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MÉXICO - Pelo menos sete pessoas morreram e quatro ficaram gravemente feridas após um confronto armado no município de Caborca, no estado de Sonora, no oeste do México.

As autoridades detiveram duas pessoas por suposto envolvimento nos fatos, e onze armas e dez veículos foram apreendidos, conforme noticiado pelo jornal 'Milenio'.

No entanto, as forças de segurança, incluindo a polícia e o exército, mantêm uma operação na zona na sequência do incidente, que inclui vários grupos criminosos.

Vizinhos relataram que edifícios foram atingidos por balas, incluindo empresas e residências, enquanto vários veículos foram destruídos após serem incendiados, conforme noticiado pelo jornal 'Excelsior'.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

Bárbara O'Sullivan / NEWS 360

 MONTERREY, MÉXICO - Bill Chan nunca tinha pisado no México, muito menos na distante faixa de deserto no norte do país onde repentinamente decidiu construir uma fábrica de US$ 300 milhões. Mas isso parecia um detalhe insignificante em meio à pressão para se adaptar a uma economia global mudando depressa.

Era janeiro de 2022 e a empresa de Chan, a fábrica de móveis Man Wah, estava enfrentando sérios desafios para transportar os sofás de suas fábricas na China para os clientes nos Estados Unidos. Os preços de envio disparavam. Washington e Pequim travavam uma guerra comercial feroz.

A Man Wah, uma das maiores empresas de móveis, estava interessada em levar seus produtos para o lado norte-americano do Pacífico. “Nosso principal mercado são os EUA”, disse Chan, CEO da subsidiária do México da Man Wah. “Não queremos perder esse mercado.”

Esse mesmo objetivo explica por que várias das principais empresas chinesas estão investindo de forma ousada no México, tirando proveito de um amplo acordo comercial norte-americano. Seguindo os passos de empresas japonesas e sul-coreanas, as chinesas estão construindo fábricas que lhes permitem identificar seus produtos com a etiqueta “fabricado no México” e, depois, transportá-los pelos EUA sem pagar impostos.

O interesse dos fabricantes chineses no México é parte de uma tendência maior conhecida como “nearshoring”. Empresas internacionais estão levando suas fábricas para mais perto de seus clientes a fim de minimizar suas vulnerabilidades aos problemas de transporte e tensões políticas.

 

Força Comercial

A participação das empresas chinesas nesta mudança comprova o aprofundamento da hipótese de que a ruptura que separa os EUA e a China será uma característica persistente na próxima fase da globalização. No entanto, isso também revela algo mais fundamental: quaisquer que sejam as tensões políticas, as forças comerciais que ligam os EUA à China ainda são mais poderosas.

As empresas chinesas não têm qualquer intenção de abandonar a economia americana, que continua sendo a maior do planeta. Em vez disso, elas estão fixando operações dentro do bloco comercial norte-americano como uma saída para fornecer mercadorias a este público, de eletrônicos a roupas e móveis.

O estado mexicano de Nuevo León, que faz fronteira com os EUA, se posicionou para colher a recompensa. Liderado por um audacioso governador de 35 anos, Samuel García, o estado tem atraído investimentos estrangeiros ao mesmo tempo em que busca melhorias nas rodovias para facilitar a passagem na fronteira.

Recentemente, García participou do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para recrutar mais empresas. “Nuevo León está passando por um alinhamento geopolítico planetário”, declarou o governador durante uma entrevista na capital do estado de Monterrey, dentro do palácio do governo, um labirinto de salas imponentes como pé-direito alto e varandas com vista para as montanhas irregulares de Sierra Madre. “Estamos recebendo muitos asiáticos que desejam entrar no mercado dos EUA.”

Desde que García assumiu o cargo em outubro de 2021, Nuevo León recebeu aproximadamente US$ 7 bilhões em investimentos estrangeiros, tornando-se o segundo estado a receber mais capital, ficando atrás apenas da Cidade do México, de acordo com o Ministério da Economia mexicano.

