Andradina/SP - Um grupo do Hospital do Amor de Barretos esteve em Andradina na quinta-feira (4) para um encontro com om prefeito Mário Celso Lopes. A visita é fruto da primeira ação do prefeito d Andradina após as eleições que foi um dia de estudos com Henrique Prata, o grande Ceo do Hospital do Amor.
“Nosso sonho sempre foi implantar uma unidade do Hospital do Amor em Andradina para diminuir o sofrimento das pessoas que tem que se deslocar para longe em busca do tratamento humanizado que é a marca da administração de Henrique Prata frente ao antigo Hospital do Câncer. Como ele me prometeu, a equipe esteve em Andradina para fazer um diagnóstico do nosso sistema municipal de Saúde e levantar as potencialidades para a instalação de um núcleo ou até mesmo o modelo de atendimento que deu renome internacional ao Hospital do Amor”, explicou Mário Celso.
O grupo formado pelo o Dr Edmundo Mauad (Hospital do Amor de Barretos), Dr Sérgio Serrano (Diretor da Faculdade de Medicina de Barretos) e Leonardo de Paula Almeida, coordenador da Unidades Básicas de Saúde de Barretos ligadas a Fundação Pio XII tiveram um dia inteiro de reuniões e visitas tendo Mário Celso como anfitrião e a presença do vice-prefeito o médico Dr Paulo Assis, do secretário de Saúde Dr João Leme e do secretário de Governo Ernesto Júnior. Além de conhecer a estrutura da Saúde do município, o grupo fez visitas presenciais a UBS da Vila Mineira e a UPA 24 horas de Andradina.
“Dr Edmundo Mauad que é o diretor geral do hospital de amor de Barretos veio conhecer a nossa saúde pública para poder entender um pouco e trazer para nós o que há de melhor na medicina mundial. Levamos o grupo para conhecer os nossos procedimentos da saúde pública para orientar e encaminhar possibilidades de parcerias com o Hospital do Amor para o aperfeiçoamento do tratamento dado em nossas unidades e quem sabe a implantação de uma unidade ligada a eles”, disse Mário Celso.
Todas as informações coletadas em Andradina vão se tornar um relatório diagnóstico de com o está o atendimento de saúde no município, e formularão um plano de ação para aproximar nossa realidade a excelência no atendimento da saúde básica e o acolhimento humanizado de pacientes promovido nas unidades do Hospital do Amor.
“Eu queria dizer que oi uma honra em receber Prefeito Mário lá em Barretos e a gente tem que retribuir. A nossa sensação é que o prefeito é uma pessoa que faz as coisas acontecerem, e rápido e a gente quer passar nossa experiência para a cidade dele aqui, o sistema de saúde daqui é um dos melhores do país e que seja até melhor que o nosso em Barretos”, disse o Dr Mauad.
Agora é a vez de um grupo Andradinense, formado por Paulo Assis, João Leme e funcionários estratégicos da Saúde de Andradina participar de dias de estudo em Barretos, para tratar do diagnóstico e saídas para melhorar a saúde andradinense.
O trabalho realizado no Hospital do Amor é reconhecido no Brasil e no mundo como referência na atuação no campo da oncologia, com elevados padrões de qualidade e de humanização no atendimento, tendo sido, inclusive, eleito em pesquisa popular o melhor hospital conveniado ao SUS do Estado de São Paulo, com 97,2% de aprovação em categorias como serviço, infraestrutura, limpeza e qualidade do atendimento, ou seja, é o maior centro gratuito de tratamento e combate ao câncer no País.
Em Barretos o complexo de saúde é composto por três unidades, com dezenove pavilhões em uma área de 120.000 metros quadrados. Existem ainda oito filiais no interior paulista e em Mato Grosso do Sul, Rondônia, Bahia e Sergipe, essa última aberta em junho de 2017, na cidade de Lagarto. Henrique Prata afirma que o principal ingrediente inserido no Hospital de Barretos é o amor. “Os custos para praticar a medicina são secundários quando você imprime amor e solidariedade, se consegue fugir da concepção racional da medicina. Nossos principais exemplos são uma gestão cem por cento humanizada e com muito amor. Com essa fórmula é possível trabalhar de forma “sobrenatural”, salienta Henrique Prata.
