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Espaço será inaugurado hoje e servirá como apoio à proteção da flora durante a duplicação da SP 304

 

SÃO PEDRO/SP - A Prefeitura de São Pedro inaugura neste sábado (2) o Viveiro de Mudas Municipal que terá como finalidade servir de apoio às ações de arborização urbana e de reflorestamento das matas nativas que cercam a região. A iniciativa conta com a colaboração da Eixo SP Concessionária de Rodovias que fornecerá  5 mil mudas de espécies que fazem parte dos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado.

Como contrapartida dessa contribuição, o viveiro dará suporte ao Programa de Resgate da Flora, que será implantado pela Eixo SP durante as obras de duplicação da SP 304 - Rodovia Geraldo de Barros, no trecho entre São Pedro e Santa Maria da Serra, previstas para começar no segundo semestre deste ano. O programa terá supervisão técnica especializada para identificar e selecionar as espécies florestais a serem resgatadas durante as obras na rodovia.

Além disso, está prevista a restauração de 87 hectares de mata nativa como compensação pelas intervenções que serão necessárias durante as obras. A Concessionária implantará outros projetos durante a duplicação da SP 304, como, por exemplo, programas para controle da erosão, gerenciamento de resíduos, resgate da fauna doméstica e silvestre, entre outros.

O viveiro municipal terá, inicialmente, capacidade produtiva de 30 mil mudas por ano para restauração ecológica e de mil mudas anuais destinadas à arborização urbana. O fornecimento das mudas será gratuito aos moradores de São Pedro, mediante análise técnica das solicitações pela Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente. O viveiro fica na Avenida Paschoal Antonelli, 265.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Esportes e Cultura, e em parceria com o Rotary Club de São Carlos – Pinhal, professores do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a empresa Morro Verde Ambiental – Serviços Ambientais, está promovendo a arborização completa do Complexo Esportivo do Santa Felícia, que receberá 65 novas árvores conforme os protocolos da legislação municipal.
No mês de dezembro, colaboradores do Rotary Club de São Carlos – Pinhal estiveram no local realizando o plantio das mudas, em uma parceria que também prevê o cuidado pela organização nos próximos dois anos e sem custos ao município. A escolha das espécies arbóreas plantadas passou pela avaliação técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e, depois, para verificação da Secretaria Municipal de Esportes e Cultura quanto a possibilidade de obstrução da prática de alguma atividade esportiva.
As mudas estão distribuídas por todo o Complexo Esportivo do Santa Felícia, com especial concentração no entorno do campo municipal de futebol Francisco da Costa “Chico Preto” e das quadras de futevôlei e vôlei de areia. Alguns exemplares também se encontram próximos à pista de skate.
De acordo com a professora do Departamento de Ciências Ambientais da UFSCar e coordenadora do projeto de extensão "Arborização de áreas verdes públicas: Centro Esportivo do Santa Felícia", Andréa Lúcia Teixeira de Souza, a arborização contribuirá com diversos benefícios na vida dos esportistas que frequentam o local e dos moradores das proximidades. "A arborização urbana, em especial de áreas públicas, contribui para a saúde e bem-estar dos moradores através da melhoria da qualidade do ar pela retenção de particulados, redução da poluição sonora e do estresse térmico ao prover sombreamento em meio às ilhas de calor urbano", comenta Andréa.
O sócio do Rotary Club de São Carlos – Pinhal, Celso Rizzo, recorda que o projeto também prevê homenagens e o envolvimento com a comunidade, haja vista que, no mês de março, uma placa será colocada no local destinada a memória de esportistas são-carlenses. “O Rotary Club – Pinhal irá solicitar a algumas entidades para que indiquem nomes a serem homenageados. Também pediremos que escolas realizem pequenos torneios, cuja premiação será a colocação do nome dos campeões na placa, além, é claro, de selecionar os atletas de São Carlos que ganharam medalhas em torneios importantes”, disse Celso.
Anderson Ferrares, secretário municipal de Esportes e Cultura, ressalta que o projeto foi implantado por unir diversos pontos positivos. “A arborização contribui com a qualidade de vida da população e, quando estas mudas estiverem um pouco maiores, também teremos um embelezamento paisagístico mais visível do Complexo Esportivo do Santa Felícia. Pedimos a todos os que frequentam o espaço para que colaborem e não danifiquem as mudas plantadas, pois, em breve, elas farão deste um local ainda mais bonito e acolhedor”, finaliza Anderson.