Em 2021, as empresas chinesas foram responsáveis por 30% dos investimentos estrangeiros em Nuevo León, perdendo apenas para os EUA, com 47%.

 

Cadeias globais

Parte desse dinheiro está financiando fábricas que irão fabricar produtos prontos para serem vendidos nos EUA. Mas boa parte dele está destinada a uma reformulação maior da cadeia de suprimentos global

Conforme a pandemia prejudicava a indústria chinesa e congestionava portos, as empresas com fábricas nos EUA sofriam com a escassez de peças fabricadas na Ásia. Muitas agora estão exigindo que seus fornecedores abram fábricas na América do Norte ou correm o risco de perder seus negócios.

A Lizhong, fabricante chinesa de rodas para automóveis, está construindo a primeira fábrica da empresa fora da Ásia, num parque industrial em Nuevo León. Os maiores clientes da Lizhong, incluindo a Ford Motor e a General Motors, fizeram pressão para a empresa abrir uma fábrica na América do Norte, disse seu diretor-geral no México, Wang Bing.

Uma empresa sul-coreana, a Dy Power, que fabrica peças para equipamentos usados no setor de construção, está considerando o norte do México como o local para construir uma fábrica perto de um grande cliente no Texas. “Depois de passar pela pandemia e pela crise na cadeia de suprimentos, além da paralisação na China provocada pela covid, muitos fabricantes norte-americanos gostariam de eliminar riscos”, disse Sean Seo, executivo da Dy Power em Seattle.

“A globalização chegou ao fim”, declarou. “Agora é local-lização.” César Santos apostou bastante na veracidade dessas declarações. O advogado corporativo de 65 anos também atua no comando de uma incorporadora em Monterrey, uma cidade industrial próspera e repleta de restaurantes de luxo, shopping centers e spas.

Há dez anos, ele foi abordado por uma construtora em Los Angeles em nome de uma empresa chinesa de eletrônicos que estava considerando a ideia de abrir uma fábrica no México. Santos tinha influência sobre um bem de grande interesse – um lote de terra de quase 850 hectares.

Cercada por cactos, a propriedade ficava a menos de 240 quilômetros da fronteira com o Texas. Enquanto os estados vizinhos lutavam contra a violência relacionada ao tráfico de drogas, Nuevo León era conhecida pela segurança. O estado gabava-se por ter trabalhadores altamente qualificados, devido a presença de universidades que formam um grande número de engenheiros, entre elas a Tec de Monterrey, muitas vezes chamada de “o MIT do México”.

O terreno funcionou como a fazenda de gado da família de Santos quando ele era criança e foi palco de aventuras a cavalo durante sua infância. Agora, ele via uma oportunidade lucrativa de transformá-lo num parque industrial. Santos viajou para a China, foi de Xangai até a cidade de Hangzhou no trem de alta velocidade e lá, à beira de um lago, conheceu o Grupo Holley, que havia construído um parque industrial para empresas chinesas na Tailândia. “A China era um país que tinha criado tudo tão rápido”, disse Santos. “Fiquei realmente impressionado.”

Em 2015, ele uniu forças com o Holley e outro parceiro chinês para formar uma joint venture, a Hofusan Real Estate. Eles planejam construir uma rede de armazéns e fábricas em frente a um hotel e apartamentos temporários para gestores visitantes, além de mais de 12 mil casas para trabalhadores.

O Grupo Holley enviou Jiang Xin para supervisionar o empreendimento. Ele já havia trabalhado no projeto da empresa na Tailândia. Mas o México apresentava uma proposta diferente. “As empresas chinesas não conheciam nada a respeito do México, e as únicas coisas que sabíamos eram coisas ruins, coisas perigosas”, disse Jiang. “Então veio Trump.”