De acordo com Henrique Prata, para que valores humanitários sejam implantados e aprendidos é preciso fomentar na formação básica dos alunos desde as faculdades de medicina o valor atribuído à Medicina de Família.
IBATÉ/SP - Os municípios que compõem o Departamento Regional de Saúde de Araraquara (DRS III) foram reclassificados para a fase vermelha do Plano São Paulo. O anúncio foi feito pelo governador João Doria durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (05).
A nova classificação determina maiores restrições às atividades e serviços não essenciais.
Diante disso, o Gabinete de Prevenção e Monitoramento do Coronavírus de Ibaté se reuniu na tarde de hoje e definiu que aguardará a publicação do novo Decreto Estadual, para atender as novas determinações e recomendar ao prefeito, a edição de um novo decreto municipal para que as restrições passem a vigorar no início da próxima semana.
Enquanto a região estiver na fase vermelha do Plano São Paulo, somente será permitido o atendimento ao público – desde que seguindo todas as medidas sanitárias – dos serviços essenciais: os de alimentação, abastecimento, saúde, bancos, limpeza, segurança e comunicação social, entendimento adotado com base no decreto federal nº 10.282, de 20 de março de 2020. Confira abaixo:
– Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, lavanderias e estabelecimentos de saúde animal;
– Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É vedado o consumo no local;
– Bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega (delivery) e drive thru.
– Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;
– Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos automotores, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de enrega e estacionamentos;
– Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais;
– Segurança: serviços de segurança pública e privada;
– Comunicação social: meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
– Construção civil e indústria: sem restrições.
A ocupação de leitos de UTI, de 85,7%, foi o índice responsável pelo endurecimento da quarentena na região
SÃO CARLOS/SP - A região de Araraquara regrediu e agora passa a integrar novamente a fase vermelha de classificação do Plano São Paulo. O anúncio aconteceu em coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (05), no Palácio dos Bandeirantes.
A fase vermelha só permite funcionamento normal de serviços como Farmácias, Mercados, Padarias, Açougues, Postos de combustíveis, Lavanderias, Meios de transporte coletivo, como ônibus, Transportadoras, oficinas de veículos, Atividades religiosas, Hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria, Bancos, Pet shops, Serviços de delivery ou entregas. Já comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.
A regressão é consequência da ocupação de 85,7% dos leitos de UTI na Direção Regional de Saúde de Araraquara (DRS III). Com a medida, apenas serviços essenciais podem funcionar na região que conta com 24 municípios que também sofreram regressão.
As medidas vão vigorar até o dia 7 de fevereiro. Até lá, nenhuma região poderá avançar às fases amarela e verde, as mais flexíveis em relação ao atendimento presencial.
O comitê emergencial da cidade já vinha falando sobre a possibilidade há alguns dias, que se confirmou pelo governador na data de hoje. O município conta com 28 leitos UTI/SUS, sendo 10 no Hospital Universitário e 18 na Santa Casa, que dispõe de 14 leitos na ala adulto e 4 na ala pediátrica, além de leitos na rede particular.
DRS III - Araraquara: Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Descalvado, Dourado, Gavião Peixoto, Ibaté, Matão, Motuca, Nova Europa, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Lúcia, São Carlos e Trabiju.
FRANÇA - Após 20 anos de pesquisa, a empresa francesa Carmat recebeu autorização para comercializar fora da França um produto que dará esperança a milhões de pessoas em todo o mundo: o coração artificial. Batizado de Aeson, o dispositivo pesa 900 gramas, três vezes mais que um coração normal. As baterias de lítio que simulam o bombeamento do sangue duram cinco anos e têm de ser carregadas em uma bolsa externa, que pesa aproximadamente cinco quilos e conta ainda com um controlador de intensidade. Segundo o cirurgião Fábio Jatene, vice-presidente do Instituto do Coração (Incor), a invenção diferencia-se das outras já existentes graças ao avanço da tecnologia, que inclui um uso de materiais biológicos com metal e plástico.
