RIO DE JANEIRO/RJ - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma ter recomendado, em reunião ocorrida no sábado (4), a quarentena de quatro jogadores argentinos, ante a confirmação de que eles teriam prestado informações falsas ao entrarem no Brasil para partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Na reunião, segundo a agência, estavam presentes representantes da delegação da seleção argentina de futebol.
Conforme previsto na Portaria Interministerial 655, de 2021, viajantes estrangeiros que tenham passagem, nos últimos 14 dias, pelo Reino Unido da Grã-Bretanha, Irlanda do Norte e Índia estão impedidos de ingressar no Brasil.
A partida foi paralisada ontem (5), após 5 minutos de seu início, depois dos quatro jogadores argentinos entrarem em campo, mesmo com a determinação da agência de que teriam de cumprir isolamento no hotel para serem deportados para a Argentina.
“Desde a tarde deste último sábado (4), a Anvisa, em reunião ocorrida com a participação de representantes da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da delegação argentina, recomendou a quarentena de quatro jogadores argentinos”, informou, em nota, a Anvisa.
A agência acrescenta que, mesmo depois da reunião e da comunicação das autoridades, os jogadores argentinos teriam participado de treinamento ainda na noite do sábado. Diante da situação, na manhã seguinte, a Polícia Federal foi notificada.
A Anvisa afirma que “até a hora do início do jogo, esforçou-se, com apoio policial, para fazer cumprir a medida de quarentena imposta aos jogadores, sua segregação imediata e sua condução ao recinto aeroportuário”.
As tentativas foram frustradas, desde a saída da delegação do hotel até antes do início do jogo, “quando a agência teve sua atuação protelada já nas instalações da arena de Itaquera”.
“A decisão de interromper o jogo nunca esteve, nesse caso, na alçada de atuação da agência. Contudo, a escalação de jogadores que descumpriram as leis brasileiras e as normas sanitárias do país, e que ainda prestaram informações falsas às autoridades, isso sim, exigiu a atuação da agência de Estado a tempo e a modo, ou seja, de maneira tempestiva e efetiva”, complementa a nota.
A Anvisa acrescenta que os jogadores se recusaram a assinar a notificação entregue pelas autoridades presentes no estádio.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou uma nota oficial nesta segunda-feira esclarecendo que enviou como representante à reunião que ocorreu no Hotel Marriot, onde estava hospedada a Seleção Argentina, o coordenador Operacional da Comissão Médica especial, Roberto Nishimura e que ele não teve "nenhuma interferência em relação a aspectos administrativos ou sanitários".
"Por entender não se tratar de assunto de sua atribuição, em nenhum momento houve qualquer manifestação por parte do representante da CBF às autoridades quanto à questão sanitária dos quatro atletas argentinos, seja no sentido de liberar ou de vetar sua participação no jogo", diz a nota, que confirma que na reunião os representantes da seleção argentina foram informados da "irregularidade no ingresso dos jogadores, que eles deveriam ficar em quarentena e receberam a orientação das autoridades para solicitarem, junto aos órgãos competentes, a autorização especial para que os jogadores tivessem sua situação regularizada."
A CBF também diz na nota que, após a reunião, quando foi solicitada a presença dos atletas foi informado que os mesmos haviam saído para treinamento e informou o descumprimento à Anvisa e ao Ministério da Saúde.
Sobre a presença do diretor de Competições da CPF, Manoel Flores, no hotel em que estava hospedada a delegação argentina, a CBF informou que o dirigente esteve no local para tratar de detalhes operacionais do jogo e que este tipo de visita é rotina em toda operações de jogo.
"A CBF esclarece ainda que cumpriu rigorosamente seu papel institucional como entidade anfitriã do jogo, informando todos os envolvidos no jogo a respeito das leis sanitárias em vigor no país em ofício enviado, por meio da Secretaria Geral da entidade, no dia 5 de julho, e reenviado posteriormente em 11 de agosto e 2 de setembro", informou.
Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) se reuniu com o secretário Municipal de Saúde, Marcos Palermo, para discussão de diversas pautas relacionadas à saúde de nosso município. Ele cobrou prioritariamente o retorno de todas as cirurgias eletivas.
Bruno resumiu: “Tratamos de diversas pautas, dentre elas, a vacinação, a questão da saúde mental, o atendimento realizado nas UPAs e principalmente a questão do retorno das cirurgias eletivas que tanto são necessárias e procuradas em nossa cidade, conversamos também sobre a implantação do Pós – Covid 19 na rede, algo que é de extrema importância, uma vez que um a cada seis indivíduos necessita de acompanhamento médico após a infecção causado por este vírus e, o mais importante, acredito que unindo forças entre legislativo e executivo conseguiremos melhorias significativas para nosso município”, completou o vereador mais jovem desta legislatura.
O parlamentar elencou: “Gostaria de agradecer o secretário Marcos Palermo que nos recebeu, de forma republicana, na Secretaria Municipal de Saúde para que pudéssemos tratar de algumas pautas e projetos futuros, sempre pensando na melhoria de nosso sistema de saúde”, finalizou o vereador.
Psicóloga do HU-UFSCar fala sobre o tema e aponta a importância do apoio da família, amigos e profissionais de saúde
SÃO CARLOS/SP - A campanha Setembro Amarelo é organizada nacionalmente, desde 2014, pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), e tem o objetivo de sensibilizar e informar os diferentes públicos sobre a temática do suicídio, formas de acolhimento, abordagem dos pacientes e a prevenção com o apoio de familiares, amigos e profissionais de saúde.
Lara Rosa Cobucci é psicóloga do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) e acredita que a campanha de prevenção ao suicídio é importante por promover espaços de fala aberta sobre o tema, já que apenas por meio do conhecimento é possível ofertar ajuda e prevenir que esse ato ocorra. "O suicídio segue sendo um assunto pouco falado, por se tratar de um grande tabu e estigma. Mas, ao contrário do que comumente se pensa, falar sobre ele não aumenta seu risco, mas, sim, promove acolhimento e possibilita a obtenção de ajuda adequada", avalia Cobucci.
Dados
De acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem, por ano, em todo o mundo por causa do suicídio. Ele também é a segunda principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos. Dados da ABP indicam que são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil, com casos cada vez mais frequentes entre os jovens. De acordo com a Associação, cerca de 96,8% dos suicídios estão relacionados a transtornos mentais.
Para Lara Cobucci, o suicídio, assim como o pensamento e as tentativas, não tem uma causa única ou pontual. "Esse comportamento ocorre como um resultado da interação de diversos fatores psicológicos, sociais, culturais, ambientais, biológicos e genéticos. Dentre os principais fatores de risco para o suicídio está a presença de doença mental, como depressão, transtorno bipolar e abuso de álcool ou outras drogas. Sabe-se que praticamente todos os indivíduos que tentam suicídio têm alguma doença mental pregressa, porém muitas vezes tais doenças nunca foram diagnosticadas ou tratadas", explica.
Prevenção
Como o suicídio ocorre por uma junção de fatores, Lara Cobucci explica que há diversas estratégias que podem e devem ser empregadas como prevenção. Uma delas, de acordo com a psicóloga do HU-UFSCar, é a identificação e avaliação do risco do indivíduo, considerando tentativas prévias, quadro de saúde mental, a presença de planos de morte e características sociais e psicológicas. "Embora haja o mito de que as pessoas que ameaçam se matar não irão concretizar o plano e querem ‘apenas chamar atenção’, sabe-se que a maioria dá sinais, expressa seus pensamentos e planos de morrer antes de tentar e cometer o suicídio", alerta. Uma vez identificado o risco, a pessoa deve ser acolhida, ouvida de forma empática e encaminhada para serviços de referência em saúde mental. Além disso, deve-se buscar garantir a presença do suporte social.
