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BRASÍLIA/DF - O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, garantiu, ontem (12), que nenhum hospital militar funcionou com vagas ociosas ao longo dos 14 meses em que os casos da covid-19 sobrecarregaram o atendimento em estabelecimentos de saúde públicos e privados em quase todo o país.

Convocado a prestar esclarecimentos à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados sobre a existência de vagas ociosas em unidades de saúde administradas pelas Forças Armadas, Braga Netto disse que a capacidade dos estabelecimentos não tem sido suficiente para atender sequer a todos os militares da ativa, reservistas e dependentes.

“Encaminhamos muitos de nossos contribuintes para organizações de saúde de fora das forças. Não tínhamos capacidade para atender a mais pessoas do que as que foram atendidas”, declarou o ministro, enfatizando que leitos temporariamente disponíveis não podem ser confundidos com vagas ociosas.

“Leitos vagos não necessariamente significam leitos ociosos”, disse Netto, sustentando que, em qualquer hospital, é preciso manter um número de vagas disponíveis para remanejamento de pacientes já internados. “A pessoa que está ocupando um leito clínico pode precisar da UTI e, após algum tempo, voltar, abrindo uma vaga para outro paciente internado que precisa de cuidados intensivos.”

Segundo Braga Netto, os números de infectados e mortos pelo novo coronavírus (covid-19) entre os usuários do sistema de saúde militar são superiores aos do restante da população. Entre fevereiro de 2020 e a semana passada, 84.601 usuários do sistema de saúde militar foram infectados pela doença, incluindo, além de militares da ativa e reservistas, seus dependentes e pensionistas. Desses, 3.450 faleceram.

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Epidemia entre militares

De acordo com o instrutor da Escola Superior de Guerra (ESG) tenente-coronel José Roberto Pinho de Andrade Lima, que assessorava o ministro, e apresentou aos deputados dados da epidemia entre os militares, a taxa de letalidade da doença entre o grupo, que é de 4,1%, supera a da população em geral, que é de 2,8%. E embora 97% do total de mortes de usuários do sistema militar tenham ocorrido entre reservistas e pensionistas (em geral, idosos), a maioria (65%) dos que adoeceram é composta por militares da ativa, sendo que 54.791 deles foram diagnosticados até a semana passada, dos quais 113 morreram devido a complicações da doença.

“É a maior concentração, a maior perda de militares da ativa desde a Segunda Guerra Mundial”, disse Lima, explicando que os 54.791 militares da ativa infectados representam 16% de todo o atual efetivo das Forças Armadas.

Segundo Andrade Lima, enquanto os números de novos casos e de mortes registrados diariamente entre a população em geral vêm caindo em comparação aos momentos de pico registrados entre março e abril deste ano, a quantidade de casos confirmados entre os militares aumentou cerca de 4% nos últimos 15 dias, período em que os óbitos diários cresceram 5,2%. O ministro e os militares associaram os números à natureza da atividade militar, apesar de garantirem que as Forças Armadas cumprem as recomendações das autoridades sanitárias.

Para o diretor de Saúde do Exército, general Alexandre Falcão, os profissionais dos estabelecimentos de saúde militares vivenciam os mesmos problemas registrados em outros estabelecimentos públicos de todo o país. Tendo, inclusive, que transferir pacientes para hospitais particulares conveniados.

“Procuramos atender da melhor forma possível. Tivemos que criar leitos emergenciais, pois nossos leitos de UTI não deram vazão à necessidade de atendimento aos contribuintes do sistema de saúde militar. Tivemos que fechar centros cirúrgicos; interromper o atendimento a pacientes não covid. Enfim, vivemos a mesma situação que toda a população brasileira”, Alexandre Falcão.

