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IBATÉ/SP - A Prefeitura Municipal de Ibaté, por meio do Centro de Convivência da Melhor Idade (CCMI), realizou na manhã desta quarta-feira (04), um café da manhã para seus frequentadores em homenagem ao Dia do Idoso, que é comemorado no primeiro dia de outubro.

Sempre preocupado com a qualidade de vida, o CCMI de Ibaté realiza diversas ações de entretenimento, distração e lazer ao público idoso da cidade. Pensando nisso, preparou uma programação especial, alusiva ao "Mês do Idoso", proporcionando momentos de diversão e conhecimento aos seus assistidos.

As atividades começaram com uma viagem oferecida aos frequentadores do local até a Expoflora na cidade de Holambra, o maior evento de flores da América Latina.

A coordenadora do Centro de Convivência, Dirce Lopes Peruchi, destaca que a agenda do mês será agitada. "Além do passeio até Holambra, neste mês de outubro, vamos ter atrações diferenciadas aos nossos idosos. Contamos com a participação de agentes de saúde, aferindo a pressão arterial e medindo a taxa de glicose no sangue, de cada um dos participantes, teremos palestras temáticas, entre outras surpresas", enfatizou. 

“Será um mês muito gostoso, porque as atividades promovidas pelo Centro de Convivência da Melhor Idade são sempre boas, alegres, momentos para se guardar”, afirmou o prefeito de Ibaté, Zé Parrella. Para ele, a Melhor Idade deve ser muito bem comemorada. “Espero que todos possam comparecer em todas as atividades”, convidou.

O CCMI está localizado na rua João Alteia, 290, Vila Tamoio, e atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

SOBRE A DATA

No Brasil, em 1º de outubro de 2003, foi aprovada a Lei nº 10.741 (Estatuto do Idoso), prevendo em seu art. 2º que, ao idoso sejam garantidas todas as oportunidades e facilidades para a preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. 

No art. 3º, o Estatuto ressalta que é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

BRASÍLIA/DF - Da vida de jovem à terceira idade, foi como um instante. Na adolescência, a mineira Maria de Fátima Lopes sonhava ser professora, mas o pai proibiu. Ele disse à filha que, como mais velha, deveria largar a escola no ensino fundamental para ajudar a cuidar dos seus oito irmãos. Aos 21, pensou em voltar à escola. Dessa vez, a proibição veio do marido. Afinal, para ele, mulher tinha como primeiro dever ficar com os filhos. O primeiro trabalho foi aos 28 como doméstica. Ela nunca mais voltou à escola, a não ser para retirar o lixo dos outros, lavar o chão, limpar a lousa e a parede.

Aos 60 anos de idade, a nova idosa, mulher negra, que se mudou para o Paranoá, uma região periférica do Distrito Federal, ainda tem sonhos. “Fico triste quando me chamam de velha”. Aos finais de semana – os raros dias em que não está trabalhando como auxiliar de limpeza para uma empresa em Brasília –, precisa cuidar dos netos. Durante a semana, ela vive sozinha em casa depois que volta da lida, trabalhando das 6h às 15h. “Tem hora que bate a solidão. Me arrependo em não ter cuidado um pouco mais de mim”.

Aliás, cuidados e direitos são palavras que se repetem no texto do Estatuto da Pessoa Idosa, documento que completa, neste domingo (1º), 20 anos. Quando foi aprovado, a população idosa no Brasil era de aproximadamente 15 milhões. Duas décadas depois, são mais de 33 milhões de pessoas. Os desafios com pessoas em vulnerabilidade ainda são do tamanho de um país diverso como o Brasil, conforme explica a pesquisadora Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

“A própria Constituição (1988) fala que os pais têm que cuidar dos filhos e os filhos devem cuidar dos pais. Mas, na verdade, o que se tem é que as mulheres são as principais cuidadoras. Mas, depois, não tem quem cuide delas”, afirma.

Essa relação de gênero abrange disparidades e características próprias que expõem machismo e racismo na sociedade. “As mulheres, por exemplo, vivem mais do que os homens. Mas elas passam por um tempo maior de fragilidades físicas, mentais, cognitivas. As mulheres negras estão entre as mais vulneráveis dentro do grupo de idosos”, explica.

Mesmo sendo muito importante como conquista, a pesquisadora defende uma revisão do estatuto em função das profundas mudanças da sociedade brasileira. Uma crítica que ela faz refere-se ao documento considerar a população idosa homogênea. “Diferenças por raça, gênero e classes sociais deveriam ser abordadas no estatuto”.