Quando se tornou presidente em 2017, Donald Trump exigiu que as empresas americanas saíssem da China. Em 2018, ele começou a impor tarifas elevadas sobre centenas de bilhões de dólares em importações chinesas. “A questão das tarifas nos ajudou”, disse Jiang. “As empresas chinesas queriam mais opções. E nós somos uma das opções delas.”

Quando Chan começou a considerar o México em 2021, outras 27 empresas chinesas já tinham garantido terrenos dentro do Parque Hofusan. Restava apenas um lote enorme. A Man Wah já tinha respondido às tarifas americanas construindo uma fábrica no Vietnã e recorrendo a ela para fabricar produtos destinados ao mercado americano. Porém, a disparada do preço do transporte de mercadorias enfraqueceu essa estratégia. A Man Wah estava transportando 3.500 contêineres de 40 pés por mês do Vietnã para o Pacífico. Os envios que antes custavam US$ 2 mil passaram a custar 10 vezes mais do nada.

Chan usou a plataforma da rede social chinesa WeChat para se conectar com Jiang. Suas perguntas foram diretas. Em quanto tempo a Man Wah poderia começar a construção? (Imediatamente.) Como eram as estradas? (Não eram ótimas, mas estavam melhorando.) Havia restaurantes chineses autênticos nas proximidades? (Não.)

Em poucas semanas, a Man Wah se comprometeu a adquirir o terreno. Em janeiro de 2022, Chan assinou o contrato antes de embarcar num voo para o México, deixando a esposa e dois filhos na cidade chinesa de Shenzhen. Enquanto a fábrica está sendo construída, a Man Wah já começou a produzir sofás em uma pequena instalação alugada ali perto.

Mesmo antes de encontrar um lugar temporário, Chan encheu 70 contêineres com máquinas e matérias-primas na China e os envio de navio para o México. “Sempre fazemos as coisas de forma rápida”, disse ele. “Não se preocupe com nada, apenas faça.” Entretanto, a Man Wah se preocupa com algumas coisas: contratar trabalhadores suficientes e conseguir fornecedores locais. A empresa planeja fabricar cerca de 900 mil móveis por ano no México. Isso exigirá a contratação e a retenção de seis mil trabalhadores.

A Man Wah está acostumada a operar na China e no Vietnã, onde os sindicatos independentes são basicamente proibidos e os moradores de áreas rurais vão em massa para as zonas industriais em busca de emprego. Em Nuevo León, a taxa de desemprego é de 3,6%. A onda de investimentos provocou uma disputa acirrada pelos trabalhadores.

Empresas experientes conquistaram seus funcionários com benefícios extras, como refeições de qualidade e transporte para o trabalho. Porém, a Man Wah e outras empresas chinesas respondem aos patrões na China, que são condicionados ao controle de gastos ao mesmo tempo em que veem os trabalhadores como facilmente substituíveis.

 

Fornecedores

Encontrar fornecedores locais também é um desafio. Segundo os termos do acordo comercial da América do Norte, os fabricantes devem empregar porcentagens mínimas de peças e matérias-primas da região para se qualificar à isenção de impostos ao entrar em outros países do bloco.

Há três anos, a Lenovo, fabricante chinesa de computadores, abriu uma fábrica em Monterrey dedicada à fabricação de servidores, equipamentos que armazenam dados para a computação em nuvem. Até o ano passado, a Lenovo trazia de uma fábrica na China uma peça crucial – as chamadas placas-mãe. Mas, conforme os problemas de envio internacional de mercadorias se intensificavam, a empresa passou a comprá-las de um fornecedor na cidade mexicana de Guadalajara.

A Lenovo também parou de importar materiais de embalagem da China e agora faz a aquisição deles no México. No entanto, a empresa continua importando muitas peças fundamentais da China, desde dispositivos de memória a cabos especializados. “Não há cadeia de suprimentos para essas coisas no México”, disse Leandro Sardela, diretor de operações ocidentais da empresa. Pelo menos, por enquanto não. /TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

 

 

por Peter S. Goodman / ESTADÃO

MÉXICO - As autoridades mexicanas indicaram que pelo menos dez corpos foram encontrados em várias dezenas de sacos de restos humanos encontrados num armazém em Tenango del Valle, a cerca de 70 quilómetros da Cidade do México.

