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RIO DE JANEIRO/RJ - O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que a "minuta do golpe", como ficou conhecido o documento que previa a intervenção no Poder Judiciário para impedir a posse do presidente Lula e convocar novas eleições, não tratava de decretar estado de sítio no Brasil com uma canetada. Segundo ele, o documento se tratava de uma proposta que ainda teria de ser levada ao Congresso.

"Quando se fala em estado de sítio, era uma proposta para ser submetida ao Parlamento", alegou. "Eu não poderia sonhar em mandar uma minuta de estado de sítio para o Congresso sem uma exposição de motivos", afirmou durante ato para apoiadores na avenida Atlântica, junto à praia de Copacabana, na zona Sul do Rio.

Conforme o ex-presidente, ninguém tentou capturar o governo com o poder com armas, em Brasília, em 8 de janeiro, quando da eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Reclamou que muitas pessoas estariam sendo condenadas porque alguns depredaram o patrimônio público. "Queremos que o Brasil volte a sua normalidade, que possamos fazer eleições sem suspeição", declarou, ressalvando que não estava pondo em dúvida as eleições.

 

Relação com Musk

Ele afirmou, nesta manhã, que Elon Musk, controlador do X (antigo Twitter), mostrou "com provas" aonde a "democracia brasileira estava indo". O empresário se envolveu numa celeuma ao criticar a suspensão, pela Justiça brasileira, de contas na rede social X que propagavam fake news. "Quando estive com Elon Musk, em 2022, começaram a me chamar de 'mito'. E eu disse aqui sim temos um 'mito da liberdade'".

Falando em cima de um carro de som, de camiseta amarela, Bolsonaro declarou: "Mais que interferir, querem nos calar". Alvo de investigações, o ex-presidente afirmou que "o sistema" não quer apenas torná-lo inelegível, mas também prendê-lo na cadeia. Disse ainda: "o sistema quer concluir o 'trabalho' de Juiz de Fora, quer nos colocar fora de combate em definitivo", em referência à facada que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018.

 

"Poderia estar 'bem de vida' nos EUA"

De acordo com o ex-presidente, seus antagonistas desejam implementar uma ditadura no Brasil. "O que eles querem de fato é a ditadura, com controle da mídia." De acordo com Bolsonaro, "elegeram um cara que é amante da ditadura" sem dar nomes nem mencionar autoridades eleitas na última votação. Com relação à própria ascensão à presidência da República, afirmou: "Eu cheguei sem dever nada para ninguém, cheguei porque a maioria do povo assim o quis".

O ex-presidente também elogiou Paulo Guedes, ministro da Economia em sua gestão, e alfinetou Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda, que, segundo ele, foi o "pior prefeito da história de São Paulo".

O ex-presidente disse também que poderia estar "bem de vida" morando nos EUA, mas que não quer abandonar o Brasil.

Também falaram do alto do carro de som a esposa de Bolsonaro, Michelle, que pediu votos. Também discursaram o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), a ativista e pré-candidata à vereança em São Paulo, Zoe Martinez, Marco Feliciano (PL-SP), o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e o pastor Silas Malafaia.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

SÃO CARLOS/SP - No encerramento do Parlamento Jovem, edição de 2024, na sexta-feira (15), os estudantes que participam do programa realizaram nova sessão plenária simulada sendo acompanhados pelo vereador Gustavo Pozzi e sob a presidência da aluna Diana Xavier dos Santos. A Mesa Diretora foi também integrada pelos alunos Natália (1ª. Vice Presidente), Otávio (2º, Vice Presidente), Ana Luiza (1ª. Secretária)  e Nicole (2ª. Secretária).

Na abertura dos trabalhos foram apresentados os projetos de lei de autoria dos estudantes que complementam a pauta.

Foram aprovados os projetos que versam sobre a proibição da realização de rodeios no município (Autora: aluna Mayahene Ashelley dos Santos Silva, da EE Arlindo Bittencourt); obrigatoriedade de instalação de faixas elevadas para travessia de pedestres nas vias próximas a estabelecimentos de ensino públicos e privados (Autora: aluna Ana  Luiza de Carvalho Souza, da EE Gabriel Felix do Amaral, instituição da semana literária preta , reconhecendo a  semana de 20 de novembro como data oficial para leitura e reflexão das obras literárias de autores pretos. (Autor: aluno Othavio Almeida Pessoa, da EE Attilia Prado Margarido), instituição de tarifa zero no transporte coletivo para estudantes da educação básica no município (Autor: aluno Lucas Mengueli Silva, da EE Esterina Placco), criação de política municipal de letramento digital (Autora: aluna  Yasmin Bronzelli dos Santos, da EE Dr.Álvaro Guião).

