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ROMA / BERLIM - A França expressou esperança de que especialistas médicos europeus esclareçam as questões sobre a segurança do COVID-19 disparado pela AstraZeneca na quinta-feira, já que especialistas alertaram que a decisão dos principais estados europeus de interromper o uso representa um risco maior para a saúde pública.

Em uma etapa coordenada, os maiores membros da União Europeia - Alemanha, França e Itália - suspenderam o uso da vacina da AstraZeneca na segunda-feira enquanto se aguarda o resultado de uma investigação pelo regulador de medicamentos do bloco em casos isolados de sangramento, coágulos sanguíneos e baixa contagem de plaquetas.

A Suécia e a Letônia se juntaram a eles na terça-feira, elevando para mais de uma dúzia o número de países da UE que agiram desde que surgiram os primeiros relatos de tromboembolias que afetaram as pessoas depois que eles receberam a injeção de AstraZeneca.

A Organização Mundial da Saúde e a Agência Europeia de Medicamentos se uniram à AstraZeneca para afirmar que não há uma ligação comprovada.

“A escolha é política”, disse Nicola Magrini, diretor-geral da autoridade italiana de medicamentos AIFA, ao jornal La Repubblica em uma entrevista.

Magrini chamou a vacina AstraZeneca de segura e disse que sua relação benefício-risco era “amplamente positiva”. Houve oito mortes e quatro casos de efeitos colaterais graves após a vacinação na Itália, acrescentou.

O ministro da Saúde da França, Olivier Veran, também disse a repórteres que a relação risco-recompensa da vacina permanecia positiva.

“Esperamos algum tipo de veredicto da comunidade científica europeia até quinta-feira à tarde, permitindo-nos retomar a campanha”, disse Veran. O chefe de vacinação da França, Alain Fischer, disse esperar que a suspensão seja temporária.

Os governos dizem que agiram por excesso de cautela, com o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, afirmando na segunda-feira que a decisão de suspender a AstraZeneca não era política, mas baseada em conselhos de especialistas.

Ele agiu depois que o cão de guarda de vacinas da Alemanha identificou um número incomum de casos de uma rara trombose venosa cerebral. De 1,6 milhão de pessoas na Alemanha que pegaram o AstraZeneca, sete adoeceram e três morreram.

O risco de morrer de COVID ainda é ordens de magnitude maior, especialmente entre os mais vulneráveis, como os idosos, disse Dirk Brockmann, epidemiologista do Instituto Robert Koch de Doenças Infecciosas.

“Nos grupos de risco, o risco de morrer de COVID é muito, muito maior. Isso significa que é provavelmente 100.000 vezes mais provável morrer de COVID do que por causa de uma vacina AstraZeneca”, disse Brockmann à televisão pública ARD.

 

 

*Por Giulia Segreti , Caroline Copley / REUTERS

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro anunciou na noite desta segunda-feira (15), nas redes sociais, ter acertado a nomeação do médico Marcelo Queiroga como ministro da Saúde. Os dois se reuniram ao longo da tarde no Palácio do Planalto para discutir a troca no comando da pasta. O anúncio também foi feito pelo presidente durante conversa com apoiadores na porta do Palácio do Alvorada.

"Foi decidido agora a tarde a indicação do médico Marcelo Queiroga para o Ministério da Saúde. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A conversa foi excelente, já o conhecia há alguns anos então não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias, e tem, no meu entender, tudo para fazer um bom trabalho dando prosseguimento em tudo que Pazuello fez até hoje", afirmou Bolsonaro na conversa transmitida pelo site Foco do Brasil, mantido por apoiadores do presidente.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/photos/a.250567771758883/2328810690601237/
 

Mais cedo, o ministro Eduardo Pazuello deu uma coletiva de imprensa para atualizar informações sobre o combate à pandemia de covid-19 e confirmou que o presidente mantinha tratativas para a sua substituição na pasta.