Os militares afirmaram que seus hospitais e unidades de saúde não recebem dinheiro do Sistema Único de Saúde (SUS), salvo a parcela relativa ao auxílio-saúde, benefício que os membros das Forças Armadas, a exemplo de outros servidores federais, têm direito. Além disso, 3,5% da remuneração de cada militar é descontada mensalmente para ajudar a custear o sistema. Somados, esses recursos chegam, hoje, à casa dos R$ 4,11 bilhões. Um investimento que, de acordo com os militares, é feito para “manter a capacidade operacional dos militares” e a saúde de seus dependentes.

“Precisamos desse sistema para dar suporte [aos militares] não só em casos eventuais, mas também em patologias correntes. Mas nosso sistema é tão limitado que não conseguimos atender sequer a todas as necessidades dos nossos contribuintes, que pagam para si e para seus dependentes”, acrescentou Falcão.

 

 

*Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

ANDRADINA/SP - O Prefeito de Andradina, Mário Celso Lopes, anunciou no último sábado (10) a construção de um Hospital Municipal e outras quatro Unidades Básicas de Saúde na cidade, nos próximos.

O anúncio foi feito durante a prestação de contas dos 100 primeiros dias de governo feito através de uma “Live” de prestação de conta dos primeiros 100 dias da administração, com a presença de secretários municipais e jornalistas.

Mário Celso ainda afirmou que todo o processo de construção do Hospital acontecerá em no máximo 100 dias de obras, quebrando outro tabú das administrações públicas que é a demora no tempo de implantação. A exemplo, existem obras no município que atravessaram três gestões até serem concluídas no governo de Mário Celso, com o caso da Cozinha Piloto já concluída e da Piscina Olímpica, em fase de conclusão.

“É possível imprimir o conceito de eficiência das empresas provadas dentro do setor público sim. Disseram que um homem do setor privado com o eu não se acostumaria com a gestão pública, mas pelo contrário, estou curtindo bastante esta experiencia”, disse Mário Celso aos internautas.

Além de completar o sistema de saúde na cidade, Mário Celso acredita que a implantação do Hospital será o ponto de partida para a implantação de um curso de medicina para Andradina uma área também tem sido bem estudada pela administração pública.     

 

O Projeto

Todo o projeto será realizado com recursos do próprio orçamento da Saúde. Enquanto outros municípios do país tem na saúde um dos maiores desafios financeiros, a saúde andradinense goza de uma sanidade financeira capaz de projetar projetos como o do HMA (Hospital Municipal Andradinense), sem que haja dependência de emendas.  “Hoje a Saúde financeira da secretaria permite até que se compre antecipando 50% do pagamento aos fornecedores. “, afirmou Norival Nunes da Silva, Secretário Municipal de Fazenda, Planejamento,

Gestão Fiscal, Controladoria e Transparência.

O HMA será construído anexo ao UPA 24 Horas que deverá ser mantido como a porta de entrada do hospital municipal, projetado inicialmente para 30 leitos de enfermaria e 10 leitos na UTI. Seguindo o conceito de sustentabilidade defendido pelo prefeito, a construção será auto suficiente em energia elétrica de matriz fotovoltaica. 

Segundo o Secretário Municipal de Saúde, Dr João Leme, todo o planejamento na saúde é para preparar uma nova Andradina para o futuro, com 120 a 150 mil habitantes nos próximos 17 anos. “A construção das novas quatro Unidades Básicas de Saúde levam em conta esses pontos estratégicos onde Andradina tende a crescer em densidade populacional levando o atendimento básico a todos os cantos da cidade”, explicou João Leme.

 

Desafios Vencidos

Desde o primeiro dia do novo Governo na Saúde, foi iniciado um processo de reorganização do organograma interno permitindo economia e o saneamento das contas do setor.

“Estamos preparando a cidade para uma população três vezes maior e com o desafio de manter uma excelência de atendimento humanitário graças a troca de experiencias com o Hospital de Amor de Barretos”, explicou João Leme.