“A combinação impede que ocorra o excesso de coagulação do sangue e ajuda a reduzir o risco de trombose”, explica.
Segundo o médico, o propulsor do novo órgão artificial utiliza membranas biológicas produzidas a partir de tecido bovino, o que as torna mais maleáveis para agir no sistema de bombeamento de sangue de acordo com a necessidade do paciente.
“A ideia por trás desse projeto era criar um dispositivo que também funcionasse psicologicamente como um coração humano, com as batidas no peito e uma função autossuficiente”, afirmou Stéphane Piat, CEO da empresa.
O coração artificial da Carmat substitui os ventrículos do coração em pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca avançada. Ela ocorre quando o coração não consegue cumprir sua função de “bomba de sangue” e afeta primeiramente o ventrículo esquerdo e, depois, o direito. Nesse estágio, órgãos vitais como o cérebro, fígado e rins deixam de receber nutrientes e oxigênio suficientes para funcionar. Entre os principais sintomas da doença estão a fadiga, falta de ar, mesmo em repouso, e retenção de líquidos.
A insuficiência cardíaca afeta ao menos 26 milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar dos avanços nas terapias e prevenção, cerca de 5% dos afetados não reagem aos tratamentos. Como trata-se de uma doença progressiva, o paciente tem menos de 50% de chance de sobreviver cinco anos após receber o diagnóstico. O transplante de coração é a terapia mais adequada, mas torna-se restrita devido à escassez de doadores, pouco mais de cinco mil no mundo. É por isso que empresas como a Carmat investem no desenvolvimento de sistemas de suporte circulatório mecânico, como o coração Aeson.
A invenção representa uma opção para quem está na fila do transplante de coração. Estima-se que 40 mil pessoas no mundo estejam esperando por um coração novo. No Brasil, há 270 pessoas na fila. O produto será implantado inicialmente na Alemanha, Itália, Espanha e Grã-Bretanha, e aguarda a autorização da FDA, órgão regulador americano, para ser aprovado. Ao todo, esses países apresentam cerca de dois mil pacientes com problemas no miocárdio e insuficiência biventricular.
Segundo o cirurgião Fábio Gaiotto, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o paciente portador dessa doença tem uma vida dramática. “A doença mina sua independência, muitas vezes não consegue nem tomar banho sozinho”, afirma. “O Aeson é promissor em razão de sua duração. Os atuais funcionam por um ano, mas depois podem surgir complicações como coágulos, trombos e infecções.”
A busca por um dispositivo sintético para substituir o coração começou na década de 1960. Antes disso, em 1937, há registro de um transplante de coração animal, realizado em um cão, pelo médico russo Vladimir Petrovich Demilkhov. O procedimento em humanos só veio a ser realizado com sucesso a partir dos anos 1980. A maioria dos dispositivos substitui parcialmente o coração, geralmente o lado esquerdo que é o mais afetado, como é o caso do órgão artificial criado pela empresa americana SynCardia. A expansão da invenção da Carmat é um alento para muitos corações em todo o mundo.
Imagem: Fornecido por ISTOÉ
*Por: Fernando Lavieri / ISTOÉ
SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico (PP) participou nesta quarta-feira (3), de reunião com gestores do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) e dirigentes da Saúde no âmbito estadual e municipal, para tratar da retomada do processo visando à construção de um AME Cirúrgico em São Carlos (AME Mais). O encontro, do qual participou o vereador Lucão Fernandes - presidente da Comissão de Saúde da Câmara - reuniu os gestores do AME– Sammy Mendes do Nascimento e Érica Legutcke (coordenadora geral do AME São Carlos), a diretora do Departamento Regional de Saúde (DRS III), Sônia Regina Souza Silva, a chefe de Gabinete da Secretaria de Saúde, Vanessa Barbuto, e Marco Brugnera, diretor de regulação da Secretaria Municipal de Saúde.