Projeto de arborização da UFSCar e Rotary-Pinhal irá plantar 150 mudas em duas áreas

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Rotary Club de São Carlos - Pinhal e as secretarias municipais de Esportes e Meio Ambiente se uniram para realizar um projeto de arborização urbana que homenageará 150 atletas da cidade de São Carlos.
O projeto está buscando empresas que queiram associar sua marca aos cuidados ao meio ambiente e ao incentivo aos esportes para o patrocínio dos custos, que irão envolver a manutenção das áreas e as homenagens aos atletas. A iniciativa já conta com a parceria da empresa Morro Verde Ambiental Serviços Ambientais. 
O plantio será realizado em dois espaços. Um deles é o Centro Esportivo do Santa Felícia, promovendo benefícios para os praticantes de esportes e a comunidade, além de melhorar o aspecto cênico do Centro. Nesse local, será fixada uma placa comemorativa com o nome de 150 esportistas da cidade. O plantio complementar será feito em uma área de 745 m² passível de Recuperação Ecológica, próxima à rodovia Washington Luís, na Rua Luiz Lázaro Zamenhoff, nº 2730.
"A arborização urbana, em especial de áreas públicas, contribui para a saúde e bem-estar dos moradores através da melhoria da qualidade do ar pela retenção de particulados, redução da poluição sonora e do estresse térmico ao prover sombreamento em meio às ilhas de calor urbano", explica Andréa Lúcia Teixeira de Souza, professora do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar e coordenadora do projeto de extensão na Universidade, intitulado "Arborização de áreas verdes públicas: Centro Esportivo do Santa Felícia".
De acordo com o sócio do Rotary-Pinhal, Celso Rizzo, com o plantio, serão homenageados atletas profissionais, amadores, técnicos e dirigentes que de alguma forma contribuem ou contribuíram com o esporte de São Carlos. "Como forma de divulgar ainda mais o projeto e envolver a comunidade, o Rotary-Pinhal irá solicitar a algumas entidades - Secretaria Municipal de Esportes, Atléticas da UFSCar e da USP, clubes de lazer etc. -, que indiquem nomes a serem homenageados. Também pediremos que escolas realizem pequenos torneios, cuja premiação será a colocação do nome dos campeões na placa, além, é claro, de selecionar os atletas de São Carlos que ganharam medalhas em torneios importantes, como Mundiais, Olimpíadas, Pan Americano, Sul Americanos, Brasileiros, entre outros", explica. 
No dia do descerramento da placa comemorativa, prevista para o mês de maio de 2024, a equipe organizadora realizará "uma grande festa para reunir os homenageados, suas famílias e a população em geral, divulgando a importância dos esportes para a sociedade e a preservação do meio ambiente", declara Rizzo.

Cronograma
A primeira visita da equipe no Centro Esportivo do Santa Felícia ocorreu em 8 de fevereiro e contou com a participação do engenheiro florestal Pedro Henrique de Godoy Fernandes, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) e responsável pela elaboração do projeto técnico. 
A implantação e manutenção do projeto tem duração de quatro anos. Em dezembro de 2023, será realizada a análise e correção do solo para o plantio. Até dezembro de 2027, estão previstas quatro etapas para manutenção e eventual substituição de mudas que tenham morrido.
"A correta arborização do Centro Esportivo do Santa Felícia vai proporcionar conforto térmico para os praticantes de esportes, devido a sua capacidade de sombreamento, além de outros benefícios citados anteriormente. Além dos praticantes de esportes, pode fomentar também a presença de pessoas que gostam de lugares tranquilos para passear, portanto, aumentando o uso do espaço público pela sociedade civil", explica Fernandes no projeto.
Mais informações, incluindo contatos para empresas patrocinadoras, podem ser solicitadas com Celso Rizzo pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo celular/WhatsApp (16) 99101-2384.

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta solicitou por meio de requerimento à Prefeitura informações sobre os serviços de poda e corte de árvores em São Carlos. A resposta apontou que há mais de 370 árvores aguardando a realização desses serviços, uma situação que o parlamentar apontou como preocupante.

No requerimento, Bruno Zancheta questionou o Executivo sobre a quantidade de laudos (relatório que indica a necessidade de corte ou poda) que aguardam a execução e o que o poder público tem feito para resolver tal situação.