Com o setor organizado foi possível a implantação em tempo recorde de 22 leitos no CAC (Central de Atendimento ao Covid) e uma usina oxigênio. Isso associado a vacinação de 20% da população, média duas vezes maior que a média nacional, tem preparado Andradina para passar por esta pandemia com um suporte muito mais eficiente.

“O Estado nos disse que mandaria ajuda para o município. Mas não esperamos e fizemos a nossa parte em transformar o CAC e fazer tudo com os nossos próprios esforços e conseguimos fazer o melhor por nossa gente. Após o término chegou a ajuda, 25 tanques de oxigênio vazios. Já pensou se tivéssemos esperado”, disse Mário Celso.

Desenvolvida no interior, parceria pretende contribuir para melhorias no setor

 

CATANDUVA/SP - Na região de São Carlos, jovens desenvolvem iniciativas que pretendem transformar o Brasil. A parceria é uma dessas iniciativas que visam engajar jovens na potencialização de seus resultados. Desenvolvido pela empresa júnior da Faculdade de Economia e Administração da USP de Ribeirão Preto, a Jr. FEA, o projeto visa auxiliar o planejamento estratégico, o mapeamento de processos e o crescimento do Hospital Mahatma Gandhi, trazendo inúmeros benefícios para a cidade. 

A aproximação entre as organizações surgiu após parceria entre o Núcleo São Carlos (NuSC), responsável pelas Empresas Juniores (EJs) da região, e a Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Catanduva. Desde junho de 2020, essa colaboração do NuSC e a ACE,  apoia o comércio local por meio de projetos desenvolvidos por EJs. A consultoria da Jr. FEA para o Hospital apresenta uma alternativa mais barata e viável em comparação ao que é feito por empresas sêniores do mercado.

Uma Empresa Júnior é uma iniciativa estudantil sem fins lucrativos, na qual universitários buscam seu primeiro contato com o mundo empresarial e colocam em prática aquilo que aprendem em sala de aula. O Núcleo São Carlos é responsável por coordenar mais de 50 EJs no interior do Estado de São Paulo. Além disso, o NuSC estimula o ecossistema da região por meio de entregas de impacto e líderes que persistem.

Pedro Máximo, membro da Jr. FEA e um dos responsáveis pelo projeto, relata a importância dessas parcerias firmadas. “A realização deste tipo de projeto é extremamente enriquecedora para ambas as partes! Estas oportunidades trazem um crescimento profissional enorme para as EJs e é uma grande oportunidade para as empresas terem uma visão inovadora na solução de dificuldades”, declara.

O Núcleo São Carlos incentiva projetos engajados com a mudança e a transformação da região e do Brasil. Presente em treze cidades, o Núcleo é responsável por incentivar mais de 1200 jovens universitários a desenvolver projetos que impactam as pessoas e a sociedade em geral.

 

Andradina/SP - Um grupo do Hospital do Amor de Barretos esteve em Andradina na quinta-feira (4) para um encontro com om prefeito Mário Celso Lopes. A visita é fruto da primeira ação do prefeito d Andradina após as eleições que foi um dia de estudos com Henrique Prata, o grande Ceo do Hospital do Amor.

“Nosso sonho sempre foi implantar uma unidade do Hospital do Amor em Andradina para diminuir o sofrimento das pessoas que tem que se deslocar para longe em busca do tratamento humanizado que é a marca da administração de Henrique Prata frente ao antigo Hospital do Câncer. Como ele me prometeu, a equipe esteve em Andradina para fazer um diagnóstico do nosso sistema municipal de Saúde e levantar as potencialidades para a instalação de um núcleo ou até mesmo o modelo de atendimento que deu renome internacional ao Hospital do Amor”, explicou Mário Celso.