Nesse contexto, a psicóloga aponta que a família e amigos são essenciais na prevenção ao suicídio. "Eles têm o papel de ouvir, dar suporte e acolher, além de incentivar a buscar ajuda profissional e evitar que a pessoa tenha acesso a meios de se autolesionar".
Por fim, Lara complementa que a pandemia de Covid-19 está afetando a saúde mental de muitas pessoas e que diversos estudos já apontam para o aumento de depressão, ansiedade, angústia, violência e abuso de álcool e outras drogas. "Além do contexto do isolamento social, esses sintomas se juntam a dificuldades financeiras e perdas ocasionadas pela pandemia, e se tornam grandes fatores de risco ao comportamento suicida. Diante disso, mais do que nunca, são necessários a conscientização e o desenvolvimento de estratégias de produção de cuidado, a fim de evitar um aumento nas taxas já muito altas de comportamento suicida no Brasil e no mundo", conclui.
Em caso de necessidade, o indivíduo poderá buscar ajuda em um dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de sua cidade - em São Carlos são três tipos de Caps (Mental, Álcool e Drogas e Infantil e Juvenil) -, além do Centro de Valorização da Vida (CVV), que também é um importante canal de comunicação para quem precisa conversar, disponível 24 horas pelo telefone 188.
HU-UFSCar
Durante este mês de setembro, serão realizadas ações específicas sobre o tema com funcionários e pacientes da Saúde Mental do Hospital. O HU-UFSCar possui oito leitos de internação exclusivos para Saúde Mental, com atendimento multidisciplinar e estrutura específica para esse serviço, sendo referência para encaminhamentos na cidade e região.
Alerta: doença crônica pode desencadear sobrecarga no coração
São Paulo/SP– Muitas pessoas podem não ter um sono adequado e algumas não consideram isso um grande problema por não saberem que o sono ruim pode levar a questões graves, como doenças cardíacas. Por isso, trazemos o alerta sobre uma possível ligação entre a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), condição que ocasiona má qualidade do sono, e os riscos para o coração.
A causa da apneia obstrutiva do sono (AOS) é, na maioria das vezes, multifatorial, sendo consequência de colapso ou de grande estreitamento da via aérea superior, durante o sono.1 O estreitamento e o colapso da via aérea podem ser devidos ao relaxamento da musculatura da faringe ou alterações anatômicas, entre outros fatores.1 Como consequência, além da redução na qualidade de vida pela sonolência diurna excessiva e da má qualidade de sono, há um risco aumentado para problemas cardiovasculares, como pressão alta (hipertensão arterial), batimento cardíaco irregular (arritmia cardíaca), infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).1
O médico Luciano Drager, cardiologista, especialista em Medicina do Sono pela Associação Médica Brasileira (AMB), alerta que os eventos de apneia, que ocorrem durante o sono, desencadeiam uma série de respostas que podem sobrecarregar o coração de maneira importante. A apneia, ao interromper temporariamente a entrada de ar nos pulmões, reduz a pressão a pressão dentro do tórax e isso faz com que o coração necessite trabalhar mais, neste ambiente de baixa pressão. Além disso, ele adverte que os eventos repetidos de apneia promovem fragmentação do sono e ativação de adrenalina no corpo, contribuindo para acelerar e sobrecarregar o coração.
“Hoje existem evidências de que a apneia do sono pode contribuir para aumentar a pressão arterial e o risco de arritmias e pode ocasionar infarto e derrame. A relação, às vezes, pode ser reversa, ou seja, algumas doenças do coração podem favorecer também o surgimento ou a piora da apneia do sono. Cito aqui um caso de insuficiência cardíaca (coração dilatado). Sabe-se que ao dormir, o excesso de líquido no corpo pode se deslocar da parte inferior dos membros para regiões superiores e parte deste líquido pode se acumular na região da garganta, local em que ocorre a apneia”, aponta Drager.