A nomeação de Queiroga é publicada na edição de hoje (16) do Diário Oficial da União e o processo de transição no ministério deve durar entre uma e duas semanas, disse o presidente.

Nas redes sociais, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, também comentou a indicação de Queiroga, classificando o Ministério da Saúde como “uma das pastas mais desafiadoras e relevantes” do governo.

 

Perfil

Marcelo Queiroga é natural de João Pessoal e se formou em medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ele fez especialização em cardiologia no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro. Sua área de atuação é em hemodinâmica e cardiologia intervencionista e atualmente Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Com a indicação, Queiroga será o quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia de Covid, há exatamente um ano. Passaram pela pasta, neste período, os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, seguido depois pelo general Eduardo Pazuello, do Exército.

O principal desafio do novo ministro será acelerar o processo de vacinação em massa da população. Até agora, o país vacinou cerca de 4,59% da população com a primeira dose de imunizantes, percentual que corresponde a 9,7 milhões de pessoas. O Brasil acumula, até o momento, mais de 279 mil mortes por covid-19.

 

 

*Por: Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) aprovou um aumento de até 4,88% no preço dos medicamentos. A decisão foi tomada em reunião do Comitê Técnico-Executivo da CMED na última sexta-feira, 12. Os novos preços foram publicados no Diário Oficial da União desta segunda e passam a vigorar imediatamente.

O valor dos medicamentos é reajustado anualmente e a mudança costuma valer a partir do dia 31 de março. O governo não explicou por que adiantou em duas semanas o aumento deste ano.

Em 2020, devido à pandemia, o reajuste no preço dos medicamentos foi suspenso por dois meses, passando a valer em 31 de maio. Na época, o aumento máximo foi fixado em 5,21%.

Este ano, o aumento de 4,88% ficará um pouco abaixo da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado de junho do ano passado até fevereiro deste ano, esse índice foi de 5,85%.

A CMED disponibiliza uma lista com o preço máximo de cada medicamento. Para consultá-la, clique aqui.

 

 

*Por: Mariana Hallal / ESTADÃO

IBITINGA/SP - O morador de Ibitinga precisa avisar os agentes de endemias sobre qualquer suspeita ou confirmação de Covid19, ao receber a visita de rotina de um deles. O fato deve ser comunicado antes do agente adentrar à residência para evitar qualquer possibilidade de contágio contra o profissional.

“O trabalho de combate à dengue permanece ativo, em Ibitinga, mesmo em meio à pandemia, com o uso de equipamentos de segurança individual. No entanto, seria prudente e gentil que cada morador alertasse o agente sobre qualquer suspeita de Covid19, protegendo, assim, o profissional”, disse Márcio Magliocchi, chefe do departamento de endemias.

O controle do Aedes aegypti é feito diariamente. As visitas de rotina servem para orientar moradores e procurar por criadouros do mosquito Aedes aegypti. Em Ibitinga, o trabalho já somou 34.320 visitas a imóveis, nos primeiros dois meses do ano.

“Este é um trabalho que não pode parar. A dengue também é um problema sério e deve ser combatido sempre, de modo a manter a prevenção em prol da saúde pública. A dengue também pode matar”, concluiu Márcio.

 

 

Fonte: Prefeitura de Ibitinga

Apesar de serem pouco falados, os LUTS (Sintomas do Trato Urinário Inferior) são muito comuns na população, afetando 59% das mulheres e 40% dos homens acima dos 40 anos

 

São Paulo/SP – O dia 14 de março é reconhecido como o “Dia Mundial da Incontinência Urinária”, data de conscientização dessa condição que faz parte de um grupo de sintomas associados à idade, também conhecidos como LUTS (sintomas do trato urinário inferior, tradução da sigla em inglês). Apesar de serem pouco falados, os LUTS são muito comuns entre os brasileiros. De acordo com o Brasil LUTS, primeiro estudo epidemiológico sobre os sintomas urinários realizado com a população brasileira, em parceria com a Astellas Farma Brasil, eles afetam 59% das mulheres e 40% dos homens acima dos 40 anos1. Em pessoas acima de 70 anos, os índices são altíssimos, chegando a mais de 95% em mulheres e mais de 70% em homens1. Segundo o Dr. Roberto Soler, diretor médico da Astellas e líder do estudo Brasil LUTS, a condição é um risco a todos.