O grupo formado pelo o Dr Edmundo Mauad (Hospital do Amor de Barretos), Dr Sérgio Serrano (Diretor da Faculdade de Medicina de Barretos) e Leonardo de Paula Almeida, coordenador da Unidades Básicas de Saúde de Barretos ligadas a Fundação Pio XII tiveram um dia inteiro de reuniões e visitas tendo Mário Celso como anfitrião e a presença do vice-prefeito o médico Dr Paulo Assis, do secretário de Saúde Dr João Leme e do secretário de Governo Ernesto Júnior. Além de conhecer a estrutura da Saúde do município, o grupo fez visitas presenciais a UBS da Vila Mineira e a UPA 24 horas de Andradina.

“Dr Edmundo Mauad que é o diretor geral do hospital de amor de Barretos veio conhecer a nossa saúde pública para poder entender um pouco e trazer para nós o que há de melhor na medicina mundial. Levamos o grupo para conhecer os nossos procedimentos da saúde pública para orientar e encaminhar possibilidades de parcerias com o Hospital do Amor para o aperfeiçoamento do tratamento dado em nossas unidades e quem sabe a implantação de uma unidade ligada a eles”, disse Mário Celso.

Todas as informações coletadas em Andradina vão se tornar um relatório diagnóstico de com o está o atendimento de saúde no município, e formularão um plano de ação para aproximar nossa realidade a excelência no atendimento da saúde básica e o acolhimento humanizado de pacientes promovido nas unidades do Hospital do Amor.

“Eu queria dizer que oi uma honra em receber Prefeito Mário lá em Barretos e a gente tem que retribuir. A nossa sensação é que o prefeito é uma pessoa que faz as coisas acontecerem, e rápido e a gente quer passar nossa experiência para a cidade dele aqui, o sistema de saúde daqui é um dos melhores do país e que seja até melhor que o nosso em Barretos”, disse o Dr Mauad.

Agora é a vez de um grupo Andradinense, formado por Paulo Assis, João Leme e funcionários estratégicos da Saúde de Andradina participar de dias de estudo em Barretos, para tratar do diagnóstico e saídas para melhorar a saúde andradinense.   

 

Humanizando a Saúde

O trabalho realizado no Hospital do Amor é reconhecido no Brasil e no mundo como referência na atuação no campo da oncologia, com elevados padrões de qualidade e de humanização no atendimento, tendo sido, inclusive, eleito em pesquisa popular o melhor hospital conveniado ao SUS do Estado de São Paulo, com 97,2% de aprovação em categorias como serviço, infraestrutura, limpeza e qualidade do atendimento, ou seja, é o maior centro gratuito de tratamento e combate ao câncer no País.

Em Barretos o complexo de saúde é composto por três unidades, com dezenove pavilhões em uma área de 120.000 metros quadrados. Existem ainda oito filiais no interior paulista e em Mato Grosso do Sul, Rondônia, Bahia e Sergipe, essa última aberta em junho de 2017, na cidade de Lagarto. Henrique Prata afirma que o principal ingrediente inserido no Hospital de Barretos é o amor. “Os custos para praticar a medicina são secundários quando você imprime amor e solidariedade, se consegue fugir da concepção racional da medicina. Nossos principais exemplos são uma gestão cem por cento humanizada e com muito amor. Com essa fórmula é possível trabalhar de forma “sobrenatural”, salienta Henrique Prata.

De acordo com Henrique Prata, para que valores humanitários sejam implantados e aprendidos é preciso fomentar na formação básica dos alunos desde as faculdades de medicina o valor atribuído à Medicina de Família.

 

O Hospital Municipal de Ibaté vem atuando de forma preventiva, desde o início da pandemia no ano passado.

 

IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de Ibaté informa que por conta do aumento na procura, ampliou o horário de atendimento da ala direcionada aos pacientes que apresentam síndromes gripais.

De acordo com a secretária municipal adjunta da Saúde, Elaine Sartorelli Breanza, o horário foi estendido até às 22 horas.

“Temos registrado uma grande procura por atendimentos de pacientes que apresentam quadros de sintomas gripais e, por conta disso, o fluxo de pessoas aumentou bastante. Com o objetivo de evitar aglomerações, a gente optou por estender o horário que era até às 18h para até às 22h”, explicou.

