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ANGOLA - Em entrevista à agência de informação financeira Bloomberg, Jibran Qureishi apontou Gana, Quénia, Angola, Etiópia e Zâmbia como os "cinco países frágeis" relativamente à evolução da dívida pública.

"Angola foi um dos principais países beneficiários da Iniciativa do G-20 para a Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI) durante a pandemia, permitindo à nação produtora de petróleo adiar o pagamento de quase 3 mil milhões de dólares [2,6 mil milhões de dólares] no ano passado", lembrou o analista em África do Standard Bank, à Bloomberg.

Fim do programa do FMI

"Com o final do programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) a incerteza sobre mais conversações relativamente a endividamento bilateral adicional e poucos investimentos no setor petrolífero que podem abrandar a produção, é preciso cautela", argumentou.

Ainda assim, concluiu,"Angola tem o potencial para ter mais melhorias no rating ainda este ano se as coisas correrem bem".

As declarações de Jibran Qureishi surgem poucos dias depois de a Standard & Poor's ter seguido o exemplo da Fitch Ratings e melhorado a opinião sobre a qualidade do crédito soberano de Angola, para B-, e na mesma semana em que foi divulgado o plano de endividamento de Angola para este ano, que prevê uma redução do rácio da dívida sobre o PIB, de 85% em 2021, para 73% este ano e o regresso aos mercados financeiros, com a emissão de títulos no valor de 2,8 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros).

Relatório

Na entrevista à Bloomberg, Jibran Qureishi apresentou um relatório onde defende que, entre 18 países africanos, há cinco países, os 'fragile five', que vão enfrentar problemas com a dívida nos próximos dois anos devido ao final dos estímulos governamentais dados para combater a pandemia, e a conclusão do alívio da dívida oferecido aos países mais pobres.

EUA - A dívida nacional dos Estados Unidos ultrapassou US$ 30 trilhões pela primeira vez, refletindo o aumento dos empréstimos federais durante a pandemia de coronavírus. A dívida pública total era de US$ 30,01 trilhões em 31 de janeiro, segundo dados do Departamento do Tesouro divulgados nesta terça-feira, dia 1º. O número representa um aumento de quase US$ 7 trilhões em relação ao final de janeiro de 2020, pouco antes da pandemia.

A marca é superada em um momento de transição para a política fiscal e monetária dos EUA, que provavelmente terá implicações para a economia em geral. Muitos dos programas federais de ajuda à pandemia autorizados pelo Congresso expiraram, deixando os americanos com menos assistência financeira do que no início da pandemia.

Enquanto isso, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalizou que em breve poderá começar a aumentar as taxas de juros de curto prazo da faixa atual (entre 0% e 0,25%), em um esforço para conter a inflação, que está em seu nível mais alto em quase quatro décadas. Fonte: Dow Jones Newswires.

 

 

Estadão Conteúdo

ISTOÉ DINHEIRO

 

ARARAQUARA/SP - A Polícia Militar foi chamada no Centro de Araraquara, na tarde de sexta-feira (21), depois de um mototaxista ser esfaqueado durante uma cobrança de dívida.

Em relato aos policiais, o homem de 48 anos, morador do Bairro Yolanda Ópice, disse que foi até a Rua Nove de Julho (Rua 2), entre as Avenidas Portugal e Duque de Caxias e encontrou o agressor, que seria um vendedor ambulante.

O mototaxista então cobrou uma dívida no valor de R$ 200,00, que segundo ele, teria emprestado para o acusado há cerca de três meses. Segundo o homem, ao ser cobrado, o ambulante sacou uma faca e passou a desferir golpes contra ele.

As facadas atingiram seu rosto, costas e braços. Os ferimentos foram superficiais. Após o ocorrido, o acusado fugiu da cena do crime. A Polícia Científica compareceu no local para colher provas das agressões.

Intenção de consumo e confiança dos consumidores desabam em meio às restrições de atividades na cidade

 

SÃO PAULO/SP - No momento em que o sistema financeiro tem limitado a oferta de crédito, as famílias paulistanas estão recorrendo cada vez mais ao cartão para manter o consumo, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Hoje, oito em cada dez (78,9%) delas possuem alguma dívida deste tipo – taxa muito próxima do recorde histórico, de 79,7%, registrado em junho de 2012. Também é o maior número de lares endividados no cartão de crédito, na capital, desde novembro de 2019, quando ficou em 75,5%.
 
