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SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta segunda-feira (24/08) os números da COVID-19 no município. São Carlos contabiliza neste momento 1.984 casos positivos para COVID-19 (1 resultado positivo foi divulgado hoje), com 34 mortes confirmadas. 70 óbitos já foram descartados. Dos 1.984 casos positivos, 1.825 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 3 óbitos sem internação, 156 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 114 receberam alta hospitalar, 18 estão internadas, 1 paciente de São Carlos permanece internado na cidade de Jaú e 31 positivos internados foram a óbito. 1.829 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 7.041 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (16 resultados negativos foram liberados hoje). Estão internadas neste momento 41 pessoas, sendo 23 adultos na enfermaria (12 positivos, 9 suspeitos e 2 negativos). Na UTI adulto estão internadas 17 pessoas (10 positivos, 6 suspeitos e 1 negativo). Nenhuma criança está internada neste momento na UTI. Na enfermaria 1 criança está internada com resultado positivo para a doença. 10 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 57,2%. Neste momento São Carlos disponibiliza 28 leitos de UTI/SUS, sendo 18 na Santa Casa (14 adultos e 4 na ala infantil) e 10 para adultos no Hospital Universitário (HU-UFSCar). Na rede privada 1 pessoa está internada na UTI adulto com resultado positivo para a doença. Na enfermaria outros 2 pacientes estão internados, todos com resultado positivo para a COVID-19. Esses números já estão contabilizados no total de internações.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 11.552 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 10.241 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.311 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 6.571 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 5.337 tiveram resultado negativo para COVID-19, 1.338 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 111 estão aguardando resultado do exame. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

Os recursos para a compra dos equipamentos vieram da live organizada pela igreja em prol do hospital

 

SÃO CARLOS/SP - O Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, recebeu o Pároco da igreja Nossa Senhora de Fátima, padre Jonas Rafael da Silva, para a entrega de uma cadeira de exames para Otorrinolaringologista e cinco instrumentais para a realização de cirurgias de catarata. A visita também foi acompanhada pela Assessora de Relacionamento Médico da Santa Casa, Vanessa Crempe, pelo coordenador do Serviço de Médico de Urgência, Paulo Sóla, e pela Secretária da Provedoria, Nira Oliveira.

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima conseguiu adquirir os equipamentos por meio da Live Solidária realizada no dia 18 de julho. O show virtual contou com artistas de renome em São Carlos: a Banda Doce Veneno e as duplas João Carlos e Bruno e Pedro Vitor e Mariana.

“Em função da pandemia, todas as atenções estão voltadas à COVID-19, mas também temos outros casos de saúde bastante preocupantes e que precisam de um suporte. Por essa razão, surgiu a proposta de fazer algo para ajudar o hospital em outras áreas. Nos apresentaram quais eram as necessidades emergenciais no momento e, dentro das nossas condições e apoio de toda a comunidade, conseguimos esse recurso. Fizemos essa doação com muito carinho e como um gesto concreto de amor ao próximo”, explica Padre Jonas.

A nova cadeira de exames será usada no Ambulatório de Especialidades do SUS. De acordo com o médico cirurgião e coordenador do Serviço Médico de Urgência da Santa Casa, Paulo Sóla, a doação vai ajudar a oferecer uma melhor assistência aos pacientes “O material doado melhora a estrutura do Pronto Socorro da Santa Casa, e possibilita a equipe médica trabalhar com qualidade. Além disso, é possível oferecer mais dignidade e ótimas condições de atendimento aos pacientes que necessitam de avaliação urgente do especialista”, afirma.

O Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, agradece o gesto da Paróquia e ressalta a importância dessa doação para o hospital. “É muito importante ver a mobilização da sociedade em prol da Santa Casa, para nos ajudar a suprir todas as necessidades. E o Padre Jonas, juntamente com os membros da Paróquia, tem sido um grande parceiro. Esses equipamentos vão beneficiar os pacientes e também facilitar o trabalho dos profissionais. Meus agradecimentos também aos artistas da cidade que participaram da Live a Banda Doce Veneno, a dupla João Carlos e Bruno e Pedro Vitor a Mariana. Muito obrigado por abraçarem essa causa em prol do hospital”, comenta.