Outra ponderação feita é que o documento atribui responsabilização criminal para famílias que não cuidam dos idosos, mas que não há a mesma eficácia para o papel do Estado.

Uma década a mais

Para exemplificar a diversidade de realidades, a pesquisadora Ana Amélia Camarano adiantou à Agência Brasil dados de uma pesquisa que ela está concluindo para compor o Atlas da Violência, a ser divulgado neste mês de outubro.

“Com base nos dados de 2021, idosos não negros morrem 6,4 anos mais tarde do que os negros. Agora, se você considera uma mulher não negra, o homem negro vive 10,9 anos a menos. O Estatuto fala que os idosos têm direito à vida, mas o alcance a esse direito é diferenciado”. Ela acrescenta que a mulher negra morre 4,9 anos mais cedo do que a não negra.

Além da população negra, a pesquisadora enfatiza que outros grupos vulnerabilizados precisam ser especialmente protegidos pelo Estado, como é o caso de idosos da comunidade LBGT. “As pessoas trans, por exemplo, precisam ser assistidas. Existe ainda muito preconceito e elas também vão precisar de cuidados. São populações marginalizadas a vida inteira que sofrem violências ao longo da vida”.

Menos oportunidades

O secretário da Pessoa Idosa, Alexandre Silva, concorda que o desafio do Estado está relacionado principalmente ao atendimento dos direitos dos mais vulneráveis. Ele sublinha que esse segmento é o grupo social que mais cresce em nosso país e que mais crescerá nos próximos anos. “O desafio maior é garantir que todos os grupos sociais, incluindo pessoas pretas, pardas, LGBTQIA+, ribeirinhas, quilombolas, ciganas, privadas de liberdade possam ter os mesmos direitos para envelhecer”.

Para ele, o estatuto foi fundamental para garantir as políticas públicas vigentes e os programas de assistência aos idosos. “Falar da pessoa idosa, sem dúvida, é entender que há papéis que cabem aos governos federal, estadual e municipal, à comunidade e à família para atender melhor essa pessoa”. Silva entende que alguns grupos mais vulneráveis têm menos oportunidades de envelhecer com dignidade.

A negação ao envelhecer, inclusive, começa muito antes, até na infância. O secretário também entende que deve ser considerada a possibilidade de uma revisão do Estatuto da Pessoa Idosa. “A gente tem, por exemplo, uma situação bem real do aumento da violência patrimonial e financeira, aumento da longevidade, desafios do campo profissional e necessidade de inclusão digital próprios de nossa época”, afirma Alexandre Silva.

“É preciso avançar”

Autor da lei aprovada em 2003, o senador Paulo Paim (PT-RS), admitiu, em entrevista à Agência Brasil, que é possível haver revisões do estatuto, mas ele crê que os parlamentares têm demonstrado atenção com as atualizações do documento. “Algumas questões foram aprimoradas e hoje entendo que está atualizado. Mas sempre digo que não tem política perfeita. Toda a ideia que venha para proteger o idoso é muito importante”.

Ele cita a necessidade de valorização do salário mínimo, considerando que se trata de uma massa populacional que, em sua maioria, ganha no máximo dois salários.

“É preciso avançar na defesa do estatuto e de todos os direitos que estão ali assegurados. O Brasil teve um aumento de 97% nos registros de violações dos direitos humanos contra a pessoa idosa no primeiro trimestre de 2023”. No entender do senador, isso ocorre pela maior possibilidade de realização de denúncias via ministérios públicos e o serviço do Disque 100.

Para contextualizar, o parlamentar de 73 anos explicou que o Japão é um exemplo em que os direitos dos idosos são tratados intensamente com as crianças na escola. “A política de combate a todo tipo de preconceito em relação ao idoso e de violência tem que ser aprimorada. Eu diria que o estatuto trouxe luz a essa parcela da população que estava esquecida”.

 

 

Por Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil

FERNANDÓPOLIS/SP - Um idoso de 81 anos, já condenado pelo crime de estupro de vulnerável em Fernandópolis, foi preso na cidade de Campinas na tarde da última terça-feira, 19 de setembro. A operação foi realizada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Fernandópolis, em colaboração com agentes da 11ª Delegacia Policial de Campinas.