"Até agora, nos sacos que foram encontrados, estima-se que haja 10 corpos em 42 sacos", explicou o chefe do Ministério da Defesa Nacional (Sedena), Luis Crecencio Sandoval, como noticiado pelo jornal 'El Universal'.

A descoberta dos restos, em sacos enterrados debaixo do chão de um salão de eventos, teve lugar no final da semana passada, após a detenção de nove alegados membros do Cartel Jalisco - Nova Geração.

"Em Tenancingo - a 25 quilómetros de Tenango del Valle - quatro membros do Cartel de Jalisco - Nova Geração foram presos a 10 de Janeiro, foram apreendidas drogas e deram a informação sobre a localização dos restos humanos", explicou Crecencio.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

por Pedro Santos / NEWS 360

MÉXICO - O lutador de MMA Phil Baroni, 46, foi preso em San Pancho, no México no último domingo, sob suspeita de ter assassinado sua namorada. O americano, figura polêmica com passagens por UFC, Pride, ONE e Bellator, entre outros, foi quem chamou os policiais e alegou se tratar de um acidente durante uma briga entre eles. Segundo o relato, estaria sob influência de álcool e drogas.

O jornal mexicano "Tribuna da la Bahia" foi o primeiro a noticiar o caso. Segundo a publicação, Baroni se identificou como "Phillips" e chamou uma viatura da Polícia Estatal Turística que fazia ronda pela área para ajudar com sua namorada, identificada como Paola, que estava inconsciente num quarto de hotel nas proximidades.

Ao chegar no local, os policiais teriam encontrado a mulher deitada numa cama, inconsciente, nua e coberta por um lençol. Ela não tinha sinais vitais e apresentava marcas de golpes e contusões no rosto e em partes do corpo.

Baroni teria alegado que, às 15h (horário local) daquele domingo, estava fumando maconha e bebendo cerveja no quarto e começou a discutir com a namorada, que teria revelado ter tido relações sexuais com outro homem. Enciumado, o lutador disse que ordou que ela tomasse uma chuveirada e, quando ela se negou, a pegou pelos braços e arremessou ao chuveiro. A mulher teria batido a cabeça, escorregado de costas e batido a nuca.

A versão do lutador conta ainda que ele teria ajudado ela a se levantar, a colocou na cama, tirou sua roupa e a cobriu com um lençol. Ela então teria pedido cerveja e cigarro, Baroni foi à rua e, quando voltou (depois de fumar um cigarro), ele deitou-se com ela e sentiu que a mulher não respondia e não tinha mais sinais vitais. Ele teria tentado reanimá-la, sem sucesso.

A polícia o prendeu sob suspeita de homicídio. Uma investigação está em curso para determinar a causa exata da morte.

Phil Baroni, 46, teve passagens de sucesso por algumas das principais organizações de MMA do mundo, como UFC, Pride, Bellator, EliteXC, Strikeforce, ONE Championship e Dream. Apesar de não ser dos lutadores mais técnicos, ficou famoso por suas provocações e trejeitos nova-iorquinos. Também ficou infame o soco que deu no árbitro Larry Landless após uma interrupção controversa na sua derrota para Evan Tanner no UFC 45, em 2003. Baroni foi suspenso por quatro meses e voltou a lutar pelo Ultimate no ano seguinte, numa revanche com Tanner.

Sua última luta profissional de MMA aconteceu em 2019, uma derrota para Sai Wang no Rebel FC, na China, que deixou seu cartel profissional em 16 vitórias e 19 derrotas. Ele também competiu no boxe sem luvas e no boxe profissional, onde fez sua apresentação mais recente, uma vitória por desistência contra Ulisses Cardenas em 2021, no México.