Representantes de empresa entregaram mesas para alimentação no leito e cadeira de rodas para banho que serão destinadas à Pediatria

 

JAÚ/SP - O Hospital Amaral Carvalho (HAC) recebeu no último dia 21 de agosto, a visita de representantes da loja Construmarques, de Jaú, para entrega de itens adquiridos pela campanha Natal do Bem, realizada pela empresa desde 2014. A ação destina parte do valor arrecadado com a venda de produtos durante o mês de dezembro para compra de artigos de necessidade da Pediatria do HAC. Foram doadas 15 mesas para alimentação no leito e uma cadeira de rodas para banho, com base no valor arrecadado em 2019.

Após a entrega, um dos proprietários da loja, Miro Marques, o coordenador de ações instituições da empresa e voluntário do HAC, Rogério Fabre, e o publicitário Lourival Machado Junior participaram de reunião com o diretor de Apoio Social do HAC, Eduardo Piragino, e reforçaram a importância da campanha. "Já realizamos esta ação há bastante tempo porque acreditamos na credibilidade e no trabalho do hospital. Sabemos que há necessidades e nos sentimos felizes em poder ajudar e participar da vida das pessoas dessa forma", comenta Marques.

O proprietário ressaltou ainda a importância de campanhas solidárias, principalmente nesse momento de pandemia. "Temos visto muitas empresas ajudando unidades de saúde. Espero que fique essa lição, que é possível ajudar, mesmo em um cenário melhor", acrescenta.

Na ocasião, o diretor de Apoio Social destacou que todo apoio é sempre bem-vindo. "Somos a Instituição que mais trata a população paulista. Atendemos cerca de 27% dos moradores do Estado de São Paulo. No entanto, temos um déficit operacional. Então, precisamos da ajuda de parceiros, seja com doações ou trabalhos voluntários, para dar continuidade aos atendimentos com excelência."

A campanha já entregou ao HAC itens como aquecedores elétricos para quartos, controles remotos para TV, balança portátil, um refrigerador de 400 litros e uma casinha de brinquedos para área de convivência da Pediatria. "Trabalho muito tempo com atendimento ao público, sei da importância de um bom atendimento como é prestado aqui. Ao longo dos anos, pude acompanhar o crescimento do hospital e me sinto grato em poder ajudar", conclui Miro Marques.

Médico especialista em mindfulness Marcelo Demarzo explica como a prática age no cérebro priorizando a realidade e controlando a ansiedade, além de fortalecer o sistema imunológico.
 


SÃO CARLOS/SP - Com as flexibilizações de comércios e serviços permitidas nas novas atualizações do Plano São Paulo, muitas empresas retomaram às atividades presenciais nas últimas semanas. Apesar de positiva para a economia, a retomada desencadeia mudanças na rotina dos trabalhadores e pode causar o medo excessivo da nova realidade e da contaminação pelo coronavírus.
De acordo com o médico da família e especialista em mindfulness Marcelo Demarzo, é importante que as pessoas se atentem à saúde mental, principalmente em períodos de mudanças e incertezas, para que os problemas não sejam agravados com o tempo.
“O medo do novo normal, do desconhecido, dos novos desafios no trabalho e até mesmo da contaminação pela Covid-19 podem causar a perda da consciência sobre a proporção do que realmente vamos encontrar nessa nova rotina e, em pouco tempo, podem se transformar em crises que vão afetar diretamente a qualidade de vida do trabalhador”, diz.
Para evitar o desenvolvimento de transtornos psicológicos – como a ansiedade, a depressão e o pânico –, o treino da atenção plena (mindfulness) é uma das técnicas indicadas pelo especialista para o desenvolvimento de autocontrole durante as crises, porque é capaz de reduzir a preocupação excessiva, entre outros benefícios.
Essa relação acontece porque esses quadros psicológicos podem ser desencadeados, entre outras causas, pelo medo do que possa acontecer e a sensação de impotência diante de uma situação que não se pode controlar.
“Readaptar a rotina com as novas normas de saúde e retomar o contato com outras pessoas após meses de isolamento podem afetar diretamente a sensação de exposição e desconexão com a realidade. Praticar a atenção plena irá permitir que o nosso cérebro aprenda a diferenciação entre ameaças reais e ideias equivocadas sobre a realidade”, explica.
 
