BRASÍLIA/DF - A Câmara dos Deputados aprovou no dia 21 de outubro, projeto de Lei (PL) que concede validade por prazo indeterminado ao laudo de diabetes tipo 1. O diabetes tipo 1 (mellitus tipo 1 – DM1) tem  origem hereditária e não pode ser revertido, por isso o acesso aos medicamentos não precisam de laudos renovados periodicamente. O texto será enviado ao Senado.

Os deputados aprovaram um texto substitutivo ao PL 3472/23, de autoria do deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO). O relator, deputado Max Lemos (PDT-RJ), disse que fez pequenos ajustes de técnica legislativa. Pelo projeto de lei, o documento poderá ser emitido por médico da rede pública ou privada, seguindo as exigências legais já vigentes.
“Considerando que o DM1 é uma condição crônica e irreversível, não há justificativa para a exigência de renovações periódicas do laudo apenas para fins burocráticos”, afirmou. “A proposta contribui para a redução de custos e de demandas desnecessárias no sistema de saúde, além de agilizar processos administrativos em diversas áreas, como saúde, educação, previdência assistência social, garantindo mais dignidade e menos transtornos aos pacientes”, completou.
A mudança ocorre na lei de 2006 que determinou ao Sistema Único de Saúde (SUS) a distribuição gratuita de insulina e de insumos para controle da glicemia.
“O laudo médico que ateste o diagnóstico confirmado de diabetes mellitus tipo 1 (DM1) tem validade indeterminada, independentemente de ter sido emitido por profissional da rede de saúde pública ou de saúde privada”, diz o texto aprovado.
Os deputados aprovaram ainda o projeto de Lei (PL) 6256/2019 que institui a Política Nacional de Linguagem Simples nos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta.
Pela proposta, os órgãos da administração pública direta e indireta deverão adotar nas suas comunicações procedimentos para a transmissão clara e objetiva de informações, com técnicas de linguagem simples na redação de textos dirigidos, de modo que as palavras, a estrutura e o leiaute da mensagem permitam ao cidadão facilmente encontrar a informação, compreendê-la e usá-la.
Entre os procedimentos estão a adoção da redação de frases em ordem direta, frases curtas; o uso palavras comuns, de fácil compreensão; o uso de sinônimos de termos técnicos e de jargões ou explicá-los no próprio texto; evitar a utilização de palavras estrangeiras que não sejam de uso corrente e não usar termos pejorativos, entre outros. O texto segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
AGÊNCIA BRASIL
Estudo busca participação de voluntários para investigar sensibilidade, força e função dos braços e pernas
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando pessoas com diagnóstico de diabetes mellitus, tipo 1 ou tipo 2, com idades entre 18 e 65 anos, para responder a um questionário online que investiga os efeitos da doença nos membros superiores e inferiores. A participação é voluntária, anônima e pode ser feita de qualquer lugar do Brasil.
O estudo, intitulado "Avaliação sensorial, motora e da função dos membros superiores e inferiores em indivíduos com Diabetes Mellitus", é conduzido pelo estudante de graduação Daniel Oishi Mariano, sob orientação da professora Paula Rezende Camargo, do Departamento de Fisioterapia (DFisio). A pesquisa tem como objetivo compreender de que forma o diabetes afeta aspectos como sensibilidade, força e função de braços e pernas, e como esses fatores se relacionam entre si.
"O diabetes mellitus é uma doença crônica e progressiva, com índices epidêmicos em todo o mundo. Estima-se que afete 537 milhões de pessoas globalmente, sendo o Brasil o sexto país com maior número de casos", contextualiza Mariano. Segundo ele, a literatura científica já sugere uma possível relação entre a doença e disfunções musculoesqueléticas, especialmente no ombro, o que pode comprometer atividades diárias.
A expectativa do estudo é reunir dados que contribuam para avaliações clínicas mais completas. "Com informações suficientes, será possível alertar os profissionais da saúde para que atentem também para as condições musculoesqueléticas e sintomas nos membros superiores em pacientes com diabetes", afirma o pesquisador. "Além disso, os resultados poderão auxiliar na construção de tratamentos mais específicos para essas alterações."