Para a Federação, os dados evidenciam uma deterioração das condições econômicas das famílias paulistanas, que encontram em dívidas (como a do cartão de crédito) as poucas saídas que restam para consumir – principalmente itens básicos, como alimentos.
 
Isso se vê também no aumento gradativo do porcentual de lares endividados na cidade, que atingiu a marca de 61,7% em abril – o maior desde o mesmo mês do ano passado, quando estava em 63,7%. A taxa ficou abaixo dos 60% entre junho de 2020 e fevereiro de 2021. Em números absolutos, são 2.452 milhões de pessoas com dívidas na capital paulista, atualmente. Por outro lado, os porcentuais de lares com contas atrasadas (18,8%) e daqueles que não têm condições de pagá-las agora (8,3%) permaneceram estáveis: eram de 18,4% e de 8,4% em março, respectivamente.
 
A FecomercioSP entende que os consumidores devem privilegiar o controle de suas despesas no contexto atual, principalmente no caso do cartão de crédito, em que, apesar da possibilidade de negociação com as instituições financeiras, quaisquer tipos de juros, multas e taxas significam a perda de um dinheiro que poderia ser utilizado no consumo.
 
Restrições abalam consumidores
Em meio às fases mais restritivas do Plano São Paulo, entre março e abril, além dos problemas econômicos evidenciados pelas taxas de endividamento, os consumidores da cidade de São Paulo estão mais inseguros em ir às compras. A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), outra pesquisa elaborada pela Entidade, caiu 4,2% em abril: dos 73 pontos, no mês anterior, para 69,9 agora. O indicador vinha crescendo desde agosto do ano passado, apesar de cair 0,8 ponto porcentual entre fevereiro e março.
 
Todas as variáveis que compõem o indicador caíram em abril, com destaques negativos para a perspectiva profissional dos entrevistados (-7,2%), a compra de bens duráveis no momento atual (-6,5%) e os planos para consumir (-5,4%). Chama a atenção, porém, o patamar da variável sobre o nível de consumo, o menor entre todas as outras: com 49,1 pontos, indica que há muita insatisfação com as despesas domésticas.
 
Na comparação com abril de 2020, a queda do ICF é de 29,2% agora.
 

 
Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve queda mais brusca: 7%, em relação a março, e 6,3%, na comparação com abril de 2020. O indicador está nos 112 pontos agora. As duas variáveis que o compõem registraram baixas contundentes: O Índice Condições Econômicas Atuais ficou em 64,3 pontos – um patamar 8,1% menor do que o de março (69,9 pontos). O Índice de Expectativas do Consumidor, por sua vez, retraiu 6,7%, saindo dos 141,6 pontos para 132,1. No entanto, ao contrário de todos os outros indicadores, este subiu significativamente (7,5%) na comparação com o mesmo mês de 2020, quando a pandemia já ganhara força no País.
 

 
No geral, o entendimento da FecomercioSP é de que os consumidores devem manter cautela no curto prazo, levando em conta que a reabertura das atividades em São Paulo seguirá lenta, assim como o ritmo da vacinação da população no município. Para os empresários, a orientação é continuar com estratégias de vendas tais como oferecer promoções e tipos mais flexíveis de pagamento.
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Notas metodológicas
 
ICF
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente
pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego Atual; Perspectiva Profissional; Renda Atual; Acesso ao Crédito; Nível de Consumo; Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de 100 pontos é considerado insatisfatório, e acima de cem pontos, satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias, assim como para as instituições financeiras.
 
ICC
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados com aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura. Esses dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

VATICANO - O Papa Francisco disse aos líderes das finanças do mundo que os países pobres atingidos pelo impacto econômico da pandemia de covid-19 precisam ter reduzidos os fardos de suas dívidas e receber uma voz maior na tomada global de decisões.

Em carta aos participantes do encontro anual de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, o papa disse que a pandemia forçou o mundo a lidar com as crises inter-relacionadas nas áreas sócio-econômica, ecológica e política.

"A noção de recuperação não pode se contentar com o retorno a um modelo desigual e insustentável da vida social e econômica, onde uma minúscula minoria da população mundial detém metade da riqueza", disse o pontífice na carta, datada de 4 de abril.