Foram colocados em votação e também aprovados os projetos que haviam sido apresentados na sessão anterior, realizada na quinta-feira. Os projetos versaram sobre os seguintes temas: regulamentação do desconto IPTU para munícipes que construírem sistema de captação de água das chuvas (Autora: aluna Sthefany Caroline de Souza Leite, da EE Dona Aracy Leite Pereira Lopes). Parceria entre escolas e unidades de saúde para encaminhamento por meio de psicólogo escolar a  estudantes e docentes que tenham crise de  ansiedade e depressão para atendimento prévio de saúde. (Aluna Nicole Vitoria Campos de Oliveira, da EE Adall Malmegrim Gonçalves); criação de Unidade de Pronto Atendimento da Mulher gratuito e de funcionamento ininterrupto para prestar assistência de natureza ginecológica a cidadãs do município. (Autora: aluna Maria Laura de Lira Francisco, da Escola Estadual Conde do Pinhal). Obrigatoriedade de implementação de enfermeiras e psicólogos nas escolas públicas da rede municipal, colocando em prática a lei 13935, de 2019 e tornando as obrigatórias. (Autora: aluna Yasmin Lui Moretti, da EE João Batista Gasparin); regulamentação de  tratamento oftalmológico gratuito para estudantes da rede municipal. (Autora: aluna Natalia Lima Silva, da EE Maria Ramos). Direito à liberdade e segurança pessoal da mulher (Autora: aluna Hislene Carvalho de Souza EE Luiz Viviani Filho); prestação de serviço de saúde da comunidade fortalecendo as UBS. (Autora: aluna Rayssa Vitoria Mucheroni, da EE João Jorge Marmorato);  garantia à mulher vítima de violência doméstica e familiar do direito à preferência a matrícula e transferência de seus filhos nas escolas da rede pública de ensino do município. (Autora: aluna Maria Julia Moreira Ramos EE Prof. Marivaldo Carlos Degan); implementação do sistema de ônibus ligeirinho. (Autor: aluno Daniel Luis Peira EE Esterina Placco), aperfeiçoamento da  coleta de lixo e resíduos no município. (Autora: aluna Maria Antonia Arabe Valle EE Sebastião de Oliveira Rocha); criação de centro de ajuda a cuidadores familiares ou não de portadores de doenças terminais. (Autora: aluna Luiza Lopes Formici, da EE  Sebastião de Oliveira Rocha; instituição de  medidas para fomento do desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente no município). (Autor: aluno  Lucas Fernando Arruda dos Santos, da EE Jesuíno de Arruda; e obrigatoriedade de instalação de câmeras de vigilância por km2 e patrulha policial diária em escolas do município). (Autor: aluno Artur Alan dos Santos Elias, da EE José Juliano Neto).

Foram rejeitados pelo plenário os projetos que tratam do ensino de educação de gênero no currículo do ensino fundamental do 5º ao 9º ano na rede municipal de ensino. (Autora: aluna Diana Xavier dos Santos EE Professor Aduar Kemell Dibo). Atualização e consolidação da legislação sobre direitos autorais (Autora: aluna Sheila Cristina da Silva Barbosa Carreira EE Ludgero Braga).

Em seguida teve início a cerimônia de encerramento do Parlamento Jovem, com presenças da representante da Dirigente Regional de Ensino, Débora Costa Blanco, da supervisora de Ensino Daniela Taipeira, e do representante do Bispo Diocesano D. Luiz Carlos Dias, Padre Leo. Ambos se pronunciaram na tribuna cumprimentando os organizadores do Parlamento Jovem, os professores e estudantes que participaram do projeto.

O vereador Gustavo Pozzi, em sua fala, cumprimentou os professores, diretores de escola, a dirigente de Ensino Débora Blanco e as professoras Ana Paula e Roberta que acompanharam os alunos durante as atividades no Legislativo. Também saudou  a supervisora Daniela e o Padre Leo.