“É importante lembrar que, por mais que a doença seja vista como mais recorrente em idosos ou mulheres no pós-parto, ela pode acometer qualquer pessoa em qualquer idade.” 

A maioria dos pacientes apresenta alterações no armazenamento e esvaziamento da bexiga1, e os sintomas abrangem algumas condições, como a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e a bexiga hiperativa. De acordo com o Dr. Roberto Soler, é importante ficar atento aos principais sinais. “Entre os sintomas mais comuns estão o aumento da frequência urinária, que implica na necessidade constante de ir ao banheiro; jato fraco de urina; necessidade de levantar diversas vezes a noite para urinar; urgência urinária, que representa uma necessidade incontrolável, mesmo com volumes baixos de urina na bexiga; e gotejamento nas roupas íntimas”, esclarece. 

Embora os sintomas sejam alarmantes, a resistência em buscar ajuda médica é uma realidade. Segundo o Brasil LUTS, 60% dessas pessoas nunca procuram um médico para a investigação1. “Muitos pacientes acreditam que os sintomas são naturais da idade, ou relutam em procurar um especialista por sentirem vergonha. Além disso, muitos deles são bastante ativos ou estão no auge de suas carreiras, por isso não querem parar para visitar um médico e acabam recorrendo a pesquisas na internet, algo que pode confundir ao invés de esclarecer”, alerta Dr. Soler. 

Além do desconforto físico trazido pelos LUTS no dia a dia, eles também podem afetar o emocional e o psicológico do paciente, influenciando na depressão e na reclusão social. Isso acontece devido à necessidade constante de ir ao banheiro e a possibilidade de haver escapes na roupa íntima, o que traz dificuldade para os pacientes levarem uma vida normal. “De acordo com a pesquisa global da Astellas, que analisou a jornada do paciente com LUTS, é muito comum pessoas demonstrarem comportamentos adaptativos, como por exemplo a utilização de fraldas e absorventes ou levarem uma troca de roupa para seus compromissos. Por isso, é necessário considerar o impacto da doença nos pacientes e conscientizá-los da necessidade de procurarem por ajuda médica que ofereça informação de qualidade, baseada em pesquisa científica e que seja de fácil acesso e entendimento”, aponta. 

Para Marinilze Ortolano Guerreiro, com LUTS há 7 anos, a condição afetava bastante a sua rotina. “Eu urinava o dia todo e não conseguia segurar, por isso, quando eu precisava sair de casa eu ia ao banheiro antes e assim que chegava ao local de destino. Mesmo sem vontade, era meu modo de prevenir algum tipo de vazamento. No meu dia a dia eu usava fraldas, mas não me sentia confortável para sair com frequência, inclusive perdi momentos importantes com a minha família, como festas de aniversários e casamentos, por insegurança e medo de passar por alguma situação constrangedora”, explica.  

Importante salientar, também, que muitos dos sintomas são passíveis de tratamento. “Para indicarmos o tratamento mais apropriado é preciso analisar a causa, a intensidade dos sintomas e o quanto eles estão incomodando. Em alguns casos, exercícios do assoalho pélvico e mudanças de estilo de vida, que incluem evitar o consumo excessivo de líquidos, melhorar o funcionamento do intestino ou perder peso podem ajudar2. O adequado controle do diabetes e de condições cardiovasculares também é importante, assim como o tratamento medicamentoso, que é um dos mais utilizados, graças à eficácia de vários remédios capazes de melhorar os sintomas do trato urinário2”, complementa Dr. Soler. Infelizmente, de acordo com o Brasil LUTS, a taxa de procura por tratamento é baixa, ficando entre 30% e 36%. 