Ele disse que um espírito de solidariedade global "exige, no mínimo, uma redução significativa do fardo da dívida das nações mais pobres, que foi exacerbada pela pandemia".

 

 

*Por Gavin Jones - Repórter da Reuters

Articulação visa promover condições de que consumidores possam reequilibrar as contas e evitar a negativação

 

SÃO CARLOS/SP - No conjunto de ações em comemoração ao Dia Mundial do Consumidor, o PROCON São Carlos, juntamente com a Associação Brasileira de Procons (PROCONSBRASIL) e a Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN), realizarão o “Mutirão Virtual de Renegociação de Dívidas”, entre os dias 15 e 31 de março de 2021, e acontecerá exclusivamente pela internet, através da plataforma de solução de conflitos www.consumidor.gov.br.

A ação dos órgãos de defesa do consumidor, terá o objetivo de reestabelecer o equilíbrio do orçamento doméstico das famílias que estão endividadas e precisam manter o nome limpo, longe de qualquer inscrição em cadastros de proteção ao crédito. Para isso, após ser acionada pelo PROCON SÃO CARLOS, a PROCONSBRASIL programou com a FEBRABAN, a adesão das instituições financeiras, buscando viabilizar condições favoráveis ao pagamento, ao ajuste do valor das parcelas, a periodicidade dos pagamentos, a redução dos juros e multas, ou mesmo condições para a quitação do débito que o cidadão tenha com uma instituição financeira.

 Na visão global da PROCONSBRASIL, a experiência revela que muitos consumidores que estão em débito deixam de procurar o Procon ou até mesmo seu banco por se sentirem constrangidos com a situação. Além disso, com as regras de restrições de circulação e de funcionamento do comércio, e os cuidados com a saúde, o uso da internet pode ser favorável também a defesa do direito do consumidor, como é o foco deste mutirão.

 De acordo com Juliana Cortes, diretora do PROCON São Carlos, essa ação é de extrema relevância neste momento, em que existem muitos consumidores endividados. “Estamos vivenciando o pior momento de pandemia, onde a capacidade financeira das pessoas está cada dia mais comprometida com gastos com alimentação, transporte e saúde, e com isso os compromissos com os credores vão ficando para um segundo plano, e com essa possibilidade de renegociar as dívidas, surge uma possibilidade de recomeço”.

 Para participar do mutirão online, basta o consumidor fazer o seu registro na plataforma www.consumidor.gov.br, quando receberá um login e senha. Nesse momento, o consumidor fará o relato do seu problema, devendo informar que deseja participar do mutirão de renegociação de débitos. Após finalizar o registro, o banco ou instituição financeira tem o prazo de 15 dias para apresentar uma proposta ou resposta para o consumidor.

No momento do preenchimento do registro, é imprescindível que o consumidor informe corretamente seus telefones e e-mail para contato, pois esses dados facilitarão o atendimento por parte dos bancos e instituições financeiras participantes. O PROCON São Carlos, orienta ainda que o consumidor, no seu relato, informe que está participando do mutirão, com a seguinte hashtag: #MutiraoProconsBrasil.

 Terminado o prazo de 15 dias para resposta do fornecedor, o consumidor passa a ter o prazo de 20 dias para avaliar o retorno dado pela empresa e se a resposta foi satisfatória.

 

SERVIÇO:

MUTIRÃO VIRTUAL DE RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

Período: 15/03 até 31/03 através do site www.consumidor.gov.br

Público: todo cidadão que queira renegociar suas dívidas bancárias

Contato/ WHATSAPP: 3419-4510.

Em contexto de aumento do endividamento no País, capital paulista registra queda na parcela da renda familiar comprometida com dívidas; no Sudeste, endividamento maior foi registrado em Vitória (ES)

 
SÃO PAULO/SP
- A maior oferta de crédito formal e a chegada do auxílio emergencial às camadas mais pobres fizeram com que a cidade de São Paulo figurasse entre as capitais com menos famílias inadimplentes ao fim do primeiro semestre de 2020, marcado pela crise de covid-19, segundo a Radiografia do Endividamento, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na metrópole paulista, apenas 16% dos lares tinham alguma dívida em atraso até junho – número abaixo da média das outras capitais (26%) e da própria taxa que a cidade tinha em junho de 2019 (20%).
 