Em 2014, foi aprovada, na Câmara Municipal a lei No. 17011/14, que autorizou a Prefeitura a efetuar a doação para a Fazenda Pública do Estado, de uma área de 5 mil m², destinada à construção do AME na rua Rotary Clube, próximo ao Hospital Universitário, na Vila Marina (zona norte da cidade).
Cidinha destacou a importância de reiniciar o processo para a viabilização do ambulatório. “Precisamos resgatar o processo e construir esse equipamento para nossa cidade com extrema urgência, pois a demanda de cirurgias de média complexidade está aumentando a cada dia”, disse. “Com esse equipamento provavelmente conseguiremos zerar as filas e desafogar a Santa Casa que sofre, principalmente nestes últimos tempos onde passamos por pandemia”, acrescentou.
O atual AME de São Carlos, localizado na Avenida Sallum 1587, na Vila Prado, foi inaugurado em 2018. As novas instalações, na zona norte,terão dimensões ampliadas, com estrutura de atendimento e equipamentos para atender pacientes após avaliação na rede básica de Saúde. “A implantação do AME Mais virá fortalecer o sistema de saúde da cidade e da região”, declarou Cidinha.
Ela ressaltou que o AME pretendido para São Carlos é uma unidade de alta resolutividade, com modernos equipamentos, que oferece consultas, exames e, em alguns casos, cirurgias em um mesmo local, proporcionando maior rapidez ao diagnóstico e ao tratamento dos pacientes.
SÃO CARLOS/SP - Preocupado com o funcionamento das Unidades de Saúde de São Carlos, a equipe técnica do Vereador Elton Carvalho – REPUBLICANOS, visitou a Unidade de Saúde da Família – USF do CDHU.
Na ocasião, foram constatadas diversas discrepâncias que interferem negativamente no atendimento aos munícipes e usuários do Sistema Único de Saúde – SUS.
No contexto estrutural, o prédio, reinaugurado no dia 23 de outubro de 2020, a menos de 04 meses de sua reforma, apresenta infiltrações e mofos em quase toda a estrutura, vale ressaltar que a reforma em questão custou aos cofres públicos municipais um montante de R$ 508.000,00 (quinhentos e oito mil reais), que foram provenientes de tarifas e impostos pagos pela população.
Notou-se também que em praticamente todas as salas a iluminação está deficitária, sendo que, praticamente todas as luzes estão queimadas, necessitando de troca imediata, já que a falta de iluminação prejudica os atendimentos odontológicos, aplicação de vacinação e punções praticados na USF.
Outro problema verificado é a falta de manutenção em dois pontos das concertinas de proteção do prédio público, já que encontram-se danificadas. Cumpre destacar que esse gabinete já havia requerido ao setor competente da Prefeitura essa manutenção específica em outra ocasião, mas até o presente momento a manutenção não foi realizada, deixando assim, a UBS vulnerável à invasão por pessoas mal intencionadas.
Por final, foi constatado também que o prédio da USF constantemente vem sendo atacado por bichos peçonhentos, roedores e outros insetos, necessitando nesse caso de dedetização para proteção dos servidores que trabalham no local e em especial aos munícipes que fazem uso da UBS.
Na ocasião o vereador Elton carvalho se posicionou, “vou fiscalizar de perto durante todo o meu mandato os órgãos públicos e a qualidade dos serviços prestados à população. Quando tiver que reconhecer um bom trabalho, vamos elogiar. Quando situações como essas forem encontradas, vamos denunciar e cobrar melhorias. Sempre daremos a máxima transparência à população. É a forma que trabalhamos em nosso gabinete.”
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou na quarta-feira (3) o fim da exigência de estudos da fase 3 em andamento no Brasil para autorização emergencial de vacinas no país. Esta é a principal mudança trazida na atualização do guia para uso emergencial de imunizantes contra a covid-19. São os estudos da fase 3 que mostram o percentual de eficácia da vacina, quantas doses devem ser aplicadas, além da avaliação de eventuais reações adversas.