Como mencionado anteriormente, os LUTS acometem mais as mulheres do que os homens, mas as informações disponíveis sobre os sintomas no corpo feminino, são ainda menores. “Por um tempo, pensava-se que o problema era só a próstata, mas a condição pode estar ligada também à bexiga e pode ter relação com doenças cardiovasculares e neurológicas”, comenta Dr. Soler. Dentre as mulheres que buscam por ajuda médica, 20% ainda vão ao ginecologista. “Há ainda a falta de esclarecimento de que o urologista não é apenas um médico para homens. O ginecologista pode diagnosticar a doença, mas não é o especialista adequado para o assunto”, completa. 

Com o objetivo de conscientizar a população sobre os LUTS, a Astellas, em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), criou a campanha #ChegadeAperto, que visa desmistificar as condições e fazer um alerta para pessoas que, ao ouvir sons de líquidos, não conseguem conter a urgência de ir ao banheiro, já que este é um dos sintomas urinários que gera incômodo e agravo da qualidade de vida. 

Para mais informações, acesse o site e faça o teste (https://www.chegadeaperto.com.br/). 

 
Biografia do porta-voz: O Dr. Roberto Soler é urologista e diretor médico da Astellas Farma Brasil (AFB). Ele possui o título de PhD, pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, e é pós-doutor em Medicina Regenerativa e Urofarmacologia pela Wake Forest University. Ele também coordenou o programa de check-up de urologia do Hospital Israelita Albert Einstein entre 2010 e 2016. 

Sobre Astellas Farma Brasil 

Astellas Farma Brasil, uma afiliada da Astellas Pharma Inc, localizada em Tóquio, no Japão, é uma empresa farmacêutica dedicada à melhoria da saúde das pessoas em todo o mundo através da provisão de produtos farmacêuticos inovadores e confiáveis. A Astellas Farma Brasil se concentra em Urologia, Oncologia, Onco-hematologia, Imunologia e Doenças Infecciosas como principais áreas terapêuticas. A Astellas está na linha de frente da mudança na saúde para transformar ciência inovadora em valor para os pacientes. Para mais informações sobre Astellas Farma Brasil, visite: www.astellas.com/br 

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura Municipal de São Carlos, adota a partir da próxima segunda-feira (15), as medidas da “Fase Emergencial” do Plano São Paulo de combate ao coronavírus. Com o objetivo de ampliar o distanciamento social e reduzir a circulação de pessoas devido ao atual nível de contaminação da COVID-19 e de ocupação de leitos de UTI/SUS em hospitais da cidade, a nova medida que restringe as atividades essenciais das 20h às 5h, segue até o próximo dia 30. Sendo assim, seguindo as determinações do estado fica estabelecido a nível municipal as seguintes restrições e deliberações:

Administração Direta e Indireta da Prefeitura: Funcionamento com horário reduzido das 8h às 13 horas, sem agendamento para o atendimento presencial;

Sistema de estacionamento Área Azul: Cobrança de tarifa normal de segunda a sexta das 9h às 18h e aos sábados das 9h às 13h.

Feiras Livres: Funcionamento permitido das 5h às 20h.

Serviços Integrados do Município (SIM): Fechado para o atendimento ao público, com prazo de pagamento de impostos prorrogados para depois de 30 de março. Demais serviços continuam disponíveis no site da Prefeitura no www.saocarlos.sp.gov.br no link SIM ONLINE.

