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MUNDO - Os franceses poderão retomar práticas de esportes coletivos nesta segunda-feira (22) e voltar aos estádios a partir de 11 de julho: o governo anunciou uma aceleração do processo de flexibilização das regras de segurança sanitária para o verão, em função do progresso na luta contra a epidemia da Covid-19 e descarta a possibilidade de um reconfinamento total no caso de uma segunda onda.

Conforme anunciado em 28 de maio, cinemas, resorts, cassinos e salões de jogos também serão reabertos nesta segunda-feira "em conformidade com as rígidas regras sanitárias", informou um comunicado de imprensa do governo, publicado nesta noite de sexta-feira (19) para sábado (20), em sequência a uma reunião do Conselho de Defesa e Segurança Nacional (CDSN), reunido sob a autoridade do Presidente Emmanuel Macron.

Enquanto os alunos voltam às aulas na segunda-feira, graças a um protocolo sanitário mais leve, há também um movimento para um relaxamento adicional das condições de trabalho nas empresas. O Ministério do Trabalho e o Ministério da Solidariedade e Saúde "começaram a atualizar e simplificar o protocolo nacional e os protocolos específicos" e os resultados deste trabalho serão apresentados na próxima semana.

Em campanha neste sábado em Le Havre, para o segundo turno das eleições municipais, o primeiro-ministro Edouard Philippe insistiu: devemos permanecer "cautelosos" para "tentar garantir a saída [do confinamento] nas melhores condições".

Com o novo estágio das medidas de segurança, jogadores de futebol, basquete e handebol poderão retomar o caminho para estádios, ginásios cobertos ou ao ar livre, "com medidas de prevenção apropriadas", desde que gestores e proprietários de equipamentos esportivos "estejam preparados ", alertou o ministério de Esportes. No entanto, os esportes de combate continuam proibidos nesta fase, salvo para os atletas alto nível.

Flexibilidade

Com isso, os estádios, assim como as pistas de corrida, estarão acessíveis, a princípio, somente para práticas e treinos. A abertura para o público está prevista apenas para 11 de julho, data que marcará o fim do estado de emergência sanitária no território metropolitano. Mesmo assim, a capacidade máxima de público será de 5.000 pessoas, limite que deverá ser mantido até setembro.

Uma nova revisão da situação epidemiológica será realizada em meados de julho "para decidir se é possível um relaxamento para a segunda metade de agosto", principalmente em relação à retomada da primeira divisão de futebol, enquanto a Liga de Futebol Profissional insiste em um cenário de retorno com 100% de espectadores.

Além disso, em 11 de julho, a circulação de cruzeiros também voltará a ser autorizada. "Em coordenação com nossos parceiros europeus, será possível decidir sobre a retomada dos cruzeiros entre portos da Europa, para navios cuja capacidade não exceda o limite estabelecido por decreto ministerial", acrescenta o comunicado.

As boates vão esperar

Finalmente, a partir de setembro "e sujeito a uma nova avaliação da situação epidemiológica, o início do ano letivo pode ser marcado por um maior relaxamento". O comunicado trata também a abertura de feiras, exposições e shows e, "se em condições apropriadas", a retomada de boates e cruzeiros marítimos internacionais.

A França registrou 14 mortes adicionais de Covid-19 em hospitais nas últimas 24 horas, elevando o número total de mortes desde o início da epidemia para 29.617, de acordo com uma avaliação divulgada sexta-feira pela Direção Geral de Saúde (DGS). O número de pacientes da Covid-19 em terapia intensiva continua a diminuir, somando 727 pacientes, 25 a menos que na quinta-feira (18), de acordo com um comunicado de imprensa do DGS.

O governo parece desconsiderar um novo confinamento em caso de uma segunda onda. "A estratégia de resposta, principalmente para proteger os mais vulneráveis ​​sem precisar recorrer a um reconfinamento geral, assim como o sistema sanitário, serão apresentados pelo governo nos próximos dias. Medidas serão tomadas especificamente para o período do verão", segue o comunicado.

Na França ultramarina, o estado de emergência sanitária será mantido na Guiana, onde "o vírus está circulando ativamente", adiando o segundo turno das eleições municipais. Na França continental, os indicadores encontrados nos últimos dias no Val-d'Oise justificam uma vigilância particular. A Diretoria Geral de Saúde também está monitorando a situação na Normandia, onde a taxa de reprodução do vírus nesta semana excedeu "o limite de alerta estabelecido em 1,5", se situando em 1,6.

 

 

*Por: RFI

MUNDO - A empresa automobilística revelou nesta sexta-feira (29) seu plano de cortes no país que integra um plano de economias de cerca de € 2 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) em três anos. A Renault havia anunciado na quinta-feira (28) a eliminação de 15 mil vagas em todas as suas filiais no mundo.

