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RÚSSIA - O banco central da Rússia disse neste sábado que decidiu não reabrir as operações do mercado de ações na Bolsa de Moscou de 14 a 18 de março, com exceção de algumas transações que não são de mercado aberto e transações usando o sistema de pagamento SPFI.

SÃO PAULO/SP - O mercado imobiliário nacional teve alta de lançamentos e vendas no ano passado, mas entrou em trajetória de queda nos últimos meses de 2021, de acordo com pesquisa divulgada na segunda-feira, 21, pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Os lançamentos avançaram 25,9% em 2021 em relação ao ano anterior, chegando a 265.678 unidades. No mesmo período, as vendas cresceram 12,8%, para 261.443 unidades.

Já no quarto trimestre de 2021, houve uma deterioração de cenário. Os lançamentos tiveram uma leve alta de 1,9% em relação ao mesmo intervalo de 2020, para 85.011 unidades. Já as vendas encolheram 9,7%, para 65.232 unidades.

O estoque de imóveis residenciais novos (na planta, em obras e recém-construídos) aumentaram 3,8% em 2021 ante 2020, para 232.566 unidades.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, explicou que os custos de produção, especialmente de materiais de construção, subiram muito, forçando as empresas a aumentar os preços de vendas das casas e apartamentos. O problema é que os novos preços já não cabem mais no bolso dos compradores.

"Há um ano e meio, já vínhamos alertando sobre o aumento absurdo no preço dos insumos. Hoje nós deixamos de vender porque as pessoas não têm capacidade de comprar", afirmou.

 

Aumento de juros

Segundo a pesquisa da CBIC, o preço médio dos imóveis residenciais subiu 10,38% em 2021, ficando abaixo do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), de 13,85%.

Martins mencionou que o mercado cresceu no acumulado de 2021 ajudado pelos juros baixos dos financiamentos imobiliários e porque ainda não havia tanta pressão de custos até o começo do último ano.

Mas ao longo do segundo semestre, a situação virou: houve aumento dos juros e necessidade de repasse dos custos dos insumos para o valor final dos imóveis. Por consequência, houve uma mudança na curva de vendas, que se estabilizou e depois entrou em declínio.

Martins comentou que o mercado ainda está aquecido, porque há muitas obras em andamento. No setor, as obras começam entre seis a oito meses após os lançamentos. Com isso, tem faltado mão de obra neste momento, disse o presidente da CBIC.

Já se a situação de vendas e lançamentos seguir em declínio, a tendência é de o setor desaquecer ao longo dos próximos trimestres, apontou. "O PIB é gerado nos meses seguintes aos lançamentos e vendas, durante a fase da construção. O emprego de amanhã está prejudicado por causa da queda nas vendas de hoje."

 

Programa Casa Verde e Amarela

O Casa Verde e Amarela (CVA) perdeu participação de mercado no ano passado. Os lançamentos e as vendas do programa habitacional foram de 41% e 45%, respectivamente, no quarto trimestre de 2021. Já um ano antes, estavam em 47% e 49%.

Em termos de unidades, o CVA teve baixa de 11,1% nos lançamentos entre outubro e dezembro, caindo para 34.863 imóveis. As vendas caíram 16,6%, chegando a 29.410 unidades.

O encolhimento do programa ocorreu porque a população de baixa renda é quem mais sente no bolso o peso da inflação corroendo o orçamento familiar, bem como o aumento nos preços dos imóveis.

O Casa Verde e Amarela até elevou o limite máximo de preço das casas e apartamentos no passado, ajudando as construtoras a manterem projetos dentro do programa mesmo com o aumento nos preços. Mas a medida foi insuficiente para sustentar a demanda.

"Por mais que tenham adequado os preços do CVA, tivemos mais lançamentos, porém menos vendas. Consequentemente, houve um aumento da oferta final (estoque)", apontou o presidente da Comissão Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Celso Petrucci.

 

Subsídios do FGTS

O CVA deve ter um ajuste na curva de subsídios oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nas próximas semanas, segundo representantes da CBIC.