Fortalecimento do sistema imunológico
Além dos benefícios para a saúde mental, a prática pode agir indiretamente no aumento da imunidade e na diminuição de infecções no organismo.
Uma pesquisa recente realizada pelo especialista comprovou que as intervenções baseadas em mindfulness têm reflexo positivo nos efeitos de inflamação sistêmica (corporal) de baixo grau, o que pode ajudar a prevenir quadros de doenças crônicas, e melhorar o sistema imune.
“Mindfulness é um tipo de meditação que gera uma mudança interior, ou seja, psicológica. Esse movimento interno na mente modifica também o nosso corpo e cérebro, o que acaba refletindo no nosso mecanismo de defesa e trazendo resultados positivos”, explica.
Em meio às mudanças da rotina, Demarzo orienta que as pessoas comecem a praticar pelo menos uma vez ao dia um exercício básico.
 
Prática de Mindfulness
Segundo Demarzo, a prática de Mindfulness pode ser feita por qualquer pessoa em qualquer lugar várias vezes ao dia.
Uma das técnicas para iniciantes tem duração de apenas três minutos. Para conferir, acesse o perfil do Centro Mente Aberta no Spotify (https://open.spotify.com/show/1VKltZrVsy5ACpzm2w3Vux) e escute a meditação guiada por Demarzo.
 
O que é Mindfulness?
Mindfulness é um dos estados da mente, acessível a qualquer indivíduo, que consiste em um exercício de querer vivenciar o momento presente, intencionalmente, aceitando a experiência.
Em mindfulness, o sentido correto de aceitação é o de se olhar a realidade como ela realmente é, sem julga-la ou reagir a ela no "piloto automático".
Com a prática regular, o processo torna-se mais natural, sendo possível permanecer nesse estado em grande parte do tempo e aumentar a qualidade de vida do indivíduo.
Embora muitos dos termos e técnicas tenham origem nas tradições orientais, o mindfulness hoje em dia é considerado uma prática laica (secular, não-religiosa), com sólida base científica.
 
Quem é Marcelo Demarzo?
É médico especialista em Mindfulness para adultos e crianças, com treinamentos na Inglaterra (Mindfulness in Schools Project, em Londres; Oxford Mindfulness Centre, na Universidade de Oxford; e Instituto Breathworks, em Manchester), e nos EUA (Center for Mindfulness in Medicine, Health Care, and Society, na Universidade de Massachusetts).
Fez pós-doutorado em Mindfulness e Promoção da Saúde na Universidade de Zaragoza, na Espanha, e diversos cursos de aprofundamento nas tradições contemplativas e meditativas, incluindo a Psicologia Budista e Tibetana em Dharamsala, na Índia.
Junto com o professor Javier Garcia-Campayo, da Universidade de Zaragoza, desenvolveu a Terapia de Compaixão Baseada em Estilos de Apego (Attachment-Based Compassion Therapy).
É fundador e atual coordenador do Mente Aberta (www.mindfulnessbrasil.com), referência nacional e internacional nos programas e pesquisas sobre Mindfulness.