A captura do aposentado foi executada no final da tarde de terça-feira, seguindo um mandado de prisão expedido pela Justiça de Fernandópolis. O mandado está relacionado a um crime cometido pelo idoso na mesma cidade no ano de 2020.

O condenado cumprirá sua sentença em regime fechado, com uma pena fixada em 12 anos de reclusão. Detalhes adicionais sobre o caso não foram divulgados para preservar a identidade da vítima e manter a integridade das investigações em curso.

 

 

REGIÃOSP

As moradias para idosos na modalidade república serão entregues no próximo dia 22 de setembro

 

SÃO CARLOS/SP - A Coordenadora do Programa São Paulo Amigo do Idoso da Secretaria de Desenvolvimento Social do Governo do Estado de São Paulo, Daniele Ribeiro da Silva, acompanhada da secretária Executiva do Conselho Estadual do Idoso, Priscilla Cinopoli Dias de Campos, do Gerente de Obras da CDHU - Araraquara e Bauru, Gustavo Salmazo e do diretor regional da DRADS Araraquara (Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social), Paulo Albano Filho, esteve na sexta-feira (15/09) em São Carlos para fazer uma vistoria no Condomínio Residencial “Wilson Marques”, construído por meio do programa ‘Vida Longa’.
Os técnicos do estado foram recebidos pelo secretário municipal de Cidadania e Assistência Social, Rodolfo Hernane, pela adjunta, Ingridi Cazella, pelo ex-presidente da Prohab e atual secretário de Administração Regional, Walcinyr Bragatto e pelo Diácono Cláudio Biason, diretor presidente Caritas Diocesana São Carlos.
O Programa ‘Vida Longa’ é uma ação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e a Prefeitura de São Carlos. Por esse convênio foram construídas 22 moradias para idosos na modalidade república (equipamento comunitário de moradia assistida e gratuita), um investimento de aproximadamente R$ 3,5 milhões. 
A intenção é atender idosos (60 anos ou mais), sozinhos ou com vínculos familiares fragilizados, independentes para as atividades da vida diária, em situação de vulnerabilidade e risco social, com renda mensal de até 02 salários mínimos.
Vários itens de segurança e acessibilidade estão presentes no Residencial, portas e corredores mais largos, interruptores em quantidade e altura ideais, rampas e pisos antiderrapantes. Também serão oferecidos serviços comunitários de moradia assistida e gratuita, visando a oferta socioassistencial de acolhimento em República.
O município fez a doação do terreno e ficará responsável pela indicação dos beneficiários. "Estamos fazendo o cadastro nos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social), porém as regras para participar do processo foram impostas pelo Governo do Estado", explica Rodolfo Hernane.
A inauguração do Vida Longa São Carlos será no próximo dia 22 de setembro, às 10h, com a participação do secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento.
O Condomínio Residencial “Wilson Marques”, está localizada na rua João Tonassi, nº 351, no Jardim Hikare.

SÃO CARLOS/SP - O Fundo Social de Solidariedade (FSS) informa que no próximo dia 25 de setembro vai abrir as inscrições para mais um curso de cuidador de idosos. Serão oferecidas 30 vagas.
Para participar é necessário ter 18 anos, ensino fundamental II completo e no ato da inscrição é necessário apresentar CPF, RG e comprovante de endereço.
A inscrição deve ser feita no Centro da Juventude Elaine Viviani, localizado na avenida Papa Paulo IV, nº 1.000, no Monte Carlo.  O horário de atendimento é das 8h às 17h. 
No curso os alunos recebem todas as noções necessárias de acordo com a necessidade dos idosos, sempre visando o bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa atendida. É um profissional muito requisitado que agora tem todos os direitos trabalhistas garantidos. 
Capacitar pessoas para que acompanhem o envelhecimento saudável e possam cuidar de idosos com e sem necessidades especiais na sua rotina, preservando e valorizando a convivência social e familiar é o objetivo principal da capacitação oferecida pelo Fundo Social de Solidariedade em parceria com o Senac.
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 3419-7350 no Centro da Juventude ou pelo telefone 3372-0865 no Fundo Social.

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos vai realizar neste dia 02 de agosto, quarta-feira, às 18h30, na Sala das Sessões do Edifício Euclides da Cunha, uma audiência pública para tratar de assuntos relacionados ao projeto “Cidade Amiga do Idoso”, incluído no programa global da Organização Mundial de Saúde (OMS), “cidades amigas de todas as idades”.