Segundo Martins, da CBIC, sobraram em torno de 10% a 15% de recursos do FGTS não concedidos em subsídios porque as vendas não aconteceram no ritmo esperado.

Com isso, a expectativa dos empresários é que o modelo de concessão de subsídios do FGTS seja revista, passando a considerar elementos mais específicos, como renda do comprador, local e tipologia dos imóveis. Também há expectativa de liberação de mais recursos para os subsídios, segundo Martins.

Os temas farão parte da pauta de duas reuniões do conselho curador do FGTS, sendo uma delas nesta semana (dia 25, disse Martins) e outra no mês que vem (dia 10).

Se confirmados os ajustes, a expectativa é de uma recuperação relevante dos lançamentos e vendas do CVA em 2022, após a perda de fôlego vista nos últimos meses de 2021.

 

 

 

Circe Bonatelli / ESTADÃO

CHILE - Juan Andrés Fontaine e José De Gregorio têm sido os guardiões da economia de livre mercado do Chile por mais de três décadas, no banco central, como ministros da Economia e professores.

Então, como muitos veteranos em Santiago, observaram com apreensão os protestos de rua generalizados que provocaram um ataque contra o sistema de fundos de pensão do Chile, a redação de uma nova Constituição e a possível eleição no fim deste mês do primeiro presidente da esquerda “dura” do país desde Salvador Allende, na década de 1970. A economia mais rica da América Latina, diz Fontaine, “atravessa um campo minado; para onde quer que se olhe, existe a possibilidade de uma explosão perigosa”.

Apesar de tudo, o que lhes dá esperança é que o modelo econômico chileno é tão aberto e tão orientado ao mercado que deveria servir de salvaguarda. Qualquer mudança radical, na opinião deles, pode desencadear uma reação tão negativa nos mercados que os custos obrigarão o governo a moderar as políticas.

“Uma economia aberta, tanto no comercial quanto no financeiro, castiga muito rapidamente as aventuras nas quais alguns políticos queiram embarcar”, diz Fontaine. O mercado, quando agitado, “chuta muito forte”.

Sinais disso já se tornam evidentes. O peso chileno está entre as moedas com pior desempenho do mundo este ano. Embora o mercado de títulos doméstico tenha se saído melhor nas últimas semanas, os rendimentos de referência ainda registram alta de 120 pontos-base nos últimos três meses. As taxas de swap subiram para uma máxima em nove anos em outubro.

Os dois vêm de campos políticos diferentes - um do lado conservador e o outro um pouco mais à esquerda. Fontaine, que trabalhou no governo de centro-direita do presidente Sebastián Piñera e como diretor de pesquisa do banco central, e De Gregorio, ministro da Economia do ex-presidente socialista Ricardo Lagos e ex-presidente do banco central, conversaram com repórteres da Bloomberg News por Zoom para falar sobre as perspectivas para o Chile.

Eles não concordam em tudo, mas uma visão comum é que as queixas que reverberam nos bairros da classe trabalhadora do país têm certa base. Embora o marco estabelecido pelo ex-ditador Augusto Pinochet e pelo grupo de economistas conhecidos como “Chicago Boys” nas décadas de 1970 e 1980 (que incluía Fontaine) tenha colocado o Chile em um caminho de crescimento e progresso extraordinários, os políticos não conseguiram fazer pequenos ajustes ao longo dos anos que poderiam ter solidificado a rede de segurança social. Esse fracasso político é o culpado pelos protestos e descontentamento da população, disseram.

“Durante anos, os políticos seguiram a tese do ‘if it ain’t broke, why fix it?’, que foi grande erro”, disse De Gregorio, que agora é reitor da Faculdade de Economia da Universidade do Chile. A estratégia nos levou “a uma grande polarização, com prevalecimento dos populistas”, disse.

A popularidade do sistema será testada nas eleições presidenciais marcadas para 21 de novembro. Os dois favoritos, o esquerdista Gabriel Boric e o conservador José Antonio Kast, estão em extremos opostos do espectro político. Kast promete cortes nos impostos corporativos e patrimoniais, bem como políticas de migração mais rígidas. Boric promete enterrar o modelo “neoliberal” do Chile.