SÃO CARLOS/SP - O número de casos de COVID-19 segue crescendo no Brasil, preocupando as autoridades. A ampla testagem da população, com método eficaz, é um dos caminhos apontados por especialistas para que a retomada das atividades seja mantida de forma segura. Porém, a maioria dos testes disponíveis no mercado até então identifica se a pessoa está infectada, mas não se já adquiriu imunidade à doença. No entanto, um teste inovador, desenvolvido por cientistas do Rio Grande do Sul, pode mudar o paradigma de enfrentamento à pandemia, uma vez que pode identificar indivíduos que apresentam imunidade e, portanto, poderiam retornar às suas atividades com mais segurança. O exame deve ser coletado cerca de 15 dias após primeiro contato com pessoas confirmadas por RT-PCR para Sars-CoV-2.

O teste laboratorial desenvolvido pela empresa Imunobiotech é capaz identificar e quantificar a presença de anticorpos tipo IgG, contra a proteína S total, que é responsável pela entrada do Coronavírus nas células. Este teste permite saber quem já esteve em contato com o vírus, e se desenvolveu imunidade ao mesmo.

Devido ao impacto global desta tecnologia, a Imunobiotech depositou o registro de patente no United States Patent and Trademark Office (USTPO), nos Estados Unidos, o pedido deverá ser estendido para outros países - inclusive para o Brasil, através do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão governamental brasileiro de registro de patentes. O registro desta patente refere-se a características dos antígenos para detectar e/ou gerar anticorpos contra o Sars-CoV-2 e métodos, ensaios e vacinas relacionados, compreendendo os mesmos. 

O teste já está disponível em diversas cidades do país, através de laboratórios parceiros. “É importante ressaltar que empresas podem realizar este exame em seus funcionários e parceiros para tentar identificar pessoas que tiveram contato como vírus e que desenvolveram imunidade ao mesmo. Desta forma, podendo criar um ambiente de maior segurança para o retorno das atividades, mantendo ainda as medidas de segurança ”, explica Alberto Stein, médico  que trabalhou no desenvolvimento do projeto. Ele afirma que a rede de laboratórios parceiros está sendo ampliada, mas empresas interessadas podem contatar diretamente a Imunobiotech e se informar sobre os procedimentos.

Como funciona o exame?

O teste é realizado a partir de uma amostra de sangue, analisada em laboratório, determinando e quantificando a presença destes anticorpos que reagem contra a proteína S inteira e na conformação tridimensional. Este fator é extremamente importante, visto que a maioria dos testes imunológicos disponíveis hoje no mercado não quantificam o nível de anticorpos contra a proteína S (pois eles avaliam anticorpos contra a proteína N), e nem avaliam a possibilidade de imunidade contra o vírus. 

Qual é a diferença deste teste em relação aos testes rápidos?

Os testes rápidos produzem resultado a partir da identificação de anticorpos contra a proteína N, da COVID-19. Essa proteína encontra-se no interior do Coronavírus e sinaliza que a pessoa teve contato com o vírus, mas não dá informação sobre a imunidade contra ele, porque estes anticorpos contra a proteína N não são neutralizantes.

Já o teste inovador é capaz é identificar e quantificar a presença de anticorpos que reagem contra a proteína S da COVID-19, que é responsável pela entrada do Coronavírus nas células. Ou seja, este teste permite identificar e quantificar a imunidade de cada pessoa com relação à doença.

Um estudo comprovou que após 30 segundos de gargarejo é possível reduzir temporariamente a concentração do vírus na cavidade oral e garganta 

 

SÃO CARLOS/SP - Que a higiene é eficiente na prevenção contra o novo coronavírus, não é novidade. Porém, uma descoberta realizada por pesquisadores da Universidade Ruhr-Bochum, na Alemanha, revelou uma constatação tão inusitada quanto surpreendente: algumas fórmulas de enxaguante bucal são capazes de inativar o Sars-CoV-2. 