É a quinta capital com a menor proporção de famílias inadimplentes, atrás apenas de João Pessoa (PB), Rio Branco (AC), Distrito Federal e Palmas (TO).
Por ser a mais populosa do Brasil, é na capital paulista que se encontra o maior volume total de dívida das famílias: a soma dos dividendos fica torno de R$ 5,7 bilhões, redução de 2,6% em comparação a junho de 2019.
 
Em um cenário de aumento do endividamento no País, as famílias paulistanas também se mantiveram em situação semelhante à do ano passado: em junho, 56% delas estavam endividadas, a mesma proporção em 2019. Em números absolutos, 2,36 milhões de lares estavam com alguma dívida até o fim do primeiro semestre em São Paulo.
 
Os dados da radiografia referentes ao Estado de São Paulo corroboram as tendências da capital: o número de famílias endividadas, considerando o fim do primeiro semestre, foi de 55,6% – abaixo da média nacional, de 67,4%. Da mesma forma, a proporção de lares paulistanos com dívidas em atraso, no período analisado, foi de 15,9% – ante uma média brasileira de 26,3%. No Estado, a parcela dos rendimentos mensais comprometidos com dívidas foi de 28,1%, enquanto, no Brasil, este dado foi de 30,3%.
 
Para a FecomercioSP, os números na cidade de São Paulo se explicam, em parte, por ter a segunda maior renda média mensal entre as capitais brasileiras (R$ 8.570, atrás apenas de Vitória, com R$ 9.037), pelo auxílio emergencial do governo federal (cujos pagamentos começaram em abril) e, no caso da inadimplência, pela maior oferta de crédito formal em relação a regiões como Norte e Nordeste.
 
Demais capitais do Sudeste
Entre as capitais da região, apenas Belo Horizonte (MG) registrou comprometimento da renda média mensal das famílias com dívidas em um patamar acima de 30%. Na metrópole mineira, 32% de tudo o que os lares recebem são dispendidos para este tipo de conta. Além de São Paulo, as proporções foram de, exatamente, 30% em Vitória (ES) e de 29% no Rio de Janeiro (RJ).
 
No entanto, foi na capital capixaba que houve o maior crescimento no número de famílias com dívidas: 19,1% entre junho de 2019 e o mesmo mês deste ano. Hoje, oito em cada dez famílias vivendo na cidade (78%) estão endividadas.
 
Este número foi de 11% no Rio de Janeiro e de 4,2% em BH. São Paulo também obteve o melhor desempenho neste quesito: a expansão de lares endividados foi de tímido 0,4%.
 
Cresce mais dívidas do que famílias no Brasil
Em meio à pandemia de covid-19, o número de famílias endividadas nas capitais brasileiras subiu no primeiro semestre do ano a uma velocidade seis vezes maior do que o crescimento do próprio volume de novas famílias: de 10,6 milhões para 11,2 milhões de núcleos familiares com alguma dívida.
 
Enquanto o número de famílias subiu 0,8% (pouco mais de 126 mil novas famílias) em junho de 2020, em comparação a junho de 2019, o endividamento familiar teve alta de 6% (quase 638 mil a mais de lares) no mesmo intervalo de tempo. Sendo assim, não é exagero afirmar que uma família pode obter dívidas antes mesmo de se formar.
 
Segundo os dados, 67,4% das famílias brasileiras vivendo em capitais estavam endividadas ao fim do primeiro semestre – número que era de 64,1% em 2019.
 
Nota metodológica
O estudo avalia as dimensões e efeitos sobre as famílias da política de crédito no Brasil entre as primeiras metades dos anos de 2019 e 2020. Para as análises relativas às capitais brasileiras, foram usadas as seguintes bases de dados primários: IPCA, Contagem da População, PNAD Contínua e Pesquisa de Orçamento Familiar, todas do IBGE, e as taxas mensais de endividamento, comprometimento da renda e taxa de famílias com contas em atraso constantes da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
 