Enquanto Fontaine e De Gregorio contemplam o que o futuro reserva, adivinhar o país latino-americano com o qual o Chile será mais parecido dentro de alguns anos se tornou uma prática popular no país.

De Gregorio diz que é mais provável que o Chile - depois de algumas reformas para aliviar a pressão sobre o novo governo - possa acabar se parecendo com o Peru, onde a intervenção estatal produziu uma economia em geral estável com um crescimento consistentemente fraco.

Para Fontaine, sua visão mais otimista seria que o Chile acabasse como o México, onde o governo tem uma presença maior na economia, mas a estrutura é sustentada por pilares do livre mercado.

 

 

Valentina Fuentes e Eduardo Thomson /  Bloomberg L.P.

EUA - Desde o ano passado, analistas do mercado de ações têm afirmado que a Apple poderá atingir um valor de US$ 3 trilhões por conta do aumento da demanda pelos produtos da marca. O valor agregado dos itens da companhia também é citado como um das justificativas para a valorização.

De acordo com matéria do The Wistle, a previsão de que a Apple vai adicionar mais produtos ao seu portfólio nos próximos anos é outro ponto que tem aumentado o valor de mercado da companhia.

Entre os novos produtos da Apple, o mercado está particularmente ansioso pelo lançamento do carro autônomo em 2024. A previsão é que o “Apple Car” se torne uma sólida fonte de receita de hardware para a Apple, possivelmente gerando US$ 50 bilhões até 2030.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

ÍNDIA - A Índia está planejando a introdução de nova legislação para proibir a negociação de qualquer moeda digital no país, em favor de uma criptomoeda própria.

A notícia, revelada pelo Tech Crunch, indica que a câmara baixa do parlamento indiano está preparando a medida, que vai incluir “todas as criptomoedas privadas” e definir um “quadro facilitador” para a criação de um formato oficial de dinheiro digital, emitido através do Banco Central da Índia. Não foi revelada uma data para a apresentação da proposta, mas deve acontecer durante a atual sessão legislativa.

O percurso das criptomoedas da Índia tem sido conturbado e em 2018 o Governo já tinha tentado travar a circulação de dinheiro digital no país. Naquela época, recomendou que a Bitcoin e restantes criptomoedas fossem proibidas no país, com o Banco Central argumentando a ilegalidade do dinheiro digital, por não ter cunhagem física. As autoridades do país propuseram ainda um quadro de sanções para os infratores, que previa pena de prisão até 10 anos para quem não respeitasse a lei.

O caso chegou aos tribunais, que acabaram por travar as pretensões do Governo. Em 2020, as moedas digitais voltaram a ter luz verde no país, por decisão do Supremo que não encontrou base legal para justificar as restrições, uma decisão que pode não durar muito.

A Índia não é o primeiro país do mundo a querer ter a sua própria moeda digital. A China está em fase de testes na implementação do yuan digital, que já pode ser usado para pagar compras em algumas lojas físicas. O Japão está preparando a sua e países como a Venezuela também já anunciaram a intenção de criar uma moeda digital nacional.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

MUNDO - A Apple ganhou 4,3% em valor de mercado, cerca de US$ 88 bilhões, na terça-feira (14). As ações estão sendo negociadas em seu ponto mais alto desde o início de setembro. O movimento aconteceu após a divulgação de um relatório da Nikkei Asia sobre o aumento de produção do iPhone no ano que vem.

De acordo com matéria do Business Insider, a gigante da tecnologia pretende produzir 96 milhões de iPhones no primeiro semestre de 2021. O estudo aponta que o número é um aumento de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior, sinalizando que a demanda por sua linha do iPhone 12, com tecnologia 5G, é forte.

A Apple pediu para os fornecedores aumentarem a produção do iPhone 12, dos modelos mais antigos do iPhone 11 e do iPhone SE. Segundo a consultoria Nikkei, as projeções iniciais para 2021 mostram a produção de 230 milhões de iPhones, alta de 20% em relação ao total de 2019.