O Hospital Municipal de Ibaté vem atuando de forma preventiva, desde o início da pandemia no ano passado. Uma das primeiras ações foi essa separação de casos suspeitos do novo coronavírus, dos pacientes com outras patologias. “Essa foi uma forma da gente tentar controlar o aumento de contaminação pelo Covid-19, durante o atendimento no hospital”, ressalta Elaine.

Ela conta que por determinação do prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, foi instalada uma cobertura, que ficou popularmente conhecida como “Tenda”, com entrada pela Rua 15 de Novembro, para atendimento dos casos de síndromes gripais, com toda a estrutura necessária.

Já os pacientes com outras patologias continuam sendo atendidos na recepção principal do Hospital Municipal pela Rua Floriano Peixoto.

A secretária adjunta ressalta que o momento exige uma maior atenção e responsabilidade das pessoas. “As medidas sanitárias devem ser mantidas e intensificadas, tanto dentro quanto fora do hospital, com o uso de máscaras de proteção facial, uso de álcool em gel para higienização das mãos e evitar aglomerações. Se a população não fizer a sua parte, a gente não vai conseguir vencer essa doença”, finaliza Elaine.

A enfermeira Cristiane Morais Borges Pereira, que atua na UTI-Covid, foi a primeira a ser imunizada

 

SÃO CARLOS/SP - Nesta quinta-feira, dia 21 de janeiro, o Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) deu início à vacinação dos seus profissionais contra a Covid-19. Em ação organizada pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos, a enfermeira Cristiane Morais Borges Pereira, que atua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) - Covid, foi a primeira a ser imunizada. "Estou muito feliz e emocionada em participar deste momento. A vacina é mais uma ferramenta que nós, profissionais da Saúde, temos para lutar contra a Covid", disse Pereira. 

No início da noite de ontem, o HU-UFSCar recebeu doses da vacina e, neste primeiro momento, os agentes que atuam na linha de frente nas áreas Covid do Hospital serão imunizados - profissionais da Saúde, docentes, residentes e trabalhadores da limpeza. A ampliação da cobertura para toda a equipe será gradativa, conforme a disponibilidade das doses da vacina.  

"Era grande a expectativa para a vacina aqui no HU-UFSCar. A imunização é muito importante para trazer mais segurança aos nossos profissionais que atuam na linha de frente contra a doença. Estamos envidando esforços para que nenhum dos nossos colaboradores fique sem vacina", afirma a Superintendente do Hospital, Ângela Merice de Oliveira Leal.  

O HU-UFSCar está alinhado com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde e com as diretrizes da Secretaria Estadual de Saúde e da Prefeitura Municipal de São Carlos.

Seleção para formação de cadastro reserva tem vagas para médicos em diversas especialidades

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições no processo seletivo emergencial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebseh) para contratação temporária de profissionais para atuação no combate à pandemia da Covid-19.

Há vagas em diferentes hospitais da Rede Ebserh. Para o Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) as vagas são para formação de cadastro reserva nas especialidades de Anestesiologia, Clínica Médica, Medicina de Emergência e Medicina Intensiva. Os profissionais aprovados serão convocados conforme a necessidade do HU.

Desde o início da pandemia do novo Coronavírus, a Ebserh já contratou mais de 4 mil profissionais temporários por meio do processo seletivo emergencial.

Os interessados em integrar o cadastro reserva do HU-UFSCar podem se inscrever até às 12 horas do dia 27 de janeiro, neste link https://bit.ly/3p2sCZT, onde constam as informações completas e o edital da seleção.

Com um pouco mais de um mês de vida, a pequena Cecília nasceu pela segunda vez graças ao atendimento rápido de uma policial

 

MORRO AGUDO/SP - Na última sexta-feira (1º), dois policiais militares rodoviários tiveram um reencontro mais que especial. Eles tiveram a oportunidade de visitar a pequena Cecília, que tem um pouco mais de um mês de vida. A menina renasceu em plena véspera de Natal, após voltar a respirar graças à soldado Francine Ramos Camargo, que socorreu a criança, em um hospital na cidade de Morro Agudo.