 

 

Por Combate.com 

 

PERU - O Ministério dos Negócios Estrangeiros peruano confirmou na terça-feira a sua decisão de conceder salvo-conduto à ex-primeira dama Lilia Paredes e esposa do ex-presidente Pedro Castillo, bem como aos seus dois filhos, para que possam viajar para o México.

Numa conferência de imprensa, a chefe da diplomacia peruana, Ana Cecilia Gervasi, informou que a decisão se baseava em obrigações internacionais e em coordenação com o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos.

No entanto, o governo peruano informou o governo mexicano que Lilia Paredes está atualmente a ser investigada pelo seu alegado envolvimento num crime de organização criminosa, pelo que se reserva o direito de solicitar a sua extradição no futuro, caso venha a ser condenada.

O governo peruano declarou também que defenderá "com a máxima firmeza o direito do Estado" de combater a corrupção e de assegurar que "os responsáveis sejam julgados com as garantias de um processo justo para evitar a impunidade".

"O governo peruano reitera enfaticamente que não há perseguição política no país e que prevalece o Estado de direito, a separação de poderes e o respeito pelas garantias da administração da justiça, incluindo o devido processo", lê-se numa nota partilhada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros peruano.

A FAMÍLIA DE CASTILLO VOARÁ PARA O MÉXICO ESTA QUINTA-FEIRA

A ex-primeira dama peruana apanhará um voo para o México com os seus filhos no início da manhã de quarta-feira, fontes próximas de Lilia Paredes disseram a 'La República'.

Especificamente, a esposa do ex-presidente Pedro Castillo apanhará um voo da Aeromexico marcado para a 1.40 da manhã (hora local), e chegará à Cidade do México às 6.26 da manhã, hora mexicana.

A viagem vem depois do chefe da diplomacia mexicana, Marcelo Ebrard, confirmar na terça-feira que Paredes e os seus dois filhos, que são menores, tinham obtido asilo político desde que se encontravam na embaixada do México em Lima.

"Já lhes foi concedido asilo porque estão em território mexicano, ou seja, estão na nossa embaixada (...) É uma decisão soberana independente do México", defendeu o chefe da diplomacia mexicana, segundo o 'El Universal'.

Já na segunda-feira, o Presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador disse que o seu país tem "portas abertas" para Pedro Castillo, a sua família e "todos aqueles que se sentem assediados e perseguidos" no Peru.

A presidente peruana Dina Boluarte disse no domingo que o governo mexicano tinha concedido asilo político à mulher e ao filho de Castillo, depois de o ex-presidente peruano já ter tentado refugiar-se na embaixada mexicana em Lima no dia em que foi demitido pelo Congresso.

 

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

por Pedro Santos / NEWS 360

MÉXICO - O Congresso Mexicano aprovou na quarta-feira a reforma da Lei Federal do Trabalho com todas as alterações da Câmara e do Senado para conceder 12 dias contínuos de férias pagas aos trabalhadores a partir do primeiro ano do seu contrato, que irá progressivamente aumentar para 20 dias em 2029.

Após a sua aprovação final unânime na Câmara Alta, os mexicanos terão direito a 12 dias de férias pagas desde o primeiro ano de trabalho, o dobro dos seis dias atualmente regulados por lei, tal como relatado pelo 'El Sol de México'.

A modificação, promovida tanto por Morena, o partido no poder, como pelo Movimiento Ciudadano, foi aprovada com 116 votos a favor, zero contra e zero abstenções no Senado, tendo sido enviada ao executivo federal para publicação no Diário Oficial Mexicano.

A reforma da Lei do Trabalho estabelece também que dois dias de férias mínimas remuneradas serão aumentados para 20 dias em 2029. Do mesmo modo, a partir do sexto ano de emprego de um trabalhador numa empresa, o período de férias aumentará dois dias por cada cinco anos de serviço até atingir 30 dias de férias, e daí até atingir 32 dias de descanso obrigatório por 35 anos de serviço.