"Essa atualização faz parte da estratégia regulatória do Brasil de favorecer acesso. Ela está apartada de qualquer discussão que seja fora do âmbito técnico, para que o Brasil garanta que tenha acesso a vacinas com qualidade, eficácia e segurança", disse a diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, durante coletiva de imprensa para comunicar as alterações.
Com a mudança, a norma da Anvisa segue exigindo estudo de desenvolvimento clínico da vacina na fase 3, mas agora ele não precisa estar sendo conduzido no Brasil. O guia passa a contar com a seguinte redação: "A vacina deve preferencialmente possuir um Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) anuído pela Anvisa e o ensaio clínico fase 3, pelo menos, em andamento e em condução no Brasil".
No caso de fase 3 realizada no exterior, caberá ao laboratório requerente apresentar os dados brutos do estudo, fazer o acompanhamento dos participantes dos testes para avaliação de eficácia por, pelo menos, um ano e apresentar demonstração de que os estudos pré-clínicos e clínicos foram conduzidos conforme as diretrizes aceitas nacional e internacionalmente. O prazo de análise para vacinas sem estudo de fase 3 desenvolvido no Brasil será de até 30 dias.
"A vacina com estudo de fase 3 aqui no Brasil ou no exterior vai ter que seguir o mesmo critério de segurança, qualidade e eficácia. A única diferença vai ser a necessidade de apresentar dados que permitam que nós tenhamos confiança no estudo no exterior e que esse estudo mostre que a vacina serve para a população brasileira. E nós como agência reguladora vamos assegurar isso", afirmou Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos da Anvisa.
Até agora, no Brasil, existem duas vacinas com autorização de uso emergencial: a Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac; e o imunizante desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca, em parecia com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A flexibilização nas regras do pedido de uso emergencial pode beneficiar, por exemplo, o laboratório União Química, que está à frente da produção da vacina russa Sputnik V no Brasil. O imunizante ainda aguarda autorização de estudo fase 3 no país, mas agora não dependerá mais desse pré-requisito para encaminhar o pedido.
De acordo com Meiruze Freitas, a expectativa é que a nova redação do guia para uso emergencial amplie a oferta de vacinas no país. "A gente ainda não recebeu isso diretamente de nenhuma empresa, mas eu espero fortemente que tenha impacto. Isso certamente possibilitaria para a Moderna, Novavax e um monte de outras vacinas, dentro inclusive do portfólio da Covax Facility ".
*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
Serão 39 unidades de atendimentos, sendo 29 de enfermaria e dez de tratamento semi-intensivo
JAÚ/SP - Na quarta-feira (3), funcionários finalizaram a primeira das duas alas de enfermarias do Centro de Combate à COVID-19, espaço que está sendo montado na Unidade Ana Maria Ferraz, do Hospital Amaral Carvalho (HAC).
Já foram montados 25 leitos, sendo que 16 já contam com forro. De acordo com o responsável pela montagem, Luís Eduardo Martins, boa parte da estrutura já está em pé. "Começamos nessa semana, mas já fizemos cerca de 60% do trabalho", comenta. Até o final da próxima semana, os colaboradores devem concluir o suporte, o forro e a instalação das divisórias dos banheiros. "Sabemos da urgência e nos sentimos honrados em participar desse projeto", fala.
O centro contará com 39 leitos, sendo 29 de enfermaria e dez de semi-intensivo. Haverá ainda uma unidade de apoio, para triagem de pacientes, consultas médicas, exames laboratoriais e de imagem, farmácia, refeitório e áreas de descanso para as equipes.
A pintura interna da unidade também avançou. A previsão é que o serviço termine até o final da semana. Do lado de fora, outra equipe termina a lavagem e manutenção do telhado para iniciar a pintura impermeabilizante.