Rede Municipal de Ensino: Continua somente a distância;

De acordo com a secretária de Gestão de Pessoas, Helena Antunes, dentro do Plano São Paulo, existem determinações que são do próprio município. “Como as atividades exercidas pela Prefeitura são consideradas essenciais, a jornada de trabalho dos servidores públicos continua sendo regida pelo decreto 42/2021, sendo assim, eles continuam com o trabalho presencial e horário já estabelecido pela fase vermelha, ou seja, das 8h às 13h. O que muda, é que a partir do novo anúncio do Governo do Estado, está proibido o atendimento presencial, privilegiando as demandas internas. Não podemos parar o departamento de compras, precisamos continuar fornecendo insumos, equipamentos e medicação para o enfrentamento a COVID-19. O departamento de Licitações é outro que também não pode parar neste momento”, explica secretária.

Por uma determinação judicial, a cidade de São Carlos é obrigada a seguir o que determina o Plano São Paulo no combate ao coronavírus. Sendo assim, a partir do anúncio feito pelo governador do estado, João Dória, na última quinta-feira (11/03), a qual coloca todo o estado em “Fase Emergencial”, os munícipes devem aderir o restrição de horário na circulação de pessoas das 20h às 5h, sendo as atividades econômicas obrigadas a seguirem as seguintes determinações:

Escritórios em Geral e Atividades Administrativas: Obrigatoriedade de teletrabalho (home office);

Comércio de Material de Construção: Proibido o funcionamento e atendimento presencial, mas ficam liberados os serviços de retirada por clientes com veículo (drive thru) e entrega na casa do comprador (delivery);

Estabelecimentos Comerciais (Comércio em Geral): Somente entrega (delivery) e retirada de automóvel (drive thru), com proibição de retirada de produtos no local;

Restaurantes e bares: Somente retirada de automóvel (drive thru) e entrega (delivery), com proibição de drive thru após às 20h, mantendo o sistema delivery de entrega após esse horário;

Supermercados: Recomendação de escalonamento de horário para os funcionários utilizarem o transporte público para se deslocarem até ao trabalho, com horário e funcionamento somente até às 20h;

Mercearias e Padarias: Mercearias e padarias podem funcionar seguindo as regras de supermercados, com proibição de consumo no local, e horário de funcionamento até as 20h;

Educação Estadual e Privada: Recesso da rede estadual por 15 dias, com recomendação para que escolas municipais e privadas sigam o mesmo procedimento;

Comércio de Produtos Eletrônicos: Somente entrega (delivery) e retirada de automóvel (drive thru), com proibição de retirada de produtos no local.

Serviço de Tecnologia da Informação: Obrigatoriedade de teletrabalho (home office);

Hotelaria: Proibição de funcionamento de restaurantes, bares e áreas comuns dos hotéis. Alimentação permitida somente nos quartos;

Esportes: Atividades coletivas profissionais e amadoras suspensas.

Telecomunicações: Teletrabalho (home office) obrigatório para funcionários de empresas de telecomunicação;

Atividades Religiosas: Proibição de realização de atividades coletivas como missas e cultos, mas permissão para que templos, igrejas e espaços religiosos fiquem abertos para manifestações individuais de fé;

Farmácias e Postos de Combustíveis: Permitido o funcionamento sem a restrição de horário.

A partir das novas determinações do Governo do Estado com a “Fase Emergencial”, o secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, garante que o município irá redobrar a atenção e aumentar os turnos da força tarefa. “Evidentemente que a gente sempre prioriza as aglomerações e festas, mas a partir de agora teremos mais essa demanda que são as restrições do comércio e da circulação de pessoas após 20 horas. Para o bem da sociedade diante a crise em saúde causada pela pandemia, vamos fiscalizar e fazer as intervenções necessárias, para que a gente consiga uma considerável redução no fluxo de pessoas. Apesar de não existir legislação quanto a proibição da circulação de pessoas, pedimos consciência da população quanto a real necessidade em sair para a rua diante ao grave estágio de pandemia que atualmente vivenciamos”, reforçou o secretário que também solicitou que a população continue ajudando na força tarefa com denúncias pelo telefone 153.