Gustavo Pozzi fez questão de valorizar os alunos, destacando que eles demonstraram que refletiram sobre os temas tratados. “Isso é democrático, pois a democracia não é o regime do consenso, mas do dissenso”, afirmou, ao ponderar que o Parlamento Jovem de 2024 foi o mais democrático porque teve dois projetos rejeitados e a discordância entre os alunos se deu de forma amistosa e sem ofensas.

O vereador destacou a qualidade das discussões dos projetos: “Isso me dá alegria; ver jovens participando e discutindo mostra que há esperanças para o Brasil. Vocês são o presente de uma juventude que pensa os problemas de nossa cidade”, afirmou Pozzi, que fez um pedido aos estudantes: “Não desistam do nosso país, do nosso estado, da nossa cidade. Não podemos aceitar que a política e a ética não sejam conciliáveis; temos que trazer valores para a política”.

Após a entrega de certificados aos vereadores e assessores que participaram do Parlamento Jovem edição de 2024 a aluna Diana declarou encerrada a sessão.

LONDRES - A ex-premiê britânica Theresa May não se candidatará à reeleição, disse ela na sexta-feira, encerrando uma carreira de 27 anos no Parlamento, marcada por um período tumultuado na liderança do país, que se desgastou devido ao Brexit.

May, de 67 anos, tornou-se a mais recente de uma longa lista de políticos do Partido Conservador a sinalizar sua saída do Parlamento antes de uma eleição no final deste ano. Atualmente, as pesquisas mostram que o partido governista deve perder o poder para o oposicionista Partido Trabalhista.

May se tornou primeira-ministra em 2016, depois que o então líder David Cameron renunciou após a votação chocante do Reino Unido para deixar a União Europeia. Ela foi escolhida por seus colegas conservadores para implementar a decisão sem precedentes, para a qual seu antecessor não havia deixado nenhum plano.

Mas ela se demitiu três anos depois por não ter conseguido realizar o Brexit dentro do prazo ou encontrar uma maneira de fazer com que o Parlamento aprovasse seu plano de saída, passando as rédeas para Boris Johnson, que galvanizou grande parte do país em torno de sua visão para a saída do Reino Unido.

Desde que deixou o cargo, ela permaneceu como membro do Parlamento de seu distrito eleitoral no sudeste da Inglaterra, mas disse nesta sexta-feira que seu foco na tentativa de combater a escravidão moderna e o tráfico humano estava tomando cada vez mais tempo.

"Por causa disso, depois de muita reflexão e consideração, percebi que, olhando para o futuro, eu não seria mais capaz de fazer meu trabalho como parlamentar da maneira que acredito ser correta e que meus eleitores merecem", disse ela ao jornal local, o Maidenhead Advertiser.

O atual primeiro-ministro Rishi Sunak prestou homenagem a May, descrevendo-a como ferozmente leal, uma ativista implacável e dizendo que ela definiu o que significa ser um servidor público.

O mandato de May foi dominado pelo Brexit, supervisionando um dos períodos mais desordenados da história política britânica recente, enquanto ela lutava para manter unidos um partido e um país profundamente divididos sobre o que a saída da UE significava para o futuro.

Enfrentando uma série de rebeliões partidárias e um impasse parlamentar que testou a Constituição do país até seus limites, ela renunciou ao cargo de primeira-ministra em 2019, descrevendo emocionalmente a função como tendo sido a "honra da minha vida".

 

 

Por William James / REUTERS

EQUADOR - A candidata ao parlamento do Equador Estefany Puente sofreu um ataque a tiros no El Club de Leones, na província de Los Ríos, na quinta-feira, 10. Isso ocorreu um dia depois do assassinato do candidato à Presidência Fernando Villavicencio. As informações são do portal Infobae.

De acordo com informações preliminares, Estefany estava dentro de um veículo que foi interceptado por uma motocicleta com dois homens.

Um deles efetuou disparos contra o carro ao lado do motorista. Os tiros atingiram o para-brisa do veículo. Estefany foi atingida de raspão em um dos braços. Os dois homens fugiram do local em seguida.

A candidata estava acompanhada de seu pai e um colaborador de campanha, que não ficaram feridos.

A Polícia Nacional abriu um inquérito para investigar a motivação e autoria do ataque. Câmeras de segurança do local estão sendo analisadas para auxiliar na identificação dos suspeitos.