O Centro de Combate à COVID-19 foi proposto pela Fundação Doutor Amaral Carvalho para auxiliar no atendimento de pacientes internados por conta do avanço Coronavírus em Jaú e região. A unidade funcionará na Avenida Totó Pacheco, 1.100, em espaço doado ao HAC em setembro de 2020.
O anúncio foi feito no final da semana passada e as obras começaram na segunda-feira. A unidade não funcionará com pronto atendimento e as vagas serão preenchidas pela Central de Regulação de Vagas.
A Fundação Doutor Amaral Carvalho está pedindo o apoio da sociedade para a construção e a manutenção do Centro de Combate à COVID-19 durante a pandemia. Quem quiser colaborar, pode depositar qualquer valor na conta corrente da Fundação:
Banco do Brasil (01)
Agência 3369-3
Conta corrente 5801-7
Favorecida - Fundação Doutor Amaral Carvalho
CNPJ 50.753.755/0001-35
Ou, quem preferir, pode ligar gratuitamente no telefone 0800-778 8008.
O Hospital Municipal de Ibaté vem atuando de forma preventiva, desde o início da pandemia no ano passado.
IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de Ibaté informa que por conta do aumento na procura, ampliou o horário de atendimento da ala direcionada aos pacientes que apresentam síndromes gripais.
De acordo com a secretária municipal adjunta da Saúde, Elaine Sartorelli Breanza, o horário foi estendido até às 22 horas.
“Temos registrado uma grande procura por atendimentos de pacientes que apresentam quadros de sintomas gripais e, por conta disso, o fluxo de pessoas aumentou bastante. Com o objetivo de evitar aglomerações, a gente optou por estender o horário que era até às 18h para até às 22h”, explicou.
O Hospital Municipal de Ibaté vem atuando de forma preventiva, desde o início da pandemia no ano passado. Uma das primeiras ações foi essa separação de casos suspeitos do novo coronavírus, dos pacientes com outras patologias. “Essa foi uma forma da gente tentar controlar o aumento de contaminação pelo Covid-19, durante o atendimento no hospital”, ressalta Elaine.
Ela conta que por determinação do prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, foi instalada uma cobertura, que ficou popularmente conhecida como “Tenda”, com entrada pela Rua 15 de Novembro, para atendimento dos casos de síndromes gripais, com toda a estrutura necessária.
Já os pacientes com outras patologias continuam sendo atendidos na recepção principal do Hospital Municipal pela Rua Floriano Peixoto.
A secretária adjunta ressalta que o momento exige uma maior atenção e responsabilidade das pessoas. “As medidas sanitárias devem ser mantidas e intensificadas, tanto dentro quanto fora do hospital, com o uso de máscaras de proteção facial, uso de álcool em gel para higienização das mãos e evitar aglomerações. Se a população não fizer a sua parte, a gente não vai conseguir vencer essa doença”, finaliza Elaine.
SÃO CARLOS/SP - A Diretoria de Vigilância em Saúde de São Carlos retira nesta quarta-feira (03/02), a partir das 12h, na Diretoria Regional de Saúde de Araraquara (DRS III), o segundo lote com 4.200 doses da vacina CORONAVAC. A saída de Araraquara está prevista para 13h30 com escolta.
No dia 21 de janeiro a Prefeitura recebeu o primeiro lote da CORONAVAC com 3.960 doses, das quais 3.550 já foram aplicadas nos profissionais de saúde. A imunização da saúde continua, já que o município tem cadastrado mais de 9.500 profissionais nessa área.
Da AstraZeneca/Oxford o município já recebeu 3.050 doses, sendo que 700 delas serão aplicadas nesta quinta-feira (04/02) em idosos das instituições de longa permanência (abrigos). Já no dia 8 de fevereiro tem início a vacinação do idosos com 90 anos ou mais.
Com a chegada da segunda remessa da vacina do Butantan, São Carlos contabiliza 11.210 doses do imunizante contra a COVID-19, sendo 8.160 doses da CORONAVAC (3.960 do primeiro lote e 4.200 agora no segundo lote) e 3.050 da AstraZeneca/Oxford.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.