O estudo, publicado no fim de julho no The Journal of Infectious Diseases, revelou que todas as oito marcas testadas no experimento conseguiram reduzir a carga inicial do vírus após 30 segundos. Em uma delas, a diminuição foi tanta que nenhum vírus foi detectado. Apesar do efeito, o enxaguante não é capaz de inibir a produção de vírus nas células.  

Para a odontologista Dr. Patrícia Bertges, a descoberta só traduz o que todo mundo sabe: a prevenção se resume a melhores hábitos de higiene. “Isso é ainda mais interessante para os assintomáticos, que mesmo sem saber que possuem o vírus, podem diminuir a carga viral que poderia se propagar e infectar pessoas a sua volta, simplesmente por fazer a higiene bucal corretamente”, comenta. 

Segundo a especialista, o cuidado com a boca previne não apenas a Covid-19 como também outras doenças. “A garganta funciona como um local de replicação viral durante os estágios iniciais de infecção. A antissepsia oral pode reduzir o número de partículas virais infecciosas aerossolizadas e, consequentemente, o risco de transmissão ou infecção”, aponta.  

A especialista explica que o enxaguante atua principalmente na eliminação das placas bacterianas, que podem insistir em continuar na boca mesmo após a escovação, sendo o produto um importante método para completar com eficiência a limpeza bucal. “Essa descoberta é, inclusive, útil para o atendimento odontológico. Agora, na minha clínica, vamos passar a adotar um gargarejo antes da consulta para ajudar a diminuir possíveis cargas virais”, conta. 

O uso de uma a duas vezes ao dia, como última etapa da limpeza, após o fio dental e a escovação, é o suficiente para fazer uma higiene eficiente. “Depois do gargarejo, não é recomendado lavar a boca com água, pois isso dilui o produto e diminui sua eficácia”, diz a especialista. Na hora de escolher o produto, a dentista recomenda optar pelas fórmulas à base de CPC (cloreto de cetilpiridínio) + fluoreto.CPC (cloreto de cetilpiridínio) + fluoreto

Pesquisa, que busca voluntários, é realizada na UFSCar em parceria com universidade holandesa

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende avaliar as experiências dos profissionais da Saúde que prestaram assistência de fim de vida a pacientes que faleceram recentemente e como eles têm sido afetados pela atual crise da Covid-19. A pesquisa é coordenada, na UFSCar, por Esther Ferreira, docente do Departamento de Medicina (DMed), e integra o projeto iLIVE (www.iliveproject.eu), sob o comando da professora Agnes van der Heide, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Erasmus de Rotterdam, na Holanda.
Ferreira afirma que a pandemia do novo Coronavírus pode afetar seriamente a relação com a morte de pacientes, familiares e profissionais da Saúde, tanto nos casos da própria Covid-19 quanto de outras causas. "O impacto não diz respeito apenas ao domínio físico, mas também aos domínios psicológico, social e espiritual", destaca a professora. 
Também de acordo com a pesquisadora, a morte deve ser compreendida como um fenômeno natural, tal como ela é, mas que pode desencadear processos de luto especialmente em amigos e familiares os quais, em algumas situações, precisarão de ajuda especializada. Para Ferreira, o atual contexto pandêmico tende a dificultar as experiências desses processos.
No caso específico dos profissionais da Saúde, que convivem com óbitos em seus cenários de trabalho, a dificuldade de lidar com o luto pode acarretar muitos problemas, inclusive "relacionados à saúde mental, como a depressão", como exemplifica a docente. A expectativa do estudo é levantar pontos críticos nessa relação dos profissionais com o processo de fim de vida e discuti-los, propondo ideias para minimizar danos em situações semelhantes no futuro.
"Estamos avaliando não apenas como o profissional da Saúde se auto percebe, mas também se o ambiente em que ele está inserido tem alguma relação com o processo de luto, o que possibilitará a proposição de melhorias", afirma. Além disso, por meio da parceria com o projeto holandês, os dados coletados no Brasil serão juntados com os de outros países, ampliando as análises dos resultados. 