Atualmente a cidade de São Carlos registra mais de 11.000 casos positivos de Coronavírus, com mais de 160 mortes e 100% na ocupação dos leitos dos hospitais há mais de uma semana, situação que não é diferente de outras cidades da região e do estado. Diferente da realidade de há 1 ano, quando a pandemia foi decretada, o secretário Municipal de Saúde, Marcos Palermo, atribui o grande crescimento de casos positivos aos descuidos das pessoas, o que vem se acontecendo desde a época do Natal e também da nova CEPA da COVID-19, que apesar de ainda não confirmada no município, está circulando em outras cidades da região. “A cidade de São Carlos sempre foi referência em ações contra o coronavírus e pandemia, na verdade o que acontece hoje é que temos uma nova performance viral, o vírus ganhou força ao passo de que no ano passado as pessoas ficavam internadas em média 5 dias, hoje esse tempo ultrapassa 30 dias, gerando muito mais mortes por sua agressividade. Todo o sistema de saúde do estado está colapsado por falta de leitos”.

Desde o início da pandemia, São Carlos segue todas as fases determinadas pelo Plano São Paulo no combate ao coronavírus, o vice-prefeito Edson Ferraz lembrou, que os cuidados devem ir além do que determina o plano e de ações judiciais. “É um momento de preocupação e de maior responsabilidade de todos, a lei que nos obriga a seguir o Plano São Paulo está no papel, mas a conscientização sobre a gravidade da doença e o cumprimento dos protocolos sanitários devem estar nas ações, no dia a dia de cada um de nós. Todos precisam agir de acordo com as determinações da ciência”.

“Há 1 ano quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a COVID-19 como uma pandemia, fomos o primeiro município da região a assinar um decreto com medidas de combate ao coronavírus. Desde então, estamos nos esforçando ao máximo para combater a doença e fazendo tudo que é recomendado cientificamente. O que o município, a região e o Brasil vivem hoje é muito triste, mas não estamos dormindo. Estamos nos desdobrando e reforçando a cada dia os nossos cuidados para melhor atender a população, que não é um trabalho fácil. Peço a ajuda de todos com a gravidade da doença, pois só a Prefeitura sem a ajuda e conscientização da população, não dará conta”, enfatizou o prefeito Airton Garcia.

Proposta foi apresentada pela conselheira Sandra Krieger, presidente da Comissão da Saúde do Conselho, ao secretário de Vigilância do MS, Arnaldo Medeiros

 

CAMPO GRANDE/MS - A presidente da Comissão de Saúde do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), conselheira Sandra Krieger, sugeriu ao Ministério da Saúde (MS) a elaboração de uma nota técnica para esclarecer as questões que ainda geram dúvida sobre a política de imunização contra a Covid-19 no Brasil.

 A proposta, que tem o objetivo de fornecer esclarecimentos que contribuam para a atuação dos membros do Ministério Público no enfrentamento da pandemia, foi apresentada durante reunião do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (GIAC) com representantes o Ministério da Saúde e membros dos Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho.

“A reunião fez avançar significativamente o diálogo entre as áreas de controle e gestão, mas ainda é preciso esclarecimento de diversas questões relacionadas à vacinação por parte do Ministério da Saúde, a exemplo da ordem de prioridades de vacinação”, afirmou a conselheira do CNMP.  

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, informou que não existem dificuldades orçamentárias e financeiras para a aquisição de imunizantes, mas escassez de vacinas no mercado mundial. Segundo o secretário, o Ministério da Saúde contratou a compra de mais de 200 milhões de doses para o ano de 2021, mas com entrega futura.    

De acordo com o MS, a previsão para o mês de março é de entrega de mais de 26 milhões de doses, sendo cerca de 23 milhões pelo Instituto Butantan (Coronavac-Sinovac) e 3,8 milhões pela Fiocruz (Covidshield–Oxford/Astrazeneca).