“Temos hoje em São Carlos mais de 370 árvores laudadas aguardando execução de poda ou corte e isso nos deixa muito preocupados. Necessitamos de medidas efetivas urgentes. Estamos em época de fortes chuvas e, com a falta de execução destes serviços, tememos que na queda de alguma árvore vidas possam ser ceifadas”, argumentou o vereador.

Bruno Zancheta ainda destacou: “A Prefeitura tem sido muito morosa para a execução da poda ou corte de árvores, causando diversos transtornos e colocando a segurança das pessoas em risco. É preciso de agilidade, isso é inadmissível!”.

ITIRAPINA/SP - A Prefeitura de Itirapina deu início à poda de árvores de eucalipto que estavam altas e representavam risco próximo a residências na estrada do DER.

A ação visa garantir a segurança dos moradores do bairro Jardim dos Eucaliptos e Jardim dos Indaiás e evitar possíveis acidentes.

As árvores estão sendo aparadas de forma adequada, seguindo os padrões técnicos estabelecidos, contribuindo para a preservação da paisagem urbana e garantindo a tranquilidade da comunidade.

A iniciativa demonstra o compromisso da administração municipal em promover a segurança e o bem-estar dos cidadãos.

 

 

PMI

FRANÇA - A França pretende plantar 1000 milhões de árvores adaptadas ao clima futuro até 2030, anunciou a primeira-ministra Élisabeth Borne.

A França está a tomar medidas ousadas para enfrentar os desafios climáticos iminentes, com a implementação de um ambicioso plano de plantio de árvores adaptadas ao clima do futuro.

 

Plantar 1.000 milhões de árvores.

Até 2030, o país pretende plantar um total de 1000 milhões de árvores, levando em consideração o aumento das temperaturas e as alterações nos regimes pluviométricos, que trazem consigo secas mais frequentes e um maior risco de eventos extremos.

A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, apresentou os principais objetivos da Estratégia Nacional de Biodiversidade, cujo propósito é tornar a conservação da natureza um “desafio coletivo”. Em comunicado divulgado pelo seu gabinete, Borne expressou a importância de envolver regiões, municípios, empresas e cidadãos na busca por soluções sustentáveis.

 

Renaturalização urbana e rotulagem ambiental

Um dos desafios enfrentados pelas autoridades locais é a “renaturalização” dos centros das cidades, com o intuito de reintegrar a natureza em ambientes urbanos. Essa abordagem visa restaurar os espaços urbanos, tornando-os mais propícios à biodiversidade e melhorando a qualidade de vida dos seus habitantes.

No que diz respeito às empresas, a França pretende implementar a rotulagem ambiental do vestuário e dos produtos alimentares a partir de 2024. Uma medida que tem como objetivo fornecer aos consumidores informações claras sobre o impacto ambiental desses produtos, incentivando escolhas mais conscientes e sustentáveis.

 

França quer reduzir pressão sobre a biodiversidade

Um dos eixos fundamentais da estratégia francesa é a redução da pressão sobre a biodiversidade. Para atingir esse objetivo, está a ser gizado um plano que será apresentado nas próximas semanas com o intuito de diminuir o uso de pesticidas. Além disso, a França está a implementar a chamada “artificialização líquida zero”, que consiste em reduzir a taxa de artificialização dos solos.

Através desta iniciativa, a França estabeleceu como primeira meta reduzir em 50% a artificialização dos solos até 2030, substituindo-os por espaços naturais, agrícolas e florestais. É neste conjunto que se integra o plantio de 1.000 milhões de árvores. O objetivo final é atingir uma taxa de artificialização zero até 2050. Isso significa que, até meados do século, qualquer infraestrutura construída em solo natural terá de ser compensada pela recuperação de uma área equivalente anteriormente artificial.

Atualmente, a França perde cerca de 20.000 hectares de solos naturais por ano, uma tendência que se pretende reverter com esta nova estratégia.

 

 

por Jorge Montez / TECHENET

ARARAQUARA/SP - Uma intensa chuva caiu sobre a cidade de Araraquara-SP, no final da tarde de quarta-feira (29), causando estragos e transtorno para o araraquarense.

A cidade passou a maior parte do dia com sol e algumas nuvens, porém, depois das 17h00, o tempo começou a fechar, repetindo a situação ocorrida no final da tarde de terça-feira (28).