Voluntários
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados profissionais da Medicina, Enfermagem e Fisioterapia, de qualquer região do País, que vivenciaram situações de morte de pacientes a partir de março de 2020. Os voluntários responderão a um questionário online (https://bit.ly/3g2Mp72), disponível até o dia 10 de outubro. Projeto aprovado pela Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31896820.1.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou neste sábado (22/08) mais uma morte por COVID-19 no município, totalizando neste momento 34 óbitos. Trata-se de uma mulher de 94 anos internada desde 19/08 com resultado positivo para a doença. São Carlos contabiliza neste momento 1.976 casos positivos para COVID-19 (24 resultados positivos foram divulgados hoje), com 34 mortes confirmadas. 70 óbitos já foram descartados. Dos 1.976 casos positivos, 1.821 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 3 óbitos sem internação, 152 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 114 receberam alta hospitalar, 17 estão internadas, 1 paciente de São Carlos permanece internado na cidade de Jaú e 31 positivos internados foram a óbito. 1.695 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 7.025 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (62 resultados negativos foram divulgados hoje). Estão internadas neste momento 39 pessoas, sendo 21 adultos na enfermaria (9 positivos, 5 suspeitos e 7 negativos). Na UTI adulto estão internadas 15 pessoas (10 positivos, 2 suspeitos e 3 negativos). Nenhuma criança está internada neste momento na UTI. Na enfermaria 3 crianças estão internadas, 1 com resultado positivo, 1 com suspeita da doença e outra com resultado negativo. 7 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 54,2%. Na rede privada 2 pessoas estão internadas na UTI adulto, uma com resultado positivo e outra com suspeita da doença. Na enfermaria outros 2 pacientes estão internados, 1 com resultado positivo para a doença e 1 resultado negativo para COVID-19. Esses números já estão contabilizados no total de internações.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 11.412 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 9.927 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.485 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 6.460 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 5.321 tiveram resultado negativo para COVID-19, 1.337 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

Os equipamentos foram desenvolvidos por empresa de São Carlos com tecnologia 100% nacional

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa recebeu, nesta sexta-feira (21/8), a doação de cinco respiradores produzidos pela Hortron, empresa de São Carlos, que trabalha com software e hardware para área médica.

Os ventiladores pulmonares foram desenvolvidos pela empresa com tecnologia 100% nacional e com a maior parte dos componentes produzida em São Carlos. “Nós trabalhávamos com tecnologia voltada à produção de equipamentos para videocirurgias de ombro, joelho e quadril. Com a suspensão das cirurgias eletivas, resolvemos usar o nosso know how em desenvolvimento de tecnologia e conseguimos, em 3 meses, criar um equipamento de UTI certificado pela Anvisa”, explica o diretor da Hortron, Fernando Nogueira.

O respirador desenvolvido pela empresa ficou em terceiro lugar nos projetos avaliados em um edital do governo federal. “Mais de 500 empresas de todo o Brasil se cadastraram para participar desse edital feito recentemente para produtos relacionados ao COVID. Num dos itens desse edital, a proposta era desenvolver projetos para desenvolvimento de produtos de ventilação pulmonar que fossem 100% nacionais. E no meio de tantas propostas, ficamos em terceiro lugar”, comenta o diretor da Hortron.

A empresa doou 1 dos 5 ventiladores pulmonares. “Nós temos que agradecer a cidade de São Carlos. Eu me formei em engenharia eletrônica aqui. A nossa empresa é daqui. Tudo que conquistamos vem da cidade e os nossos colaboradores também são de São Carlos. Então, nada mais justo do que, num momento delicados desses, podermos retribuir”.