A participação consiste apenas em um questionário online, sem necessidade de comparecimento presencial, e leva cerca de 20 minutos para ser respondido. Ao final do preenchimento, os participantes recebem uma cartilha com orientações sobre cuidados com sintomas da diabetes e possíveis complicações associadas à doença.
Interessados podem acessar o questionário no link https://forms.gle/
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), promoveu na última quinta-feira (7/8) uma capacitação para médicos clínicos da atenção básica, no auditório do Paço Municipal. A atualização teve como foco o protocolo de recomendações e critérios para diagnóstico e tratamento do diabetes, com o objetivo de aprimorar o atendimento à população e reduzir a demanda por especialistas.
A diretora do DGCA, Viviane Cavalcante, destacou que esta foi a primeira capacitação sobre o tema voltada aos profissionais da rede básica. “Queremos dar condições para que o tratamento seja feito diretamente nas unidades de saúde, diminuindo as filas da especializada”, afirmou.
O treinamento abordou o uso dos medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e reforçou que, em muitos casos, o tratamento do diabetes pode ser realizado sem a necessidade de exames específicos para determinadas medicações, desde que haja respaldo técnico.
“A capacitação é um passo importante no fortalecimento da atenção básica. O diabetes é uma das doenças crônicas mais prevalentes e desafiadoras para o sistema público, e capacitar nossos médicos para o diagnóstico e tratamento adequados significa oferecer mais resolutividade e menos filas para a população”, avalia o secretário de Saúde, Leandro Pilha.
O palestrante convidado, Leonardo Pippa Gadioli, cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), falou sobre a importância do manejo da doença na atenção primária. “A prescrição e a otimização do tratamento do diabetes previnem complicações cardiovasculares e renais”, explicou.
Gadioli ressaltou ainda a relevância de um medicamento disponível gratuitamente pelo SUS que, além de controlar o diabetes, beneficia pacientes com insuficiência cardíaca e doença renal crônica. “Essa medicação muda a história natural desses pacientes, melhora a qualidade de vida, reduz a mortalidade e o número de internações”, completou.
A iniciativa integra as ações da Secretaria de Saúde para fortalecer a atenção básica, garantindo que os profissionais tenham conhecimento e recursos para oferecer atendimento de qualidade a pacientes com doenças crônicas, diretamente nas comunidades.
EUA - Uma pesquisa australiana publicada na noite de quarta-feira (6) no New England Journal of Medicine indica que um medicamento utilizado no tratamento de calvície e de artrite reumatoide pode retardar a progressão do diabetes tipo 1, doença autoimune que afeta quase 590 mil brasileiros.
O baricitinibe bloqueia duas enzimas que ajudam a transmitir sinais que regulam o sistema imunológico e inflamações e, no Brasil, é aprovado para pacientes com artrite reumatoide, dermatite atópica, quadro grave de Covid-19 e alopecia.
No estudo, cientistas do Instituto St Vincent, filiado à Universidade de Melbourne, descobriram que a ingestão diária de 4 mg de baricitinibe pode preservar a produção de insulina do próprio corpo quando o tratamento é iniciado até 100 dias após o diagnóstico da doença crônica.
No diabetes tipo 1, o sistema imunológico ataca e mata erroneamente as células do pâncreas que produzem insulina (células beta), levando à dependência de aplicações constantes do hormônio. Com o bloqueio das enzimas JAK 1 e JAK 2, as células do sistema imunológico se tornam incapazes de matar betas e estas continuam funcionais.
"Quando o diabetes tipo 1 é diagnosticado, ainda há a presença de um número substancial de células produtoras de insulina. Queríamos observar se poderíamos proteger essas células da destruição pelo sistema imunológico", afirmou em nota o professor Thomas Kay, líder da pesquisa.
Não se trata da primeira proposta de tratamento capaz de bloquear parcialmente o ataque do sistema imunológico e preservar a função do pâncreas -o teplizumabe também tem essa capacidade-, mas é a única administrada em comprimido.