O temporal de terça-feira, segundo a defesa civil, derrubou cerca de 60 árvores, causou falta de energia e destelhou imóveis.

A intensidade da chuva e estragos desta quarta-feira, também foram semelhantes, visto que cerca de 50 árvores caíram.

Na Avenida Manoel de Abreu, nas proximidades do Lar Nosso Ninho, um eucalipto de grande porte caiu sobre a pista, por sorte, não passava ninguém no momento.

Outra queda envolvendo árvore de grande porte ocorreu na Alameda Rogério Pinto Ferraz, no Jardim Primavera (Fonte Luminosa), onde uma das árvores caiu sobre o canteiro central.

O fato que mais gerou dano até o momento foi a queda de uma árvore sobre um veículo VW/Gol, na Avenida Carmo Fiorillo, ao lado do CREAS, no Bairro do Santana. Segundo as informações, haviam três homens no veículo, mas felizmente eles não se feriram.

O cruzamento da Avenida Francisco Vaz Filho com a Rua Mato Grosso, no Jardim Tabapuã, voltou a registrar alagamento por cerca de 20 minutos e novamente alguns bairros apresentaram falta de energia elétrica.

Segundo a Defesa Civil, no período de 40 minutos, foram registrados 46,2 milímetros de chuva.

 

 

Por Ed Junior / PORTAL MORADA

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável com o apoio de empresas e projetos parceiros, realizou o plantio de 200 mudas de árvore no Parque Linear do Rio Gregório, localizado no entorno da avenida Comendador Alfredo Maffei e próximo ao SESC, em iniciativa ocorrida no último sábado (11/03).
A ação abriu oficialmente as comemorações da Semana de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas no município e tem o apoio do Centro Municipal de Extensão e Atividades Recreativas (CEMEAR) – vinculado à Secretaria Municipal de Educação –, da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), do instituto Move Sanca e do projeto Escola da Floresta.
Participaram do plantio das mudas o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Nino Mengatti, e os vereadores Djalma Nery, Fábio Zanchin e Professora Neusa, assim como colaboradores das empresas e projetos mencionados.

Confira a programação completa da Semana da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas:

14/3 – Terça-feira:
9h | Palestra sobre o Descomissionamento da Barragem da UFSCar e Renaturalização do Córrego do Monjolinho.
Palestrante: Prof. Sérgio Henrique Vannucchi Leme de Mattos, Departamento de Hidrobiologia (DHb – UFSCar).
Local: CDCC - Centro de Divulgação Científica e Cultural | R. Nove de Julho, 1.227 - Centro;
10h30 | Distribuição do livro "Coeducação entre Gerações para a Sustentabilidade", da autora Isabel Georgina Patronis Dominguez;
14h | Celebração do Dia Muncial da Água - Projeto Educação para Sustentabilidade - E.E. Maria Ramos no Divisor de Águas.
Palestrantes: Prof. Paulo José Penalva Mancini da E.E. Álvaro Guião, Diretor da Reenvolta Socioambiental, membro da APASC, ONG Veredas; Elen Pilegi Neves, Chefe de Seção de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Distribuição do livro "Coeducação entre Gerações para a Sustentabilidade", da autora Isabel Georgina Patronis Dominguez.
15h30 | Dia da Limpeza Digital
Seja legal e não aqueça o planeta com seu lixo digital!;
15/3 – Quarta-feira:
9h | Plantio de 150 mudas com alunos da E.E “Professor Aduar Kemell Dibo"
Local: Mata Ciliar do Córrego do Monjolinho, no final da Rua Irineu Couto, Itamarati.
11h | Dia da Limpeza Digital
Seja legal e não aqueça o planeta com seu lixo digital!;
14h | Plantio escola CAIC; 
15h30 | Filme: A Carta. Uma mensagem para o Nosso Planeta Terra, baseado na Encíclica Laudato Sí do Papa Francisco.
Local: Cúria Diocesana | Av. José Pereira Lopes, 386 - Vila Prado. Ação da Pastoral da Ecologia Integral da Diocese de São Carlos;
16/3 – Quinta-feira:
8h | 14h - Projeto Acordar Literário: Contação de História. 
Local: Biblioteca Municipal | Sala Verde | R. São Joaquim, 715 - Vila Monteiro;
17/3 – Sexta-feira:
8h | 13h - Visita na ETA - Estação de Tratamento de Água Vila Pureza - Av. Dr. Carlos Botelho, 1.201;
11h | Dia da Limpeza Digital - Seja legal e não aqueça o planeta com seu lixo digital!