Segundo o médico todo o paciente com apneia grave é particularmente mais suscetível a um maior risco de ocorrência de doenças do coração. “As pessoas, em geral, devem avaliar a qualidade do sono. Estou respeitando o horário de dormir e a minha necessidade do sono? No período próximo ao horário de dormir, estou evitando situações estressantes ou estímulos visuais que possam atrapalhar meu sono? Alguém relata que estou roncando ou parando temporariamente de respirar, enquanto durmo? Tenho a sensação de que ao acordar meu sono é restaurador? Essas perguntas são importantes para que possamos fazer uma autoavaliação da qualidade do sono para que, em caso de alguma queixa ou sintoma, procure-se atendimento médico para orientação adequada de diagnóstico e tratamento”, indaga.
Uma vez que a apneia é diagnosticada, um dos melhores tratamentos é a adoção regular do CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas – tratamento padrão para a apneia do sono).2 Doutor Luciano Drager ressalta que “ao contrário do que muitos pensam, incluindo profissionais de saúde, o CPAP é, geralmente, muito bem tolerado pelos pacientes em tratamento. Temos evidências, incluindo dados de mais de 31.000 Brasileiros e milhões de norte-americanos usando CPAP com telemonitorização3 (com envio de dados remotamente para acompanhamento do uso e necessidade de ajustes na terapia), que mostram que a adesão ao tratamento é boa, com notória melhora na qualidade do sono”.
A adesão ao tratamento com CPAP nos casos indicados, além de promover a melhora na qualidade do sono, demonstrou ser capaz de reduzir a pressão arterial4 e pode reduzir os riscos para eventos cardiovasculares5,6, como derrame cerebral.7
Dentre as soluções disponíveis na terapia, vale citar o myAir™, aplicativo gratuito e fácil de usar que auxilia o paciente no acompanhamento da terapia com CPAP. O aplicativo fornece uma pontuação diária de como a pessoa dorme e inclui guia de instruções, vídeos e informações de treinamento personalizadas com base em seus dados de terapia. Os usuários de CPAP, monitorados remotamente ou auto monitorados, são até 87% aderentes, em comparação com aproximadamente 50% em dispositivos não conectados.8
Sobre a ResMed
A ResMed é a marca pioneira em soluções inovadoras que proporcionam qualidade de vida. A empresa apresenta tecnologias de saúde digital e dispositivos médicos conectados à nuvem que transformam a assistência das pessoas com apneia do sono, DPOC e outras doenças crônicas. Possui abrangentes plataformas de software fora do hospital, oferecendo suporte a profissionais e cuidadores que ajudam pacientes em suas casas ou instituição de saúde de preferência. Ao possibilitar uma melhor assistência, aprimoram a qualidade de vida, reduzindo o impacto da doença crônica e dos custos para clientes e serviços de saúde. Saiba mais em: https://www.resmed.com.br/
Referências:
SÃO PAULO/SP - A suspensão da partida entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, é destaque no mundo inteiro. O jogo foi interrompido após agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) entrarem no gramado da Neo Química Arena, em São Paulo, para impedir que quatro atletas argentinos que vieram da Inglaterra disputassem o confronto.
O argentino Olé descreveu o episódio como o um dos "maiores papelões do futebol mundial". Segundo o diário, a interrupção da partida foi "absurda".
"Qual é o argumento que a organização de saúde tem contra os quatro jogadores argentinos que atuam na Premier League? Por que a ação ocorreu apenas quando o jogo foi iniciado? Impossível encontrar respostas lógicas", escreveu o Olé. A chamada para a reportagem trazia a frase "papelão mundial brasileiro".
Segundo a Anvisa, os atletas argentinos deram informações falsas e ocultaram que estiveram no Reino Unido nos últimos 14 dias. Viajantes que passaram recentemente por este país não podem entrar no Brasil, conforme regra adotada pelo governo Jair Bolsonaro para evitar a disseminação de variantes da Covid-19.
A reportagem do Olé não mencionava que os jogadores ocultaram informações.