Arnaldo Medeiros defendeu que todas as vacinas eventualmente adquiridas por Estados e Municípios, diante das novas regras de compra, sejam doadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI) para distribuição equânime entre as unidades da federação, de modo a garantir a execução da estratégia sanitária definida no Plano Nacional de Operacionalização, devidamente pactuado entre o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).   

A coordenadora do PNI, Francieli Fantinato, lembrou que a diretriz do Ministério da Saúde define critérios de prioridade na vacinação de caráter geral, sendo que Estados e Municípios possuem autonomia para pactuações em nível bipartite e municipal, podendo estabelecer procedimentos diferenciados conforme particularidades regionais e locais.

No encerramento da reunião, Sandra Krieger destacou que o papel do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (GIAC) tem sido o de condensar as demandas dos membros do Ministério Público de todo o país, promovendo a articulação interinstitucional com todos os representantes do sistema de saúde e com o Ministério Público para viabilizar soluções céleres e coordenadas aos problemas relacionados à pandemia.

Encontros gratuitos são online e abordam temas como gestação, parto, pós-parto, amamentação, rede de apoio e outros

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para pessoas interessadas em participar do Grupo de Apoio a gestantes e familiares, promovido pelo projeto de extensão "Atendimento e apoio à gestação, parto, amamentação e maternagem saudáveis", da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Serão realizados encontros online semanais, a partir de 23 de março, para tratar de diversos temas presentes no cotidiano de gestantes, puérperas e suas famílias. A atividade é gratuita, oferta 30 vagas para gestantes, seus parceiros ou parceiras e familiares, e as inscrições já estão abertas.
O projeto é coordenado por Jamile Bussadori, docente do Departamento de Enfermagem (DEnf) da Instituição, e conta com as professoras Monika Wernet, Natália Salim e Natália Stofel, também do DEnf, e com Alana Fornereto Gozzi, docente do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade. O grupo também tem a participação de alunas de graduação e pós-graduação em Enfermagem e Terapia Ocupacional da UFSCar. A iniciativa começou em 2013, promovendo atividades presenciais, mas, desde 2020, em virtude da pandemia, as atividades têm sido realizadas remotamente, permitindo inclusive a participação de mulheres de vários lugares do Brasil e do exterior.
O principal objetivo do grupo é o acolhimento às gestantes e suas famílias, além da promoção da Educação em saúde na gestação e pós-parto. "A principal importância do projeto para as mulheres e suas famílias seria um espaço de diálogo e troca de saberes entre elas e também com os profissionais de saúde, o que favorece a autonomia feminina para escolhas conscientes em relação à gestação, parto, amamentação e parentalidade", define Jamile Bussadori. Além disso, a coordenadora da atividade explica que, ao longo dos anos, observou-se a potencialidade do grupo em criar uma rede de apoio entre as participantes, uma vez que, com interesses comuns, acabam dando muito suporte e dicas umas às outras.
Além dos encontros semanais promovidos pelo Google Meet, será organizado um grupo por whatsapp com as participantes para que troquem experiências e possam criar uma rede de apoio, além de ser um canal de comunicação entre as participantes e a equipe de profissionais e bolsista.

Temas abordados
Dentre as temáticas trabalhadas nos encontros virtuais estão: gestação, abordando planejamento familiar, dicas e truques para desconfortos comuns da gravidez e acompanhamento do pré-natal; parto, tratando de tipos e local do parto, escolha da equipe (doulas, enfermeiras obstetras, médicos, fisioterapeuta), parto em tempos da pandemia, trabalho de parto e métodos de alívio da dor. Sobre o pós-parto, o grupo aborda o puerpério, encontro e cuidado consigo mesma, criação da rede de apoio, orientações ergonômicas e volta ao trabalho. A amamentação também é abordada e são trabalhadas questões que envolvem o preparo da mulher e da família para esse momento e dicas para os desafios. Além disso, o grupo também fala sobre parentalidade, por meio de temáticas como apego e rede de apoio, e sobre os procedimentos envolvidos no nascimento, cuidados com o bebê (banho, coto umbilical, fraldas etc), cólicas e assadura.