O estudo -um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo- monitorou os níveis de glicose no sangue e a produção de insulina dos participantes ao longo de 11 meses (48 semanas). Participaram da pesquisa 91 pacientes entre 10 e 30 anos de idade que foram atendidos em quatro hospitais australianos. Desses, 60 receberam baricitinibe e 31 placebo, e todos mantiveram a terapia com insulina durante o período.
Os pesquisadores verificaram que a variabilidade no nível de glicose foi menor e a porcentagem de tempo com nível de glicose dentro da faixa-alvo foi maior no grupo do baricitinibe, achados que coincidiram com uma diminuição na necessidade de terapia com insulina.
A dose média diária de insulina, seis meses após o início do estudo, foi menor do que a dose inicial no grupo que recebeu o medicamento, enquanto no grupo placebo ela foi maior. Ao fim das 48 semanas, a média diária de insulina era de 0,41 unidade/kg entre os voluntários que tomaram baricitinibe e 0,52 unidade/kg no grupo controle.
"Até agora, as pessoas com diabetes tipo 1 dependiam da insulina administrada por injeção ou bomba de infusão. Nosso ensaio mostrou que, se [a administração é] iniciada cedo o suficiente após o diagnóstico e enquanto os participantes tomam a medicação, a produção de insulina é mantida", acrescentou Kay.
Apesar dos resultados, há limitações. Muitos pacientes recebem o diagnóstico quando as células beta já sofreram danos irreversíveis, então ainda não é possível pensar em um tratamento que dispense a administração de insulina.
Além disso, é preciso realizar um novo ensaio com mais participantes e avaliar como o organismo se comporta em períodos superiores a um ano. Nas outras doenças tratadas com inibidores de JAK, há recaída gradual após a interrupção do tratamento.
POR FOLHAPRESS
SÃO CARLOS/SP - A Unimed São Carlos, em parceria com o Shopping Iguatemi São Carlos, realizará neste sábado, 11 de novembro, um evento sobre prevenção ao Diabetes, que acontecerá no Shopping Iguatemi, das 10h às 17h. A ação, aberta ao público, será gratuita e visa orientar a população sobre os riscos do Diabetes e estimular a prevenção dessa doença.
Serão realizados teste de glicemia, aferição da pressão arterial e bioimpedância com orientações de nutricionista e profissional de Educação Física. Além disso, haverá orientação médica e educação em saúde. Esperamos por você!
Para Bolívar Soares Mendjoud, presidente da Unimed São Carlos, promover ações que visam promoção e prevenção são importantes para a sociedade. “Trazer conhecimento em saúde para a população poderá evitar doenças futuras. Nossa cooperativa dispõe de um setor totalmente voltado para Medicina Preventiva, o que nos possibilita realizar esse tipo de ação, estimulando a prevenção e cuidado precoce de diversas doenças além de cursos e eventos para a sociedade.”
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na segunda-feira (25) um novo medicamento para tratamento de diabetes tipo 2. O Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, tem como princípio ativo a tirzepatida, que age no controle do açúcar no sangue em adultos com a doença, combinado com dieta e exercícios físicos. O remédio está disponível em formato de caneta injetável.
De acordo com a Anvisa, estudos mostram que a tirzepatida reduz de forma significativa a quantidade de hemoglobina glicada no sangue, o que indica o controle de açúcar. Essa redução contribui para queda do risco de doença microvascular, cegueira, insuficiência renal e amputação de membros.
“Outro benefício dessa droga é a mudança favorável do peso corporal (perda de peso), uma vez que o sobrepeso e a obesidade contribuem para a fisiopatologia do DM2 [diabetes tipo 2]”, informa publicação da Anvisa
A tirzepatida funciona como o primeiro receptor de dois hormônios produzidos no intestino: o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) e o peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1). Com isso, aumenta a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas, ajudando no controle glicêmico no sangue.
Estima-se que quase 463 milhões de pessoas no mundo, de 20 a 79 anos, têm diabetes. Desse total, o diabetes tipo 2 é responsável por quase 90% dos casos. No Brasil, são quase 17 milhões de adultos com a doença.