“Hoje esse programa abrange mais de 3000 cidades no mundo, com o objetivo principal de tornar cada cidade um lugar de convivência mais fácil, mais confortável e seguro para o idoso e em consequência para toda a população”, declarou o vereador Marquinho Amaral, propositor da audiência.

A audiência pública será transmitida ao vivo pelo canal 20 da NET, pela Rádio São Carlos AM 1450, pelo canal 49.3 - TV Aberta Digital, canal 31 da Desktop / C.LIG, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.

IBATÉ/SP - Na terça-feira (11), os frequentadores do Centro de Convivência da Melhor Idade de Ibaté visitaram a 47ª Feira do Bordado de Ibitinga, que voltou a ser realizada após a pandemia.
 
A cidade de Ibitinga é conhecida como a capital nacional do bordado, atraindo pessoas do país inteiro. O evento começou na última quinta-feira (06) e segue até domingo, 16 de julho no Pavilhão Permanente de Exposições.
 
De acordo com a coordenadora do Centro de Convivência da Melhor Idade de Ibaté, Dirce Lopes Peruchi, o objetivo destes passeios é proporcionar aos idosos dias animados e diferentes do seu cotidiano. “Esse ano já fomos para a cidade de Porto Ferreira e dessa vez levamos os idosos até a Feira do Bordado realizada em Ibitinga, foi uma oportunidade para quem ainda não conhecia ver como é a festa de lá”, contou.

No total, 46 idosos de Ibaté foram até a Feira do Bordado, onde conheceram as novidades, realizaram compras e acabaram sendo entrevistados pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Ibitinga, e saíram na rede social, oficial da Prefeita Cristina Arantes.
 
De acordo com o prefeito de Ibaté, José Luiz Parrella, este tipo de atividade serve para que os idosos possam conhecer novos lugares e também se distraírem. ” São momentos de muita alegria e lazer para os frequentadores da melhor idade. A Prefeitura sempre realiza passeios, festas e diversas atividades, proporcionando a ele lazer, hábitos saudáveis e qualidade de vida”, finalizou o chefe do Executivo.
 
REFERÊNCIA
 
Inaugurado no dia 7 de janeiro de 2012, o Centro de Convivência da Melhor Idade de Ibaté tem sido referência em toda a região central do Estado, devido não somente ao tratamento, mas também pelas atividades realizadas e os benefícios oferecidos.
 
O espaço procura atender sempre bem e melhorar a saúde dos frequentadores, um ponto importante tem sido destaque, a recuperação da autoestima dos idosos.
 
O local oferece gratuitamente as seguintes atividades: curso de bordado e tricô, alongamentos, dinâmicas, relaxamento, massagem, oficina da memória, dança, grupo terapêutico, horta, plantio de rosas, passeios, entre outras atividades que estimulam o exercício mental, a fim de prevenir doenças relacionadas à memória, como, por exemplo, o Alzheimer.
 
O CCMI está localizado na rua João Alteia, 290, Vila Tamoio, e atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

SÃO CARLOS/SP - Durante todo o mês, a campanha “Junho Violeta” tem pautado discussões e promovido a conscientização da população sobre a importância do combate à violência cometida contra pessoas idosas. E, na quinta-feira (15/06), o mundo celebrou o Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2011 para promover a reflexão e chamar a atenção para os direitos dos idosos.
Em São Carlos, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, tem efetivado melhorias na gestão do cuidado desta população que, atualmente, conta com dispositivos como os Centros de Convivência, Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) para a realização de atividades e assistência e a fiscalização e auxílio de gestão por órgãos como o Conselho Municipal do Idoso.
O secretário municipal de Cidadania e Assistência Social, Rodolfo Ometto, recordou algumas atividades feitas pela pasta nos últimos meses que reforçam a estruturação da rede de proteção. “Recentemente, criamos a Seção de Políticas para a Pessoa Idosa em nosso organograma, visando o fortalecimento das políticas públicas que o município realiza de forma intersetorial tendo em vista o cumprimento do Estatuto da Pessoa Idosa. Além disso, ao longo do ano, temos ações continuadas nos Centros de Convivência que proporcionam ao idoso um constante fortalecimento de vínculos e atividades físicas e mentais, trazendo mais alegria no seu dia a dia”, disse Rodolfo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), caracterizam-se como violência contra o idoso as ações que prejudicam a integridade física e emocional desta população, impedindo ou anulando seu papel social. Os tipos de violência mais comuns são negligência (quando os responsáveis pela pessoa idosa deixam de oferecer cuidados básicos, como higiene, saúde, medicamentos, proteção contra frio ou calor), abandono (ausência ou omissão dos familiares ou responsáveis, governamentais ou institucionais, de prestarem socorro a um idoso que precisa de proteção), violência física (quando é usada a força para obrigar os idosos a fazerem o que não desejam, ferindo, provocando dor, incapacidade ou até a morte), violência sexual (quando a pessoa idosa é incluída em ato ou jogo sexual homo ou heterorrelacional, com objetivo de obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças), violência psicológica (inclui comportamentos que prejudicam a autoestima ou o bem-estar do idoso, entre eles: xingamentos, sustos, constrangimento, destruição de propriedade ou impedimento de que vejam amigos e familiares) e violência financeira ou material (exploração imprópria ou ilegal dos idosos ou o uso não consentido de seus recursos financeiros e patrimoniais).
Até o momento, São Carlos apresenta, em 2023 (janeiro a maio), 31 casos registrados de negligência e abandono, 23 casos de violência intrafamiliar (englobando violência física, psicológica e sexual), 9 casos de violência patrimonial e 3 casos de violência institucional. Os dados reúnem informações do CREAS e do Disque 100.

