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VATICANO - O Papa Francisco disse aos líderes das finanças do mundo que os países pobres atingidos pelo impacto econômico da pandemia de covid-19 precisam ter reduzidos os fardos de suas dívidas e receber uma voz maior na tomada global de decisões.

Em carta aos participantes do encontro anual de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, o papa disse que a pandemia forçou o mundo a lidar com as crises inter-relacionadas nas áreas sócio-econômica, ecológica e política.

"A noção de recuperação não pode se contentar com o retorno a um modelo desigual e insustentável da vida social e econômica, onde uma minúscula minoria da população mundial detém metade da riqueza", disse o pontífice na carta, datada de 4 de abril.

Ele disse que um espírito de solidariedade global "exige, no mínimo, uma redução significativa do fardo da dívida das nações mais pobres, que foi exacerbada pela pandemia".

 

 

*Por Gavin Jones - Repórter da Reuters

IRAQUE - O papa Francisco deixou hoje (8) o Iraque, após a primeira visita de um chefe de Estado do Vaticano ao país. Não foram registrados incidentes em territórios marcados pela guerra, informaram os repórteres da AFP.

Desde sexta-feira (5) o papa percorreu o Iraque, tendo passado por Bagdá, Mossul, Qaragosh, Ur e Erbil.

O chefe de Estado do Vaticano defendeu uma das mais antigas comunidades cristãs do mundo perante o aiatolá Ali Sistani, referência religiosa dos muçulmanos xiitas do Iraque.

"O Iraque vai continuar para sempre comigo, no meu coração", disse nesse domingo o papa Francisco, de 84 anos, perante milhares de fiéis que se juntaram num estádio de Erbil, Curdistão iraquiano, para uma cerimónia religiosa. 

Os cristãos no Iraque são atualmente 01% da população, depois de terem constituído cerca de 06% dos habitantes do país, há duas décadas.

A viagem foi o primeiro deslocamento de Francisco ao estrangeiro nos últimos 15 meses.

Devido à pandemia de covid-19 e com exceção da missa de Erbil, ele só se encontrou com algumas centenas de pessoas ao longo da viagem.

O papa percorreu 1.445 quilômetros em território iraquiano, a maior parte do tempo de avião ou de helicóptero sobrevoando zonas onde se encontram células clandestinas de grupos de extremistas islâmicos.

Quando se dirigiu ao país, o chefe da Igreja Católica disse que o "terrorismo abusa da religião", apelou à paz e à unidade no Oriente Médio e lamentou a saída de cristãos da região, obrigados a procurar refúgio em outros países.

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Francisco participou de uma cerimónia ecuménica, com diversas confissões de religiosos do Iraque.

A missa ocorreu em Ur, a cidade natal do patriarca Abraão.

 

 

 

*Por RTP

IRAQUE - O aiatolá Ali al-Sistani afirmou ao papa Francisco, em reunião portas fechadas em Najaf, que os cristãos no Iraque deveriam viver em paz e com todos os direitos, durante encontro histórico entre o Vaticano e o Islã.

Al-Sistani, de 90 anos, manifestou ao papa o desejo de que os cidadãos cristãos vivam, como todos os iraquianos, em segurança e paz, e com todos os seus direitos constitucionais", de acordo com um comunicado do gabinete de Al Sistani.

O gabinete do aiatolá divulgou fotos do encontro entre os dois líderes religiosos, que ocorreu sem a presença da imprensa. Nas fotos, Francisco, vestido de branco, e Al-Sistani, de preto, são vistos em dois sofás da modesta casa do líder xiita, num gesto considerado histórico para as relações entre o Vaticano e o Islã.

Al-Sistani destacou o papel que a autoridade religiosa tem desempenhado em "proteger todos aqueles que sofreram injustiças e danos nos últimos anos, especialmente durante os quais terroristas tomaram grandes áreas em várias províncias iraquianas, onde cometeram atos criminosos".

O líder xiita fez alusão ao período, entre 2014 e 2017, em que o grupo sunita jihadista Estado Islâmico (EI) ocupou grande parte do Iraque e estava prestes a chegar à capital Bagdá.