Já analistas da Wedbush projetam que a Apple venderá mais de 240 milhões de telefones no próximo ano, à medida que mais clientes existentes atualizem para os modelos mais novos. A Apple também planeja aumentar a produção de seus computadores mais caros, incluindo o MacBook Pro e o iMac.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP - O Carrefour Brasil perdeu R$ 1,75 bilhão em valor de mercado na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) desde o assassinato de João Alberto Freitas, conhecido como Beto. No meio da última semana, chegou a perder mais: R$ 2,46 bilhões na 4ª feira (25). Recuperou parte das perdas (R$ 710 milhões)

O homem negro foi espancado até a morte na 5ª feira (19.nov.2020) em uma das unidades da empresa em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Naquela data, a empresa valia R$ 40,28 bilhões pela cotação do mercado. Caiu para R$ 38,58 bilhões nesta 6ª. O valor das ações passaram de R$ 20,29 para R$ 19,41 no mesmo período.

Durante esta 6ª feira (27), a empresa não utilizou o termo “Black Friday” em suas promoções.

As ações da empresa caíram em momento de euforia do Ibovespa. Desde a morte de Beto, na 5ª feira (19.nov), recuou 4,34%. No mesmo período, o principal índice da B3 subiu 3,7%.

Num 1º momento, o mercado não reagiu negativamente à morte do homem negro, tanto que o CRFB3 (ações do Carrefour na B3) subiu 0,49% na 6ª feira da semana passada (20.nov). A repercussão negativa foi registrada depois do fim de semana, quando o caso ganhou peso nas redes sociais e no noticiário.

O Carrefour Brasil passou por outras polêmicas nos últimos anos. Em 2018, um cachorro foi morto em uma loja em São Bernardo do Campo. Em agosto deste ano, funcionários de uma loja no Recife (PE) cobriram com guarda-sóis o corpo de 1 promotor de vendas (funcionário de empresa terceirizada) que havia morrido em serviço por conta de 1 infarto.

No Rio de Janeiro, a funcionária de 1 hipermercado da rede foi demitida depois de reportar aos seus superiores ter sido vítima de racismo e de intolerância religiosa em seu local de trabalho, na zona oeste da capital fluminense.

A morte de Beto reacendeu a irritação dos internautas contra a varejista de origem francesa. O caso tomou proporções internacionais: Washington Post, Le Monde e El País publicaram matérias sobre o assassinato.

O valor das ações no mercado internacional caíram US$ 330 milhões desde o fato. Considerando o dólar de R$ 5,33 (fechamento de 6ª feira), o valor perdido foi similar: R$ 1,8 bilhão.

A empresa se comprometeu a adotar políticas conscientizadoras contra o racismo depois do episódio.

 

 

*Por: HAMILTON FERRARI / PODER360

Contudo, índice ainda é menor do que no mesmo mês de 2019, registrando queda de 25,5% no comparativo

 


SÃO PAULO/SP - O Índice de Confiança do Empresário (ICEC) registrou alta recorde para o mês de setembro, avançando 14,9% – 74,8 pontos em agosto para os atuais 85,9 pontos. O Índice de Expansão do Comércio (IEC) acompanhou a elevação e registrou a segunda alta consecutiva (16,2%), ao passar de 65,3 para 75,8. O Índice de Estoques (IE) voltou a subir depois de quatro quedas consecutivas, indicando alta de 4,3%.
 
Influenciadas pelas políticas de transferência de renda, as atividades do comércio varejista seguem liderando a recuperação entre os setores, compensando a queda de renda dos consumidores e sustentando momentaneamente o consumo. O cenário se reflete na confiança dos empresários do comércio, que percebem uma recuperação da economia, com o recente aumento de suas receitas. Apesar ainda das incertezas instaladas na economia, o alívio nos fluxos de caixas das empresas tende a alavancar as expectativas no médio e no longo prazo. 
 
Apesar dos empreendedores estarem mais confiantes, o IE ainda mostra estoques inadequados, mesmo com a primeira alta registrada pós-quarentena mais restritiva, principalmente por causa do acúmulo de mercadorias. Aos poucos, o comércio deve ajustar os níveis de estocagem em relação a oferta e procura dos produtos.
 