Toda essa história teve início na tarde do dia 24 de dezembro do ano passado. Na data, a soldado e seu colega de farda, o também soldado Jefferson Rodrigues Barone, ambos do 3º Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), atendiam uma ocorrência de trânsito na rodovia Dona Genoveva Lima de Carvalho Dias (SP-373).

"Fomos para o hospital para terminar de qualificar duas vítimas desse acidente. Meu colega entrou primeiro e eu demorei um pouco porque estava estacionando a viatura. Quando eu entrei na primeira sala do local, logo me deparei com uma mãe que estava com uma criança roxa, sem respirar, pedindo ajuda", relembrou Francine.

A soldado contou que no espaço não havia enfermeiros porque tinha acabado de entrar um senhor vítima de infarto, mobilizando todos que ali estavam. Sendo assim, a policial pegou a criança imediatamente no colo e iniciou a manobra de Heimlich.

"Enquanto eu fazia o procedimento, chegou um médico e um enfermeiro, mas eles não intervieram porque viram que eu estava fazendo tudo corretamente. Ao realizar a manobra, Cecília voltou a respirar e, logo em seguida, eu a entreguei para os profissionais de saúde que ali estavam", explicou a soldado.

Francine destacou que a menina estava há um bom tempo sem respirar porque os pais a encontraram no berço, já engasgada, e quando entraram no carro para socorrê-la o veículo não funcionou, sendo necessário pedir para outra pessoa buscá-los. "Ela foi uma guerreira", afirmou a policial.

Emocionada, a soldado disse que nunca esperou passar por uma situação como essa. "Nós, que trabalhamos na rodovia, lidamos com situações muito tristes. Nunca imaginei que salvaria uma vida com minhas próprias mãos. Sou grata pela minha profissão, por ela ter me proporcionado isso, e pela Polícia Militar por ter me preparado", disse.

Após o salvamento, Francine e seu colega reencontraram Cecília e seus pais, que agradeceram os policiais pelo atendimento. "Presenteamos eles com os calendários da Polícia Militar Rodoviária, que mostra as nossas ações e que estamos aqui para ajudar", finalizou Barone.

REGISTRO/SP - O engenheiro Ezeir Alves da Silva, de 33 anos, foi o primeiro paciente a passar por uma neurocirurgia acordado no Vale do Ribeira. O procedimento, inédito na região, foi realizado no Hospital Regional de Registro (HRR), unidade do governo do Estado administrada pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), no interior de São Paulo. Realizada no dia 2 de dezembro, a cirurgia demorou oito horas e foi considerada um sucesso.

A lesão de aproximadamente 7 centímetros estava localizada no hemisfério esquerdo do cérebro, numa região que controla os movimentos da face e a linguagem e pode afetar ainda a visão e a cognição. Com o paciente acordado, os cirurgiões realizam diversos testes no cérebro, com pequenos estímulos elétricos.

“Enquanto o paciente está conversando, realizamos os estímulos nas áreas limítrofes ao tumor. Se o paciente apresenta alguma alteração ou dificuldade, sabemos que aquela região deve ser preservada. Ou seja, mapeamos as áreas cerebrais eloquentes a serem evitadas durante a ressecção do tumor”, explica o neurocirurgião Dr. Rafael Pereira Monteiro. Além dele, também participaram da cirurgia o neurocirurgião Dr. Guilherme Augusto Alcântara, o neurologista e neurofisiologista Dr. Marcelo Freitas Schimid, e os anestesistas Dr. Cláudio Garini e Dr. Darizon José de Oliveira.