 

Assassinato do candidato à Presidência

O candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio foi assassinado com três tiros na cabeça, na quarta-feira, 9, após sair de uma escola na cidade de Quito.

Ele chegou a ser socorrido e levado à Clínica da Mulher, centro de saúde próximo ao local do atentado.

Um dos suspeitos de ter cometido o crime acabou sendo morto durante uma troca de tiros com a polícia, de acordo com as autoridades equatorianas. Até o momento, outros seis suspeitos foram presos.

Fernando Villavicenso aparecia em quinto lugar nas pesquisas de intenção de voto e se apresentava para a população como um combatente à corrupção sob o slogan “É hora dos corajosos”.

 

 

por Marina Miano Cardoso / ISTOÉ

 

ISRAEL - Após o Parlamento de Israel aprovar uma medida central da reforma que reduz o poder do Judiciário, uma pesquisa mostrou que 28% dos israelenses estão considerando deixar o país. A sondagem, encomendada pela rede de televisão Canal 13, mostra ainda que mais da metade da população teme que o país entre em guerra civil. 

A pesquisa de opinião foi realizada na terça-feira (25), dia seguinte à decisão do Parlamento de restringir o poder da Suprema Corte de derrubar decisões do governo e do Legislativo.

Entre os entrevistados, 28% afirmaram que pensavam em sair do país, e 8% disseram que ainda não sabiam o que fazer. A maioria dos participantes respondeu que continuaria em Israel (64%).

As respostas refletem o descontentamento da população após a aprovação de uma medida com forte oposição popular. Há meses, Israel vive uma onda de protestos de rua contra a reforma apresentada pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

Diversas figuras públicas, juízes, economistas e altos funcionários denunciaram as alterações na lei que mudam o balanço de forças entre os Três Poderes no país. O descontentamento levou os médicos a decretarem greve na terça-feira, interrompendo os serviços de saúde em boa parte do país.

 

Polarização

O acirramento de posições tanto entre os conservadores no poder, com apoio da extrema direita, e os opositores, leva 56% da população israelense a temer uma guerra civil.

Além disso, 54% dos entrevistados dizem que a batalha política em relação à reforma do Judiciário coloca em risco a segurança do país.

Milhares de reservistas declararam publicamente que não se apresentarão em convocações em protesto contra as medidas que aumentam o poder do Executivo e do Legislativo no país.

 

ONU pede que Israel ouça protestos

O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu na quinta-feira (27) às autoridades israelenses que "levem em conta" os opositores da reforma que se manifestam em "defesa da democracia e das liberdades fundamentais".

“Peço aos detentores do poder que atendam aos apelos dos envolvidos nesta mobilização, pessoas que depositaram sua confiança na ideia de justiça independente”, a fim de “proteger os direitos de todos”, disse Türk em um comunicado.

O representante da ONU afirmou que tem acompanhado de perto a reforma e os protestos e sublinhou que as manifestações pacíficas mostram a preocupação da população.

“Este amplo movimento social cresceu ao longo dos meses para defender os direitos humanos e proteger o espaço democrático e o equilíbrio constitucional tão duramente construído em Israel por décadas”, continua ele. "Isso demonstra a extensão da preocupação pública."

A crise relativa à reforma do Judiciário em Israel tem despertado a preocupação de vários aliados de Israel, em particular dos Estados Unidos.

 

 

 

(Com informações de agências)

por RFI

ALEMANHA - O ex-premiê britânico Boris Johnson foi considerado culpado nesta quinta-feira (15) em uma investigação parlamentar por ter mentido ao Parlamento britânico sobre as festas que ocorreram na residência oficial durante a pandemia de Covid-19, no caso que ficou conhecido como "Partygate". O conservador nega sua responsabilidade no caso e denuncia um "assassinato político".

A investigação parlamentar sobre a realização de seis festas em Downing Street enquanto o país cumpria regras restritas de confinamento por conta da pandemia levou 14 meses e resultou em um relatório de mais de cem páginas.

O inquérito conclui que Boris Johnson mentiu "deliberadamente" ao repetir diante do Parlamento que todas as restrições de saúde haviam sido cumpridas. O caso, que já lhe rendeu uma multa, foi fator importante para sua saída da chefia do governo no ano passado.

O resultado da investigação provocou a renúncia de Boris Johnson de seu cargo como deputado na semana passada. Se estivesse no posto, o ex-premiê poderia ser punido com uma suspensão de 90 dias, o que levaria a uma nova eleição.