MANAUS/AM - Pesquisa inédita analisa comunidades indígenas no bioma mais devastado do país e conclui que, em territórios onde os direitos sobre a terra são reconhecidos, o desmatamento cai e o reflorestamento aumenta.

Entre as recém-plantadas árvores nativas que crescem na aldeia Tekoa Kalipety, a 70 quilômetros do centro da cidade de São Paulo, alguns exemplares antigos de eucalipto seguem fincados no chão. Por longas décadas, esta área ocupada tradicionalmente pelo povo guarani produziu matéria-prima para a indústria de papel e celulose. Desde que retornaram ao território, em 2013, os indígenas tentam trazer também a Mata Atlântica de volta.

"A gente está plantando perto das nascentes, estamos tentando recuperar a terra, que está muito degradada. Assim como a gente, muitos animais ficaram sem comida com a destruição da Mata Atlântica”, diz Jera Poty Mirim, primeira mulher a liderar seu povo. "Nós cuidamos da floresta”, adiciona.

Essa relação de cuidado é comprovada em dados medidos pela ciência. Um estudo publicado nesta quinta-feira (26/01) conclui que em Terras Indígenas (TIs) devidamente demarcadas na Mata Atlântica, o desmatamento cai e a área de floresta aumenta. A pesquisa, publicada na PNAS Nexus (Proceedings of the National Academy of Sciences), analisou a cobertura florestal de 129 TIs de 1985 a 2019.

"Reunimos evidências robustas que mostram que a formalização dos direitos sobre a terra influencia o desmatamento e a restauração florestal. Quando os indígenas têm autonomia e direitos assegurados, o efeito sobre o meio ambiente é direto”, detalha Rayna Benzeev, primeira autora do estudo, à DW Brasil.

Segundo os dados, a cobertura de Mata Atlântica aumentou 0,77% por ano nas TIs após a demarcação formal, em comparação com os territórios indígenas cujo processo de posse não foi concluído na Justiça.

A pesquisa é a primeira a olhar detalhadamente para o papel de populações indígenas na preservação do bioma mais devastado do país. Atualmente, restam 12% da cobertura original dessa floresta tropical.

"A questão indígena não é só Amazônia. Neste estudo, estamos falando de povos do Sul, Sudeste e Nordeste, que vivem num bioma já tão degradado. Os povos indígenas dessas regiões lutam pelo reconhecimento do território, e a gente conseguiu demonstrar que eles são muito importantes, mesmo para a proteção ambiental”, comenta Marcelo Rauber, ligado ao Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos coautores do artigo.

 

Desmatamento e conflitos em áreas não demarcadas

Para entender o contexto por trás das imagens de satélite analisadas, os pesquisadores mergulharam no histórico de alguns processos de demarcação. Em três territórios analisados no sul da Bahia, por exemplo, em que o povo Pataxó aguarda a finalização do litígio, o desmatamento chamou a atenção.

"Em especial na TI Barra Velha, queríamos entender porque havia tanta destruição da Mata Atlântica, e entendemos que isso aconteceu quando os indígenas não tinham qualquer direito sobre a terra”, comenta Rauber.

Em geral, conforme o pesquisador, o avanço da agricultura e pecuária por não indígenas motivam a destruição da vegetação nos territórios. No sul da Bahia, se agravam os conflitos violentos com fazendeiros que estão dentro dos limites das áreas reconhecidas como habitadas tradicionalmente por indígenas mas que ainda não foram completamente demarcadas. No início de janeiro, dois jovens pataxó foram assassinados por pistoleiros.

 

"Resultados podem ajudar consciência internacional"

"Nossos resultados podem contribuir para aumentar a consciência internacional sobre a importância de direitos da terra para os indígenas. Também podem contribuir para os processos judiciais em andamento”, avalia Rayna Benzeev, que realizou a pesquisa durante o doutorado no departamento de estudos ambientais da Universidade de Boulder, no Colorado, mas atualmente é vinculada à Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Das 726 TIs existentes no Brasil, pouco mais da metade, 487, chegaram ao fim do processo e foram homologadas. As demais estão em estágios diferentes: 122 ainda permanecem na primeira fase; 44 territórios estão na segunda fase; 74 estão na terceira etapa, ou seja, são considerados como "declarados”, mas não houve publicação do decreto presidencial que levasse à demarcação física.