Inscrições
As pessoas interessadas em participar da turma que se iniciará no dia 23/3 devem enviar e-mail para grupoatendimentoeapoio@gmail.com. Mais informações podem ser solicitadas pelos e-mails grupoatendimentoeapoio@gmail.com ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou acessadas no Instagram do Grupo (https://bit.ly/3v2abYx).

 

SÃO CARLOS/SP - A Frente Parlamentar de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 da Câmara Municipal de São Carlos fará a primeira reunião online com entidades da sociedade neste sábado (13), às 9 horas.

O objetivo da Frente, proposta pelo vereador Azuaite Martins de França (Cidadania), juntamente com diversos vereadores, e coordenada pelo vereador Lucão Fernandes (MDB), é atuar em conjunto com órgãos da Administração Pública, organizações e entidades para debater e propor medidas e ações concretas de combate à doença do coronavírus.

Na manhã de sexta (12), a Frente fez o primeiro encontro virtual com a participação de 17 vereadores. O principal encaminhamento foi a realização de reuniões com entidades, órgãos públicos e atores da sociedade envolvidos no combate à pandemia.

Serão feitas reuniões com todos os segmentos, mas para organizarmos melhor os encaminhamentos, faremos esta primeira reunião com as entidades e atores da saúde”, explica o presidente da Câmara, vereador Roselei Françoso (MDB), que também integra a Frente.

Nas próximas reuniões serão convidadas entidades comerciais, industriais, sindicatos e os vários segmentos da economia, além das entidades religiosas, entre outros.

Para este sábado já confirmaram a presença, pesquisadores da UFSCar, integrantes do Conselho Municipal da Saúde e do Comitê Emergencial da Prefeitura, representantes da Santa Casa, Hospital Universitário e Unimed, além dos vereadores.

A situação dos últimos dias em nossa cidade não nos deixa dúvidas da urgência da participação mais efetiva, articulada e propositiva do Poder Legislativo no enfrentamento desta pandemia”, disse Azuaite. “Precisamos de união, somente assim vamos enfrentar essa segunda onda da pandemia”, enfatizou Lucão, que também preside a Comissão de Saúde da Câmara.

BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta sexta-feira (12), a aprovação do primeiro medicamento com indicação em bula para tratamento de pacientes infectados pela covid-19, o antiviral Rendesivir.

A mesma medicação, da biofarmacêutica americana Gilead Sciences, também foi aprovada no ano passado para uso como medicamento oficial para o tratamento da covid-19 pela Food and Drug Administration (FDA), órgão norte-americano equivalente à Anvisa.

Vacina de Oxford

No anúncio, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da agência, Gustavo Mendes, disse que a Anvisa também concedeu o registro definitivo à vacina da AstraZeneca/Oxford, que já tinha autorização para uso emergencial no país, assim como a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

O primeiro imunizante a obter o registro definitivo no Brasil foi o da Pfizer.

Com a liberação, a vacina do consórcio AstraZeneca/Oxford terá uma etapa de produção no Brasil, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A autorização permite que a vacina seja aplicada em maiores de idade.

Confira o anúncio:

Desenvolvimento de vacinas

Para ser aprovada, a vacina precisa passar por estágios de desenvolvimento. O estágio inicial é feio em laboratório, com análise do vírus e de moléculas para definição da melhor composição do produto, explica a Anvisa.

Depois, a vacina é testada em animais, que são expostos ao agente causador da doença. Na etapa de estudos clínicos com três fases, são feitos testes em humanos desde que se tenha dados preliminares de segurança e possível eficácia.

Para liberar o registro do imunizante, técnicos especializados da Anvisa revisam todos os documentos para validar a segurança da vacina.

 

 

*Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

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