Ao ser notificado sobre a possível condenação, Johnson deixou seu cargo de forma barulhenta, denunciando uma "caça às bruxas", argumento que ele voltou a usar nesta quinta.

"A comissão não encontrou uma única evidência" contra nós, reagiu Boris Johnson em uma declaração longa e extremamente agressiva, reafirmando que acreditava não ter feito nada de errado. Ele acusou o comitê de fazer "a última tentativa de um assassinato político".

"Essa decisão significa que nenhum parlamentar está a salvo de uma vingança ou expulsão com base em acusações fabricadas por uma pequena minoria", afirmou.

 

Proibição de entrar no Parlamento

Agora sem cargo público, o ex-primeiro-ministro tem poucas chances de ser punido. No entanto, o documento, que ainda precisa ser votado pelos parlamentares, pede que seja proibido seu acesso às instalações do Parlamento, o que é geralmente garantido a ex-primeiros-ministros.

O relatório considera ainda que o ex-líder "minou o processo democrático" e foi "cúmplice" de uma "campanha de intimidação" contra o trabalho dos deputados.

Ele denunciou a virulenta carta de renúncia de Boris Johnson, que soou como um "ataque às instituições democráticas britânicas".

O relatório reacende as guerras internas no Partido Conservador, que está no poder há 13 anos.

Apesar das polêmicas ao longo de seus três anos no governo, Boris Johnson tem aliados influentes e ainda apoio entre as bases por ter conquistado uma vitória histórica nas eleições gerais de 2019 e conseguido o Brexit.

Johnson agora deixou evidente sua rivalidade contra o governo do também conservador Rishi Sunak, seu ex-ministro das Finanças cuja renúncia, seguida pela de outros ministros, levou à queda de Johnson em 2022.

 

 

(Com agências)

RFI

FRANÇA - A Assembleia Nacional da França (câmara baixa do Parlamento francês) aprovou na terça-feira (13/06) uma resolução contra a ratificação do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, negociado há mais de duas décadas e que neste ano vive um novo momento de impulso político.

No total, 281 deputados franceses se manifestaram a favor e 58 contra um texto que havia sido proposto por parlamentares de diferentes grupos políticos da oposição, que vão da esquerda ecológica aos conservadores, enquanto o bloco governista insistiu que os argumentos apresentados são, em fato, idênticos à posição já defendida pelo governo do presidente francês, Emmanuel Macron.

A resolução não tem poder de lei, mas representa um revés político em relação às negociações e as pretensões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para concluir o pacto comercial até o final deste ano.

A aprovação do texto ocorre a poucos dias do desembarque de Lula em Paris, onde se encontrará com Macron.

"Não há ambiguidade, não há duplo discurso, as condições da França são extremamente claras", afirmou Olivier Becht, secretário de Estado francês para o Comércio Exterior. "Quero considerar que entre o conteúdo da resolução e a posição do governo há uma convergência muito forte.”

 

Prejuízos para agricultores franceses e para o clima

Entre as razões para se opor ao acordo, os defensores da resolução destacaram os prejuízos para os produtores franceses em termos de concorrência desleal – a França alega que os produtos importados devem ser obrigados a cumprir os mesmos requisitos sanitários e ambientais exigidos na UE – e possíveis danos ambientais.

"Fragiliza a nossa agricultura, enfraquece o nosso planeta, não é bom para ninguém", acusou Marie Pochon, deputada ambientalista da coalizão de partidos de esquerda Nupes e uma das autoras do texto, após destacar que esse acordo, por exemplo, poderia acelerar em até 25% o desmatamento da Amazônia.

O uso de pesticidas e antibióticos proibidos na UE nos quatro países do Mercosul – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – também foi tema de votação, que coincidiu também com a visita da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a vários países latino-americanos, tendo o acordo com o Mercosul como um dos temas centrais da agenda de trabalho. Em Brasília, nesta segunda-feira, ela afirmou ter dito ao presidente Lula que tentaria fechar o pacto até o fim do ano.

Lula disse a Ursula von der Leyen que "a premissa que deve existir entre parceiros estratégicos é a da confiança mútua e não de desconfiança e sanções". Ele criticou os "efeitos extraterritoriais" das regras europeias, que "modificam o equilíbrio" do pacto.