O Clarín, também da Argentina, se refere ao caso como um "escândalo". De acordo com o jornal, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) está analisando a retirada dos pontos do Brasil.
O site do veículo destaca uma publicação da Conmebol afirmando que "as eliminatórias da Copa do Mundo são uma competição da Fifa, e todas as decisões relativas à sua organização e desenvolvimento são da competência exclusiva daquela instituição".
O Guardian, da Inglaterra, também destaca a suspensão do jogo e diz que autoridades tentam deportar quatro jogadores.
"As últimas notícias são de que a Argentina está prestes a deixar o estádio em um ônibus e o Brasil fará um treino dentro de campo. Isso foi terrível", publicou o jornal logo após a suspensão do jogo.
SÃO PAULO/SP - O comentarista esportivo Caio Ribeiro, de 46 anos, revelou em seu Instagram que está com câncer. Em um vídeo publicado na rede social, ele explicou que o diagnóstico apareceu quando surgiu um caroço em seu pescoço. Caio já iniciou o tratamento.
“Eu fui diagnosticado com um linfoma, que se chama linfoma de Hodgkin. A boa notícia é que ele tem 95% de cura e meu corpo está respondendo muito bem ao tratamento. Já estou na penúltima sessão de quimioterapia, estou forte, com a cabeça boa, tenho certeza de que em mais 15 dias isso vai passar”, disse.
“Pretendo continuar trabalhando, estou com energia, com a cabeça boa, mas talvez vocês me vejam um pouquinho mais abatido e mais careca no ar. Mas forte, porque tenho certeza de que a gente vai passar por tudo isso junto”, explicou o comentarista.
“Acho que é importante a gente conversar, eu expor essas coisas para vocês, para tranquilizar todo mundo”, concluiu.
*Por: ISTOÉ
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta sexta-feira (03/09) os números da COVID-19 no município. São Carlos contabiliza neste momento 27.534 casos positivos para COVID-19 (43 resultados positivos foram divulgados hoje), com 519 óbitos confirmados e 132 descartados.
Dos 27.534 casos positivos, 25.258 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 51 óbitos sem internação, 2.225 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 1.699 receberam alta hospitalar e 468 positivos internados foram a óbito. 26.882 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 47.555 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (15 resultados negativos foram liberados hoje).
Estão internadas neste momento 33 pessoas, 3 adultos estão neste momento em enfermaria. 4 pacientes estão em Unidades de Cuidados Intermediários (UCI - Santa Casa), 3 pacientes estão em Unidade de Suporte Ventilatório (USV – HU/UFSCar). No total na UTI adulto estão internadas 18 pessoas, sendo 14 em leitos de UTI/SUS e 4 em leitos de UTI da rede particular. 5 crianças estão em enfermaria SUS neste momento.
Nenhuma criança ocupa vaga de UTI/SUS. Cinco pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS adulto está em 31,82% (14 adultos estão internados).
O município disponibiliza 44 leitos adulto de UTI/SUS para COVID-19, já que a Santa Casa voltou a operar com 30 leitos adulto para UTI/SUS, 20 leitos de UCI, 6 de UTI infantil e 8 de enfermaria o Hospital Universitário (HU/UFSCar) opera com 14 leitos de UTI/SUS adulto, 6 de Unidade de Suporte Ventilatório (USV) e 15 de enfermaria.
CENTRO DE TRIAGEM – Nenhum paciente está sendo atendido neste momento em leito de estabilização do Centro de Triagem do Ginásio Milton Olaio Filho.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 85.520 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 84.542 pessoas já cumpriram o período de isolamento e 978 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal sendo que 59.149 pessoas já realizaram a coleta de exames, 41.561 tiveram resultado negativo para COVID-19, 17.441 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 147 pessoas aguardam resultado de exame.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) esclarece que foi confirmado um caso positivo de COVID-19 em uma estudante da rede municipal de ensino. A aluna está matriculada na EMEB “Maria Ermantina Carvalho Tarpani” no 5º ano do Ensino Fundamental.