A montadora prevê a diminuição da capacidade mundial de produção de 3,3 milhões de veículos até 2024, contra 4 milhões em 2019. O plano deve afetar fábricas em quatro regiões francesas: Caudan, na Bretanha, Choisy-le-Roi, na região parisiense, Dieppe, em Seine Maritime, e Maubeuge, no norte do país.

"Das 14 fábricas situadas na França, fecharemos até 2022 apenas a unidade de Choisy", assegurou o presidente do grupo, Jean-Dominique Senard, durante uma coletiva de imprensa.

O projeto também inclui a suspensão da produção na planta industrial situada em Flins, na região parisiense, que será transformada em uma usina de reciclagem de peças. O fechamento da fábrica de Fonderie, em Caudan, na Bretanha (oeste), já gera protestos entres os sindicatos.

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A empresa já enfrentava dificuldades mesmo antes da crise do coronavírus, com o escândalo envolvendo seu ex -CEO, Carlos Ghosn.

A CFDT, um dos maiores sindicatos da França, denunciou o projeto afirmando que a voz dos funcionários será ouvida "por todos os meios possíveis." No total, o grupo fabrica cinco marcas no território francês: Renault, Alpine, Dacia, Lada e Samsung Motors.

O projeto é considerado "vital" pela diretora-geral do grupo, Clotilde Delbos, e envolve 8% do total de vagas da companhia em todo o mundo, mas não haverá demissões diretas, segundo a executiva. As economias virão da eliminação de cargos de aposentados que não serão substituídos, da mobilidade em vagas internas e de demissões voluntárias.

O grupo também anunciou a suspensão dos projetos de aumento das capacidades de produção previstas no Marrocos e na Romênia. A Renault analisa ainda a adaptação da capacidade de produção na Rússia e a racionalização da fabricação de caixas de câmbio em usinas de todo o mundo. No total, as economias representam € 2,15 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) sobre os custos fixos da empresa.

Transição energética será afetada, diz governo

Para o prefeito de Dieppe, Nicolas Langlois, ouvido pela RFI, o governo perderá uma filial que produz peças há mais de 50 anos e é essencial para os objetivos ambientais do governo francês.

O projeto de transição energética do governo, diz, com carros menos poluidores, passa pelo know how de fábricas como a da usina Renault Alpine situada em sua cidade. "Essa decisão é inaceitável se observarmos os anúncios do governo sobre o assunto", declarou.

A França anunciou na semana passada mais € 8 bilhões para ajudar o setor automobilístico. Na Bolsa de Paris, a ação da Renault caiu mais de 3% nesta manhã.

 

 

*Por: RFI

MUNDO - É um efeito colateral do fechamento de bares e restaurantes dentro das medidas de quarentena impostas pelo governo francês para barrar a propagação do novo coronavírus. Ao menos 10 milhões de litros de cerveja serão jogados fora por que não poderão ser consumidos a tempo.

“O fechamento brutal de cafés, restaurantes, a proibição de atividades turísticas e o cancelamento de todos os festivais e salões deixaram mais de 10 milhões de litros de cerveja, majoritariamente em barris, parados”, afirma um comunicado do Sindicato Nacional dos Produtores de Cerveja da França.

Segundo as cervejarias, a principal razão é que a bebida na moda neste momento não é pasteurizada, ao contrário das cervejas clássicas. Mais frágeis, as cervejas artesanais podem ser conservadas durante um período menor.

“São cervejas que contêm muito lúpulo. Se as guardarmos durante muito tempo, durante mais de dois ou três meses, o cheiro, gosto e aroma desaparecem”, salienta o Sindicato Nacional dos Produtores de Cerveja da França.

Ajuda para destruição dos estoques

A categoria afirma que a destruição dos estoques terá graves consequências para as empresas. Por isso, o sindicato pede ajuda do governo, não apenas para que o setor se mantenha, mas também no apoio logístico para o descarte do produto.

Se os 10 milhões de litros da bebida podem parecer pouco diante de uma produção de 2,25 bilhões de hectolitros em 2020, são vários milhões de euros que estão em jogo para os produtores, muitos financeiramente frágeis.

“Sem a ajuda do governo, centenas de cervejarias correm o risco de fechar definitivamente, colocando em risco milhares de empregos, direta ou indiretamente: uma verdadeira perda de uma rica tradição na França”, afirma Mattias Fekl, presidente da União dos Produtores de Cerveja da França, em entrevista ao canal BFM TV.

Segundo uma pesquisa recente, cerca de 25% dos produtores de cerveja da França tiveram que parar suas atividades. “70% das cervejarias declaram uma perda de 50% ou mais de seu volume de negócios desde 15 de março”, afirma o levantamento da União dos Produtores de Cerveja da França, que analisou o funcionamento de 300 sócios.

 

 

*Por: RFI

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