 

Condições francesas

Em relação aos argumentos apresentados, Becht sustentou que a França impôs três condições e continuará a defendê-las, apesar de os deputados da oposição insistirem no clima favorável para a ratificação do acordo a partir de julho, assim que a Espanha assumir a presidência rotativa da UE e diante da perspectiva da cúpula UE-CELAC, agendada para ocorrer em 17 e 18 de julho em Bruxelas.

As condições francesas, segundo o secretário de Estado, são a adoção do Acordo de Paris como requisito fundamental de qualquer acordo a nível ambiental, as chamadas "cláusulas espelho" para que os mesmos requisitos sanitários e ambientais que afetam os produtores europeus sejam impostas aos produtos a serem importados, além da inclusão de claros mecanismos de sanção.

 

"Mau sinal"

A deputada macronista Eléonore Cariot pediu, sem sucesso, a não votação de um texto que, segundo ela, serviria apenas para enviar um "mau sinal” à América Latina, que é um parceiro fundamental para a Europa. "Se a França e a UE se desviarem da América Latina, sabem quem virá? A China e a Rússia", advertiu a deputada.

A França, que já se recusou a ratificar o acordo comercial em 2019, procura assim arrefecer novamente as aspirações à conclusão do tratado UE-Mercosul, renovadas com o retorno de Lula à presidência do Brasil.

O Mercosul chegou a um acordo com a UE em 2019, após mais de 20 anos de negociações, mas o pacto não foi ratificado, em parte devido à preocupação da Europa com as políticas ambientais do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O clima melhorou com a volta ao poder de Lula em janeiro, mas as demandas ambientais dos europeus, contidas em documento complementar ao acordo apresentado recentemente pela UE, moderaram o entusiasmo.

 

 

md (EFE, AFP)

por dw.com

SÃO CARLOS/SP - Na tarde de quinta-feira (16), o vereador Gustavo Pozzi e o presidente da Câmara Municipal, vereador Marquinho Amaral, reuniram-se com a professora Ana Paula (representando a Diretoria de Ensino), o diretor da Câmara, Rodrigo Venâncio e o diretor de comunicação, Mateus de Aquino, para acertar os últimos detalhes da edição do “Parlamento Jovem São-carlense 2023”.   

De autoria dos vereadores Gustavo Pozzi e Paraná Filho, o projeto “Parlamento Jovem” foi criado em 2018, com a finalidade de proporcionar aos alunos uma vivência legislativa, que muito se assemelha ao processo Legislativo real. Os estudantes selecionados tomam posse como vereadores e vereadoras e participam ativamente de todo o processo, dando voz às suas ideias.

Neste ano, o Parlamento Jovem irá acontecer em junho e serão selecionados 21 projetos elaborados por estudantes da rede pública estadual que estão no ensino médio. Os projetos poderão englobar os seguintes temas: Cultura, Defesa das Pessoas com Deficiência, Defesa dos Direitos da Mulher, Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Minorias, Educação, Ciência e Tecnologia, Infância e Juventude, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Saúde, Segurança Pública, Educação e Mobilidade Urbana.

Uma novidade da edição 2023 será a apresentação do projeto para todos os alunos por meio de uma transmissão ao vivo, na qual os alunos poderão interagir e fazer perguntas. Essa transmissão também será exibida no canal televisivo da Câmara Municipal.

Na reunião, Gustavo Pozzi ressaltou que o Parlamento Jovem São-carlense “é uma oportunidade única para os estudantes vivenciarem na prática, o trabalho dos vereadores, elaborando projetos de leis e debatendo no plenário da Câmara temas de grande importância para o nosso município e, principalmente, para formação cívica dos jovens”.

MARROCOS - O Parlamento do Marrocos aprovou a criação de uma comissão para reavaliar as relações com o Parlamento Europeu depois que o Parlamento Europeu aprovou uma resolução crítica à situação da liberdade de imprensa no país, bem como ao suposto esquema de suborno de Rabat para ganhar influência em Bruxelas.

A Câmara dos Deputados de Marrocos indicou em comunicado publicado no seu site que esta comissão vai integrar representantes das duas câmaras do Parlamento e sublinhou que a decisão surge “após uma discussão aprofundada” sobre a reavaliação das relações com a União Europeia Parlamento.

Também esta quarta-feira, 08, terá lugar uma «importante reunião de estudo e informação sobre os ataques e falsas acusações feitas contra Marrocos por alguns partidos do Parlamento Europeu», sem adiantar mais detalhes sobre o assunto.