O parecer, que altera os artigos 76 e 78 da Lei Federal do Trabalho, também estabelece que dois dias de férias serão aumentados para cada ano subsequente de trabalho até atingir 20 dias; e a partir do sexto ano de trabalho, o período de férias aumentará dois dias para cada cinco anos de serviço.

A senadora do Movimiento Ciudadano Patricia Mercado salientou a necessidade de trabalhar para viver, observando no entanto que "não é racional nem saudável viver para trabalhar".

"Finalmente o acordo, e penso que é muito importante que este acordo tenha sido alcançado (...) Este é o direito que ninguém pode regatear e que, efetivamente, como já aqui foi dito, os direitos não são negociados, são estabelecidos, reconhecidos e exercidos", acrescentou Mercado em declarações ao Senado relatadas pelo jornal supracitado.

 

 

por Pedro Santos / NEWS 360

CIDADE DO MÉXICO – O México poderá atingir sua meta de substituir metade de suas necessidades de importação por milho não transgênico, mas terá dificuldades para cumprir o prazo de uma polêmica proibição e poderá sofrer com a inflação em sua principal safra, disseram especialistas à Reuters.

O país, que importa cerca de 17 milhões de toneladas de milho geneticamente modificado (GM) dos Estados Unidos, tem um decreto presidencial que pretende eliminar gradualmente o milho transgênico e o herbicida glifosato até 31 de janeiro de 2024.

O vice-ministro da Agricultura, Victor Suarez, disse à Reuters em outubro que o México, um dos principais compradores de milho dos Estados Unidos, está a caminho de reduzir pela metade suas importações do grão em 2024, o que compensaria a diferença aumentando a produção doméstica e buscando acordos com produtores americanos, argentinos ou brasileiros para milho não transgênico, disse ele.

A Reuters entrevistou especialistas do setor, comerciantes e agricultores sobre os desafios de garantir um suprimento de milho não transgênico grande o suficiente para as necessidades de importação do México – e a tempo de seu decreto de 2024. Mais de 90% do milho cultivado nos Estados Unidos é geneticamente modificado, de acordo com a National Corn Growers Association (NCGA, na sigla em inglês).

Ken Dallmier, executivo-chefe da Clarkson Grain, fornecedora norte-americana de grãos orgânicos e não transgênicos, disse que, embora não haja oferta suficiente de safras não transgênicas dos Estados Unidos para o México atualmente, pode haver se o México agir rapidamente.

“Ainda há tempo para as forças do mercado afetarem o fornecimento e a logística para satisfazer as necessidades e desejos do México, mas essa janela está se fechando rapidamente”, disse Dallmier à Reuters, observando que um acordo dessa escala exigiria “esforços hercúleos”.

Mas para os agricultores que buscam um novo mercado potencialmente lucrativo, o preço pode ser um motivador poderoso. Dallmier estimou que o México precisaria pagar um prêmio de até 20% para que valesse a pena para os agricultores dos Estados Unidos cultivar milho não transgênico, um aumento que poderia alimentar a inflação mexicana.

Ainda assim, o incentivo financeiro pode não ser suficiente para convencer os agricultores dos Estados Unidos a mudar seus métodos de produção, disse Andy Jobman, presidente da Nebraska Corn Growers Association.

Mudar para cultivos não transgênicos implica em usar mais pesticidas e mais lavouras para controlar ervas daninhas, o que eventualmente leva à erosão do solo, disse Jobman.

“É como sair do uso de eletricidade para voltar a usar velas em termos de tecnologia”, disse ele.

O Ministério da Agricultura do México não respondeu a um pedido de comentário.

Se o México esperasse até outubro de 2024, poderia ser mais realista garantir seu abastecimento na safra dos norte-americana daquele ano, de acordo com Ben Scholl, presidente da compradora de grãos Osterbur and Associates.