Assim, a FecomercioSP recomenda aos empresários um planejamento baseado no giro do negócio. Para as pequenas empresas, que normalmente não possuem uma gestão eficiente de estoque, adotar estratégia de estoques reduzidos e inventários mensais para evitar eventuais perdas. Os empreendedores também devem continuar atentos com a variação do dólar. Para não ter surpresas de eventuais aumentos de custos é importante observar as operações atualizadas da empresa, ou seja, elaborar um fluxo de caixa diário a fim de compreender melhor a alocação dos recursos. 
 
Além disso, outras medidas importantes são: ajustar investimentos, vendas e compras junto aos fornecedores, adequando-os ao fluxo de caixa; diversificar seus portfólios em plataformas digitais e também investir no relacionamento com o cliente. Medidas que podem auxiliar os empresários a descobrirem áreas com potencial de crescimento e identificar mercados ainda não explorados pelos concorrentes.
 
ICEC
O Índice de Confiança do Empresário (ICEC) registrou elevação de 14,9% no comparativo mensal – de 74,8 pontos em agosto para os atuais 85,9 pontos. No entanto, na comparação com o mesmo período de 2019, houve queda de 25,5%.
 
Os três quesitos que compõem o indicador avançaram em setembro: o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio aumentou 44,9%; o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio registrou alta de 23,4% e o Índice de Investimento do Empresário do Comércio subiu 9,3%.
 
IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) obteve elevação, 16,2% – 75,8 pontos em setembro, ante os 65,3 pontos de agosto. Contudo, em relação ao mesmo período do ano passado, houve baixa de 28,2%.

IE
O Índice de Estoque (IE) avançou 4,3% – 90 pontos em agosto para 93,9 ponto em setembro. Em relação ao mesmo mês de 2019, sofreu queda de 22%.
 
Notas metodológicas
ICEC
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.
 
IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.
 
IE
O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sua base amostral considera a região metropolitana.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
 

MUNDO - O aplicativo de videochamadas Zoom ultrapassou na 3ª feira (1º.set.2020) US$ 100 bilhões em valor de mercado. É a 1ª vez que a companhia atinge os 12 dígitos no índice Nasdaq. O patamar foi alcançado depois de uma alta de 40,8% das ações em apenas uma sessão.

Foi o melhor resultado do Zoom desde que a empresa entrou na bolsa, em abril de 2019. O boom nas ações se deve principalmente pela alta demanda provocada pela pandemia da covid-19, que alavancou as reuniões por vídeo em virtude da necessidade de distanciamento social.

Só na 3ª feira (1º), foram US$ 37 bilhões em valorização. Esse montante é o equivalente ao valor total de mercado do Ebay, 1 gigante do e-commerce norte-americano.

Um fator determinante para a alta da empresa foi o resultado financeiro do 2º trimestre divulgado no início da semana. O balanço (61 KB) mostrou 1 salto de incríveis 3.200% no lucro para o período em relação ao mesmo trimestre de 2019. Em números, os ganhos foram de US$ 185,7 milhões.

A receita também apresentou 1 desempenho fora do comum para o pré-pandemia. Foi a US$ 663,5 milhões, quadruplicando na comparação anual.

O principal dado que indica como o Zoom cresceu em meio à crise do coronavírus foi o de clientes corporativos. Cresceram 458%. Fechou o trimestre com 370,2 mil usuários, com mais de 10 empregados, que utilizam a plataforma.

Junto a outras plataformas, o Zoom virou 1 meio de manter reuniões e encontros, interrompidos pela pandemia, de maneira virtual. As videochamadas realizadas pelo app são utilizadas em aulas à distância em escolas e universidades, reuniões de entes governamentais e em sessões do Congresso e do Judiciário.

 

 

*Por: Ighor Nobrega / PODER360

SÃO PAULO/SP - Sabemos que o mercado imobiliário vive de ciclos. Considerando que períodos de crise e recessão econômica são comuns e, às vezes, imprevisíveis no Brasil, como projetar cenários de longo prazo para investir em imóveis comerciais voltados para renda?