O Parlamento marroquino anunciou a 23 de janeiro a sua decisão de «reavaliar» as relações com o Parlamento e sublinhou que «toma nota com grande espanto e profunda consternação» desta resolução do Parlamento Europeu. Afirmou ter «prejudicado gravemente a confiança entre as duas instituições legislativas».

A este propósito, qualificou de “perigosa” à deriva traçada pelo Parlamento Europeu, lamentando que o Parlamento Europeu “tenha sido conduzido por certos círculos hostis» no âmbito de «uma campanha de falsas acusações dirigida a um parceiro tradicional e credível.”

O texto aprovado pelo Parlamento Europeu apelava ao respeito pela liberdade de expressão e dos meios de comunicação social, denunciava a utilização do programa de espionagem 'Pegasus' e exigia ainda “um julgamento justo” dos jornalistas detidos Omar Radi, Sulaiman Raisuni e Taufik Buachrine.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

Daniel Stewart / NEWS 360

ESTRASBURGO - Roberta Metsola foi eleita presidente do Parlamento Europeu na terça-feira (18) e se tornou a terceira mulher a liderar a casa legislativa da União Europeia.

Representante de Malta, o menor país do bloco europeu, a deputada de 43 anos se tornou também a mais jovem presidente do Parlamento Europeu, cuja sede fica em Estrasburgo, na França.

Ela recebeu 458 votos e foi eleita no primeiro turno, derrotando a sueca Alice Bah Kuhnke, candidata dos Verdes (que teve 101 votos), e a espanhola Sira Rego, do Izquierda (57 votos).

Eurodeputada desde 2013 e vice-presidente do Parlamento desde 2020, Metsola vai substituir o jornalista David Sassoli, que presidia a casa desde 2019 e morreu há sete dias, aos 65 anos.

A deputada por Malta ganhou visibilidade ao substituir interinamente Sassoli, que estava afastado do cargo desde dezembro, quando foi internado em um hospital na Itália.

Democrata-cristã, conservadora e contrária ao aborto, Metsola é vista como uma líder moderada de centro-direita e recebeu o apoio do Partido Popular Europeu (PPE), o maior bloco político da casa.

Ao apresentar a sua candidatura, ela havia dito que a pessoa escolhida para presidir a casa "precisa ser uma pessoa que constrói consensos, que ouve, que pode unir diferenças".

Antes de Metsola, as francesas Simone Veil (de 1979 a 1982) e Nicole Fontaine (de 1999 a 2002) eram as únicas mulheres que já haviam ocupado a chefia do legislativo europeu.

Em seu primeiro discurso como presidente do Parlamento, Metsola homenageou Veil e Fontaine e manifestou sua esperança de que "não demore mais 20 anos" para que outra mulher chegue ao cargo.

Mãe de quatro filhos, ela atraiu críticas de alguns eurodeputados por ser antiaborto — visão amplamente difundida em Malta, o último país da União Europeia onde o aborto continua sendo completamente ilegal (veja mais abaixo).

A carreira política de Metsola evoluiu paralelamente à entrada de seu país na União Europeia, e sua ascensão em uma casa que é geralmente dominada por eurodeputados das grandes potências pode ajudar a destacar países que muitas vezes passam despercebidos.

Quando estudante, ela fez campanha pela entrada de Malta no bloco europeu, em 2003. Metsola depois juntou-se ao Colégio Europeu em Bruges, na Bélgica, e passou a trabalhar em Bruxelas (onde fica a sede da União Europeia).

Ela foi eleita para o Parlamento Europeu em sua terceira tentativa, após duas campanhas mal sucedidas pelo Partido Nacionalista Maltês. "Levei quase dez anos para me tornar membro do Parlamento Europeu. Eu poderia ter desistido", já afirmou Metsola.

Uma vez no legislativo europeu, rapidamente subiu na hierarquia do PPE e reivindicou o cargo de vice-presidente da casa em 2020, após a eurodeputada irlandesa Mairead McGuinness deixar seu cargo para se tornar comissária europeia.

Metsola ganhou mais exposição política em 2021, enquanto Sassoli se recuperava de uma pneumonia, e é descrita por colegas como "um membro moderado do PPE e muito boa em construir pontes" entre grupos políticos.

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