Durante o encontro, segundo o comunicado, os dois líderes abordaram "os grandes desafios que a humanidade enfrenta neste momento e o papel da fé" e fizeram referência específica às "injustiças, assédios econômicos e deslocamentos sofridos por muitos povos" da região, "especialmente o povo palestino nos territórios ocupados" por Israel.

Al-Sistani destacou o "papel que os grandes líderes religiosos e espirituais devem desempenhar para conter todas essas tragédias".

Este é o primeiro ato do dia do papa, que na sexta-feira (5) chegou ao Iraque para uma visita de quatro dias e se tornou o primeiro pontífice a visitar o Iraque.

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Francisco viajou para a cidade sagrada, ao sul de Bagdá, o principal centro religioso desse ramo do Islã e um destino de peregrinação para xiitas de todo o mundo.

No entanto, durante o encontro, não houve um documento comum como o assinado em Abu Dhabi, há dois anos, pelo papa e o xeque egípcio Ahmad al-Tayyeb, Grande Imã de Al-Azhar, a maior instituição sunita, no Cairo, e que foi um dos principais passos nas relações entre o Islã e o catolicismo.

O aiatolá é uma das figuras mais poderosas do Islã e os seus decretos religiosos (fatwa) levaram muitos muçulmanos a se mobilizar em 2014 contra o Estado Islâmico, com a criação da Forças de Mobilização Popular, em janeiro de 2019.

Ali al-Sistani pediu ainda para investigar os crimes hediondos, "perpetrados por jihadistas" sunitas contra algumas minorias na sociedade iraquiana, como os yazidis, em Sinjar, os cristãos em Mossul e os turcomanos em Tel Afar.

A agenda papal inclui encontros com a comunidade católica, composta por 590 mil pessoas, cerca de 1,5% da população iraquiana, além de cristãos de outras Igrejas e confissões religiosas e líderes políticos.

Além de Bagdá, o papa vai a Najaf, Ur, Erbil, capital do Curdistão iraquiano, Mossul e Qaraqosh.

 

 

*Por RTP

IRAQUE - O papa Francisco chegou hoje (5) ao Iraque, na primeira viagem de um pontífice a um país muçulmano de maioria xiita.

Na visita de quatro dias, o papa se apresenta como "peregrino da paz", numa tentativa de reconciliar o país afetado por anos de guerra e terrorismo.

A agenda inclui encontros com a comunidade católica, cristãos de outras Igrejas e confissões religiosas, líderes políticos e com o Ayatola Ali Sistani, a maior autoridade xiita do país.

Francisco vai passar por Bagdá, Najaf, Ur, a terra natal do patriarca Abraão, figura de referência para os judeus, cristãos e muçulmanos, Erbil, capital do Curdistão iraquiano, Mossul e Qaraqosh.

De acordo com dados da Ajuda para as Igrejas Necessitadas, nos três anos de guerra contra o Estado Islâmico, 34 igrejas foram totalmente destruídas e 132 foram incendiadas.

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Mais de mil casas de cristãos também foram totalmente destruídas e 3 mil incendiadas, o que demonstra a perseguição à minoria cristã no país.

 

 

 

* Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal

*Agência Brasil

BAGDÁ - O Papa Francisco terá um encontro com o grande aiatolá Ali Sistani, a mais alta autoridade xiita do Iraque, durante sua visita ao país prevista para o início de março, anunciou o cardeal iraquiano Louis Raphael Sako à AFP.

Durante o encontro privado, os dois líderes religiosos "poderão evocar uma espécie de enquadramento para condenar todos aqueles que atacam a vida", disse o cardeal, patriarca da Igreja Católica caldeia no Iraque.

Em fevereiro de 2019, em Abu Dhabi, o Papa Francisco assinou com o xeque Ahmed al-Tayeb, o grande imã da instituição do islã sunita Al-Azhar, sediada no Cairo, um "documento sobre a fraternidade humana".

Francisco foi então o primeiro chefe da Igreja Católica a pisar o solo da Península Arábica, berço do islã.

