas ou eventuais dúvidas já podem ser encaminhadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Pioneirismo
O compromisso da UFSCar com a democratização do acesso à Educação Superior e a garantia de permanência está inscrito na história da Instituição. A Universidade foi pioneira em políticas de permanência estudantil, oferecendo oportunidades desde muito antes do decreto de 2010 que instituiu o PNAES. Além disso, desde 2007 a Universidade mantém o seu Programa de Ações Afirmativas, ou seja, cinco anos antes da lei federal que instituiu a reserva de vagas para pessoas negras, indígenas e, mais tarde, de pessoas com deficiência, de escolas públicas e em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

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