Os imóveis para renda, como escritórios corporativos, galpões logísticos e lajes comerciais fazem parte de um segmento em que as decisões de investimento costumam olhar para trás. Isto é, ao avaliar a possibilidade de investimento, os dados considerados envolvem basicamente questões como estoque disponível, valores praticados e taxas de vacância. As fontes também costumam ser as mesmas: corretores, projetistas e operadores que já são donos dos edifícios de escritórios e galpões.

Podemos considerar como exemplo um investidor que planeja adquirir ou construir um imóvel comercial na avenida Paulista. Ao analisar a região constata que o número de escritórios vagos é grande, portanto, desiste do investimento. Em outra situação temos um investidor que considere adquirir um galpão logístico no eixo da Rodovia dos Bandeirantes, no Estado de São Paulo, e, após constatar que existem muitos galpões ocupados, baixa vacância e valor por metro quadrado alto, decide prosseguir com o investimento. Ambas as decisões são baseadas apenas numa ‘fotografia’ da situação atual e deixam de considerar diversos fatores, se tornando extremamente arriscadas.

Longo Prazo

Não basta olhar só para a localização, vacância e valores praticados para se investir com segurança. Esse é um olhar de momento, de curto prazo. Projetos dessa natureza envolvem investimentos vultuosos com necessidade de longo prazo para dar retorno obtido pelas receitas de aluguel, em média, de 20 anos. Por isso, não é prudente utilizar uma análise de momento para validar esse investimento.

Para analisar a viabilidade do investimento e elaborar uma projeção a longo prazo, outros dados, além dos já conhecidos do mercado imobiliário, devem ser utilizados com o objetivo de dimensionar riscos e criar uma métrica para ser monitorada com inteligência. Ou seja, além de analisar e estudar o passado, o olhar deve ser para o futuro, para os próximos 20 ou 30 anos.

Projetar para um futuro relativamente distante não é fácil e no mínimo devem ser consideradas variáveis relativas à oferta e demanda. É preciso considerar a tendência de crescimento da demanda por exemplo, número de empresas e de empregos por perfil, por faixa salarial, por tipo de produção, dados sobre comércio exterior (o que se importa e o que se exporta por região), volume de exportação/importação em toneladas ou em valores, por exemplo.

Uma outra fonte interessante a ser considerada nessa análise são os investimentos em mobilidade e transporte na região pretendida, como portos, aeroportos, rodovias, terminais alfandegários, metrô, anéis viários, entre outros fatores de infraestrutura que tendem a modificar a logística e o fluxo das pessoas e mercadorias naquele local.

Crises sem precedentes

Como já foi dito, dimensionar o que acontecerá nas décadas seguintes é muito difícil, mas com a utilização de bons indicadores e variáveis, é possível  traçar cenários e tendências que mostram caminhos para agir diante de momentos de crise como estamos vivenciando agora com os impactos do novo coronavírus (COVID-19) na economia mundial.

Se imaginarmos uma projeção ou um gráfico que apresente uma linha crescente e relativamente constante, quando acontece uma catástrofe ou uma crise de proporções mundiais como a atual, obviamente essa linha será interrompida. É preciso entender que: por mais que essa linha crescente e constante seja interrompida, existe a tendência futura de que essa constância seja retomada. O momento futuro é incerto, mas podemos estimar cenários, calcular hipóteses e principalmente, ter uma ferramenta para tomar decisão agora com possibilidade de monitorar passo a passo a evolução, nos permitindo corrigir o rumo antes que o navio encontre um iceberg fatal sem margem para manobras.

Ou seja, tomar decisões baseadas no momento atípico que vivenciamos, sem método e indicadores para prever o panorama futuro, pode trazer consequências graves. Essa interrupção pela quarentena provocará um hiato negativo no mercado, quanto melhor nossa modelagem e apoiados em bons indicadores, maiores as chances de projetar o cenário pós crise com eficiência, tomar decisões com mais segurança e entender quais e quando as oportunidades podem surgir.

Conteúdo publicado na edição 49 da Revista Buildings.

Quer ver discutido em nosso blog algum assunto? Acesse nosso formulário e faça sua sugestão.

 

*Por: Paulo Takito, sócio diretor da Urban Systems

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