 

O retorno dos guarani

A luta dos guarani da TI Tenondé Porã, onde fica a aldeia Tekoa Kalipety, começou em 2013, quando retomaram o território de onde foram expulsos na década de 1960. Os indígenas mais antigos contam que, naquela ocasião, homens brancos chegaram ao local dizendo que tomariam as terras e que os povos originários poderiam ficar, desde que trabalhassem. "Era um trabalho escravo”, conta Jera Poty Mirim, 41 anos.

Depois de regularizada a posse dos guarani, as lideranças foram a aldeias mais antigas no Rio Grande do Sul em busca de sementes tradicionais. Hoje, nove tipos de milho e mais de 30 variedades de batata doce crescem ali para alimentar mais de 300 famílias que vivem na TI.

"Temos muitas dificuldades na área social, na educação, mas estamos na nossa terra e queremos resgatar nossa cultura e nossa alimentação saudável”, diz Jera. O yvaro, planta sagrada usada para banhos e medicamentos, que antes era escassa, volta a se espalhar junto com a recuperação da Mata Atlântica.

"Nosso estudo também mostra que as pessoas são parte importante do processo de conservação. As comunidades indígenas que tiverem interesse podem ser incluídas em projetos de conservação nesse bioma tão ameaçado e que é prioritário no mundo para restauração”, analisa Rayna Benzeev.

 

 

por dw.com

Os trabalhos da recém-criada Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável já se iniciaram e, logo nos primeiros dias, a questão do monitoramento, poda e corte de árvores se tornou um grande desafio para o novo órgão da Prefeitura de São Carlos.
Após o incidente desta quinta-feira (05/01), em que uma árvore enraizada na Praça Coronel Paulino Carlos – praça em frente à Igreja Catedral – caiu e obstruiu totalmente o trânsito da avenida São Carlos, os novos componentes da pasta já se reuniram no intuito de encontrar soluções que otimizem não somente a supressão de árvores, como também as notificações que chegam ao poder público municipal.
Em uma das frentes, por exemplo, o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Nino Mengatti, quer atrelar tecnologia à utilidade pública. “Nós temos pensado que temos que ser mais ágeis, buscar mais rapidez nestas questões. Vamos, por exemplo, procurar a UFSCar e a USP, assim como a ONOVOLAB, nos próximos dias, para desenvolver um aplicativo para que o cidadão não precise se deslocar dos bairros para trazer esta demanda de verificação de árvore. Nossa ideia é que a solicitação possa ser feita eletronicamente para dar agilidade, e agilidade não significa que vamos fazer cortes de árvores de maneira indiscriminada”, ressalta o secretário.
Segundo ele, o desmembramento da antiga Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação em duas pastas favorece o incremento de políticas públicas mais específicas para cada setor, contribuindo na resolução dos problemas da cidade. “Com a nova Secretaria, nós vamos ter mais autonomia e mais técnicos da área, mas principalmente trazer resposta mais rápida para a população no que diz respeito a questões como poda e corte de árvore para que não aconteça o que aconteceu ontem, em que um incidente quase se torna uma tragédia humana”, finaliza Nino.

LAUDO TÉCNICO - A equipe técnica de vegetação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realizou uma vistoria de emergência na Praça Coronel Paulino Carlos, constatando que, quanto a árvore que caiu no início da tarde de quinta-feira (05/01), destacam-se a elevada inclinação do tronco da árvore em direção à avenida São Carlos que, combinada ao encharcamento do solo, fez com que as raízes não suportassem o grande peso da mesma.
Além da espécie que sofreu queda, foram analisadas outras árvores presentes no local e detectados dois exemplares em situação de risco iminente de queda, sendo autorizada a supressão dos mesmos em caráter de urgência. Um dos exemplares (espécie Canelinha - Nectandra megapotamica) já foi retirado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos na mesma quinta-feira (05/01) e o outro (Tipuana - Tipuana tipu), na sexta-feira (06/01).
A Secretaria também informa que, em breve, serão realizadas futuras vitorias para análise detalhada de todos os indivíduos arbóreos presentes no local.

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