A PEIC, realizada pela CNC em todas as capitais brasileiras, entrevista mensalmente mais de 17 mil pessoas nestas cidades, produzindo, de forma direta, mais de 100 mil questionários em cada semestre analisado, com dados informados de maneira direta pelos consumidores sobre a sua realidade de endividamento, a capacidade de pagamento e o perfil e a situação de suas dívidas. Por meio dos valores totais das 27 capitais, tem-se uma margem de erro de apenas 0,73 ponto porcentual (p.p.). Todos os valores foram atualizados para julho de 2020, a fim de viabilizar a comparação entre eles.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

MUNDO - A Bolívia propôs nesta última quinta-feira (3) à comunidade internacional a mobilização de fontes de financiamento e o cancelamento da dívida externa para enfrentar a crise econômica provocada pela pandemia da covid-19, que no caso do país se soma a outros fatores internos.

"Esperamos encontrar a devida compreensão e solidariedade da cooperação internacional. É imperativo mobilizar as diferentes fontes e instrumentos de financiamento e o perdão da dívida externa", disse o presidente da Bolívia, Luis Arce, em vídeo transmitido pela emissora de televisão estatal.

O vídeo foi gravado durante a participação do presidente em uma assembleia das Nações Unidas com o tema "Unidos contra a covid-19".

Arce, herdeiro político do ex-presidente de esquerda Evo Morales (2006-2019), já havia manifestado em setembro, durante a campanha eleitoral, a ideia de não pagar a dívida externa por dois anos.

Seu ministro da Economia, Marcelo Montenegro, disse em meados do mês passado que o governo administrará a suspensão temporária do pagamento de sua dívida. Em 30 de abril deste ano, a dívida externa pública alcançava 11,6 bilhões de dólares, 27,3% do PIB, segundo dados divulgados pelo Banco Central da Bolívia (BCB).

O presidente mencionou que a situação em seu país é difícil, por fatores internos que vão além do coronavírus, como a administração de sua antecessora por um ano, a direitista Jeanine Áñez.

"A crise política de novembro de 2019 e a má gestão do governo de fato deterioraram a economia boliviana, situação agravada pela pandemia", argumentou Arce nas redes sociais.

O presidente alertou em seu discurso que a economia boliviana "terá uma queda no PIB de 11,1%".

Após assumir o cargo em 8 de novembro, ele descreveu a situação econômica do país como "patética", após estimar um déficit fiscal para 2020 de 12,1%.

Desde março, a covid-19 deixou na Bolívia mais de 8.900 mortos e mais de 144.900 infectados.

 

 

*Por: AFP

Índice medido pela AABIC chegou a 2,76% em agosto, menor taxa já apurada para o mês desde a criação da série histórica há 16 anos

 

São Carlos/SP – Apesar do impacto da pandemia na economia e no orçamento das famílias, os paulistanos estão mantendo em dia o pagamento dos boletos de condomínio. É o que indica o Índice Periódico de Mora e Inadimplência Condominial (IPEMIC), medido pela Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC). No mês de agosto, a taxa de inadimplência no pagamento da cota condominial ficou em 2,76%, o menor percentual desde o início da pandemia, em março.

O levantamento mostra ainda que o índice registrado no mês passado é o menor já apurado para o mês desde a criação da série histórica, em 2004. Em agosto daquele ano, o percentual era de 5,97%. Para a AABIC, a queda recorde também pode ser encarada como uma consequência do isolamento domiciliar, período que naturalmente deixou os condôminos mais dependentes da prestação de serviços de qualidade dentro dos empreendimentos, como limpeza, segurança e bom atendimento.

Durante os meses de distanciamento social, entre abril a julho, o IPEMIC oscilou entre 3,08% e 3,43%. Para a AABIC, a variação está dentro da normalidade devido à situação atípica vivida pelo País.

Na avaliação de José Roberto Graiche Júnior, presidente da AABIC, o período de isolamento domiciliar também provocou mudanças na relação entre os condôminos, intensificando o convívio entre as famílias no mesmo espaço, além de abrir caminho para o home office e as aulas online. As mudanças, avalia Graiche Júnior, conscientizaram os moradores no sentido de valorizar ainda mais os serviços prestados por administradoras e equipes internas dos empreendimentos. “A taxa de condomínio já se tornou prioridade no orçamento familiar”, explica o dirigente.