COMO DENUNCIAR – Em caso de suspeita de violência contra a pessoa idosa, o Ministério dos Direitos Humanos disponibiliza o Disque 100, serviço coordenado pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH) e que é gratuito, sigiloso e opera 24h por dia. Além de ligação gratuita, os serviços também estão disponíveis pelo site da Ouvidoria no link https://www.gov.br/mdh/pt-br/ondh.
Já para os casos de violência flagrante contra o idoso, o munícipe deve buscar as delegacias e a Polícia Militar, por meio do telefone 190, para realizar a denúncia.

SÃO CARLOS/SP - O Centro de Referência do Idoso (CRI) “Vera Lúcia Pilla”, na Vila Irene, recebeu a visita de Maria Creusa Bretas, neta da escritora Cora Coralina, na tarde da última terça-feira (06/06). O espaço é mantido pela Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, e realiza atividades culturais, esportivas e de bem-estar social com a população idosa.
Durante o encontro com Bretas, o público presente pôde trocar experiências e fazer perguntas sobre a vida e obra de Cora Coralina. Os idosos lembraram que a escritora publicou sua primeira obra, “Poemas dos becos de Goiás e Estórias mais”, em 1965, aos 76 anos de idade, e tornou-se uma das referências para a criação do clube de leitura do CRI.
Nilva Rodrigues, supervisora do Centro de Referência do Idoso “Vera Lúcia Pilla”, destacou que o evento teve repercussão positiva entre os participantes. “Foi um encontro muito agradável, repleto de perguntas, de muitas descobertas e conhecimento e que ajudou para que todos pudessem conhecer um pouco mais sobre a escritora. Nossa visitante também mostrou fotos de Cora Coralina e doou vários livros que incorporaram o acervo do CRI e serão muito bem aproveitados pelos idosos que frequentam o local. Agradeço a Maria Creusa Bretas pela conversa e a todos que compareceram para acompanhar”, disse Nilva.
Estiveram presentes o secretário municipal de Cidadania e Assistência Social, Rodolfo Ometto, e a vereadora Cidinha do Oncológico.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, promoverá um bate-papo com Maria Creusa Bretas, neta da escritora Cora Coralina, na próxima terça-feira (06/06). O encontro acontecerá no Centro de Referência do Idoso (CRI) “Vera Lúcia Pilla”, na Vila Irene, com início programado para às 14h.
A atividade será aberta ao público e tem como objetivo transcorrer sobre a vida e obra de Coralina, com os idosos assistidos no CRI tendo a oportunidade de conversar com a própria descendente da escritora e esclarecer dúvidas sobre sua história e legado para a literatura brasileira.
O convite à familiar não vem por acaso: há duas semanas, na confraternização de Dia das Mães, os idosos participantes do Projeto de Leitura 6.0, que é organizado pelo próprio CRI “Vera Lúcia Pilla”, fizeram um debate sobre o livro “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, que inaugurou os trabalhos de Cora Coralina em 1965.
A escritora, aliás, tornou-se uma espécie de inspiração para os idosos, já que, no momento da publicação de sua primeira obra, ela também fazia parte deste grupo populacional e contabilizava 75 anos de idade.

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