A aluna retornou às aulas presenciais no dia 31 de agosto, porém somente nesta quinta-feira (02/09) a mãe da estudante, assintomática para a doença, informou a escola que a filha tinha testado positivo para o novo coronavírus.
Após o relato da família a escola, o diretor da unidade registrou o caso na Vigilância Sanitária (VISAM), como estabelece os protocolos acordados pela SME, e um fiscal foi até escola e todas as providências imediatamente foram tomadas como a comunicação e orientação aos contactantes, principalmente à professora da turma e aos familiares dos colegas de turma que foram dispensados e passando a acompanhar as aulas de forma remota, sem prejuízos do conteúdo. Também foi realizada a desinfeção em todos os ambientes da unidade escolar.
A SME ressalta que todos os protocolos sanitários estão sendo rigorosamente seguidos como uso de máscara, uso de álcool gel 70% para higienização das mãos, distanciamento social e todos os demais procedimentos determinados pela área da saúde.
O Departamento de Vigilância em Saúde bem como a direção da escola está acompanhando o caso.
Importante é que os pais e responsáveis fiquem atentos e comuniquem a escola o mais rápido possível os casos de Covid-19. Também o estudante não deve ir no presencial na Unidade Escolar tendo qualquer suspeita, e sim, deve continuar no ensino remoto.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Saúde, confirmou na quinta-feira (02/09), mais 7 casos da variante indiana Delta do Sars-Cov-2 em São Carlos.
Das 12 amostras positivas já analisadas para o Instituto de Biotecnologia (IBTEC) da UNESP Botucatu, 7 apresentaram identificação positiva para a variante Delta. As demais amostras apresentaram variante P1, identificada em Manaus.
As amostras eram de swab de naso e orofaringe de pacientes do município com Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave.
No último dia 27 de agosto o laboratório DNA Consult também confirmou 14 casos da variante indiana Delta do Sars-Cov-2 em São Carlos. Na ocasião foram analisadas 125 amostras.
A Secretaria de Saúde reforça o cumprimento dos protocolos sanitários como uso correto de máscaras, higienização das mãos com álcool em gel 70% ou água e sabão, distanciamento social e evitar aglomerações.
20 novos leitos de UTI Geral devem ser abertos no HU e na Santa Casa. Como o Hospital Universitário depende de concurso público para contratar profissionais de saúde, a Santa Casa se disponibilizou a montar 10 leitos temporários de UTI Geral
SÃO CARLOS/SP – A Santa Casa participou, na quinta-feira (2), da segunda reunião realizada pela Comissão de Saúde na Câmara Municipal para discutir sobre a regulação e fluxo de pacientes, com o objetivo de reduzir a espera por vagas das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para os hospitais de referência.
O Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Junior; o Diretor Técnico da Santa Casa, Vitor Marim; a Diretora de Práticas Assistenciais da Santa Casa, Vanessa de Freitas; e o Gerente Médico da Santa Casa, Roberto Muniz Júnior; estiveram presentes na reunião. Além dos representantes da Santa Casa, participaram o Diretor do Departamento Regional de Saúde (DRS III), Jeferson Yashuda; a diretora técnica de Serviço de Saúde do Departamento Regional de Saúde (DRS III), Sônia Regina Souza Silva; o Secretário Municipal de Saúde de São Carlos, Marcos Palermo; e a Gerente de Atenção à Saúde do HU, Valéria Gabassa. Também participaram do encontro, o Presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Lucão Fernandes, os vereadores Sérgio Rocha e Cidinha do Oncológico, integrantes da Comissão, e também os vereadores Elton Carvalho e Professora Neusa.
20 NOVOS LEITOS DE UTI GERAL
O Departamento Regional de Saúde (DRS III) está viabilizando, junto ao Governo de São Paulo, a criação e o financiamento de 20 novos leitos de UTI Geral em São Carlos – 10 na Santa Casa e 10 no HU - até que os leitos passem a ser mantidos pelo Ministério da Saúde.