Além de observar em tempo real as reações provocadas por meio das estimulações, com auxílio da ultrassonografia transoperatória os médicos também verificam a exata localização da lesão no cérebro exposto e, dessa forma, escolhem a melhor estratégia para a retirada do tumor. A primeira etapa da cirurgia – até a abertura do crânio – ocorre com o paciente totalmente sedado. Depois de ser acordado, Ezeir reagiu o tempo todo aos estímulos enquanto conversava com os enfermeiros Fabio Bene e Gissele Godinho.  Nos testes feitos pelo neurologista Dr. Marcelo, o paciente disse o nome de alguns desenhos, interpretou uma imagem e leu algumas frases. Também falou o nome e a idade da filha, a pequena Clara. “Minha filha é muito importante para mim”, afirmou, durante a cirurgia.

“Considerando que o objetivo era retirar a maior quantidade de lesão possível preservando as funções de linguagem, motoras e cognitivas, é possível dizer que a cirurgia foi um sucesso e obteve o resultado esperado. Conseguimos oferecer ao paciente a possibilidade de manter sua qualidade de vida  mesmo diante de uma doença potencialmente grave”, avaliou o neurocirurgião Dr. Rafael Monteiro. “O sucesso do procedimento só foi possível devido ao envolvimento de toda a equipe do hospital”, destacou o médico.

Ezeir só descobriu que tinha um tumor no cérebro após passar por consulta e exames no HRR, em outubro deste ano. A princípio ele atribuiu o mal-estar que sentia à ansiedade devido à pandemia, já que passou a ficar em casa a partir de março. Chegou a fazer tratamento com psiquiatra, mas os sintomas foram piorando. Após ter uma convulsão, foi encaminhado para o ambulatório do HRR. “Apesar de todo o receio diante da gravidade do caso, os médicos e demais profissionais me passaram muita confiança. Só tenho a agradecer por tudo o que a equipe fez por mim”, afirmou o paciente, já na enfermaria. Cinco dias depois da cirurgia ele recebeu alta.

“É uma imensa satisfação ver o nosso hospital realizando procedimentos que antes só eram acessíveis em grandes centros, ofertando saúde da melhor qualidade aos moradores do Vale do Ribeira, pelo SUS. Estamos colocando em prática os valores do ISG, de promover saúde com a  eficiência que a nossa gente precisa e merece”, destaca a diretora técnica do HRR, Dra. Manuella Amaral Faria.

 

Sobre o hospital

 

Em atividade desde agosto de 2018, o Hospital Regional de Registro foi construído pelo Governo do Estado através do “Saúde em Ação”, programa da Secretaria Estadual da Saúde em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo referência em cirurgia cardíaca, neurocirurgia, ortopedia e traumatologia para 18 municípios do Vale do Ribeira e Litoral Sul. A unidade é administrada em parceria com o Instituto Sócrates Guanaes, instituição sem fins lucrativos qualificada como Organização Social de Saúde.

Atualmente o ISG administra nove unidades de saúde nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, sendo seis hospitais. No Vale do Ribeira, o ISG atua no HRR e também no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Pariquera-Açu.

 

 

*Por: GOVERNO DE SP

ANDRADINA/SP - O prefeito eleito de Andradina/SP, Mário Celso Lopes viajou para Barretos para um dia inteiro de reuniões com Henrique Prata, para iniciar um estudo de viabilidade para a implantação de Um Hospital do Amor em Andradina.  

Antes mesmo de tomar posse, prefeito eleito de Andradina busca viabilidade para uma unidade do Hospital para atender o Extremo Oeste Paulista. Este é um dos principais projetos paralelos ligados ao Masterplan de Desenvolvimento para Andradina e pretende revolucionar o atendimento em saúde não só do município, mas de toda a região.

“Atualmente os pacientes mesmo debilitados, enfrentam longas viagens tanto para Barretos quanto para outras cidades como Jales, Barretos e Jaú, de maneira desumana.