O diálogo inter-religioso está no centro da visita do papa ao Iraque, de 5 a 8 de março, mais uma viagem sem precedentes para um bispo de Roma.

O clero cristão e xiita informou que está discutindo a questão inter-religiosa, e alguns dos seus membros alertam que um acordo pode exigir várias reuniões.

O cardeal Sako, no entanto, disse à AFP esperar que "haja uma assinatura durante a visita".

Segundo o portal de notícias do Vaticano, as origens da Igreja Caldeia remontam ao século 13, quando alguns missionários católicos, fundamentalmente dominicanos e franciscanos, desenvolveram intenso trabalho entre os fiéis da Igreja Oriental Assíria.

A Igreja Católica caldeia, com cerca de 1 milhão de fiéis, tem o patriarcado no Iraque e circunscrições eclesiásticas no Irã, Síria, Líbano, Turquia, Egito, Estados Unidos, Canadá e Austrália.

 

 

*Por RTP

MUNDO - Em mais uma reforma nas finanças da Igreja Católica, o papa Francisco publicou neste último sábado (05) a aprovação do novo estatuto da Autoridade de Informação Financeira (AIF), que mudará de nome e passará a se chamar Autoridade de Supervisão e Informação Financeira (Asif).

Segundo comunicado do Vaticano, assinado pelo próprio Pontífice, a mudança busca dar "maior transparência e reforçar os controles no âmbito econômico-financeiro" da Santa Sé e vem na sequência da "progressiva implementação" de novas regras do Comitê de Especialistas do Conselho da Europa (Grupo Moneyval).

"A revisão se faz necessária seja para alinhar o estatuto às tarefas realmente atribuídas à Autoridade - além da função original de inteligência financeira e de combate à lavagem e ao financiamento do terrorismo [...] - seja para dar andamento a algumas significativas mudanças organizacionais", diz o documento.

O texto divulgado pelo papa Francisco ainda pontua que, "além da nova denominação, entre as principais novidades há uma renovada distribuição dos papéis de presidência e direção, de natureza estratégica para a primeira, finalizada pela eficácia e eficiência operacional para a segunda, além da instituição de uma nova unidade, dedicada à Regulamentação e Assuntos Legais".

O presidente da agora Asif, Carmelo Barbagallo, afirmou ao portal católico "Vatican News" que as mudanças são positivas e que fazem parte das "complexas" alterações econômico-financeiras dos últimos anos.

Entre as principais mudanças destacadas pelo líder do órgão, destaca-se não apenas a mudança do nome, mas a "adição do termo 'supervisão" em uma alteração "que permite alinhar o nome da Autoridade aos objetivos que estão efetivamente sendo feitos".

Desde que assumiu o Pontificado, em 2013, Francisco seguiu com as reformas financeiras iniciadas por seu antecessor, Bento XVI, e aprofundou as medidas de alteração em meio a diversos escândalos econômicos de desvio de uso de dinheiro.

 

 

*Por: ANSA

MUNDO - O presidente francês, Emmanuel Macron, conversou com o Papa Francisco nesta sexta-feira e "lhe disse que seguirá lutando sem descanso contra o extremismo, para que todos os franceses possam viver sua fé em paz e sem medo", informou a presidência em Paris.

Um dia depois de um ataque a faca numa basílica de Nice, que deixou três mortos, Macron "quis falar com ele, no momento em que os católicos da França foram violentamente feridos e os franceses em seu conjunto estão comovidos. O Papa expressou seu apoio fraternal aos franceses", assinalou a presidência em comunicado.

Os dois compartilham uma "convergência de ponto de vista total em relação ao rechaço absoluto ao terrorismo e à ideologia do ódio, que divide, mata e coloca em risco a paz", bem como à importância do diálogo entre as religiões, segundo o texto.

O governo francês determinou um reforço das medidas de segurança nos locais de culto cristãos neste fim de semana de Todos os Santos.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pediu na quinta-feira que a Assembleia Nacional do país debata o casamento entre pessoas do mesmo sexo durante o próximo mandato que começa no início de janeiro, citando comentários do papa Francisco apoiando a união civil homoafetiva.