A doença é caracterizada pela produção insuficiente de insulina, hormônio que mantém o metabolismo da glicose. É uma das principais causadoras de insuficiência renal, cegueira, amputação e doença cardiovascular, complicações que podem levar à morte.
Pelas projeções, 578,4 milhões de pessoas estarão vivendo com diabetes em 2030, e mais de 700 milhões em 2045. O aumento está relacionado à tendência crescente de obesidade da população, alimentação não saudável e falta de atividade física.
Por Carolina Pimentel – Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - O diabetes é uma doença que requer muitos cuidados e tratamento contínuo. Mas, além dos medicamentos, alguns chás como os de canela, carqueja e pata-de-vaca, podem ajudar o organismo a combater esse mal e controlar a glicemia.
Apostar nos remédios naturais é sempre uma boa opção. Mas para que o efeito dos medicamentos e dos chás gerem uma melhoria nítida no funcionamento do corpo, também é preciso que o paciente diabético adote uma alimentação baseada em frutas, legumes e cereais ricos em fibras, e uma rotina diária de exercícios físicos
Mas antes de prosseguir é importante frisar que você deve sempre consultar seu médico antes de começar qualquer tratamento, seja ele com métodos naturais ou não. Alguns remédios naturais podem interferir na eficácia de outros medicamentos que você esteja tomando, portanto, conversar com o médico é sempre importante.
É importante ressaltar que os chás não devem de forma alguma substituir os medicamentos recomendados pelo seu médico especialista. Eles são indicados como um complemento ao tratamento.
O uso de chás medicinais no tratamento do Diabetes
No Brasil, é possível encontrar ervas e plantas medicinais com uma certa facilidade, então é comum nas famílias ter sempre alguém que recomenda aquele chazinho que vai fazer você se sentir melhor.
No caso do diabetes, é preciso escolher os chás que controlam a glicemia no sangue. Pensando nisso, nós preparamos uma listinha com algumas receitas que irão ajudá-lo. Confira a seguir como preparar 5 chás para controlar naturalmente a glicemia!
Chá de Canela
Estudos mostram que o consumo da canela em pó ou do chá de canela em pau ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue, adequando a glicose. Não é necessário o consumo diário, porque a substância continua fornecendo nutrientes ao corpo dias após o uso, mas é importante tomar o chá ao menos duas vezes na semana.
Modo de preparo:
Em uma panela, coloque a água e a canela em pau e leve ao fogo até ferver. Em seguida, tampe a panela e aguarde ficar morno para ingerir.
Chá de Carqueja
O chá de carqueja é um potente remédio para diminuir os níveis de glicose no sangue. Mas além desse benefício, ela também auxilia no tratamento de má digestão, gripe, azia, má circulação e até doenças mais graves, como anemia e gastroenterite.
Modo de preparo:
Em uma panela, coloque a água e a carqueja para ferver. Em seguida, deixe a mistura repousar por mais 10 minutos e coe antes de beber.
A recomendação é que o paciente diabético tome até 3 xícaras do chá de carqueja por dia, podendo ser pela manhã, a tarde e a noite.
Chá Mate
Popular nas praias cariocas e entre os gaúchos, o chá feito com a erva-mate inibe a produção de glicose no fígado do paciente diabético e diminui a absorção de glicose pelo intestino. Ele pode ser ingerido quente, frio e até com algumas pedras de gelo, se preferir.
Ingredientes:
Modo de preparo:
Em uma panela, coloque a água com a erva-mate e aguarde ferver. Em seguida, tampe a panela e deixe o chá descansar antes de coar e servir.
É recomendado o consumo de até 1 litro do chá mate por dia para pessoas com a doença.
SÃO CARLOS/SP - Durante o último programa ‘Falando com Deus’, (08/06), apresentado pelo jornalista Ivan Lucas, a internauta Raquel Gavassa, pediu orações para filha, pois ela estava sem insulina.
Ainda durante o programa religioso, a mãe disse que foi até a Farmácia de Auto Custo e a resposta eram duas: 1ª Que não tinha a medicação e 2ª Que não tem previsão para chegada de medicamentos.