“Esta é uma realidade, que se depender de nós, irá acabar o mais breve possível. Hoje estivemos com... e conversamos sobre os detalhes da implantação de um Hospital do Amor para nossa população. Queremos garantir mais qualidade de vida, dignidade e até por ser uma questão de respeito a essas pessoas”, comentou.

Henrique Prata e o Hospital do Amor

Henrique Prata ganhou fama de gestor habilidoso depois de tornar referência o antigo Hospital do Câncer de Barretos, a maior instituição oncológica do Brasil. O agora Hospital de Amor foi o primeiro a se valer de inteligência artificial em testes de câncer e a oferecer a milionária imunoterapia a pacientes do SUS. Em 2018, ficou no topo de um ranking de instituições dedicadas à pesquisa, à frente do próprio Ministério da Saúde (8º) e de referências como o Albert Einstein (14º), o Hospital das Clínicas da USP (16º) e o Sírio-Libanês (19º), todos em São Paulo.

Inicialmente o hospital era administrado por seu pai, o médico Paulo Prata, o hospital filantrópico esteve à beira da falência quando, em 1989, aos 37 anos, o filho assumiu a administração e o transformou em "case de sucesso", um termo que ele adora repetir. Por 28 anos, ganhou fama como Hospital do Câncer de Barretos e teve unidades inauguradas em três regiões do Brasil até que, em 2017, foi rebatizado pelo publicitário Washington Olivetto.

A HISTÓRIA

Na década de 1960, o único centro especializado para tratamento de câncer situava-se na capital do estado de São Paulo e os pacientes que apareciam no Hospital São Judas de Barretos com a doença, eram, em sua maioria, previdenciários de baixa renda, com alto índice de analfabetismo. Por isso, tinham dificuldades de buscar tratamento na capital, por falta de recursos, receio das grandes cidades, além da imprevisibilidade de vaga para internação.

Em 27 de novembro de 1967, foi instituída a Fundação Pio XII e, conforme memorando 234, de 21 de maio de 1968, assinado pelo Dr. Décio Pacheco Pedroso, diretor do INPS, passou a atender pacientes portadores de câncer.

Este pequeno Hospital contava com apenas quatro médicos: Dr. Paulo Prata, Dra. Scylla Duarte Prata, Dr. Miguel Gonçalves e Dr. Domingos Boldrini. Eles trabalhavam em tempo integral, dedicação exclusiva, caixa único e tratamento personalizado. Filosofia de trabalho que promoveu o crescimento da Instituição.

Devido à grande demanda de pacientes e ao velho e pequeno hospital não comportar todo crescimento, o Dr. Paulo Prata, idealizador e fundador, recebeu a doação de uma área na periferia da cidade e propôs a construção de um novo Hospital que pudesse responder às crescentes necessidades.0

No ano de 1989, Henrique Prata, filho do casal de médicos fundadores do hospital, abraça a ideia do pai e com a ajuda de fazendeiros da cidade e da região realiza mais uma parte do projeto. O pavilhão Antenor Duarte Villela, onde, hoje, funciona uma parte dos dos ambulatórios do novo hospital, é inaugurado em 6 de dezembro de 1991.

Dando sequência ao projeto, que vem ganhando grandes proporções com a ajuda da comunidade, de artistas, da iniciativa privada e com a participação financeira governamental, outras áreas do hospital estão sendo construídas para atender, gratuitamente, os pacientes com câncer que chegam até nós.

Uma maneira que o hospital encontrou de homenagear estas pessoas que contribuem com esta causa é colocar nos pavilhões os nomes dos artistas.

Em novembro de 2017, a instituição assumiu como nome o apelido pelo qual já era conhecido entre seus pacientes, familiares, médicos e parceiros, passando a se chamar "Hospital de Amor".

A entidade busca a excelência no atendimento médico hospitalar, através de ações humanizadoras, constante aperfeiçoamento técnico e profissional, divulgação científica do ensino e pesquisa, o que nos permite absorver a crescente demanda e com isso realizar o fortalecimento do Sistema Único de Saúde.

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