O México terá dificuldades, no entanto, para fazer acordos diretamente com os agricultores e, em vez disso, precisaria de parceiros confiáveis por meio de grandes traders de commodities como Cargill e Archer-Daniels-Midland para fazer a mudança, disse ele.

“Leva muito tempo para conquistar esse relacionamento e essa confiança”, disse Scholl.

De acordo com um trader de uma empresa líder de mercado que falou sob condição de anonimato, é “totalmente irreal” esperar que agricultores nos Estados Unidos, ou grandes fornecedores alternativos como Argentina e Brasil, façam a mudança necessária.

Os agricultores norte-americanos plantaram e colheram cerca de 5,7 milhões de acres de milho não transgênico em 2022 – cerca de 7% do total de hectares de milho do país, de acordo com os dados mais recentes do USDA.

O México importou um total de 17,3 milhões de toneladas de julho de 2021 a junho de 2022, com 16,9 milhões de toneladas provenientes dos Estados Unidos.

O volume restante destinado ao México veio do Brasil, Argentina e União Europeia, disse a economista Miriam Morath, do Conselho Internacional de Grãos.

 

 

 

Por Cassandra Garrison e PJ Huffstutter; reportagem adicional de David Alire Garcia / REUTERS

EUA - Luis, chefe de uma família venezuelana que chegou à Cidade do México, dá de ombros, resignado: "com essa mudança que eles (os Estados Unidos) fizeram, parece que vamos ficar por aqui".

Seu plano inicial era levar os seus, três adultos e quatro crianças, até a fronteira norte e tentar cruzá-la para pedir asilo.

Mas no caminho, este pai de família de 48 anos que pediu para manter o sobrenome em sigilo, soube que na quarta-feira passada Washington modificou sua política migratória e agora os venezuelanos terão que chegar por via aérea após a tramitação de uma permissão.

A família não teve outra opção que pernoitar, sob forte chuva e frio, do lado de fora da governamental Comissão de Ajuda a Refugiados (Comar) na tentativa de regularizar sua situação para permanecer no México.

"Que ajudem a nós, que andamos em família, nos deem uma permissão pelo menos para poder trabalhar, matricular as crianças na escola. Tudo o que uma pessoa precisa: saúde, trabalho, educação", diz à AFP.

Dezenas de venezuelanos, alguns deles devolvidos dos Estados Unidos, faziam fila nesta terça-feira (18) do lado de fora da Comar, vestindo roupas grossas para se proteger do frio da manhã.

Sabendo das novas políticas dos Estados Unidos, o México aceitou receber, por razões humanitárias, os venezuelanos que tentam cruzar por terra e agora se prepara para dar refúgio a quem pedir.

De acordo com as novas diretrizes dos Estados Unidos, serão recebidos 24.000 venezuelanos, mas aqueles que tiverem entrado ilegalmente no México ou no Panamá não vão poder aspirar a este benefício.

Andrés Ramírez, coordenador-geral da Comar, disse à emissora de televisão Milenio que este ano esperam receber 10.000 solicitações, o que será um máximo histórico.

Eduardo Rodríguez, venezuelano de 43 anos, que vive no México desde 2011, chegou à Comar para levar roupas paara seus compatriotas, aos quais incentiva a permanecer no país.

"Se tiverem que ficar no México, onde há muita oportunidade, que fiquem", diz.

Segundo dados da ONU, desde 2015, mais de 6 milhões de venezuelanos deixaram o país, mergulhado em uma profunda crise política e econômica.

Assim que as novas medidas migratórias entraram em vigor, os Estados Unidos começaram a devolver ao México os venezuelanos, que permanecem em cidades fronteiriças, onde participaram de alguns protestos.

Outros milhares estão bloqueados na cidade de San Pedro Tapanatepec, em Oaxaca (sul), à espera de um documento migratório para transitar pelo México.

O governo mexicano começou a pedir vistos aos venezuelanos a partir de janeiro passado, levando milhares a tentar cruzar o país clandestinamente ou em caravanas que tentam chegar aos Estados Unidos.