No dia 08 de janeiro, deste mesmo ano, a mesma mãe entrou em contato pelo WhatsApp da Rádio Sanca e explanou o mesmo problema, ou seja, aparentemente um problema que ocorre com frequência.
Questionada a mãe disse que frequentemente esse problema acontece. “Ivan Lucas, no ajude, pois vira e mexe isso ocorre, e eu como mãe fico desesperada e revoltada, pois minha filha pode morrer” desabafou a mãe.
Durante o ‘Falando com Deus’, uma mulher que pediu para não se identificar (quem assistir o programa vai saber quem é), através de parceiros, conseguiram comprar uma insulina para criança.
“Quero agradecer a Rádio Sanca, através do Ivan, pois mesmo por incompetência do poder público, anjos como vocês aparecem e ajudam. Quero agradecer a Deus, pois durante o programa foi me acalmando e minutos depois a providência Divina aconteceu. Obrigada a mulher que intermediou isso depois do programa da Rádio Sanca” agradeceu Raquel.
Uma pessoa conseguiu, e as outras que precisam? O governador Doria diz que “precisamos salvar vidas” em relação à Covid-19, e ele está certo, porém e as outras enfermidades, onde falta atendimento médico e remédios, ou seja, as pessoas podem sim perder suas vidas por não serem atendidas e não ter remédios nos equipamentos públicos de saúde.
Nossa reportagem entrou em contato com a prefeitura que soltou a seguinte nota:
"A Prefeitura Municipal de São Carlos já notificou a empresa que foi vencedora do Fornecimento do medicamento insulinas e ira realizar a compra emergencial para atender os pacientes que estão com falta desse medicamento!"
SÃO CARLOS/SP - Uma mãe entrou em contato com a Rádio Sanca através do WhatsApp (16) 3374-1397, e disse a nossa reportagem que está desesperada, pois foi até a farmácia de alto custo, em São Carlos, e não tem a insulina que sua filha de 12 anos toma.
“Em dezembro do ano passado, fui até a farmácia de alto custo, onde costumo pegar duas insulinas Asparte de graça, que é o que minha filha usa por mês, mas só me deram uma, e essa que me deram estava perto da data de vencimento. Como minha filha não pode ficar sem eu peguei” disse a mãe da menina.
A mãe disse ainda que neste mês foi novamente para pegar a insulina e desta vez não tinha. “Como minha filha precisa tomar todo mês, pois tem a diabetes tipo 1, fui neste mês buscar a insulina, mas desta vez não tinha. E claro que não é somente minha filha que toma essa medicação, mas com certeza muitas pessoas por aí também estão sem. E quem não tem dinheiro como eu? O que vamos fazer?” questionou Raquel Gavassa.
A cidadã disse ter entrado em contato com vereadores para saber o que fazer e qual decisão tomar. “Um vereador me disse que ia ver... Já o outro me disse que tenho que entrar com um processo contra o Estado, porque o remédio é de alto custo e depois o juiz obriga o estado a comprar. Esperai, até tudo isso acontecer minha filha morre? Que absurdo! Sem dizer que estou desempregada e não tenho dinheiro para comprar!” (sic) desabafou a mãe.
Nossa reportagem ligou na farmácia de alto custo e a atendente nos disse que as insulinas que tinham estavam próximas da data de validade e as que não foram distribuídas venceram e devolveram para o governo do estado. A atendente disse ainda que tem muita gente atrás e infelizmente não tem previsão para chegada dos medicamentos em falta e pediu para ligarmos na DRS (Direção Regional de Saúde) de Araraquara.
Ligamos por diversas vezes no telefone que nos foi passado, porém até o momento não fomos atendidos.
O diabetes é ocasionado pelo excesso de açúcar no sangue, devido à falta ou má absorção de insulina. Caso não seja tratado, pode acarretar vários outros problemas de saúde, como, a cegueira, amputação de membros por infecção e até mesmo causar a morte.
Vale ressaltar que os diabéticos são grupo de risco para o novo coronavírus e a OMS pede atenção especial aos diabéticos.
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