Os outros 4 respiradores foram adquiridos pela MRV da própria Hortron e doados para Santa Casa, numa contrapartida para aprovação de empreendimentos da Construtora. A mediação foi feita pelo secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, João Muller. “A MRV e eu estávamos tratando de aprovações de alguns empreendimentos deles. Como a construtora teve, recentemente, 43 casos de COVID-19 numa obra deles, mostrei para eles o quanto seria importante ajudar a Santa Casa. E, aliado a isso, valorizar um produto nosso, de São Carlos”, explica o secretário.   

O infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim, explica que “desde o início da pandemia da COVID-19, a Santa Casa teve uma dificuldade muito grande para adquirir esses equipamentos. Nós tivemos apoio do Estado, mas que ainda foi insuficiente. Então, a Hortron rapidamente conseguiu desenvolver um ventilador mecânico de ótima qualidade, testado e com apoio da nossa equipe técnica no desenvolvimento. A doação desses ventiladores mecânicos vai ser extremamente importante para o nosso dia-a-dia nas UTIs”.

O provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior, também reforça que o equipamento é “um dos melhores ventiladores pulmonares que temos no hospital e esses equipamentos vão contribuir com o atendimento feito na Santa Casa. Nos orgulha muito poder usar um respirador produzido em uma empresa de São Carlos e com essa qualidade. Nossos agradecimentos ao Secretário João Muller e à Hortron”.

O hospital abriu processo seletivo há 45 dias para contratar 16 enfermeiros e 53 técnicos de enfermagem para novos leitos de UTI COVID, mas não consegue preencher as vagas

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos abriu processo seletivo há 45 dias para contratar 16 enfermeiros e 53 técnicos de enfermagem, mas não está conseguindo preencher as vagas. O hospital precisa desses novos profissionais para as unidades de internação, UTI Adulto Pediátrico e para o Pronto-Atendimento.

Para as vagas de enfermeiro, é necessário: ter graduação em Enfermagem, ter o COREN ativo e morar em São Carlos. De preferência, também ter experiência na área hospitalar em Clínica Médica, Terapia Intensiva e Urgência e Emergência.

Para as vagas de técnico em enfermagem: curso técnico de Enfermagem e o COREN ativo. De preferência, também ter experiência na área hospitalar em Clínica Médica, Terapia Intensiva e Urgência e Emergência.

Quem tiver interesse pela vaga, basta enviar o currículo para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

AMPLIAÇÃO DOS LEITOS DE UTI COVID

Por conta da dificuldade de contratação de profissionais de saúde e em função da necessidade de ampliação de novos leitos de UTI COVID, a Santa Casa vai abrir 4 novos leitos de UTI na própria ALA COVID, no lugar de 8 leitos de enfermaria. Com isso, provisoriamente, a ALA COVID ficaria com 14 leitos de UTI e 14 leitos de enfermaria, até que o hospital consiga contratar os enfermeiros e técnicos de enfermagem.

“Com o objetivo de viabilizar novos leitos de UTI COVID o mais rapidamente possível, é que nós fizemos essa readequação, levando em conta que a ocupação dos leitos de enfermaria da ALA COVID, até o momento, nunca ultrapassou 30%. Mas reforço que essa readequação é provisória, até que consigamos contratar o número necessário de profissionais de saúde, para conseguir abrir os novos leitos de UTI COVID na Sala Verde do Pronto-Socorro”, explica o infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.

O diretor técnico explica ainda que na primeira quinzena de setembro, a Santa Casa deve concluir a obra de outra área do hospital. O espaço onde antes ficava o Faturamento passou por reformas e vai conseguir abrigar 12 novos leitos de UTI ou 24 leitos de enfermaria. “Além de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID, a Santa Casa, claro, continua atendendo outras enfermidades e casos de urgência. E os leitos de UTI geral tem ficado com 100% de ocupação e os de enfermaria, 85%. Além de que, nesse novo espaço, caso haja necessidade, também podemos receber mais pacientes COVID. Reforçando que, para isso, é necessário ter mais profissionais de saúde”, complementa.

 

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