 

 

AFP

ARGENTINA - A Shopee, braço de comércio eletrônico da Sea, disse aos funcionários na quinta-feira, 08, que estava encerrando as operações de Chile, Colômbia e México e deixando a Argentina, segundo três fontes com conhecimento do assunto.

A empresa com sede em Cingapura manterá operações internacionais nos três primeiros mercados, mas cortará a maioria de suas equipes nos países, afetando dezenas de funcionários, disseram as pessoas. O Brasil, no qual o Shopee se tornou um player dominante, não será afetado.

Em e-mail interno visto pela Reuters, o presidente-executivo da Shopee, Chris Feng, escreveu aos funcionários que "à luz da atual incerteza macroeconômica elevada", a empresa precisava "focar recursos nas operações principais" e decidiu se concentrar na Shopee México, Colômbia e Chile.

A empresa confirmou em comunicado à Reuters que "se concentraria em um modelo transfronteiriço no México, Colômbia e Chile, e fecharia na Argentina".

A Sea viu seu valor de mercado superar 200 bilhões de dólares em outubro passado, com suas unidades de jogos e comércio eletrônico ganhando popularidade durante a pandemia, mas suas ações caíram e agora ela vale 27 bilhões de dólares.

 

 

 

Por Fanny Potkin e Kenneth Li / REUTERS

JARAGUÁ DO SUL/SC - A seleção masculina de basquete continua sem vencer após duas rodadas da segunda fase das Eliminatórias para a Copa do Mundo do ano que vem, que será disputada no Japão, nas Filipinas e na Indonésia. Na segunda-feira (29), o Brasil não resistiu ao México e foi derrotado por 82 a 72 na Arena Jaraguá, em Jaraguá do Sul. O outro tropeço foi na última quinta-feira (25), em San Juan (Porto Rico), para os donos da casa, por 75 a 72.

Os brasileiros aparecem na terceira posição do Grupo F, com as cinco vitórias conquistadas na primeira fase e três derrotas (todas consecutivas), somando os mesmos 13 pontos dos mexicanos, que ficam à frente pelo confronto direto, mesmo critério que deixa a equipe dirigida por Gustavo de Conti com vantagem sobre o Uruguai, que é o quarto. Os três primeiros vão direto ao Mundial. O quarto colocado terá que ter uma campanha melhor que a do quarto do Grupo E para se classificar.

O Brasil volta a quadra pelas Eliminatórias em novembro, para mais duas rodadas, ambas fora de casa. No dia 11, a seleção verde e amarela encara os Estados Unidos. Três dias depois, reencontra o México. O próximo compromisso em casa pelo torneio será em 23 de fevereiro do ano que vem, diante de Porto Rico.

Antes, os brasileiros terão pela frente a AmeriCup, a Copa América da modalidade, que será disputada em Recife. A estreia será na próxima sexta-feira (2), às 20h10 (horário de Brasília), diante do Canadá, no ginásio Geraldo Magalhães.

Os mexicanos sempre estiveram à frente do marcador. No primeiro quarto, o Brasil insistiu nos arremessos de três pontos, mas com baixo aproveitamento, acertando somente duas de nove tentativas. O cenário se repetiu no período seguinte: apenas uma cesta em seis chutes. Os rivais, por outro lado, cravaram quatro bolas de três pontos. O México foi para o intervalo oito pontos à frente.

O pior momento brasileiro foi no terceiro período. Inspirados, os mexicanos erraram somente quatro dos 13 arremessos que tentaram, dobrando a diferença para os dez minutos finais. A reação do Brasil no quarto decisivo foi tardia. A equipe da casa encurtou a diferença para cinco pontos, restando pouco menos de dois minutos, mas uma bola de três do armador Paul Stoll, cestinha da noite com 16 pontos, deu fim ao ímpeto do time verde e amarelo, que teve o também armador Yago como destaque, com 15 pontos.

 

 

Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional 

AGÊNCIA BRASIL

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