As declarações do papa, divulgadas nesta semana, foram o sinal mais claro já utilizado pelo líder da Igreja Católica sobre os direitos das pessoas homossexuais. O casamento gay não é legal atualmente na Venezuela, que é majoritariamente católica, apesar de leis ou de decisões jurídicas em outros países sul-americanos, como a Argentina, o Brasil e a Colômbia, que permitem a união entre pessoas do mesmo sexo.

"Eu tenho amigos e conhecidos que estão muito felizes com o que o papa disse ontem", afirmou Maduro em um evento com líderes do Partido Socialista antes das eleições legislativas, marcadas para 6 de dezembro. "Eu vou deixar essa tarefa, a tarefa do casamento LGBT, para a próxima Assembleia Nacional".

A Assembleia Nacional está atualmente sob controle da oposição venezuelana. A oposição promete boicotar o processo eleitoral, argumentando que Maduro planeja fraudá-lo para favorecer seu partido.

 

 

 

*Reportagem adicional de Luc Cohen

Por Mayela Armas* - Repórter da Reuters

VATICANO - O Papa Francisco disse neste domingo que a pandemia de Covid-19 é a última crise a provar que as forças de mercado sozinhas e as políticas econômicas "gotejantes" falharam em produzir os benefícios sociais que seus proponentes alegam.

Em uma encíclica sobre o tema fraternidade humana, Francisco disse ainda que a propriedade privada não pode ser considerada um direito absoluto em todos os casos em que uns vivem extravagantemente e outros não têm nada.

Com o nome de "Fratelli Tutti" (Todos Irmãos), a encíclica assinada pelo papa em Assis no sábado aborda temas como fraternidade, imigração, desigualdade entre ricos e pobres, injustiças econômicas e sociais, desequilíbrios na saúde e a crescente polarização política em muitos países.

O papa tinha como alvo a economia do gotejamento, teoria defendida por conservadores segundo a qual incentivos fiscais e outras benesses para grandes empresas e ricos acabam beneficiando o resto da sociedade por meio de investimentos e criação de empregos.

"Houve quem quisesse que acreditássemos que a liberdade de mercado era suficiente para manter tudo seguro (depois da pandemia)", escreveu ele.

Francisco denunciou "este dogma da fé neoliberal" que recorre às "teorias mágicas de 'transbordamento' ou 'gotejamento'... como a única solução para os problemas sociais". Uma boa política econômica, disse ele, "permite que empregos sejam criados e não cortados".

 

 

*Por Philip Pullella / REUTERS

MUNDO - O papa emérito Bento XVI, de 93 anos, sofre uma doença infecciosa no rosto e está em situação "extremamente frágil", afirma o jornal regional "Passauer Neue Presse", da Alemanha, que cita o biógrafo do religioso, Peter Seewald.

Bento XVI sofre de erisipela no rosto, uma doença infecciosa que se caracteriza por erupções faciais e episódios de dor intensa, informa o jornal.

De acordo com Seewald, o papa emérito está em condição extremamente frágil. "Sua capacidade intelectual e a memória não foram afetadas, mas sua voz é quase inaudível", afirma o Passauer Neue Presse.

Peter Seewald se encontrou no sábado em Roma com Bento XVI para apresentar sua biografia.

"Durante o encontro, o papa emérito, apesar da doença, se mostrou otimista e afirmou que, se a força retornar, ele poderia pegar sua caneta novamente", completou.

Em junho, Bento XVI visitou o irmão mais velho Georg, que estava doente, na Alemanha, em sua primeira viagem para fora da Itália desde sua inesperada renúncia em 2013. Georg Ratzinger faleceu duas semanas depois.

Os dois irmãos, ordenados padres no mesmo dia, em junho de 1951, eram muito unidos.

Bento XVI foi o primeiro papa a renunciar ao cargo em quase 600 anos. Alegou motivos de saúde e desde então tem uma vida monástica em um pequeno mosteiro do Vaticano.

Por: G1

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