A AABIC considera    devedor    inadimplente    para    cálculo    do IPEMIC os proprietários e inquilinos que atrasam o pagamento da cota condominial por 90 dias após a data do vencimento. Ou seja, para ser considerado inadimplente no final do mês de agosto, o morador não pagou os boletos de junho, julho e agosto. Os dados abrangem uma amostra de 2.466 condomínios de 11 empresas associadas.

Inadimplência nos aluguéis

Outro levantamento da AABIC, o Índice Periódico de Mora e Inadimplência Locatícia (IPEMIL), também sinaliza estabilidade na inadimplência para pagamento dos aluguéis de imóveis residenciais e comerciais. O percentual de 4,08% registrado em agosto foi inferior aos 4,25% de julho. Durante a pandemia, o índice chegou a variar de 2,05% até os 4,25% do mês passado, patamar que, na visão da entidade, também corresponde a um padrão de normalidade no mercado.

Na avaliação da associação, o IPEMIL permanece sem grandes oscilações em consequência de negociações entre inquilinos e proprietários para revisão de prazos e valores nos contratos durante a pandemia. “Esse ambiente de livre negociação ajudou o setor a absorver com naturalidade os efeitos da crise, mantendo índices de inadimplência abaixo de 5%”, reforça Graiche Júnior.

 

Sobre a AABIC

A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC) é uma entidade com 42 anos de atuação na formação qualitativa do mercado de administração e locação de imóveis. Conta com 90 empresas associadas, que administram atualmente 16 mil condomínios e mais de 60 mil imóveis locados, onde vivem cerca de 5,1 milhões de pessoas. As associadas da AABIC são responsáveis pelo emprego de 115 mil pessoas no setor, contabilizando os funcionários de operação nas empresas até o contingente de colaboradores contratados para executar as rotinas dos condomínios. Fundada em 1978, a AABIC busca cumprir com excelência e rigor sua principal missão: orientar a administração de bens imóveis e condomínios em suas atividades. Com gestão voltada para o aperfeiçoamento contínuo da qualidade dos serviços de orientação e treinamento, a associação trabalha pela valorização do segmento no mercado imobiliário.

MUNDO - A Argentina conseguiu reestruturar 98,8% de sua dívida de 41,7 bilhões de dólares em títulos de acordo com a legislação nacional, anunciou o ministro da Economia, Martín Guzmán, uma semana após o bem-sucedido swap de títulos com credores estrangeiros.

En entrevista coletiva, Guzmán informou que "98,8% da dívida que emitimos sob a lei argentina foi reestruturada".

"Ainda dá tempo de aderir. Ninguém rejeitou essa oferta", acrescentou o ministro, explicando que o prazo final para a reestruturação dessa dívida termina em 15 de setembro.

Para essa reestruturação, a Argentina ofereceu um swap de dívida nos mesmos termos que pactuou para os 66 bilhões de dólares em títulos emitidos em direito estrangeiro, processo que terminou em 28 de agosto com 99% de adesão, após meses de duras negociações e uma oferta governamental significativamente melhorada após a rejeição dos credores à primeira proposta.

Com a negociação, a Argentina concordou em pagar 54,80 dólares a cada 100 emitidos, valor considerado sustentável pelo presidente Alberto Fernández.

"Foi restabelecida a sustentabilidade da dívida em moeda estrangeira. É um ponto de partida para o processo de tranquilização da economia argentina", felicitou-se Guzmán.

Após a reestruturação da dívida em moeda estrangeira com credores privados, a Argentina iniciará agora uma negociação com o Fundo Monetário Internacional para um novo empréstimo, em substituição ao acordo stand-by assinado em 2018 por 57 bilhões de dólares.

Desse montante, a Argentina recebeu apenas 44 bilhões de dólares, já que o governo do presidente Fernández rejeitou os desembolsos pendentes ao assumir o cargo em dezembro passado. Duas semanas atrás, o governo argentino lançou formalmente conversações com o FMI.

Nesta sexta-feira, o ministro Guzmán garantiu que o novo acordo com o organismo multilateral será submetido à votação do Congresso, ao contrário do que foi feito há dois anos sob o mandato do liberal Mauricio Macri (2015-2019).

Os vencimentos do empréstimo do FMI começam em setembro de 2021 e o pagamento se concentra em um período de dois anos, encargo que o governo argentino considera insustentável.

 

 

*Por: AFP

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