“Isso vai nos ajudar a diminuir o nosso déficit financeiro mensal, já que, para não deixar a população desassistida, temos mantido 10 leitos com toda estrutura de UTI no Pronto-Socorro, mas não temos recebido repasse de recursos para esses atendimentos. E o custo é de R$ 2200 reais por dia e por leito, no total de R$ 671 mil reais por mês”, afirma o Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior.
Como o processo de montagem e estruturação dos leitos de UTI no HU é mais moroso, porque depende de contratação de profissionais por concurso público, a Santa Casa se disponibilizou a montar mais 10 leitos temporários de UTI Geral para suprir as demandas atuais, até que o HU consiga montar sua estrutura.
“O Hospital Universitário não possui leitos habilitados para UTI Geral, uma vez que os 10 leitos existentes, criados em maio de 2020, foram abertos já com a proposta de habilitação para Covid-19. “É importante destacar que o fator limitante principal é que os profissionais que atuam nas áreas Covid-19 foram contratados temporariamente para essa finalidade e, com a desmobilização dos leitos, eles terão que ser demitidos. Para que esses leitos sejam convertidos em leitos de UTI Geral no pós-COVID, é imprescindível a contratação de pessoal Ebserh, por meio de Concurso Nacional, e a habilitação dos leitos como de UTI Geral”, explica a Gerente de Atenção à Saúde do HU-UFSCar, Valéria Gabassa.
COMITÊ TÉCNICO
Na reunião, também foi acordada a criação de um Comitê Técnico composto por membros da Santa Casa, do HU, da Câmara Municipal, da Secretaria Municipal de Saúde e do Departamento Regional de Saúde (DRS III) para que as dificuldades, sugestões e melhorias sejam discutidas mensalmente. O objetivo é seguir os mesmos moldes do Comitê criado para o enfrentamento da pandemia, que fez com que São Carlos se mantivesse na lista dos municípios paulistas com menor taxa de letalidade.
ROTATIVIDADE DOS LEITOS x DIFICULDADE DE TRANSPORTE
Durante a reunião, a vereadora Professora Neusa quis entender quanto tempo leva para que depois de uma alta, o leito seja disponibilizado para outro paciente.
“Nos casos em que o paciente recebe alta e pode ir para casa por meios próprios, já é liberado e a higienização do leito leva no máximo 30 minutos. O grande gargalo acontece quando o paciente recebe alta, mas depende do transporte para ir embora. É o caso dos pacientes que recebem acompanhamento pelo Serviço de Atendimento Domiciliar. Esperamos de 6 a 8 horas até que o transporte seja feito. Nesse período, o paciente permanece no leito, mesmo tendo recebido alta”, explica o Diretor Técnico da Santa Casa, Vitor Marim.
“Tivemos um caso como esse recentemente. Demos alta ao paciente ao meio-dia. Ele foi levado para casa pelo transporte municipal somente às 20h. Durante esse período, mesmo o paciente tendo recebido alta, ele continuou ocupando o leito”, explica o Gerente Médico da Santa Casa, Roberto Muniz Júnior.
NÚCLEO DE REGULAÇÃO MUNICIPAL E A CROSS
No primeiro encontro da Comissão de Saúde para discutir sobre a regulação e fluxo de pacientes, realizado no dia 23 de agosto, a Santa Casa sugeriu a criação de um Núcleo de Regulação Municipal, para que esse órgão regulador pudesse avaliar a situação clínica de cada paciente atendido nas UPAs e, se houvesse necessidade, fosse transferido para Santa Casa ou para o HU, para ajudar a diminuir a espera por vagas e otimizar a saúde do município.
Na reunião desta quinta-feira (2), ficou definido que esse papel vai ser feito pela CROSS (inclusive no caso das vagas solicitadas pelas operadoras de saúde que não oferecem leitos de UTI).
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